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PSICOLINGUÍSTICA Prof.ª Gláucia Lobo

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Apresentação em tema: "PSICOLINGUÍSTICA Prof.ª Gláucia Lobo"— Transcrição da apresentação:

1 PSICOLINGUÍSTICA Prof.ª Gláucia Lobo
A aquisição da fala PSICOLINGUÍSTICA Prof.ª Gláucia Lobo

2 Retomando... Teorias de aquisição da linguagem: empirismo X cognitivismo (inatismo); Empirismo: experiência; aprendizado de fora para dentro; estímulos, respostas, imitação e reforço; behaviorismo ou comportamentalismo, por B. F. Skinner; Cognitivismo: aprendizado de dentro para fora; construção criativa; cognição, conhecimento, intelecto; inatismo de Chomsky e estudos de Piaget, Slobin, Vigotsky, etc.; Nosso estudo – inatismo de Noam Chomsky.

3 A aquisição da fala Primeira aquisição relacionada à aprendizagem da língua; A criança é um grande intelectual; Mais ou menos aos 3 ou 4 anos decifra e aprende a usar uma língua; Dany – Feira de Santana: diferença entre o filho de 2 anos (“Cuquer sentar”; “Ti anto mamãe”) e a filha de sete (fala regular); Torna-se membro amadurecido em sua comunidade linguística – tarefa difícil.

4 Dificuldades da aquisição da fala
Ouvimos uma sequência de sons. A criança deve aprender a segmentar a corrente fônica, percebendo onde começa e onde termina cada palavra (“Quem gosta dessa escola diga olé – Golé!”; Depois deve perceber e atribuir os significados corretos a cada “parte” da cadeia fônica (“A linda rosa juvenil vivia alegre no seu lar – celular”) ; Deve aprender também quais os recursos prosódicos da língua (entonações, expressividade);

5 Dificuldades da aquisição da fala
Deve desenvolver uma capacidade pragmática para saber qual a intenção do falante. Ex.: perceber quando o adulto está brincando ou ameaçando; Deve aprender a combinar os elementos que segmentou na cadeia fônica.

6 Exemplo Para responder a uma simples pergunta “Onde você foi com o vovô?” a criança deverá ser capaz de: Segmentar o enunciado; Entender a significação do pronome (dirigido a ela); Perceber que a indagação é sobre uma ação dirigida a um lugar; E é sobre o lugar que a pessoa quer saber; Perceber que a ação envolve um agente e um participante (o avô e a criança); No passado.

7 A aquisição da fala Os conhecimentos necessários para as tarefas anteriores não são fornecidos diretamente pelos pais; Também não se tornam imediatamente óbvios quando a criança ouve; Portanto, a criança deve ter capacidades mentais específicas e eficientes que a capacitem para tal tarefa; A posição cognitivista é a que melhor dá conta de explicar tais capacidades infantis.

8 Posição cognitivista Aprender a falar implica o domínio de padrões abstratos e gerais de uma língua; Esse trabalho é criativo e interno, “de dentro para fora”, de acordo com capacidades inatas e intrínsecas, como demonstram os próprios “erros” da criança em relação à fala do adulto; Muitas vezes a criança utiliza termos ou construções que nunca ouviu antes, mas que constrói a partir de uma análise parcial do que ouve.

9 Posição cognitivista Os cognitivistas não negam a importância do meio para a aquisição linguística; Uma criança que não conviva com falantes não falará; A questão é o grau a que está estruturada a mente no princípio e como a experiência pode moldar as estruturas inatas; Isso quer dizer que a criança nasce com uma capacidade lingüística, sua mente não é uma tabula rasa; Ela nasce pré-programada para aprender a língua e a partir do contato com a fala dos adultos ela constrói sua linguagem.

10 Aquisição da fala – cinco etapas:
Balbucio (sons, sílabas); Gramática “passiva” (a criança entende antes de falar); Estágio de uma palavra (palavra-frase) Estágio de duas palavras ou mais; Frases e desenvolvimento da frase. Veremos alguns aspectos dessas etapas.

11 A linguagem vem antes da gramática
Antes de ser capaz de falar, a criança já é portadora de alguma capacidade de comunicação, de alguma linguagem, mesmo não-verbal; Choro, gritos são expressões que têm a ver com os estados de necessidade da criança; Geralmente não são intencionais (a criança chora porque sente dor, por exemplo); Alguns ruídos também se incluem nesse repertório inato de expressões intuitivas.

12 A linguagem vem antes da gramática
A criança começa a treinar sua linguagem verbal através dos balbucios; Momento em que ouve a própria voz e brinca com sons e ruídos (obs.: crianças surdas não balbuciam); Mais ou menos aos 6 meses de idade a criança começa a produzir sílabas; Geralmente uma consoante oclusiva + uma vogal aberta, como pá, pá, bá, bá, dá, dá, tá, tá;

13 A linguagem vem antes da gramática
Nesse instante ela está brincando com os fonemas e fortalecendo sua musculatura facial, preparando-se para falar; Por volta de um ano de idade a criança começa a produzir sons diferenciados, produzindo as “primeiras palavras” ou holófrases (palavra-frase); Toda criança parece atravessar esse estágio antes dos dois anos.

14 A gramática “passiva” Crianças muitos novas podem compreender muitas palavras e ordens dos adultos – respostas por participação; Isso mostra que a criança, antes de ser capaz de falar, é capaz de entender; Não se pode falar em gramática ativa: ela ainda não combinou palavras em enunciados longos; É possível: um sistema gramatical passivo, já que entende a fala do adulto.

15 A gramática “passiva” Várias pesquisas ilustraram esse quadro;
Há algumas em que os pesquisadores davam ordens estranhas à criança com o intuito de testar seu entendimento: “Beije e bola” “Faça cócegas no livro” Com crianças de mais ou menos um ano de idade (estágio de uma só palavra); Para os adultos, também é mais fácil entender que falar uma língua estrangeira.

16 A gramática “passiva” Portanto, a criança desde pequena deve:
Memória a longo prazo: armazenar os padrões de sons para determinadas palavras (significantes) e os conceitos acerca de objetos e acontecimentos (significados), além das relações possíveis e corretas (coerentes) entre ambos; Também na memória a longo prazo: armazenar algum conhecimento sobre a interpretação das combinações de palavras; Memória a curto prazo: recordar-se da informação armazenada e relacioná-la corretamente à situação em questão.

17 Significados de enunciados de uma palavra
A fala de crianças muito novas, muitas vezes, só pode ser entendida dentro de um contexto; Os pais interpretam os enunciados e a eles respondem, estabelecendo assim o diálogo; Slobin (1980) cita pesquisas (de Greenfield e Smith) que mostram que há uma ordem comum na emergência da expressão de várias funções semânticas:

18 Significados de enunciados de uma palavra
Os primeiros enunciados (primeiras palavras) referem-se a ações rituais (“tau” = tchau); Outros enunciados referem-se às expressões de desejos e necessidades (“nenê”, “mamá”, “papá”, “não”); Depois disso parece haver uma ordem bastante firme de desenvolvimento das funções semânticas (Obs.: as idades relatadas para esse terceiro momento vão de 7 meses e 22 dias até 18 meses e um dia):

19 Significados de enunciados de uma palavra: ordem
Relacionam um agente ou um objeto e uma ação: dizer “papai” (agente) ao ouvir os passos do pai (ação) ou dizer “bá” (objeto) ao jogar a bola (ação); Relacionam duas entidades, associando um ser animado e um objeto: dizer “bá” (bola) apontando para a caixa onde estão os brinquedos, ou dizer “papai” ao encontrar o chinelo dele); Expressam modificações de acontecimentos: dizer “conta” quando quer que alguém repita algo para ela.

20 Significados de enunciados de uma palavra
Da análise anterior dois pontos podem ser ressaltados: Os enunciados de uma palavra expressam noções relacionais subjacentes; E a ordem de emergência de noções expressas reflete as cognições em processo de maturação da criança (compreensão do mundo pela criança) acerca de entidade e acontecimentos.

21 A aquisição da fala – breeze
Desenvolvimento cognitivo e linguagem; O desenvolvimento da gramática; O enunciado de duas palavras (duas ou mais) O desenvolvimento das proposições (combinação gramatical) O problema do mapeamento das intenções comunicativas (descobrir o que é codificado e como codificar) A questão da ordem.

22 Língua plesa (Adelmario Sampaio)
Meu pai diz que xou asxim poxque tenho a língua plesa mas xei falá dileito e samo Malia Telesa O meu irmão mais glande ainda supa uma supeta o nome dele é Xandlo mas eu samo de Pateta Eu blincava no meu carto ele lá fola com bola ploculei minha boneca ele tinha zogado fola Glitei pla minha mãe mãe olha o Pateta agola minha mãe nem veio ver e eu escondi xua bola Então ele veio buscar: dá minha bola Teleza eu disse que não sabia ele singô: "língua plesa!"


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