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MANEJO DO PASTEJO Magno José Duarte Cândido

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Apresentação em tema: "MANEJO DO PASTEJO Magno José Duarte Cândido"— Transcrição da apresentação:

1 MANEJO DO PASTEJO Magno José Duarte Cândido
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA MANEJO DO PASTEJO Magno José Duarte Cândido Prof. Departamento de Zootecnia/UFC Fortaleza, 16 de março de 2010

2 FATORES DO MANEJO DO PASTEJO A SEREM CONTROLADOS
Intensidade de pastejo Freqüência de pastejo Seletividade do animal em pastejo A desfolhação pelo animal pode ser benéfica ou maléfica para o pasto. Analisando inicialmente um pasto temperado sob cortes, verifica-se que a maior TCC é obtida durante o crescimento reprodutivo de primavera, chegando a 120 e caindo progressivamente.

3 PADRÃO ESTACIONAL DE CRESCIMENTO DE UM PASTO SOB CORTES
Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Primav Verão Outon Taxa de Crescimento Cultural (kg MS/hadia) A desfolhação pelo animal pode ser benéfica ou maléfica para o pasto. Analisando inicialmente um pasto temperado sob cortes, verifica-se que a maior TCC é obtida durante o crescimento reprodutivo de primavera, chegando a 120 e caindo progressivamente. Fonte: (JOHNSON e PARSONS, 1985)

4 EFEITOS DA DESFOLHAÇ. SOBRE O CRESCIM. DO PASTO
Crescimento de um pasto sob diversos manejos Fluxo de Biomassa (kg MS/hadia) A M J S O Fot Líq Cons IAFin=3 IAFin=2 20 ov/ha 40 ov/ha Com a presença do animal em pastejo, tudo muda de fisionomia. Não há aquele pico de primavera, uma vez que os perfilhos sendo pastejados têm menos chance de chegar ao estádio reprodutivo, reduzindo drasticamente a produção em seguida. Além disso, a intensidade do manejo também afeta a rebrotação. Nas figuras de cima, com 20 ovinos por hectare, percebe-se na da esquerda, partida de um IAF 2 que a produção de forragem excede bastante o consumo. Na da direita, o comportamento é o mesmo, mostrando que a pressão de pastejo está muito baixa e está havendo desperdício. Nas figuras de baixo, aumentou-se a pressão de pastejo para 40 e no caso da esquerda, com um IAF inicial de 2, o pasto foi degradado e o consumo prejudicado. Já no da direita, permitindo um IAF inicial um pouco mais alto, o pasto cresceu bem e o consumo por área foi maximizado. No geral, observa-se que excetuando-se a situação em que o pasto foi degradado, o pastejo favoreceu o crescimento em relação ao manejo por cortes, com taxas de 200 a 250. Fonte: (JOHNSON e PARSONS, 1985)

5 FREQUÊNCIA DE PASTEJO BASEADA NA MORFOFISIOLOGIA DO PASTO
Reservas orgânicas x Senescência FULKERSON e DONAGHY (2001) Fonte: GOMIDE (2001) Idade (dias) Fonte: GOMIDE e GOMIDE (2000) Idade (dias) Número de folhas/perfilho totais vivas senescentes Assim, dois critérios iniciais que podem ser usados como uma primeira aproximação para um manejo racional são a restauração das reservas orgânicas, determinando o intervalo mínimo entre desfolhações, e o início da senescência determinando o intervalo máximo, uma vez que além desse ponto, a eficiência de utilização cairia muito. Para pastos tropicais, temos o caso do gênero Panicum, onde o capim Mombaça restaurou suas reservas aos 16 dias, exceto no manejo de desfolhação total, que não é recomendado. Já o início da senescência das folhas ocorreu com 3,5 folhas por perfilho, ou em torno de 35 dias. As pesquisas devem se concentrar dentro desse intervalo e usar tratamentos fora dele, quando for o caso, apenas na forma de testemunha. Esse tipo de critério tem sido usado satisfatoriamente para pastejo rotativo, mas há que se buscar aplicá-lo também na lotação contínua.

6 INTENSIDADE DE PASTEJO
Figura - Intensidades de (pastejo) desfolhação num perfilho de gramínea (adaptado de RODRIGUES e RODRIGUES, 1987).

7 INTENSIDADE DE PASTEJO
Efeito da altura de corte sobre a composição percentual de diferentes tipos de brotações (gemas) na rebrotação do capim-elefante) Tipo de brotação (gemas) Altura de corte (cm) 5 10 15 30 50 Rizoma 95 90 29 3 4 - Basal 6 25 31 2 Apical 9 12 18 20 Axilar 36 55 69 78 Fonte: Belyuchenko (1980) adaptado por RODRIGUES e RODRIGUES (1987).

8 INTENSIDADE DE PASTEJO
Curva de crescimento de uma gramínea após a desfolhação 4000 3000 2000 1000 1 2 3 4 5 6 7 8 Idade de rebrotação (semanas) Rendimento (kg MO/ha) A primeira aproximação anteriormente proposta ainda é muito ampla e tentaremos agora buscar um critério mais definido para o manejo racional do pasto. Analisando o crescimento de uma gramínea após a desfolhação, estudos da década de 60 mostraram que a mesma possui três fases, uma exponencial, de crescimento lento, uma linear, de crescimento máximo e a fase assintótica, onde o crescimento está já no seu final. Logarítmica Linear Assintótica Fonte: (BROUGHAM, 1957)

9 INTENSIDADE DE PASTEJO
Rebrotação de relvado temperado sob três intensid. de desfolhação 100 80 60 40 20 4 6 8 16 24 28 32 3000 2000 1000 Interceptação de luz (%) Rendimento de biomassa (lb/acre) Dias de rebrotação 1’ 5’ 3’ Aplicando intensidades crescentes de desfolhação ao pasto, percebe-se que na menor intensidade 5’, a interceptação de luz já começa no máximo, em torno de 95% (IAF crítico) e o crescimento na rebrotação já se inicia na fase linear. Na maior intensidade 1’, o pasto leva 24 dias para atingir o IAF crítico e assim demora mais a entrar na fase linear de crescimento. Segundo esse manejo, o ideal seria alta freqüência e baixa intensidade de desfolhação no pastejo rotativo, para maximizar o crescimento. Contudo, questiona-se o valor nutritivo desse pasto deixado com elevado IAF residual. Fonte: Adaptado de BROUGHAM (1956)

10 INTENSIDADE DE PASTEJO
Simulação da rebrotação após 6 intensidades de desfolhação tempo de rebrotação Fluxo de Biomassa (kg MS/hadia) Fonte: Adaptado de PARSONS et al. (1988) 0,5 0,8 1,1 3,4 5,3 6,8 0,5 0,8 1,1 3,4 5,3 6,8 Estudos mais recentes foram feitos simulando as idéias anteriormente propostas usando seis intensidades de desfolhação. Nas menores intensidades (6,8), a taxa de crescimento máxima era atingida logo no início da rebrotação, ao passo que reduzindo o IAF residual proporcionalmente a curva tomava a forma sigmoidal e era atrasada a taxa de crescimento máxima. Contudo, os estudos anteriores não consideraram que nessa menor intensidade alta taxa de senescência também era atingida com igual velocidade, ao passo que nos menores IAFs residuais, a remoção dos tecidos velhos pelo pastejo (além dos novos é claro!) atrasava o início da senescência, que também assumia uma forma sigmóide.

11 INTENSIDADE DE PASTEJO
Simulação da TMC sob 6 intensidades de desfolhação tempo de rebrotação Taxa Média de Crescimento (kg MS/hadia) TCM = (W – W0) t 0,5 0,8 1,1 3,4 5,3 6,8 O resultado disso é que a taxa média de crescimento, definida como o peso final menos o inicial dividido pelo intervalo de tempo apresentou comportamento diferente. O manejo de alto IAF residual, pelo grande intensidade de senescência logo no início da rebrotação, já tornava a TMC decrescente. Já o manejo com IAF intermediário, pelo atraso no início da senescência, maximiza a TMC. IAF residual muito baixo redundou em menor TMC do pasto. Estava assim definido um critério de manejo que considerava o balanço entre crescimento e senescência de tecidos na rebrotação de pastos manejados rotativamente. Fonte: PARSONS et al. (1988)

12 INTENSIDADE DE PASTEJO (DESFOLHAÇÃO)
Figura - Efeitos da desfolhação leve ou intensa sobre o padrão de crescimento de espécies forrageiras (Rodrigues & Rodrigues, 1987). 4 ciclos de pastejo 3 ciclos de pastejo

13 INTENSIDADE DE PASTEJO (DESFOLHAÇÃO)

14 INTENSIDADE DE PASTEJO (DESFOLHAÇÃO)
Sustentabilidade de Ecossistemas Pastoris em função da intensidade de pastejo (adaptado de THUROW, 1991) Diminuição da taxa de infiltração Deterioração da estrutura do solo Diminuição da cobertura do solo e da matéria orgânica EQUILÍBRIO Aumento na intensidade de pastejo Diminuição na intensidade Aumento da cobertura Melhoria da estrutura Aumento da taxa de infiltração SUSTENTÁVEL NÃO

15 INTENSIDADE DE PASTEJO (DESFOLHAÇÃO)

16 SELETIVIDADE DO ANIMAL EM PASTEJO
O resultado disso é que a taxa média de crescimento, definida como o peso final menos o inicial dividido pelo intervalo de tempo apresentou comportamento diferente. O manejo de alto IAF residual, pelo grande intensidade de senescência logo no início da rebrotação, já tornava a TMC decrescente. Já o manejo com IAF intermediário, pelo atraso no início da senescência, maximiza a TMC. IAF residual muito baixo redundou em menor TMC do pasto. Estava assim definido um critério de manejo que considerava o balanço entre crescimento e senescência de tecidos na rebrotação de pastos manejados rotativamente. Figura – Partes da planta ramoneadas (PB) por caprinos (desenho de Lucia Sepe, adaptado de Fedele, 1996, em Bonanno et al., 2008).

17 SELETIVIDADE DO ANIMAL EM PASTEJO
O resultado disso é que a taxa média de crescimento, definida como o peso final menos o inicial dividido pelo intervalo de tempo apresentou comportamento diferente. O manejo de alto IAF residual, pelo grande intensidade de senescência logo no início da rebrotação, já tornava a TMC decrescente. Já o manejo com IAF intermediário, pelo atraso no início da senescência, maximiza a TMC. IAF residual muito baixo redundou em menor TMC do pasto. Estava assim definido um critério de manejo que considerava o balanço entre crescimento e senescência de tecidos na rebrotação de pastos manejados rotativamente. Influência da idade da folha sobre a chance de ser desfolhada. As folhas estão numeradas sequencialmente da folha mais jovem (1) para a mais velha (6) (Hodgson, 1990).

18 MANEJO DO PASTEJO E EFIC. DE UTILIZ. DO PASTO
Crescimento do pasto Taxa de lotação Freqüência de desfolhação Núm. desfol. durante TVF Forragem consumida Forragem senesc. Fatores abióticos Efic. de Utilização Intens. desfolhação = 0,5 Tempo de vida da folha Altura constante Assim, essa figura resume muito do que foi discutido até aqui. Os fatores abióticos têm grande influência sobre o crescimento do pasto. Contudo, através da regulação da taxa de lotação, para manter o pasto naquela condição estabelecida, a freqüência de desfolhação pode ser alterada, o que associado à morfogênese da planta, em termos de TVF (que já foi abordada pela Alice) determina o número de desfolhação que uma folha pode sofrer antes de senescer, influenciando a eficiência de utilização do pasto. Os autores comentaram que uma eficiência teórica de 75% de utilização poderia ser atingida se o animal pastejasse duas vezes uma mesma folha durante o seu TV (eles atingiram 73%). Portanto, pesquisas poderiam ser conduzidas no sentido de adotar diversas taxas de lotação e verificar em qual delas a freqüência de desfolhação seria de duas vezes o TVF, quando a máxima eficiência de utilização seria atingida. Pode-se ainda verificar que o grande papel que devemos buscar em termos de uso de insumos é o de aumentar a capacidade de suporte do pasto, para permitir aumentar a taxa de lotação e o rendimento animal, mantendo alta a eficiência com que o pasto é utilizado. Ou seja, quando já se trabalha numa EUF satisfatória, o aumento no crescimento do pasto é compensado pelo aumento na taxa de lotação, com os lucros advindos do maior rendimento obtido. Fonte: MAZZANTI e LEMAIRE (1994)

19 Muito Obrigado! Visite o site do Núcleo de Ensino e Estudos em Forragicultura: Magno José Duarte Cândido TEL: (85)


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