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O declínio do Império Romano
O fim do Império Romano aconteceu no ano 476, mas não foi um evento repentino. Pelo contrário, vinha sendo prenunciado desde a crise do século III. Mas quais foram as causas de um império tão grande vir ao chão? O declínio do Império Romano
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Descentralização política Crise econômica do século III
Causas do declínio Descentralização política Crise econômica do século III Invasões bárbaras Ruralização do Império A foto ao lado representa a tetrarquia, ocorrida na época de Diocleciano. Ao invés de 1 governante, Roma agora possuía quatro.
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Descentralização Política
Divisão do império Para facilitar a administração e combater as invasões germânicas, o imperador Diocleciano dividiu o império entre dois governantes chamados ‘Augustos’. Cada um deveria governar uma metade do império (oriental e ocidental). Esses dois Augustos eram auxiliados por dois ‘Césares’. Por serem quatro governantes, esse período ficou conhecido como tetrarquia. É importante notar que essa solução adotada por Diocleciano, não foi apenas para proteger o Império, mas também para proteger-se dos outros generais que ameaçavam seu poder. Ao dividir seu poder com eles, evitou conflitos no interior do Império
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Descentralização Política
Fortalecimento das províncias A grande extensão do Império e a má conservação das estradas criaram uma grande dificuldade de comunicação entre as províncias e a capital. Isso permitiu que os representantes imperiais nas províncias governassem com muita autonomia, enquanto em Roma, generais lutavam pelo poder. Algumas dessas províncias haviam tornado-se economicamente importantes pois, com o fim das guerras de conquista, puderam concentrar-se em sua produção. Com isso e com o enfraquecimento de Roma pelas disputas de poder, alguns dos imperadores da época preferiram mudar a capital do império para outras cidades, procurando maior tranquilidade.
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Crise econômica do século III: causas
Invasões bárbaras Queda na produção Aumento dos impostos Aumento dos preços Ruralização da economia
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Crise econômica do século III
Invasões bárbaras As invasões bárbaras, constantes a partir do século III, fizeram com que a produção das áreas invadidas diminuísse. Além disso, os imperadores tiveram que aumentar os impostos para custear o alto investimento na manutenção dos exércitos, o que gerou revoltas. Aumento dos preços Outra solução encontrada pelos governantes romanos para sustentar a guerra foi emitir mais moeda. Com mais moeda, no mercado, os preços subiram muito, deixando o clima em Roma bem instável.
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Crise econômica do século III
Ruralização do Império Com medo das invasões bárbaras e para fugir à cobrança dos altos impostos, diversos habitantes do Império começaram a desistir da vida urbana e a mudar para o campo e, no período de dois séculos que precedeu a queda de Roma, a população urbana no Império despencou. O império teve então muito reduzida sua população que pagava impostos e viu suas atividades comerciais perderem a importância que haviam tido durante tanto tempo. Sem o dinheiro proveniente dessas duas fontes, os Imperadores tinham cada vez mais dificuldade de sustentar um poder centralizado em torno de Roma e, ao cabo de dois séculos, as guerras contra os povos germânicos parecia perdida.
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