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Módulo 1: o Planejamento Integrado de Recursos e o Meio Social

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Apresentação em tema: "Módulo 1: o Planejamento Integrado de Recursos e o Meio Social"— Transcrição da apresentação:

1 Módulo 1: o Planejamento Integrado de Recursos e o Meio Social
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável Módulo 1: o Planejamento Integrado de Recursos e o Meio Social

2 Crescimento econômico
O DESENVOLVIMENTO Crescimento econômico Concentrador de produção de energia e baseado na oferta Exploração exaustiva dos recursos naturais Uso de tecnologias de larga escala Consumo Indiscriminado

3 Visão Esquemática do Sistema Energético uma Visão do PIR

4 Dimensões Um Novo Paradigma Política Econômica-tecnológica Social
Ambiental Dimensões

5 Energia e Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento Sustentável é aquele capaz de satisfazer às necessidades das gerações presentes sem afetar a capacidade das gerações futuras de satisfazerem suas próprias necessidades Todas as etapas da cadeia energética (produção, transporte e uso final) causam impactos, sejam eles diretos ou indiretos.

6 Planejamento Energético
A busca por aplicar um Planejamento Energético integrado, veio a partir da primeira crise do petróleo Assim, aparecem as técnicas de abordagem por cenários, como um processo de tomada de decisão, onde as partes componentes deveriam se integrar organicamente.

7 Planejamento Energético
Planejamento tradicional: provisão de energia através de métodos e técnicas de previsão de carga e sua relação com a oferta. Verificação das quantidades necessárias do energético, identificação das alternativas tecnicamente viáveis para seu suprimento e a busca da alternativa que apresente o melhor custo efetivo de implantação e operação.

8 Planejamento Energético
Impactos nos meios ambiental e social tratados de forma anexa e com menor grau de profundidade que questões técnicas e econômicas. A energia deve ser analisada como meio de prover a satisfação dos serviços energéticos e alavancar o alcance de metas de desenvolvimento social e ambiental, desde que garantida, concomitantemente, a sustentabilidade econômica dos investimentos em energia elétrica.

9 Conhecimento – O Planejamento Integrado de Recursos
O Planejamento Integrado de Recursos Energéticos – PIR – integra iniciativas da Oferta Energética com requerimentos da Demanda por Energia, buscando o menor custo global; Incorpora quantitativa e qualitativamente quesitos ambientais, sociais, econômicos e políticos; Introduz as decisões consensuais entre os diversos atores envolvidos e interessados, direta ou indiretamente, na questão energética; Busca o Desenvolvimento Sustentável sem desprezar limitações ambientais, econômicas, sociais e políticas.

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11 Visão do PIR O PIR, mais do que uma metodologia ou simples busca de solução, é um processo que permite encontrar a realização continuada e monitorada do ótimo ao longo do tempo no curto e longo prazo. O uso da energia está vinculado a impactos no meio ambiente e ao desenvolvimento

12 Modelo Elaborado No GEPEA
Metodologia da Integração de Recursos Estabelecimento de um processo iterativo onde cada etapa da IR afeta as escolhas nas etapas subseqüentes – discretização Inclusão das dimensões econômicas, sociais, ambientais e políticas para disponibilização de energia - consideração a priori Incorporação e tratamento qualitativo Utilização de ferramentas conhecidas

13 Projetos Anteriores Vale do Médio Paranapanema – SP:
Avaliações preliminares para implantação do PIR Municípios abrangidos: 17 População: 218 mil (2001) Área: km2 Oeste Paulista – Araçatuba – SP: Estudos para implantação do PIR em nível regional Municípios abrangidos: 43 População: 697 mil (2004) Área: km2 Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá - AM: Análise prévia do PIR numa reserva Municípios abrangidos: 3 População: 1,6 mil (2003) Área: km2

14 Objetivos do PIR Caracterizar e inventariar o potencial de recursos energéticos da Região Administrativa de Araçatuba; Aplicar a Metodologia de PIR para o potencial energético identificado; Quantificar e classificar aproveitamentos energéticos e tecnologias a eles vinculadas; Quantificar impactos ambientais locais, regionais e globais do uso do potencial energético regional;

15 Objetivos do PIR Promover a capacitação de equipes parceiras na elaboração de planos de negócios e projetos estratégicos em recursos energéticos; Realizar uma análise geo-energética sistêmica do Estado; Consolidar dados e resultados através de equipes preparadas para coletar e analisar informações sob a ótica do PIR; Buscar, Obter e Qualificar informações organizadas e confiáveis para o suporte à decisão.

16 Potencial de Recursos Energéticos de Oferta – Araçatuba
Potencial Teórico (MWh/ano) Potencial Realizável (MWh/ano) Custo da Energia Gerada (US$/MWh) Bagaço de Cana 1200 mil 73 mil 45 – 105 Álcool 3600 mil 1800 mil 150 Cascas de Arroz 900 500 Biodiesel 154 mil 15 mil 200 Fotovoltaica 37000 mil 657 mil 500 – 1160 Coletores Solares 72 mil 7 mil 30 – 60 Eólica de Pequeno Porte 9000 mil 2000 mil 100 – 200 Eólica de Grande Porte 50 – 95 Pico Centrais Hidrelétricas 1300 mil 130 mil 60 – 250 Micro centrais hidrelétricas 45 – 200 Pequenas centrais hidrelétricas 35 – 145 Resíduos Rurais Animais 60 mil 6 mil 60 – 120 Aterros Sanitários 37 mil 7,4 mil 160 – 400 Esgoto 18 mil 4,8 mil 250 Gás Natural (termelétricas) --- 17 mil 100 – 180 Gás Natural (veicular) 13 mil 200 – 300 Gas Natural (industrial) 100 mil 80 – 150

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18 Avaliação de Custos Completos

19 Metodologia Realização de Projeto Piloto em Araçatuba
Caracterização de recursos e tecnologias; Pesquisa e levantamento de Campo; Determinação do Potencial de Recursos Energéticos; Implantação do processo de PIR; Apresentação conscientização Pública dos Resultados.

20 Metodologia A realização do PIR está resumidamente dividida nas seguintes etapas: Caracterização de Recursos Selecionados e Avaliação de Custos Completos (ACC) Formação de carteiras diferenciadas Construção de Plano Preferencial Avaliação de Incertezas e Riscos do Planejamento

21 Plano de Trabalho Caracterização e quantificação de recursos energéticos de Oferta e Demanda (em execução). Coleta de Dados, Pesquisa e Medições de Campo (em execução). Treinamentos Técnicos de Capacitação (em execução). Oficinas de PIR e Apresentação aos Envolvidos-Interessados dos estudos realizados. Seleção conjunta de recursos por ACC e Refinamento de Potencial.

22 Plano de Trabalho Integração de Recursos.
Formação de Carteiras diferenciadas. Construção do Plano Preferencial. Avaliação de Incertezas e Riscos. Construção de Cenários.

23 Custos Completos

24 Energia e a Sociedade As questões sociais têm uma ligação íntima com a energia, seja pelos impactos de sua ausência, seja pelos decorrentes de sua utilização. A pobreza é manifestada pela inabilidade em se atingir um padrão mínimo necessário ao bem estar dos seres humanos. Acesso à energia, juntamente com o acesso a outros componentes da infra-estrutura, é um dos fatores fundamentais para diminuição da pobreza.

25 Energia e a Sociedade 1,6 bilhão de pessoas não têm acesso à energia elétrica atualmente, em 2030, espera-se que este número ainda seja de 1,4 bilhão. Hoje 2,4 bilhões de pessoas dependem de biomassa tradicional para aquecimento e calor, número que deve aumentar para 2,6 bilhões em 2030. Modelo vigente de desenvolvimento não conduz, sob nenhum aspecto, à sustentabilidade.

26 Energia e a Sociedade Uso da Lenha no lugar do GLP - Impactos sociais negativos: Intoxicação pela emissão de gases da madeira no ambiente domiciliar, 2,5 milhões de mortes no mundo anualmente pelo uso de fogões a lenha. Tempo e esforços gastos na coleta deste tipo de energia privam mulheres e crianças de tempo para estudar e melhorar condições econômicas, de saúde, nutrição etc.

27 Energia e a Sociedade Presença de energia elétrica não é condição suficiente e sim absolutamente necessária para o desenvolvimento A provisão sustentável de energia deve atender a atributos básicos como: Acessibilidade (comunidades isoladas), disponibilidade e capacidade de obtenção deste recurso; Adequação local: disponibilidade, custos, qualidade requerida entre outros; Evitar impactos ambientais, sociais e políticos.

28 Internalização de Impactos
Modelos que implicam em altos custos iniciais para conexão ou custos de manutenção muito altos reduzem a acessibilidade da energia. Modelos que simplesmente internalizam custos ambientais e sociais elevam o custo da energia comercial e reduzem a acessibilidade pelas camadas mais pobres da sociedade. Para que a internalização de custos seja viável é necessário que esta sinalize, em primeira instância, o uso dos valores mínimos de subsistência, o que seria implementado somente nos países que já o ultrapassaram.

29 Internalização de Impactos
Para países em desenvolvimento, a internalização de custos poderia melhorar a competitividade das energias alternativas, por nivelar os custos por um valor mais alto Estes custos não poderiam incidir igualmente sobre todos os consumidores, a não ser que também ocorresse, um significativo e real esforço para redistribuição de renda, geração de empregos e valorização do trabalho. Consideração de impactos em modelos de provisão energética como único meio de uma busca efetiva do desenvolvimento sustentável

30 Dimensões de Análise Técnico-Econômica: aspectos técnicos e tecnológicos assim como fatores econômicos Ambiental: impactos positivos e negativos ao meio ambiente Social: impactos na qualidade de vida e no bem estar da sociedade Política: posse e detenção de tecnologias e poder de decisão dos En-In em relação à implantação de recursos

31 Dimensão Social Analisa o impacto de ações energéticas na qualidade de vida dos En-In como um todo. Qualidade de vida: prejuízos a saúde pública e agricultura, assim como benefícios como a geração de empregos e o desenvolvimento econômico. Também inclui impactos sócio-psicológicos causados pelos recursos, tanto positivos quanto negativos.

32 Dimensão Social - Atributos
Considerações funcionais e estéticas de Recursos Adoção de equipamentos (geradores, motores, usos finais) de fácil utilização pela população e que não agridam a harmonia interna de domicílios ou espaços fechados.

33 Dimensão Social - Atributos
Impacto decorrente do Espaço ocupado pelo Recurso: desde maior transtorno evitado até maior transtorno envolvido Famílias deslocadas ou lesadas com a formação do Reservatório: pessoas/MWh Povos Indígenas e Quilombolas: pessoas/MWh

34 Dimensão Social - Atributos
Contribuição ao Desenvolvimento da Educação Possibilidade de utilização da energia em períodos complementares do dia para o ensino noturno e o uso de equipamentos de informação e comunicação (computadores, internet)

35 Dimensão Social - Atributos
Potencial conscientização social e mudança nos hábitos dos consumidores Recursos capazes de incentivar o uso racional da energia e o controle da demanda do consumo energéticos Ex: Utilização de coletores solares para aquecimento de água em substituição à energia da rede; utilização de controladores de demanda para monitoração do consumo energético

36 Dimensão Social - Atributos
Impactos Sociais decorrentes da tarifação energética Incentivo a determinadas classes de consumidores Variação da acessibilidade de energia

37 Dimensão Social - Atributos
Influência no Desenvolvimento de Atividades Econômicas, Comerciais, Industriais e Infra-Estrutura local Energia como vetor de desenvolvimento econômico Criação de infra-estrutura como condição para o estabelecimento de fábricas e empresas

38 Dimensão Social - Atributos
Efeitos do desequilíbrio ambiental no meio social Impactos na saúde pública: R$ ou internações por MWh Impactos na agricultura: R$/MWh Impactos em Edificações: R$/MWh Impactos decorrentes de poluição Sonora

39 Custos da Poluição à Sociedade
Tipo USD/MMBtu USD/kWh gerado USD/kWh entregue Carvão – leito fluidizado 2.8 0.028 0.033 Carvão – IGCC 2.46 0.025 Carvão – caldeira conv. 5.76 0.058 0.068 Óleo (1%S) – caldeira conv. 3.68 0.038 0.045 GN – caldeira convencional 0.95 0.010 0.012 GN – CC 1.10 0.011 Solar - 0.004 Eólica 0.001 Biomassa 0.007 Fonte: Ottinger. R. L.; Environmental costs of eletricity, 1991

40 Dimensão Social - Atributos
Influência no Mercado de Trabalho - Aumento ou Redução de Empregos Recursos de Oferta Fontes primárias Usinas Equipamentos de Geração Recursos de Demanda Equipamentos de Uso Final Equipamentos de Gerenciamento da Demanda Campanhas de Uso Racional e Cursos de Capacitação


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