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Palmas/TO Julho / 2009
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Pesquisa Operacional Hanseníase
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Fatores associados à cobertura da avaliação de contatos de casos novos em hanseníase no Tocantins
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EQUIPE DE PESQUISA Adriana Cavalcante - Enfª CDT
Ana Clara Brandão – Assist. Social Claudia Suleiman – Medica HDT Íria Campos - Enfª PECH Luciana Ferreira - Enfª PECH Solange Miranda - Enfª ULBRA Suen Oliveira - Fisioterapeuta PECH Jorg Heukelbach – Facilitador/UFC
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INTRODUÇÃO ● O controle e prevenção da hanseníase consiste na avaliação dermato-neurológica dos contatos intradomiciliares ● CONTATO: pessoas que convivem com o doente no âmbito intradomiciliar, ou conviveram ao longo de 05 anos anteriores ao adoecimento ● Importância de exame de contatos: maior risco de hanseníase do que a população em geral diminuição da transmissão na comunidade.
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TOCANTINS
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Coeficiente de Detecção Geral e em < de 15 anos Hanseníase, TO
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Proporção de cura de casos de hanseníase nos anos das coortes, TO
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Proporção de contatos examinados de hanseníase, 2001 – 2007 (SINAN)
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PROBLEMA Baixa cobertura dos contatos examinados dos casos novos de hanseníase no Tocantins
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OBJETIVO GERAL Identificar os fatores que contribuem para a baixa cobertura da avaliação de contatos de pacientes com hanseníase, na perspectiva dos usuários, dos familiares e dos profissionais de saúde, no estado do Tocantins
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Identificar a proporção dos contatos avaliados e a forma como buscam os serviços de saúde ● Descrever os fatores associados à avaliação dos contatos de casos novos em hanseníase relacionados ao programa de controle nas UBS, ao usuário, aos familiares e ao profissional de saúde
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Detectar o número de casos novos de hanseníase entre os contatos domiciliares ● Avaliar a qualidade dos dados existentes a respeito da avaliação de contatos
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POPULAÇÃO ALVO
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ESTUDO TRANSVERSAL ● Aplicação de questionário a pacientes com hanseníase, em visita domiciliar ● Exame clínico e aplicação de questionário aos contatos intradomiciliares a respeito dos fatores associados à sua ida às Unidades Básicas de Saúde ● Conhecimentos, atitudes e práticas dos profissionais de saúde da atenção primária (questionário auto- aplicável)
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77 Profissionais de saúde (96%)
POPULAÇÃO DE ESTUDO 74 Pacientes (49%) 77 Profissionais de saúde (96%) 142 Contatos (55%)
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pacientes/contatos RESULTADOS - profissionais - casos novos
- qualidade dos dados
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PACIENTES/CONTATOS
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PACIENTES E CONTATOS 74 pacientes: 52% feminino 65% PB
11% já sofreram discriminação 12% pacientes não falaram para a família 142 contatos: 51% feminino 70% dos contatos foram para a UBS
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Fatores associados à ida dos contatos às unidades de saúde
Variável Contatos que foram à unidade n (%) RP (IC 95%) Valor p Sexo do paciente: Masculino 52/70 (74.3%) Ref. p=0.09 Feminino 44/72 (61.1%) 0.82 (0.65 a 1.04) Tipo de casa: Tijolo 91/127 (71.7%) 2.15 ( ) p=0.002 Taipa/material aproveitado 5/15 (33.3%) Presença de energia elétrica: Não 4/7 (57.1%) Sim 92/135 (68.1%) 1.19 (0.62 a 2.29) p=0.0014
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Fatores associados à ida dos contatos às unidades de saúde
Variável Contatos que foram à unidade n (%) RP (IC 95%) Valor p Destino das fezes: Céu aberto 7/18 (38.9%) Ref. Esgoto/fossa 89/124 (71.8%) 1.85 (1.02 a 3.33) p=0.005 Destino do lixo: Enterrado/céu aberto 19/43 (44.2%) Coletado 77/99 (77.8%) 1.76 (1.24 a 2.50) Classificação operacional: Paucibacilar 57/82 (69.5%) 1.12 (0.87 a 1.45) p=0.34 Multibacilar 34/55 (61.8%)
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Fatores associados à ida dos contatos às unidades de saúde
Variável Contatos que foram à unidade n (%) RP (IC 95%) Valor p Reação hansênica: Sim 20/21 (95.2%) 1.52 (1.28 a 1.79) p=0.0033 Não 76/121 (62.8%) Piora das lesões durante tratamento: 41/44 (93.2%) 1.66 (1.37 a 2.01) p=0.0001 55/98 (56.1%) Profissional de saúde informou ao paciente sobre necessidade de levar contato às UBS: 95/132 (72%) 7.2 (1.12 a 46.3) 1/10 (10%) Paciente acredita na cura: 95/127 (74.8%) - p=0.0009 Não/tem dúvidas 0/4 (0%)
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(amplitude interquartil)
Variáveis contínuas Mediana (amplitude interquartil) Valor p Número de cômodos: Contato foi para unidade Contato não foi para unidade 5 (4-7) 4 (3-6) P=0.002 Distância da unidade de saúde (minutos de caminhada a pé): 15 (10-30) 25 (10-99) P=0.02 Renda familiar (R$): 760 ( ) 450 ( ) P=0.015
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Aptidão percebida pelos profissionais
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Aptidão percebida pelos enfermeiros com e sem capacitação
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Aptidão percebida pelos médicos com e sem capacitação
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Conduta frente à hanseníase
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CASOS NOVOS
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Contatos com suspeita de hanseníase
18 contatos foram encaminhados com manchas suspeitas às UBS Desses, somente 1 caso foi confirmado
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Contatos com suspeita de hanseníase
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Contatos com suspeita de hanseníase
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QUALIDADE DOS DADOS
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Contatos registrados/examinados (SINAN) e encontrados
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Número dos contatos registrados e encontrados
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CONCLUSÕES
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PACIENTES/CONTATOS ● O número de contatos examinados é insuficiente, com variação considerável entre os municípios ● Busca ativa de contatos deve se focalizar nas famílias de nível sócio-econômico baixo e com distância longe das UBS
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PACIENTES/CONTATOS ● A informação dos profissionais aos pacientes e desses aos contatos deve ser considerada para aumentar a proporção de contatos examinados ● A discriminação relatada pelos pacientes ainda é um fator na convivência com os familiares e com a comunidade
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PROFISSIONAIS ● O exame dermatológico não é adequado, principalmente nos contatos de pacientes PB ● Como conseqüência, há oportunidade perdida de detecção de casos novos
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PROFISSIONAIS ● Embora haja tratamento da hanseníase preconizado pelo Ministério da Saúde, uma parte considerável dos profissionais (médicos e enfermeiros) não se sente apto a tratar pacientes com hanseníase ● As capacitações não atendem as reais necessidades
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QUALIDADE DOS DADOS CASOS NOVOS
● A proporção dos contatos examinados no SINAN não reflete a realidade CASOS NOVOS ● O sistema não detecta casos suspeitos levantados pelos pesquisadores
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RECOMENDAÇÕES E PLANO DE AÇÃO
Recomendação Ação Ampliar a cobertura dos exames de contatos, visando à melhoria da qualidade e a confiabilidade do exame dermatológico ■ Realizar oficinas regionalizadas com gestores e coordenadores municipais, no primeiro trimestre/2009, para discussão e divulgação dos resultados das ações do Programa de Hanseníase no Estado; ■ Realizar uma campanha estadual com enfoque nos contatos, articulando e integrando os assessores técnicos da coordenação estadual da hanseníase, universidades e parceiros; ■ Pactuar em CIB/TO, uma investigação de todos os casos de hanseníase dos últimos dez anos, através da assessoria técnica regionalizada, em parceria com as SMS e equipes de saúde local, buscando a efetivação da rotina de busca ativa de todos os contatos intrafamiliares de pacientes; ■ Realizar uma oficina de pesquisa operacional, focada na avaliação dos contatos, com assessores técnicos, serviços de referência, atenção primária, SBD/TO, universidades, no segundo semestre/2009, além da elaboração de protocolo; ■ Interagir com as equipes locais para realização de busca ativa de todos os casos; ■ Manter as equipes de assessoria técnica regionalizada (supervisão/monitoramento)
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RECOMENDAÇÕES E PLANO DE AÇÃO
Recomendação Ação Melhorar a qualidade do registro do banco de dados/contatos existentes Instituir um fluxo trimestral de monitoramento da qualidade do registro através do SINAN; Monitorar o registro das informações à distância e in loco; Elaborar relatórios e sistematizar um fluxo/retorno aos municípios. Focalizar as capacitações nas necessidades reais dos profissionais de saúde da rede no atendimento aos pacientes de hanseníase Avaliação da necessidade real dos profissionais de saúde a respeito do conteúdo e da metodologia das capacitações Reestruturar o conteúdo programático em colaboração com as partes envolvidas; Ampliar a rede de monitores regionalizados; Aumentar a oferta de capacitações nas ações de controle da hanseníase; Avaliar o impacto das capacitações realizadas; Fomentar a criação de núcleos de capacitações permanentes nos municípios de médio e grande porte.
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RECOMENDAÇÕES E PLANO DE AÇÃO
Recomendação Ação Minimizar o estigma/preconceito causados pela hanseníase Esclarecer a população em geral através da divulgação dos sinais e sintomas da doença, cura e como evitar deformidades (folders, cartazes, manuais, filmes, vídeos); Estimular a formação de grupos de lideranças locais como multiplicadores das ações de divulgação; Atualizar e sensibilizar os ACS quanto à importância do monitoramento e divulgação dos sinais e sintomas da doença na comunidade local; Fortalecer as parcerias com empresas públicas, privadas e ONGs. Facilitar o acesso dos pacientes/contatos de hanseníase ao serviço. Facilitar o acesso dos pacientes/contatos de hanseníase ao serviço.
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