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Açúcar Brasil Colônia Instituto de Economia - UFRJ

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Apresentação em tema: "Açúcar Brasil Colônia Instituto de Economia - UFRJ"— Transcrição da apresentação:

1 Açúcar Brasil Colônia Instituto de Economia - UFRJ
Disciplina: Formação Econômica do Brasil Brasil Colônia Açúcar Profas. Elisa Müller, Leonarda Musumeci e Valéria da Vinha

2 Barreiras iniciais à produção do açúcar
Nenhum produto agrícola era comercializado em larga escala na Europa devido às dificuldades de armazenamento e transporte que elevavam o custo Não havia fornecimento regular em grande volume de mão-de-obra (escrava ou imigrante) O caráter manufatureiro exigiria a constituição de um segmento de produção de maquinaria (inversão de tecnologia) Faltava capital para montar o empreendimento Inexistência de mercado consumidor

3 Fatores de êxito (Celso Furtado)
Conhecimento da produção nas ilhas do Atlântico (Portugal desenvolveu uma indústria de equipamentos para engenhos p/ contornar as rígidas proibições de exportação de equipamentos impostas pelos italianos) Parceria com os holandeses, que refinavam, faziam a distribuição, e financiavam os donos de engenho (equipamentos e escravos); portanto, auferiam os maiores lucros Disponibilidade da mão-de-obra escrava (que dependia do tráfico negreiro)

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5

6 Produção estimada de açúcar do Brasil - 1570/1710
Fonte: Mircea Buescu, Evolução econômica do Brasil. Rio de Janeiro, APEC, 1974. Obs: 1 arroba = 15 kgs / 1000 arrobas = kgs ou 15 toneladas

7 O engenho Ilustração de Benício

8 Médio: 60 a 80 escravos e 15 a 20 assalariados
Engenho grande: cerca de 200 escravos e 20 “assalariados” (feitores, artesãos do açúcar, caixeiros e capelão) Médio: 60 a 80 escravos e 15 a 20 assalariados Pequeno: ± 20 escravos e 5 a 6 assalariados

9 Lavradores de cana: brancos, proprietários
de escravos (até 25) Com terras próprias: pagamento de metade do açúcar ao sr. de engenho pela moagem e fabricação Sem terras próprias: pagamento de 1/3 a 1/4 pelo arrendamento, mais 50% da sua parte pela moagem e fabricação No total: 50 a 84% do açúcar dos lavradores ficavam para o sr. de engenho

10 Processo de produção

11 Desmatamento e limpeza do terreno
Rugendas, Desmatamento de uma floresta

12 A cana Plantio: época das chuvas (fevereiro-março)
1ª colheita: 18 meses após o plantio Novas colheitas: a cada 8-9 meses, durante 3-4 anos, sem replantio Duração da colheita: 8 meses (julho a fevereiro)

13 Corte

14 Produção diária do escravo:
O corte Duplas mistas de escravos: homem corta, mulher arma os feixes 1 feixe = 12 canas Produção diária do escravo: 7 mãos de 10 feixes por dedo = 350 feixes = canas

15 Transporte da cana para o engenho
Simon de Vries - Produção de açúcar no Brasil, 1682

16 Capacidade de moagem diária de um grande engenho
1 Tarefa = 24 carros, com cerca de 150 feixes cada = ± canas Capacidade de moagem diária de um grande engenho

17 A fabricação do açúcar Tecnologia de fabricação só muda no século XIX, com a máquina a vapor e o uso do bagaço da cana como combustível

18 Moagem

19 Moenda de entrosas Moenda vertical de 3 rolos (“palitos”) menores e mais leves; rolo central recebe a energia e transmite aos laterais (transmissão + prensagem), dispensando a prensagem p/ o esmagamento (gangorras). Alimentada pela parte dianteira e realimentada pela traseira, já que são 3 cilindros. A moenda de entrosas favorece a disseminação dos “trapiches”, de custos mais baixos, aumentando o número de moedores que ganham privilégios régios, como a isenção de impostos. Em 1614, a Coroa Portuguesa proíbe o registro dos trapiches como engenhos, bem como a isenção de impostos aos engenhos de tração animal.

20 Fazendas obrigadas Obrigatoriedade de plantar açúcar para enfrentar a diminuição da produção e reduzir a concorrência entre os engenhos 1660 – Coroa proíbe a construção de novos engenhos => acirramento conflito lavradores x senhores de engenho

21 Engenho real (ilustração)

22 Simon de Vries, Produção de açúcar no Brasil, 1682
Moenda e fornalha Simon de Vries, Produção de açúcar no Brasil, 1682

23 Sincronização: Madeira de lei Serraria Serviços de manutenção
7 a 8 escravos e escravas na moagem Feitor da moenda Sincronização: Moagem Cana colhida Caldeira

24 Fervura, purificação e condensação do caldo

25 Cerca de 15 escravos se revezavam, por turnos, nas caldeiras de um engenho real
Mestre do açúcar e contramestre, ou “banqueiro” : garantem ponto certo de cozimento e fluxo adequado nas caldeiras vigiam de perto os escravos para evitar sabotagens

26 garapa e rapadura Subprodutos (da espuma):
alimento dos escravos e “moeda” para adquirir outros alimentos

27 Engenhos reais geralmente têm 6 fornalhas
Nelas trabalham escravos acusados de crimes, presos por grossas correntes de ferro Fornalha e caldeiras funcionam 7 a 8 meses por ano, ininterruptamente, 18 a 20 horas por dia, exceto domingos e dias santos

28 Um engenho grande pode purgar 2
Um engenho grande pode purgar formas ao mesmo tempo, ocupando 4 escravas Mestre purgador supervisiona o processo Atividades subsidiárias: Coleta e preparação do barro Fabricação das formas

29 obtém-se o pão de açúcar
Depois 40 dias de purga, obtém-se o pão de açúcar Mascavo Branco modulo01/eng_colonial.html

30 Daí o nome...

31 Mel e remel: Nova purga: açúcar “batido”, de pior qualidade ou
aguardente

32 Qualidades de açúcar, com preços diferenciados:
1ª purga (80% do total): “açúcar macho” (70% branco e 30% mascavo) 2ª ou 3ª purga: “açúcar batido” (branco e mascavo)

33 Em média, 1 caixa continha 35 arrobas,
Em média, 1 caixa continha 35 arrobas, ou cerca de ½ tonelada Marcas: peso, tipo, engenho de origem e comerciante, lavrador ou senhor de engenho em nome de quem o açúcar é embarcado Escravos e caixeiro

34 Encaixotamento e pesagem
Victor Frond (fotografia litografada) Rio de Janeiro, meados do séc. XIX

35 Transporte: Pagamentos:
Em carro de boi até o porto fluvial do engenho e por barco até o porto marítimo Pagamentos: Frete fluvial, taxa mensal de armazenamento no porto, taxa de embarque na nau e comissão do comerciante responsável

36 Frans Post, Maurisstad (Pernambuco), séc. XVII
Embarque Frans Post, Maurisstad (Pernambuco), séc. XVII


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