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RENASCIMENTO CULTURAL XIV ao XVI

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Apresentação em tema: "RENASCIMENTO CULTURAL XIV ao XVI"— Transcrição da apresentação:

1 RENASCIMENTO CULTURAL XIV ao XVI
Itália berço do Renascimento

2 INTRODUÇÃO Nos séculos XV e XVI, a Itália conheceu um extraordinário desenvolvimento cultural que, posteriormente, alcançou outras regiões da Europa Ocidental e que ficou conhecido como “Renascimento”. Esta expressão, no entanto, é bastante perigosa, pois dá a entender que, no período imediatamente anterior (Idade Média), a vida cultural estivera ausente, o que não corresponde absolutamente à verdade. Sabe-se, hoje, que a produção artística e filosófica medieval foi bastante expressiva..

3 Características Gerais
O Renascimento Características Gerais 1 – Grande movimento intelectual e artístico que despontou em meados do século XVI, em algumas cidades italianas como Florença, Veneza e Roma. 2 – Este se caracterizava principalmente pela afirmação dos valores humanistas nas artes e na vida cotidiana. O ser humano é colocado como fonte de objeto e saber. 3 –O Teocentrismo Medieval foi substituído pelo Antropocentrismo da Idade Moderna.

4 5 – Valorização da cultura Greco- Romana.
Teocentrismo – Visão de mundo que considera Deus como centro do Universo. Antropocentrismo – Visão de mundo que considera o Homem como centro do Universo. 4 – Humanismo Valorização do Homem sem perder a importância de Deus. Este está no fundo da alma de cada ser humano. A História da humanidade alterna períodos obscuros e iluminados, de ignorância e esclarecimentos. Responsáveis pela divisão pela divisão tradicional da História ( Idades Antiga, Média e Moderna) 5 – Valorização da cultura Greco- Romana.

5 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média. 

6 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O Renascimento está intimamente ligado às modificações econômicas e sociais pelas quais passa a Europa no período de transição do Feudalismo para o Capitalismo.O desenvolvimento urbano e comercial, juntamente com o fortalecimento da burguesia, representaram um poderoso estímulo para produção intelectual. Muitos artistas receberam a proteção de nobres e de ricos burgueses, podendo assim trabalhar intensamente em suas obras. Essa prática ficou conhecida como mecenato; os que a adotavam eram chamados mecenas.

7 MECENATO... Lourenço de Médici
Mecenas: burguesia,princípes e até Papas financiaravam e protegiam as artes e os artistas Entre as famílias mais ricas de Florença contavam-se os Médicis, que acabaram por controlar o governo da cidade e tornar-se mecenas generosos. Lourenço de Médici

8 Características gerais:
 Racionalidade; Cientificismo; Ideal Humanista; Naturalismo; O retorno a cultura clássica; Antropocentrismo; O ideal de universalidade; O individualismo; Hedonismo.

9 A arte renascentista caracterizou-se por uma grande preocupação com a figura humana, pela valorização do nu e pela busca da perfeição ao retratar o homem e a natureza. A aproximação da arte à ciência propiciou o desenvolvimento de estudos anatômicos, de técnicas de cores e de perspectiva. Outros elementos observáveis da arte renascentista são: o realismo, a harmonia e o senso de equilíbrio e proporção.

10 Descobrir o Mundo...Descobrir o Homem
“O homem é a medida de todas as coisas”:Tratava-se na verdade de valorizar as pessoas em si, encontrar nelas as qualidades e as virtudes negadas pelo pensamento católico medieval.

11 MUDANÇAS NA SOCIEDADE O período da mudança do feudalismo para o capitalismo causou várias modificações também nas artes, no pensamento e no conhecimento científico. Visto que as transformações começadas na  Baixa Idade Média estimularam a Revolução Comercial na Idade Moderna. Essas mudanças eram influenciadas pela expansão comercial, reforma religiosa e ao absolutismo político. Abrangeram os séculos XIV até XVI, chamado assim de  Renascimento Cultural. Esse movimento de origem burguesa destacava uma cultura laica, ou seja , sem a interferência da igreja. Já que para ela, sentimentos como alegria, prazer, riso eram ligados a coisas inferiores. As tentativas de explorar a ciência era considerado heresia. O renascimento abriu uma porta para o conhecimento e os estudos. Devido a preocupação maior dos renascentistas ser a vida humana, este movimento também foi chamado de Humanismo.

12 HUMANISMO O humanismo era a valorização de matérias que envolviam a vida humana, como matemática, línguas,história e filosofia laica. Procurava nas pessoas suas belezas, seus aspectos positivos, ou seja, aspectos mais ligados ao pensamento burguês do que ao da igreja. O humanismo , ou seja , o homem sendo o centro das atenções, do universo, daí o termo Antropocentrismo. A paixão pelos clássicos gregos volta a surgir. Um detalhe importante, o fato de ser estar valorizando qualidades humanas não quer dizer que o homem renascentista tenha se tornado ateu. Ao contrário, ele manteve a idéia de que o criador de todas as coisas foi Deus. Ele simplesmente mudou a maneira de pensar sobre estas criações. A terra passa a ser um lugar de maravilhas e não mais de sofrimento, como no pensamento medieval.

13 PENSAMENTO RENASCENTISTA
Diferenças entre o pensamento medieval e o renascentista: PENSAMENTO MEDIEVAL PENSAMENTO RENASCENTISTA Teocentrismo Antropocentrismo Verdade = Bíblia Verdade = experimentação, observação Vida material sem importância Vida terrena e material também é importante Conformismo Crença no progresso Natureza = fonte do pecado Natureza = beleza, onde o homem se insere Ascetismo Hedonismo Dogmatismo Fé diferente da razão

14 Renascimento O pensamento medieval, dominado pela religião, cede lugar a uma cultura voltada para os valores do indivíduo. Os artistas, inspirando-se uma vez mais no legado clássico grego, buscam as dimensões ideais da figura humana e a representação fiel da realidade. Esse período corresponde à Baixa Idade Média e início da Idade Moderna (do século XIII ao XVI) e pode ser dividido em Duocento (1200 a 1299), Trecento (1300 a 1399), Quattrocento (1400 a 1499) e Cinquecento (1500 a 1599).

15 DUOCENTO E TRECENTO – No século XIII, o gótico começa a dar lugar para uma arte que resgata a escala humana. São as primeiras manifestações do que, mais tarde, se chamaria Renascimento. A principal característica dessa mudança é o surgimento da ilusão de profundidade nas obras. Giotto é o pioneiro desse novo mundo. Nos afrescos de Giotto, na igreja de Santa Croce, em Florença, por exemplo, pode-se ver figuras mais sólidas do que as góticas, situadas em ambientes arquitetonicamente precisos, dando impressão de existência concreta: é o nascimento do naturalismo. No século XIV, escultores como Donatello (o "Michelangelo" do Trecento) aprimoram a técnica.

16 QUATTROCENTO – No século XV desenvolve-se uma pintura impessoal e solene, misturando figuras geométricas e cores intensas, nasce a perspectiva, artifício geométrico que cria a ilusão de tridimensionalidade numa superfície plana. Aparece a técnica e seus princípios matemáticos em obras de pintura. A ela aderem artistas Sandro Botticelli (Nascimento de Vênus), Leonardo da Vinci (Mona Lisa), Rafael Sanzio (Madona com menino) e Michelangelo (Davi, Moisés e Pietá; teto e parede da Capela Sistina, no Vaticano; cúpula da Basílica de São Pedro).

17 CINQUECENTO Em Veneza, no século XVI, com pintores com sua grandiosidade, com seu uso de cores, com seu senso espacial, com sua expressividade, começa a última fase do Renascimento. Abandonam a primazia da forma sobre a cor e a perspectiva rigorosa. Ticiano - Adão

18 O Renascimento Italiano
Surge nas cidades de Florença, Roma e Veneza. O berço do Renascimento foi a Itália em virtude de uma série defatores: Intenso desenvolvimento comercial das cidades italianas queexerciam o monopólio sobre o comércio no mar Mediterrâneo; Desenvolvimento e ascensão de uma nova classe social – a burguesia comercial - que passava a difundir novos hábitos deconsumo; O urbanismo e a disseminação do luxo e da opulência; Influência da cultura grega, através do contato comercial dascidades italianas com o Oriente, especialmente Constantinopla; O Mecenato, prática exercida pelos burgueses, príncipes epapas, de financiar os artistas, procurando mostrar o poderioda cidade e ampliar o prestígio pessoal; A vinda de sábios bizantinos para a Itália após a conquista deConstantinopla pelos turcos Otomanos; A presença, em solo italiano, da antigüidade clássica.

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20 Vamos começar nossa viagem mostrando algumas obras de artistas gregos e romanos para que você possa comparar e identificar as influências; depois, mostraremos trabalhos de artistas da Baixa Idade Média, quando algumas características da Renascença já estavam presentes; por fim, vamos apreciar o que há de mais importante na produção renascentista dos séc. XV e XVI, com destaque especial para as obras de Leonardo Da Vinci e de Michelangelo.

21 A tradição clássica greco -romana, principal influência do Renascimento

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25 Os principais pintores foram:
Sandro Botticelli - os temas de seus quadros foram escolhidos segundo a possibilidade que lhe proporcionavam de expressar seu ideal de beleza. Para ele, a beleza estava associada ao ideal cristão. Por isso, as figuras humanas de seus quadros são belas porque manifestam a graça divina, e, ao mesmo tempo, melancólicas porque supõem que perderam esse dom de Deus. Obras destacadas: A Primavera e O Nascimento de Vênus.

26 Rafael Suas obras comunicam ao observador um sentimento de ordem e segurança, pois os elementos que compõem seus quadros são dispostos em espaços amplos, claros e de acordo com uma simetria equilibrada. Foi considerado grande pintor de “Madonas”. Obras destacadas: A Escola de Atenas e Ressurreição.

27 Michelângelo  - entre 1508 e 1512 trabalhou na pintura do teto da Capela Sistina, no Vaticano. Para essa capela, concebeu e realizou grande número de cenas do Antigo Testamento. Dentre tantas que expressam a genialidade do artista, uma particularmente representativa é a criação do homem.  Obras destacadas: Teto da Capela Sistina e a Sagrada Família

28 A Capela Sistina foi construída por ordem de Sisto IV.

29 Davi

30 A ARTE DE MICHELANGELO A CRIAÇÃO DE ADÃO MOISÉS DAVI PIETÁ

31 Leonardo da Vinci - ele dominou com sabedoria um jogo expressivo de luz e sombra, gerador de uma atmosfera que parte da realidade mas estimula a imaginação do observador. Foi possuidor de um espírito versátil que o tornou capaz de pesquisar e realizar trabalhos em diversos campos do conhecimento humano. Obras destacadas: A Virgem dos Rochedos, A Virgem e o Menino e Monalisa.

32 Quando deparamos com o quadro da famosa MONALISA não conseguimos desgrudar os olhos do seu olhar, parece que ele nos persegue. Por que acontece isso? Será que seus olhos podem se mexer? Este quadro foi pintado, pelo famoso artista e inventor italiano Leonardo da Vinci ( ) e qual será o truque que ele usou para dar esse efeito? Quando se pinta uma pessoa olhando para a frente (olhando diretamente para o espectador) tem-se a impressão que o personagem do quadro fixa seu olhar em todos. Isso acontece porque os quadros são lisos. Se olharmos para a Monalisa de um ou de outro lado estaremos vendo-a sempre com os olhos e a ponta do nariz para a frente e não poderemos ver o lado do seu rosto. Aí está o truque em qualquer ângulo que se olhe a Monalisa a veremos sempre de frente.

33 A OBRA DE LEONARDO DA VINCI

34 EXPANSÃO DO RENASCIMENTO
Não atingiu no resto da Europa o mesmo grau de desenvolvimento, pois a maioria dos países era baixo o grau de desenvolvimento das forças produtivas. Ou seja, não havia recursos para serem investidos. Contava ainda com as guerras religiosas em muitos países.

35 O Renascimento fora da Itália:
INGLATERRA: Thomas Morus – Utopia; William Shakespeare – Romeu e Julieta, Hamlet, Otelo, Sonhos de Uma Noite de Verão, entre outras. FRANÇA: Rabelais – Gargântua e Pantagruel; Montaigne – Ensaios.

36 PORTUGAL: Gil Vicente – Teatro – Auto da Visitação e Auto dos Reis Magos; Camões – Literatura – Os Lusíadas ESPANHA: El Greco – Pintura – Vista de Toledo sob a tempestade e O Enterro do conde Orgaz; Cervantes – Literatura - Dom Quixote de la Mancha

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38 PAÍSES BAIXOS (Holanda e Bélgica):
Irmãos Hubert e Jan Van Eyck – Pintura – Adoração do Cordeiro; Hieronymus Bosh – Pintura – Carroça de Feno, Jardins das Delícias e As tentações de Santo Antão; Pieter Brueghel – Pintura – O Alquimista, Banquete Nupcial, Os Cegos; Erasmo de Roterdam – Literatura - Elogio da Loucura. ALEMANHA: Albrecht Dürer – Pintura – Auto-retrato, Natividade; Hans Holbein – Pintura – Cristo na sepultura.

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42 Renascimento Científico
Ptolomeu Nicolau Copérnico Galileu Galilei Johann Kepler

43 Na Física destacaram-se o polonês Nicolau Copérnico (1473/1543), o italiano Galileu Galilei (1564/1642) e o alemão Johann Kepler (1571/1630). Copérnico, Contrariando as teorias dominantes na época, baseadas nos estudos do grego Ptolomeu, afirmou que o Sol - e não a Terra - estava no centro do Cosmo (heliocentrismo). Suas idéias foram completadas e sistematizadas no século XVII por Galileu e Kepler. Galileu inventou o telescópio, provou matematicamente a teoria heliocêntrica de Copérnico descobriu os movimentos de rotação e de translação da Terra, os satélites de Júpiter os anéis de Saturno, as manchas solares e a lei da queda dos corpos. Tendo algumas de suas idéias desagradado a Igreja, como a teoria heliocêntrica, foi obrigado a negá-las publicamente e a retratar-se. Kepler retificou a teoria heliocêntrica, demonstrando que as órbitas dos planetas em torno do sol são elípticas. A Física do Renascimento preparou terreno para a ciência de Descartes e de Newton, no século XVIII.

44 Mudanças Geradas pelo Renascimento
Deslocamento do eixo econômico do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico Reforma e Contra Reforma Guerras e Conflitos Religiosos ocasionados pela Reforma


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