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AUDITORIA.

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Apresentação em tema: "AUDITORIA."— Transcrição da apresentação:

1 AUDITORIA

2 01 VISITA TÉCNICA : 3 PTS 01 PROVA: 07 PTS
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO(2º BIMESTRE) 01 VISITA TÉCNICA : 3 PTS 01 PROVA: 07 PTS

3 PLT : PROGRAMA LIVRO TEXTO
Auditoria: Conceitos e Aplicações/Attie,William – 4ª edição- São Paulo: Atlas,2009.

4 24/10 = Auditoria das Contas a Receber e Auditoria dos Estoques
31/10 = Auditoria : Das despesas Antecipadas;do Realizável a Longo Prazo e Imobilizado. 07/11 = Trabalho em sala 03 PTS VISITA TÉCNICA

5 AUDITORIA DAS CONTAS A RECEBER
A auditoria das contas a receber tem a finalidade de: Determinar sua existência, que poderá estar na companhia, em bancos ou com terceiros; Determinar se e pertencente à companhia; Determinar se foram utilizados os princípios de contabilidade geralmente aceitos, em bases uniformes; Determinar a existência de restrições de uso ou de vinculações em garantia; Determinar se está corretamente classificado nas demonstrações financeiras e se as divulgações cabíveis foram expostas por notas explicativas.

6 CONTAS A RECEBER: As entidades realizam operações de venda de suas mercadorias, produtos ou serviços. Quando essas vendas são efetuadas para posterior recebimento, ou seja, a prazo, geram para a entidade um direito. Esse é registrado no ativo como contas a receber.Portanto as contas as contas a receber referem-se aos direitos de que a entidade é titular, decorrentes dos eventos econômicos de venda a prazo de mercadorias, produtos e serviços relativos ao seu objeto social.

7 - Duplicatas a Receber (clientes) - Duplicatas Descontadas
VALORES A RECEBER ENVOLVEM: - Duplicatas a Receber (clientes) - Duplicatas Descontadas - Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Além disso, algumas transações são classificadas também como valores a receber como: - Adiantamentos (férias, 13 salário etc...) - Empréstimos a empregados, administradores acionistas etc... - Impostos a Recuperar - Depósitos Compulsórios - Banco c/ Vinculada etc...

8 Fraudes em Valores a Receber as mais comuns são:
- Liquidação de uma conta de clientes com uma suposta devolução de mercadorias, desviando o numerário. - Substituição de uma duplicata autêntica por outra falsa, entregando-se a verdadeira ao cliente, e mantendo a outra em carteira como insolvente. - Inclusão na conta clientes créditos diversos liquidáveis a longo prazo.

9 FRAUDE DO BANCO NACIONAL
Como exemplo de fraudes em contas a receber, temos o balanço fraudado do Banco Nacional, que conseguiu durante dez anos esconder que estava falido através da manipulação de suas contas a receber. Segundo a revista Veja (1996, p.91) o Banco Nacional estava falido desde 1986, por má administração, empréstimos com finalidade política e compra de bancos ruins, sendo que seu patrimônio nesta data só cobria a metade dos débitos.

10 Quando ocorre a falência de um banco, o Banco Central o liquida e vende os bens de seus donos e administradores para pagar os credores. Para que isto não acontece-se os donos e administradores do Banco Nacional, ocultaram sua falência para o Banco Central, para não ceder seus prédios, fazendas, carros de luxo, empresas e o próprio Banco Nacional.

11 Para manter a fortuna intacta, resolveram fraudar o balanço e enganar o país. As fraudes tiveram origem com a vinda de um gerente do Nacional, do interior mineiro, da agência de Patos de Minas, para cuidar da parte técnica da tarefa. Este gerente escolheu um grupo de 642 contas correntes que pertenciam a pequenos clientes que haviam tomado empréstimos do Nacional e nunca pagaram. Em vez de cobrá-los, juntou as fichas cadastrais dessa gente e passou a dar-lhes empréstimos milionários. Não havia dinheiro na transação e o dono da conta não ficava sabendo. Os empréstimos eram só no lápis e papel.

12 Nos balanços do Nacional, no entanto, esses números passaram a mostrar ao público que o banco tinha créditos bons e em grande volume a receber. Esses créditos começaram com uma soma de cerca de 600 milhões de dólares em 1986, e a medida que a fraude continuou funcionando, porque o rombo só aumentava, os créditos foram aumentando e chegaram a 4,6 bilhões de reais dez anos depois em 1996, ou seja quando o caso foi a tona e o Banco Central interveio.

13 Esses créditos alinhados na coluna do patrimônio, davam a falsa impressão de que o
Nacional era uma instituição rica e sólida, que ocasionou a compra de muitas ações, por acionistas que confiaram em seu balanço maravilhoso e, com a quebra da instituição, suas ações viraram nada. Está ação fraudulenta colocou em risco a credibilidade do sistema financeiro do país, além de poder lesar toda a população em alguns bilhões de reais.

14 Uma empresa de auditoria independente, que está entre as seis maiores do mundo, que há vinte anos assinava os balanços do Nacional, dando-os como peças reais e perfeitas e ficou durante dez anos sem descobrir a farsa. Somente em 1996 está empresa de auditoria soltou um documento apontando problemas sérios de liquidez no banco, e a partir desse momento, o Nacional perdeu qualquer condição de ser negociado ou vendido sem o auxílio direto do Banco Central.

15 DUPLICATAS DESCONTADAS
Preocupação Principal: A Auditoria deverá se preocupar sobre a possibilidade de emissão de duplicatas falsas, que seriam descontadas na rede bancária, como expediente para arrecadação de recursos financeiros. Os índices que devem chamar a atenção para a auditoria são os seguintes: Não ter saído mercadoria com relação à duplicata investigada; A liquidação (pagamento) do título foi feita pela própria empresa; A aplicação da venda foi cancelada somente na data do vencimento do título.

16 Conferência por amostragem de notas fiscais de vendas a clientes;
Testes de Campo: Avaliação dos Controles Internos para definir qual a profundidade dos testes; Conferência por amostragem de notas fiscais de vendas a clientes; Verificar a comprovação da saída da nota fiscal, através de seu conhecimento de saída e/ou canhoto assinado; Somatório dos relatórios solicitados a empresa para verificar se os cálculos estão corretos; Comparação dos saldos da Conta Duplicatas Descontadas da empresa com a dos bancos; Comparação dos saldos em resposta à Circularização dos Clientes com o saldo do razão da conta clientes da empresa; Verificar se há um acompanhamento contínuo do pagamento por parte dos clientes no devido vencimento das duplicatas descontadas, seja através de um mapa de acompanhamento ou através de extrato bancário.

17 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA EM CONTAS A RECEBER
EXAME FÍSICO: Contagem das duplicatas a receber Contagem dos títulos a receber CONFIRMAÇÃO: Das duplicatas; dos títulos, dos adiantamentos concedidos, dos adiantamentos a funcionários. DOCUMENTOS ORIGINAIS: Exame das vendas realizadas; dos contratos. CÁLCULOS: Soma das duplicatas a receber; juros a receber; adiantamentos concedidos. ESCRITURAÇÃO: Da conta de razão de duplicatas a receber,dos títulos a receber, adiant.a empregados

18 A realização de contas a receber envolve o processo de auditoria voltado para a determinação de que as contas a receber estão demonstradas por se valor líquido realizável. Neste caso, o auditor ao determinar que as contas a receber são direitos efetivos contra os devedores e são reais, precisa certificar-se de que, embora estas se constituam direitos efetivos contra os devedores, serão realmente recebidas. Usualmente, as companhias utilizam-se da prática fiscal da constituição de uma provisão para perdas,por meio de um percentual fixo sobre as contas a receber.

19 Um possível encaminhamento para a determinação da suficiência de provisão poderia estar calculado em: a) Obtenção de listagem de contas a receber por idade,determinando os clientes em atraso ou os de difícil realização; b) discussão com a gerência encarregada das contas a receber para explicações dos atrasos e identificação dos clientes de difícil realização; c) Obtenção de resposta de advogados externos com a situação dos processos movidos contra os clientes e suas possibilidades de recebimentos; d) discussão com a gerência jurídica da companhia.

20 AUDITORIA EM ESTOQUES A auditoria de estoques tem por objetivos determinar: A qualidade dos controles internos dos estoques (guarda física, uso efetivo na produção, preço unitário correto, cálculo do valor total do bem). A existência dos estoques na empresa, em poder de terceiros ou em trânsito. Se os itens registrados no estoques pertencem realmente à empresa auditada.

21 4. Verificar se foram aplicados os Princípios de Contabilidade e a consistência dos procedimentos em relação ao ano anterior. 5. Evidenciar a existência de estoques penhorados ou dados em garantia. 6. Evidenciar se estão corretamente apresentados nas demonstrações financeiras ou nas Notas Explicativas. 7. Verificar se os estoques são vendáveis (se não há mercadorias danificada, obsoletas etc.).

22 Revisão dos Controles Internos
Os Controles Internos compreendem os controles contábeis e físicos. Cada empresa estabelece os seus Controles Internos baseado na materialidade envolvida e nos itens de estoque. O fluxo de dados contábeis deve ser paralelo ao fluxo físico de estoque.

23 Tem por finalidade: Fornecer ao auditor uma base para que seja determinado o escopo do seu trabalho. Evidenciar se os controles usados nos inventários físicos e nos procedimentos para transações não rotineiras garantem a integridade dos estoques. Evidenciar se os controles físicos dão segurança e proteção aos estoques, contra fraudes, roubos e deterioração.

24 Exemplos de boa qualidade nos controle interno:
Segregação de funções entre a guarda física e contabilização dos estoques. Utilização de “requisição” de material para produção. Apontamento das horas trabalhadas em produção. Registros permanentes e atualizado dos estoques. Acesso limitado à áreas de estocagem. Atribuição de responsabilidade pelos estoques a funcionário específico.

25 Exemplos de boa qualidade nos
controle interno: 7. Utilização de documentos aprovados e pré-numerados para movimentação dos estoques. 8. Conciliação entre os controles extra contábeis e o Razão sintético de estoques. Contagens “rotativas” de estoque. 9. Sistema de custo integrado à Contabilidade. Segregação de funções entre setor de compras e recebimento. 10. Conferência na recepção de materiais e registro comprobatório da conferência.

26 Acompanhamento na contagem física feita pela empresa
Confirmação de estoques - com terceiros, de terceiros, em consignação ou comodato. Exame dos documentos originais: NF de compra de produtos e matérias-primas, contratos de serviços de terceiros, folha de pagamento do setor etc. Exame dos cálculos da contagem de estoques, envolvendo quantidade pelo preço unitário, impostos, despesas gerais de fabricação etc.. Verificação da escrituração de produtos acabados, importação em trânsito etc.

27 6. Exame dos documentos de compra, das ordens de fabricação em aberto e dos registro permanentes, realizando limites de de compras em relação às vendas. 7. Verificação dos saldos dos estoques, anotando a existência de produtos obsoletos, se houver. 8. Fazer a correlação das vendas com as respectivas saídas e das compras a fornecedores com as respectivas entradas nos estoques 9. Examinar se a classificação dos itens está em e das contas segue os Princípios de Contabilidade

28 A contagem dos estoques deve ser feita por equipes separadas
A contagem dos estoques deve ser feita por equipes separadas. A primeira conta os itens dos estoques e anota em etiqueta. A segunda equipe reconta os itens e anota a confirmação ou as diferenças. A terceira faz a conciliação das diferenças. A aplicação dos Procedimento de Auditoria para os Estoques evidencia para o Auditor as características físicas, qualitativas e quantitativas dos itens dos estoques.

29 A responsabilidade da contagem é da empresa auditada
A responsabilidade da contagem é da empresa auditada. O auditor deve acompanhar e pode orientar a contagem. Os exames dos inventários são realizados com base em testes. Se o auditor encontrar erros de procedimentos, deve informar ao funcionário da empresa responsável pelo inventário. O inventário físico visa adequar os registros contábeis à realidade concreta da empresa. As contagens devem ser realizadas pelo menos uma vez por ano.

30 Deve haver perfeita coordenação entre o movimento físico dos estoques e os registros contábeis, visando a competência dos períodos (antes ou depois da contagem). Geralmente são usados carimbos na documentação: “antes do inventário” e “depois do inventário”. Atividades durante a contagem física, deve ser dada atenção especial para as atividades de compra, recepção, produção e expedição de mercadorias vendidas.

31 O auditor tem de aguçar seus sentidos e lançar mão de toda a sua argúcia para avaliar estoques. Há casos é melhor contratar especialista. Os estoques têm que ser avaliados pelo Custo ou pelo Valor de Mercado, dos dois o menor. O auditor deve verificar se a empresa está seguindo uma base correta. Observar se existe consistência nos critérios de avaliação.

32 No caso da produção, o auditor deve examinar as apropriações de matérias-primas, mão-de-obra e gastos gerais de fabricação. No caso de materiais em trânsito ou importações em andamento, deve ser examinada a documentação comprobatória de desembolso ou confirmação com fornecedor. No caso de matérias-primas, verifica-se a documentação comprobatória de compras do período, o registro correspondente e o novo preço estabelecido.

33 O auditor precisa evidenciar se há problemas para a venda efetiva de itens dos estoques. Uma retração do mercado pode inviabilizar as vendas ou fazer com que essas sejam efetuadas com prazos além do normalmente realizável. O trabalho de auditoria voltado para a “realização” dos estoques deve cobrir: Observar no inventário físico itens obsoletos ou de pouca rotatividade. Revisar o registro permanente, examinando as datas de movimentação dos itens. Matérias-primas: comparação com os preços de mercado e registro do seu uso na produção subseqüente. Produtos acabados: comparação com as tabelas de preço vigente, diminuídos das despesas com vendas e margem de lucro esperada; exame de pesquisas de mercado sobre à possibilidade de colocação dos produtos. Produtos em processo: idem aos produtos acabados, incluídos os custos a incorrer, para a elaboração do produto final.

34 EXERCÍCIOS

35 O que é auditoria de contas a receber ?
Cite 03 finalidades da auditoria das contas a receber. O que são contas a receber? Dê 03 exemplos de valores a receber. Quais são as fraudes mais comuns em valores a receber? O que foi feito para encobrir a insolvência de caixa do Banco Nacional? Dê um exemplo de fraude em duplicatas descontadas. Cite 03 testes de campos que podem ser feitos pelo auditor para confirmar as veracidades das informações de contas a receber.

36 9. CITE 03 COMPOSIÇÕES DA CONTA ESTOQUES.
O QUE É EXIGIDO PARA OS ITENS TANGÍVEIS ? CITE UM MÉTODO DE CUSTEIO UTILIZADO NA CONTA ESTOQUES. 12. CITE 03 OBJETIVOS DA AUDITORIA EM ESTOQUES. 13. COMO É BASEADO O CONTROLE DE ESTOQUES NO CONTROLE INTERNO. 14. CITE 03 EXEMPLOS QUE DÃO BOA QUALIDADE AO CONTROLE INTERNO. CITE UMA FINALIDADE DA REVISÃO CO CONTROLE INTERNO. 16. CITE 03 PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA PARA ESTOQUES. 17. COMO DEVE SER FEITO O INVENTÁRIO FÍSICO DOS ESTOQUES?

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