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Ciências Humanas e suas Tecnologias - História

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Apresentação em tema: "Ciências Humanas e suas Tecnologias - História"— Transcrição da apresentação:

1 Ciências Humanas e suas Tecnologias - História
Ensino Fundamental, 7º Ano Colonização Holandesa no Brasil

2 A CONQUISTA E A DOMINAÇÃO HOLANDESA
HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental A colonização holandesa no Brasil A CONQUISTA E A DOMINAÇÃO HOLANDESA DOMÍNIO ESPANHOL HOLANDÊS Linha do tratado de Tordesilhas OCEANO ATLÂNTICO Belém São Luís Fortaleza Natal Paraíba Olinda Recife Salvador Invasão holandesa Invasão holandesa (1630–1654) (1624–1625) A invasão holandesa fez parte do projeto da Holanda (Países Baixos) de ocupar e administrar o nordeste brasileiro por intermédio da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais. 

3 A COLONIZAÇÃO HOLANDESA NO BRASIL
HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental A colonização holandesa no Brasil A COLONIZAÇÃO HOLANDESA NO BRASIL Os holandeses tinham grande interesse no açúcar brasileiro, não só porque dominavam o comércio do produto na Europa, mas também porque havia muito capital holandês investido nos engenhos brasileiros. Os comerciantes de Flandres eram antigos parceiros comerciais dos portugueses.

4 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil Como possuíam uma importante frota mercante, muito capital e o controle sobre boa parte das rotas comerciais terrestres, os flamengos, frequentemente, comercializavam mercadorias que os portugueses exploravam em suas colônias, a exemplo do açúcar.

5 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil Tudo corria bem na parceria entre portugueses e holandeses até que a União Ibérica fez do Brasil uma colônia espanhola. Os holandeses se viram ameaçados em seu lucrativo comércio e, como solução para a possível quebra financeira, decidiram ocupar a área produtora de açúcar, isto é, o nordeste brasileiro. A fim de realizar essa empreitada foi criada, em 1621, a Companhia das Índias Ocidentais.

6 A TENTATIVA DE OCUPAÇÃO
HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental A colonização holandesa no Brasil A TENTATIVA DE OCUPAÇÃO A primeira tentativa de ocupação ocorreu na Bahia, em 1624, e durou apenas um ano por causa da resistência local e do bloqueio marítimo imposto pela esquadra espanhola. Em 1630, os holandeses retornaram, dessa vez para Pernambuco, que, além de concentrar grande parte da produção de açúcar, era uma região menos policiada que a capital da colônia.

7 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil Imagem: Nicolaas Baur (1767–1820) / Frota holandesa na baía de Argel, 1818 / Rijksmuseum Amsterdam / public domain. Em 8 de maio de 1624, a esquadra holandesa deu entrada na barra da cidade da Bahia. Porém, o Governador Diogo de Mendonça Furtado, como já estava avisado a respeito da expedição, tratara de aprimorar as fortalezas de Santo Agostinho e de Itapagipe para melhor proteger a cidade. Para isso, convocou gente do recôncavo e vizinhanças a fim de se juntarem aos integrantes da tropa.

8 Governador de Pernambuco Matias de Albuquerque
HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental A colonização holandesa no Brasil Governador de Pernambuco Matias de Albuquerque Fortes Holandeses  no Rio Amazonas Ilha de Marajó Belém Forte Orange Forte Nassau Forte Adriaanz’s Imagem: inconnu / Matias de Albuquerque / Creative Commons CC0 1.0 Universal Public Domain Dedication.

9 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil A OCUPAÇÃO Entre 1630 e 1634, empreenderam a conquista da capitania, tendo de enfrentar a resistência portuguesa, comandada pelo governador Matias de Albuquerque. Gradativamente, em função da desorganização da lavoura canavieira, da destruição dos engenhos na luta pelo controle da região e da fuga de escravos, deu-se a rendição local.

10 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil Após a rendição das tropas ibéricas, os flamengos fundaram uma colônia administrada por João Maurício de Nassau, que estabeleceu um período de paz na região. A companhia das Índias liberou crédito para os proprietários reconstruírem seus engenhos e comprarem escravos.

11 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil Além disso, Nassau urbanizou o Recife, sede do governo holandês no Brasil, e implantou uma política de tolerância religiosa, que permitia a liberdade de culto a católicos e judeus, uma vez que os holandeses eram protestantes.

12 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil Imagem: Peter Schenk the Elder (1660–1711) After Frans Post (1612–1680) / Vista da Cidade Maurícia (Recife), 1645 / Museu Nacional de Belas Artes / public domain. MAURITSSTAD Recife O conde Johann Moritz von Nassau-Siegen tem um lugar especial na História do Brasil. Conhecido pelo nome "brasileiro", Maurício de Nassau, governou a colônia holandesa no nordeste do Brasil, com a capital em Recife, de 1637 a 1644. Imagem: Willen Jacobz Delff / retrato gravado de Maurício de Nassau a partir de pintura de Michel de Mierveld, 1637 / Museu do Estado de Pernambuco / public domain.

13 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil Depois de consolidar seu domínio em Pernambuco, os holandeses expandiram-no para o Maranhão e Sergipe. A dominação holandesa, em sua maior extensão, cobria o litoral nordestino desde São Luís até o rio Vaza-Barris, no atual estado de Sergipe.

14 A RESTAURAÇÃO PORTUGUESA E A INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA
HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental A colonização holandesa no Brasil A RESTAURAÇÃO PORTUGUESA E A INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA Em 1640, com o apoio da burguesia, dos padres jesuítas e de uma política de alianças com outros países, sobretudo com a Inglaterra, Portugal libertou-se do domínio espanhol, reconquistou sua soberania política e parte do antigo império colonial.

15 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil As boas relações entre holandeses e os colonos que viviam no Brasil entraram em crise a partir de 1644, quando Nassau foi chamado de volta para a Europa e a Companhia das Índias Ocidentais mudou o pagamento dos empréstimos feitos aos donos dos engenhos, intensificando a cobrança de impostos.

16 A ECLOSÃO DA INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA
HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental A colonização holandesa no Brasil A ECLOSÃO DA INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA No ano de 1645, eclodiu a Insurreição Pernambucana, um movimento armado que culminou com a expulsão dos holandeses.

17 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil A luta contra a Companhia das Índias Ocidentais foi um movimento interno, promovido pelos habitantes da colônia, e contando com uma ajuda muito discreta de Portugal, que, nesse período, ainda lutava para se reestruturar como país independente. A guerra pela expulsão dos holandeses foi liderada pelos donos de engenhos e durou quase uma década.

18 HOLANDESES SAEM DO BRASIL
HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental A colonização holandesa no Brasil HOLANDESES SAEM DO BRASIL Finalmente, em 1654, após um cerco marítimo, os flamengos retiraram-se de Pernambuco. Levaram, porém, mudas de cana e técnicas de produção de açúcar.

19 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil Isso lhes permitiu implantar nas Antilhas holandesas um rentável empreendimento açucareiro, passando a exercer pesada concorrência internacional ao açúcar brasileiro, que perdeu mercado no final do século XVII. O declínio do comércio do açúcar brasileiro gerou uma grave crise econômica em Portugal e o empobrecimento dos senhores de engenho.

20 Representação romântica da Batalha dos Guararapes
Representação romântica da batalha dos Guararapes entre portugueses e holandeses Representação romântica da batalha dos Guararapes entre portugueses e holandeses HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental A colonização holandesa no Brasil Representação romântica da Batalha dos Guararapes entre portugueses e holandeses. Imagem: Victor Meirelles (1832–1903) / Batalha dos Guararapes, from 1875 until 1879 / Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro) / public domain.

21 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil CONCLUSÃO A ocupação holandesa no nordeste brasileiro é vista como um passado que não deveria ter sido encerrado pela reconquista de , pois a política holandesa teria formado um Brasil mais forte economicamente e, desde o seu início, urbano. Essa visão é superficial: para negá-la, bastaria observar o desenvolvimento das colônias holandesas nas Antilhas, por exemplo, que atualmente estão tanto no Terceiro Mundo quanto o Brasil.

22 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil Em contrapartida, a política holandesa restringia muito mais as possibilidades econômicas do nordeste do que a portuguesa, bem como limitava o plano social, com a crise entre brancos e judeus, negros e índios. Assim, durante os 24 anos de dominação foi criado uma grande segregação religiosa-racial.

23 A MOEDA HOLANDESA NO BRASIL
Moeda do Brasil Holandês, de 1645 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental A colonização holandesa no Brasil A MOEDA HOLANDESA NO BRASIL Moeda do Brasil holandês, de 1645. Veja a imagem disponível em:

24 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil No entanto, não devemos deixar de lado os pontos positivos da política holandesa, e, principalmente, do Conde Maurício de Nassau. Com sua base urbana, Nassau trabalhou para impedir o poder dos senhores de engenho e das oligarquias agrárias, incentivando assim a transformação da sociedade pernambucana de agrária para urbana.

25 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil Além disso, foram muitos os esforços em melhorias para a população local, que viu em Nassau um governante que os ajudou com suas políticas de combate à fome e à monocultura e de higiene e saneamento básico. A comunidade judaica na América até os nossos dias cita, orgulhosa, os tempos de colônia em Pernambuco, onde desfrutava de liberdade religiosa impensável na época para os padrões europeus e católicos.

26 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil Se podemos falar de algum erro do governo holandês, que acabou por gerar a revolta e a perda de Pernambuco, foi o de não ter incentivado mais os holandeses a acessar a terra. Desse modo, os portugueses, apesar de dominados, tinham a economia em suas mãos, autêntica base do projeto econômico da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais.

27 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil A colonização holandesa foi, portanto, urbana e burguesa, diferindo assim da instalada pelos portugueses, extremamente agrária. Não podemos afirmar se uma ou outra seria melhor para o futuro desenvolvimento do país, pois só podemos observar o produto de uma delas, sendo, portanto, superficial fazer paralelismos com o desenvolvimento de colônias holandesas em outros locais.  

28 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil O máximo que podemos afirmar é que, de 1630 a 1654, parte do Brasil viveu sobre outro sistema social que, em razão de problemas internos causados por ele próprio, foi combatido e derrotado por sua classe social dominante e insatisfeita.

29 HERÓIS DA BATALHA DOS GUARARAPES
HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental A colonização holandesa no Brasil HERÓIS DA BATALHA DOS GUARARAPES FELIPE CAMARÃO Filipe Camarão foi um dos grandes heróis da Batalha de Guararapes, travada nos montes Guararapes. Antônio Filipe Camarão foi um indígena brasileiro da tribo potiguar, nascido no início do século XVII, em Igapó, Natal, na então capitania do Rio Grande ou, de acordo com alguns historiadores, na capitania de Pernambuco. Tinha como nome de nascença Poti ou Potiguaçu, que significa camarão. Ao ser batizado e convertido ao catolicismo em 1614, recebeu o nome de Antônio e adotou Filipe Camarão em homenagem ao soberano D. Filipe II ( ). Imagem: Autor desconhecido / Retrato de Filipe Camarão, séc. XVII / Museu do Estado de Pernambuco (Recife) / public domain.

30 HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil VIDAL DE NEGREIROS No contexto das invasões holandesas do Brasil ( ), lutou contra os holandeses quando da invasão de Salvador na Bahia (1624). Voltou a se envolver no conflito participando de todas as fases da Insurreição Pernambucana ( ), quando mobilizou tropas e meios nos sertões nordestinos. Imagem: Autor desconhecido / Retrato de André Vidal de Negreiros, séc. XVII / Museu do Estado de Pernambuco (Recife) / public domain.

31 HENRIQUE DIAS HISTÓRIA, 7º Ano do Ensino Fundamental
A colonização holandesa no Brasil HENRIQUE DIAS Henrique Dias foi um guerrilheiro negro que se destacou na luta contra os holandeses, com o seu batalhão de negros descalços, conforme os pintou Vítor Meireles. A atuação de Henrique Dias na primeira e na segunda batalha dos Guararapes, em 1648 e 1649, foi digna de um grande militar por estar ao lado de outros valentes soldados, como Vidal de Negreiros e Felipe Camarão. Causou duas grandes derrotas aos holandeses, culminando na rendição final destes, fato que ocorreu no dia 26 de janeiro de 1654. Imagem: Autor desconhecido / Retrato de Henrique Dias, séc. XVII / Museu do Estado de Pernambuco (Recife) / public domain.

32 Tabela de Imagens n° do slide
direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se conseguiu a informação Data do Acesso 2 Felipe Menegaz / GNU Free Documentation License. 04/08/2012 7 Nicolaas Baur (1767–1820) / Frota holandesa na baía de Argel, 1818 / Rijksmuseum Amsterdam / public domain. 8a inconnu / Matias de Albuquerque / Creative Commons CC0 1.0 Universal Public Domain Dedication. 12a Peter Schenk the Elder (1660–1711) After Frans Post (1612–1680) / Vista da Cidade Maurícia (Recife), 1645 / Museu Nacional de Belas Artes / public domain. 12b Willen Jacobz Delff / retrato gravado de Maurício de Nassau a partir de pintura de Michel de Mierveld, 1637 / Museu do Estado de Pernambuco / public domain.

33 Tabela de Imagens n° do slide
direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se conseguiu a informação Data do Acesso 20 Victor Meirelles (1832–1903) / Batalha dos Guararapes, from 1875 until 1879 / Museu Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro) / public domain. 04/08/2012 30 Autor desconhecido / Retrato de Filipe Camarão, séc. XVII / Museu do Estado de Pernambuco (Recife) / public domain. 31 Autor desconhecido / Retrato de André Vidal de Negreiros, séc. XVII / Museu do Estado de Pernambuco (Recife) / public domain. 32 Autor desconhecido / Retrato de Henrique Dias, séc. XVII / Museu do Estado de Pernambuco (Recife) / public domain.


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