Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouNicholas Portal Alterado mais de 9 anos atrás
1
“Que acontece quando se solta uma mola comprimida, quando se liberta um pássaro, quando se abrem as comportas de uma represa? Veremos...” Gilberto Gil
2
O Programa Nacional de Cultura, Educação e Cidadania – Cultura Viva, é um programa do Ministério da Cultura, do Governo do Brasil, no entanto, o objetivo é consolidá-lo como política de Estado, desenvolvendo ações transversais entre os Ministérios, estados e municípios. CULTURA VIVA
3
É um programa de acesso aos meios de formação, criação, difusão e fruição cultural, cujos parceiros imediatos são agentes culturais, artistas, professores e militantes sociais que percebem a cultura não somente como linguagens artísticas, mas também como direitos, comportamento e economia. Por isso potenciar o que já existe. CULTURA VIVA
4
Com o Cultura Viva vamos experimentar uma outra alternativa, o desenvolvimento de uma rede colaborativa entre os Pontos de Cultura.
5
O nome Ponto de Cultura surge do discurso de posse do ministro Gilberto Gil, “um do-in antropológico, um massageamento de pontos vitais da Nação”. Nação: organismo vivo, pulsante, envolvido em contradições e que necessita ser constantemente energizado e equilibrado.
6
Por meio da Secretaria da Cidadania Cultural do Ministério da Cultura - SCC/MINC – foi implantado o Programa Cultura Viva. A SCC é formada pelas seguintes Gerências: - Gerência de Ações do programa Cultura Viva - Gerência de Gestão do Programa Cultura Viva - Gerência de Planejamento, Orçamento, Avaliação e Formulação de Projetos GESTÃO PROGRAMA CULTURA VIVA
7
A implantação do programa prevê um processo contínuo e dinâmico e seu desenvolvimento é semelhante ao de um organismo vivo, que se articula com atores pré- existentes. O papel do Ministério da Cultura é o de agregar recursos e novas capacidades a projetos e instalações já existentes, oferecendo equipamentos que amplifiquem as possibilidades do fazer artístico e recursos para uma ação contínua junto às comunidades. O que é o Cultura Viva?
8
Objetivos do Programa Cultura Viva ampliar e garantir o acesso aos meios de fruição, produção e difusão cultural; identificar parceiros e promover pactos com diversos atores sociais governamentais e não-governamentais, nacionais e estrangeiros, visando um desenvolvimento humano sustentável, tendo na cultura “a principal forma de construção e de expressão da identidade nacional, a forma como o povo se reinventa e pensa criticamente”; incorporar referências simbólicas e linguagens artísticas no processo de construção da cidadania, ampliando a capacidade de apropriação criativa do patrimônio cultural pelas comunidades e pela sociedade brasileira como um todo;
9
potencializar energias sociais e culturais, dando vazão à dinâmica própria das comunidades e entrelaçando ações e suportes dirigidos ao desenvolvimento de uma cultura cooperativa, solidária e transformadora; fomentar uma rede horizontal de “transformação, de invenção, de fazer e refazer, no sentido da geração de uma teia de significações que nos envolve a todos”; estimular a exploração, o uso e a apropriação dos códigos de diferentes meios e linguagens artísticas e lúdicas nos processos educacionais, bem como a utilização de museus, centros culturais e espaços públicos em diferentes situações de aprendizagem e desenvolvendo uma reflexão crítica sobre a realidade em que os cidadãos se inserem; promover a cultura enquanto expressão e representação simbólica, direitos e economia Objetivos do Programa Cultura Viva
10
PÚBLICO PRIORITÁRIO Populações de baixa renda, habitando áreas com precária oferta de serviços públicos, tanto nos grandes centros urbanos como nos pequenos municípios; adolescentes e jovens adultos em situação de vulnerabilidade social; estudantes da rede básica de ensino público; habitantes de regiões e municípios com grande relevância para a preservação do patrimônio histórico, cultural e ambiental brasileiro; comunidades indígenas, rurais e remanescentes de quilombos; agentes culturais, artistas e produtores, professores e coordenadores pedagógicos da educação básica e militantes sociais que desenvolvem ações de combate à exclusão social e cultural; e todo brasileiro que sonha com uma cultura viva.
11
O Ponto de Cultura agrega agentes culturais que articulam e impulsionam um conjunto de ações em suas comunidades, e destas entre si. O Ponto de Cultura não tem um modelo único, nem de instalações físicas, nem de programação ou atividade. Um aspecto comum a todos é a transversalidade da cultura e a gestão compartilhada entre poder público e comunidade.
12
É todo e qualquer espaço onde a arte e a cultura dão lugar à emoção. Um “Ponto de Cultura” não tem modelo único.
13
Pontão de Cultura O Pontão de Cultura facilita a criação de espaço e oportunidade para articulação entre os Pontos de Cultura, difundir ações culturais no âmbito regional, abrangendo diversas linguagens artísticas, além de fomentar a integração e funcionamento da Rede dos Pontos de Cultura.
14
Pontão de Cultura Grupos de Pontos de Cultura e governos locais também poderão fazê-los. Os Pontões são espaços culturais, aproveitados ou construídos, geridos em consórcio pelos Pontos de Cultura, que recebem recursos de até 500 mil reais/ano para o desenvolvimento de programação integrada, aquisição de equipamentos e adequação de instalações físicas. Seu financiamento se dá por meio de parceiros com empresas públicas e privadas e governos locais, e sua missão é a de constituir-se em espaços de articulação entre os Pontos.
15
Rede de Pontos A Rede de Pontos é uma forma descentralizada de gestão dos Pontos, através de parcerias firmadas com Estados e Municípios. Após o convênio a instituição lança editais para implementação de Pontos de Rede. O principal papel das Redes é orientar os conveniados na gestão de seus projetos. Desempenha também um importante papel no fomento da rede dos Pontos.
16
Rede de Pontos A prestação de contas dos diversos Pontos de Cultura é feita diretamente com a Rede, que é a responsável por verificar se os Projetos dos Pontos de Cultura que a integram são desenvolvidos corretamente e se a verba é bem utilizada. As Redes, por sua vez, devem aplicar os recursos e prestar contas diretamente ao MINC.
17
Autonomia, protagonismo e empoderamento não podem ser entendidos separadamente, de maneira estática ou como modelos. São conceitos em construção e seus significados só ganham relevância na proporção em que se relacionam e quando expressam as experiências dos próprios Pontos de Cultura, contribuindo para a construção de uma gestão compartilhada e transformadora. Unindo os conceitos
18
A principal contribuição do Cultura Viva talvez, seja exatamente essa: potenciar aquilo que “já é”. E fazê-lo numa perspectiva de repensar o Estado, ampliando suas definições e funções, escancarando as portas para partilhar poder e conhecimento com tradicionais e novos sujeitos sociais, dividindo espaços e novas possibilidades. Potencialização
19
O Ponto de Cultura deve funcionar respeitando a dinâmica própria local, não importando se tem ou não um Ponto de Cultura, de ter ou não investimento do Estado. Autonomia não se dá. Adquire-se no processo, na relação entre os pares (os outros Pontos de Cultura), na interação com a autoridade (sociedade-Estado) e na aquisição do conhecimento, incorporado ao patrimônio cultural. Autonomia
20
O protagonismo dos movimentos sociais aparece à medida que suas organizações são entendidas como sujeitos de suas práticas, que intervêm nas políticas de desenvolvimento social, nos hábitos da sociedade e na elaboração de políticas públicas. Protagonismo
21
Entendido como um processo, o empoderamento social nos Pontos de Cultura pode ser caracterizado como o instrumento pelo qual podem se transformar as relações econômicas e de poder. Como o programa visa potencializar ações culturais já desenvolvidas por setores historicamente alijados das políticas públicas, cria condições de desenvolvimento econômico alternativo e autônomo para a sustentabilidade da comunidade. Da mesma forma, à medida que os movimentos sociais são reconhecidos como sujeitos de manifestações culturais legítimas, os poderes locais passam a respeitá-los e a reconhecê-los. Empoderamento
22
O modelo de gestão precisa ser flexível e moldável, respeitando a dinâmica própria do movimento social, que continuará existindo independente de ser ou não um Ponto de Cultura. Gestão Compartilhada
23
O Cultura Viva é uma rede horizontal de articulação, recepção Gestão em rede e disseminação de iniciativas culturais, inovadoras e o Ponto de Cultura é a ponta desta rede.
24
A participação do poder público local no Cultura Viva poderá ser de três formas: como proponente de um ou mais Pontos de Cultura. Neste caso, deve-se participar de edital específico para instituições governamentais; como parceiro de um ou mais projetos, oferecendo apoio e orientando projetos no âmbito de sua comunidade. Neste caso, o proponente será uma entidade; como co-gestor com o Ministério da Cultura na seleção de projetos de Pontos de Cultura no âmbito de sua área administrativa. Neste caso, já não é proponente de projeto, nem parceiro de entidade: é concedente e disponibiliza parte de seus recursos para a implementação dos projetos. Governos estaduais e prefeituras
25
PARCERIAS Governos estaduais; Secretaria dos Direitos Humanos; Secretaria especial de políticas para mulheres; Secretaria da Juventude; Ministério da Justiça (Pronasci); Ministério do Meio Ambiente (Salas Verdes); Ministério da Educação (Escola Viva); Ministério do Desenvolvimento Social (erradicação do trabalho infantil e o Fome Zero); Ministério da Ciência e Tecnologia (Casa Brasil e Telecentros).
26
Ações do Programa Cultura Viva
27
Ação Cultura Digital Tem por objetivo promover o acesso e a apropriação de tecnologias de comunicação e informação, através de um trabalho de facilitação e letramento digital e midiático, que ampliem as possibilidades de criação e difusão cultural dos projetos, conformando os Pontos em uma rede colaborativa. O Projeto deve investir R$ 20 mil da primeira parcela do convênio em equipamentos digitais.
28
Ação Griô Griot significa guardião da memória oral de seu povo. Contando histórias ele transmite à comunidade suas experiências coletivas, ensinamentos, normas e saberes por eles construídos e repassados de geração a geração. Objetivo: valorizar a tradição oral por meio do resgate da memória da comunidade e sua interação com os espaços de educação. Ação é realizada em parceria com um educador de escola ou universidade. Público alvo: mestres do saber e jovens aprendizes Bolsas: R$ 350,00 mensais aos mestres griôs e griôs aprendizes durante 1 ano. O 1º Edital foi lançado em setembro de 2006. O 2º Edital será lançado em julho de 2008.
29
Prêmio Cultura Viva O Prêmio Cultura Viva é uma ação do Programa Cultura Viva, desenvolvida pelo Ministério da Cultura, com patrocínio da Petrobras e coordenação técnica do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária) e tem o objetivo de estimular e dar visibilidade a iniciativas culturais que ocorrem em todo território brasileiro. Os editais lançados foram Dezembro de 2005 e abril de 2007.
30
TEIA Evento cujo objetivo principal é reunir os Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva, espalhados por todas as regiões do País. A proposta de um encontro presencial dos Pontos de Cultura corresponde aos esforços do Ministério da Cultura de construir, de forma sistematizada, organizada e democrática, uma política pública de cultura para o país, respaldada e orientada pelo Plano e Sistema Nacional de Cultura.
31
TEIA Na TEIA, acontece o Fórum Nacional dos Pontos de Cultura, onde discutem sob a perspectiva da construção de plataformas democráticas de participação, tendo em vista a autonomia, o protagonismo e o empoderamento.
32
TEIA - Parque Ibirapuera – SP – 05 a 09 de abril de 2006 - Corredor Cultural Palácio das Artes - Casa do Conde – BH – 07 a 11 de novembro de 2007 TEIA 2008 - Aconteceu em Brasília, no mês de novembro, com o diferencial de ter como organizadores a Comissão Nacional de Pontos de Cultura.
33
TEIA O planejamento, execução e produção do evento serão dos Pontos de Cultura, em parceria com a SCC, MINC, Representações Regionais e outros parceiros. A Comissão Nacional dos Pontos de Cultura do Brasil é a coordenadora de todo o processo, junto com o Ponto proponente.
34
542 Pontos de Cultura 68 Pontões 42 Redes 157 Pontos de Rede e a previsão de implementar cerca de 1200 novos Pontos de Rede PROGRAMA CULTURA VIVA – Julho 2008
35
Cultura e transformação " A cultura integra ações, d á sentido às realizações e reformas dos governos. É ela o fio condutor que une o direito à saúde, ao transporte, à moradia, à escola, ao trabalho ( … ) à cidadania. É com a cultura e somente com ela, que conduziremos nossa sociedade à igualit á ria democracia, recolocando os cidadãos no caminho da emancipação humana ”. Célio Turino
36
Informações pontosdecultura@secult.ce.gov.br normapaula@secult.ce.gov.br (85)3101.6742 (85)8850.9539 (88)8847.3200
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.