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TROMBOEMBOLISMO PULMONAR ANÁLISE DE 166 CASOS

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Apresentação em tema: "TROMBOEMBOLISMO PULMONAR ANÁLISE DE 166 CASOS"— Transcrição da apresentação:

1 TROMBOEMBOLISMO PULMONAR ANÁLISE DE 166 CASOS
Pavilhão Pereira Filho (ISCMPA) FFFCMPA-UFRGS José S. Moreira Ana Luiza S. Moreira

2 TROMBOEMBOLISMO PULMONAR Análise de 166 casos
O tromboembolismo pulmonar (TEP) é uma situação clínica freqüente, geralmente grave e causa comum de morte súbita em pacientes hospitalizados; É decorrente de oclusão da circulação arterial pulmonar determinada por êmbolo de origem venosa sistêmica. Portanto, é uma complicação de trombose venosa profunda (TVP).

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A TVP e o TEP dependem da instalação de um dos componentes da “tríade” de Virchow: estase sangüínea, lesão da parede do vaso e estado de hipercoagulabilidade. Os sinais e sintomas de TEP costumam ser inespecíficos. Mais freqüentemente ocorrem dispnéia de início súbito, taquipnéia e taquicardia. Virchow, 1856

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A freqüência de TEP observada em autópsias de rotina em hospitais gerais situa-se ao redor de 20%. Entretanto, o diagnóstico clínico costuma ser feito em apenas 10% ou menos desses casos. Adotar um alto grau de suspeição frente a um paciente de risco quanto à possibilidade de TEP é o que possibilita aumentar as chances de se chegar ao diagnóstico.

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Foram estudados, retrospectivamente, 166 casos de TEP, analisando-se prontuários de pacientes internados no Pavilhão Pereira Filho, de 1969 a julho de 1999. Objetivo: discutir aspectos diagnósticos, condutas terapêuticas, morbidade e mortalidade verificados nessa entidade clínica em um serviço especializado em doenças pulmonares.

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Pacientes e métodos: 96 homens e 70 mulheres com idades entre 27 e 103 anos (média de 59). Oitenta e cinco por cento dos pacientes tinham mais de 40 anos ( 60% mais de 60 anos). Fumantes:75,5% dos pacientes.

10 TROMBOEMBOLISMO PULMONAR Análise de 166 casos Achados clínicos
Dispnéia 85,0% Dor torácica 61,0% * Taquipnéia 56,0% Taquicardia 54,0% Tosse 41,0% Estertores 37,5% Hemoptise 37,0% Febre 27,5% (*) Usualmente VD, com boa resposta aos analgésicos comuns. Heparina. O2. Edema MsIs 22,5% Turgência jugular 21,5% Diaforese 21% Sibilância 20% Hiperfonese P2 15,5% Arritmia 19% Cianose 8% Hipotensão 8,5%

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Fatores de risco Em 95,5% dos pacientes foram identificados: Insuficiência cardíaca (34,5%), pneumopatia crônica (20,5%), pós-operatório (14,0%), neoplasia (12,0%), traumatismo de MsIs (5,0%), HAS/cardiopatia (4,5%), IAM(3,0%), diabete (3.0%), uso de contraceptivo oral (2,5%). Em 4,5% dos pacientes o fator de risco não foi encontrado. ============================================================== *Sinais de tromboflebite em evolução foram observados em 39,0% e varizes de MsIs em 33,0% dos pacientes. ============================================================

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Exames complementares Gasometria arterial: Pa02 inferior a mmHg em 49% dos casos. ECG: Alterações inespecíficas em 64% dos pacientes; normal nos restantes 36%. Leucograma: Leucocitose em 31% (10 casos co D à E) PDF Eco-Doppler de MsIs

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Radiograma de tórax Consolidação 45,0%; cardiomegalia 38%; derrame pleural 33,5%; sinais de DBPOC 21,0%; congestão pulmonar 20,0%; atelectasias laminares 17%; aumento do tronco da artéria pulmonar 12,5%; elevação da cúpula diafragmática 8,5%, oligoemia 7,0%. O exame radiográfico simples foi considerado normal em 23 pacientes (14%). Tomografia computadorizada (TC) Ressonância Magnética (RNM)

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Cintilografia pulmonar perfusional efetuada em 115 pacientes (69%); e ventilatória em 15 (9%). Em 88% dos 115 a cintilografia foi compatível com TEP - comprometimento de todo um pulmão em 18% dos casos, de lobos em 19%, de segmentos em 57%, e subsegmentar em 6%*. Arteriografia pulmonar efetuada em 13 (7%), todas diagnóstica de TEP. Indicações. Riscos. Em 4 pacientes (2,5%) não houve tempo para a realização de exames (Parada cárdio-respiratória e óbito). (*) Dificuldades em pacientes com DPOC.

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Tratamento Todos os pacientes receberam Heparina EV* como tratamento inicial, exceto 4 pacientes que foram ao óbito antes de qualquer possibilidade terapêutica. Mais recentemente, HBPM*. TTP Um paciente recebeu estreptoquinase; Ligadura da veia cava inferior foi realizada em 3 pacientes; Embolectomia foi efetuada em 3 pacientes; Os pacientes que tiveram alta hospitalar saíram recebendo anticoagulante oral (dicumarínico)**. TP, RNI. (*) Dose média de U EV/dia, intermitente ou por infusão contínua. HBPM (enoxaparina) têm sido usadas ultimamente. (**)Concomitante com a heparina, inicia-se o dicumarínico, preferencialmente em doses baixas. Profilaxia – Mini-doses de heparina, meias elásticas, movimentação

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Mortalidade – complicações Durante o período de internação ocorreram 28 óbitos (17%). Dois óbitos estiveram relacionados à anticoagulação (hemorragia intracraniana - um por heparina e outro por dicumarínico). As complicações mais comuns foram as hemorrágicas, pela anticoagulação (14%): hematomas 5, hematúria 4, epistaxe 4, metrorragia 3, hemoptise 2, hemorragia intracraniana 2, hematêmese 1, enterorragia 1, hemorragia conjuntival 1.


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