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CDA - Centro de Divulgação da Astronomia

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Apresentação em tema: "CDA - Centro de Divulgação da Astronomia"— Transcrição da apresentação:

1 CDA - Centro de Divulgação da Astronomia http://www.cdcc.sc.usp.br/cda

2 João Luiz Bunoro Batista
O CÉU TUPI-GUARANI João Luiz Bunoro Batista

3 Introdução - Desdobramento de fenômenos cíclicos como dia e noite, fases da lua, estações do ano; - Atividades como caça, pesca, coleta e lavoura estão submetidos a flutuações sazonais; - Era preciso definir a época apropriada para cada uma das atividades de subsistência. Esse calendário era obtido pela leitura do céu; A observação do céu sempre esteve na base do conhecimento de todas as sociedades do passado, submetidas em conjunto ao desdobramento cíclico de fenômenos como o dia e a noite, as fases da Lua e as estações do ano. Mais ainda, os indígenas, assim como outros povos, perceberam que as atividades de caça, pesca, lavoura estavam sujeitas a flutuações sazonais. Nesse sentido, nasce uma necessidade de relacionar e compreender esses fenômenos periódicos de maneira a utilizá-los em favor da sobrevivência da comunidade.

4 Introdução - Nem todos os eventos astronômicos são explicados de uma mesma forma por membros de uma etnia. É preciso considerar, além outros pontos, a localização física e geográfica de cada grupo; - A astronomia envolve todos os aspectos da cultura indígena. A observação do céu sempre esteve na base do conhecimento de todas as sociedades do passado, submetidas em conjunto ao desdobramento cíclico de fenômenos como o dia e a noite, as fases da Lua e as estações do ano. Mais ainda, os indígenas, assim como outros povos, perceberam que as atividades de caça, pesca, lavoura estavam sujeitas a flutuações sazonais. Nesse sentido, nasce uma necessidade de relacionar e compreender esses fenômenos periódicos de maneira a utilizá-los em favor da sobrevivência da comunidade.

5 Kuaray e os deuses Sol e os pontos cardeais
Para os tupi-guarannis o sol é o principal regulador da vida na Terra e tem grande significado religioso. Todo o cotidiano deles está voltado para a busca da força espiritual do Sol. Os guaranis, por exemplo, nomeiam o Sol de Kuaray, na linguagem do cotidiano e de Nhamandu, na espiritual.

6 Determinação do meio dia
Sombra mínima gnômon Nascente Linha do Meio-dia Meridiano Ocaso

7 Nascer do Sol O Sol não nasce sempre no Leste !

8 Kuaray e os deuses Cosmogênese guarani:
- Nhanderu (Nosso Pai): zênite; - Jakaira (deus da neblina): norte; - Karai (deus do fogo): leste; - Nhamandu (deus do Sol): sul; - Tupã (deus das águas): oeste;

9 Jaxi e as Marés Lua

10 Jaxi e as Marés - Principal regente da vida marinha;
- Considerada do sexo masculino, o irmão mais novo do sol. - Unidade de tempo: mês (jaxi) - Orientação geográfica - Caça, plantio, corte de madeira - Horas da noite - Marés

11 Eclipses e fim do cosmos
kuaray onheama Jaxy onheama Os eclipses sempre espalharam terror por transformarem em caos a repeticao do Cosmos, de eterno retorno. Os tupis-guaranis, assim como outros povos, também observaram esses fenomenos. De acordo com o mito tupi-guarani sobre o fenômeno, a onça (xivi, em guarani) sempre persegue os irmaos Sol e Lua. Na ocasiao do eclipse solar (kuaray onheama) e lunar (jaxy onheama), os indigenas fazem ritual para espantar a Onca Celeste, pois acreditam que o fim do mundo ocorrerá quando ela devorar a Lua, o Sol e os outros astros, fazendo com que a Terra caia na mais completa escuridao.

12 Eclipses e fim do cosmos
xivi No ceu, a cabeca da onca nesse mito indigena é representada pela estrela vermelha Antares, da constelacao do Escorpiao, e pela estrela Aldebaram, também vermelha, da constelacao de Touro. De fato, o Sol, os planetas e a Lua passam por essas constelacoes.

13 “A mulher da Lua” Vênus - Acreditavam que era duas estrelas: matutina(kaau mbija) e vespertina (ko’e mbija).

14 Vênus – Mulher da Lua

15 Eixu e a chuva Plêidades
- Nascer anti-helíaco: 10 de novembro (chuvas); - Ocaso helíaco: 01 de maio (seca).

16 Kuruxu Cruzeiro do Sul

17 Pontos cardeais a partir do Cruzeiro do Sul
Pólo Sul Ponto Sul Horizonte solo Ponto Leste Ponto Oeste

18 Movimento noturno aparente olhando ao Sul
22 horas Pólo Sul 20 horas 24 horas Sul Leste Oeste solo

19

20 Jaxy tatá Constelações
Quando os primeiros homens olhavam para o céu, puderam percebem que existia uma regularidade no movimentos das estrelas na esfera celeste e as utiliza como calendário e orientação. Desta forma, acabou sendo natural organizar as estrelas em certos grupos. Nesse sentido, as constelações podem ser entendidas como agrupamentos de estrelas de maneira a formar figuras imaginárias. Para avaliarmos as constelações indígenas devemos levar em conta seus valores culturais e conhecimentos ambientais. É natural, que os objetos identificados pelos indígenas estejam relacionados com sua realidade, suas práticas desenvolvidas ao longo do tempo através da interação entre si e com o ambiente.

21 Observe as figuras formadas

22 LMC SMC Tapi’i Rape Tapi’i Hugua Coxi Hugua
Algumas características das constelações tupis-guaranis: as principais constelações estão localizadas junto a via láctea (Tapi’i Rape, caminho da anta), a faixa esbranquiçada que atravessa o céu e onde existe maior concentração de estrelas e nebulosas. Além disso, as constelações desses povos não são apenas a união de estrelas mas também as manchas claras e escuras da via láctea sem estrelas. Por exemplo, a Grande Nuvem de Magalhães é chamada de Bebedouro da Anta (Tapi’i Hugua) e a Pequena Nuvem de Magalhães de Bebedouro do Porco do Mato (Coxi Huguá). Coxi Hugua

23 Visão atual de constelações
Número de constelações: 88

24 Constelação da Ema

25 Constelação do Homem velho

26 Constelação da anta

27 Referências - Scientific American Brasil, Edição Especial: “Etnoastronomia”; - “As Constelações Indígenas Brasileiras”, Germano Afonso (UFPR); -


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