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Soros e Vacinas
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Associação entre: INFECÇÃO = MORTE
Antigamente... Algumas contribuições para a melhoria da saúde: Saneamento Básico e VACINAÇÃO
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Estímulo de produção de respostas específicas pelo Sistema Imune
Objetivos da Vacinas: Estímulo de produção de respostas específicas pelo Sistema Imune Espeficidade e memória
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Imunização Natural Passiva Artificial
Transferência de IgG pela placenta e IgA pelo leite materno Soroterapia Não ativa Sistema Imune pois os anticorpos já são pré-formados; Não gera memória imunológica; Transiente; Induz proteção imediata;
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Imunização Natural Ativa Artificial
Infecção Vacinação Ativa sistema imune pois se administra o Antígeno; Induz memória imunológica; Duradoura; Não induz proteção imediata;
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Imunização Passiva - COLOSTRO
Microbiota intestinal crescimento de bactérias desejáveis: leite materno é bifidogênico; Lisozima; IgA maior concentração imediatamente após o parto (primeiro leite); Presença de Ac contra Enteropatógenos: - E. coli - Salmonella typhi - Shigella - Vírus da poliomielite
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Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1901
Breve Histórico Vacinas: Interesse biotecnológico secular Emil Von Behring Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1901 DIFTERIA Juntamente com Kitasato, demonstrou que o soro de animais imunes à difteria podia transferir proteção. Esse componente, “antitoxina”, era capaz de neutralizar e lisar bactérias IMUNIDADE HUMORAL
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Soroterapia: Tipo de Anticorpos
HOMÓLOGOS: indivíduos da mesma espécie (Ex: vacina Rhogan, soroterapia); HETERÓLOGOS: espécies diferentes (Ex: soro antiofídico derivado de cavalos); MONOCLONAIS: Origem murina (camundongos); podem ser “humanizados” (porção Fc humana e Fab do camundongo- isso reduz rejeição)
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SOROTERAPIA DESVANTAGENS Anticorpos heterólogos podem causar reações de hipersensibilidade Tipo I – imediata, anafilaxia Tipo III – doença do soro a partir de imunocomplexos
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EXEMPLOS DE SOROTERAPIA
Rhogan – anticorpos humanos contra o antígeno D (mães Rh negativas sensibilizadas com hemácias do bebê): Administrado até 72h após o parto; Imunoglobulina antitétano; Imunoglobulina anti-rábica; Imunoglobulina anti-hepatite B; Imunoglobulina anti-veneno de serpente ( soro anti-ofídico); Soroterapia (gamaglobulina humana) para imunodeficientes (HIV positivos ou pacientes com agamaglobulinemia)
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Breve Histórico Variolação;Variolização 1000 a.C. descrito no Atharya Veda, livro sagrado dos hindus Mortalidade 20%; Cegueira; Desfiguramento facial;
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Técnicas Variolação – Histórico
Algodão com pó de crostas ou pús inserido no nariz; Vestir roupas íntimas dos doentes; Incrustar crostas em arranhões; Picar a pele com agulhas contaminadas; Fazer um corte na pele e colocar um fio de linha infectado ou uma gota de pus; Lady Mary Montagnu Séc: XVIII
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Infecção leve (3% de mortalidade pela vacina)
Vacinação Edward Jenner primeira tentativa científica de se controlar uma doença infecciosa por inoculação do Vírus da Vaccínia, causadora de pústulas no gado semelhantes à varíola em humanos (daí o nome de Vacinas); ( ) Infecção leve (3% de mortalidade pela vacina)
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Infecção com análogo bovino Vírus da Vaccinia (vacca)
Termo Vacinação
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1a. Vacinação - James Phipps - 1796
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Vacinação 1796: Experimentos de Jenner com Cowpox;
1800: Vacinação obrigatória de todas as crianças; Anos 30: Último caso natural no Reino Unido; Anos 40: Último caso natural nos Estados Unidos; 1958: Programa da Organização Mundial da Saúde (WHO) para erradicação da varíola; 1977: Último caso mundial na Somália;
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Jenner abriu portas para o desenvolvimento de novas vacinas, para outros agentes infecciosos
Louis Pasteur Cólera, antrax, raiva Estabeleceu a relação entre patógeno = doenças Observação de que culturas “velhas” de bactérias do cólera, “atenuavam” o poder de infecção
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TIPOS DE VACINAS ATIVAS
ATENUADAS CLÁSSICAS INATIVADAS CLÁSSICAS SUBUNIDADES (ACELULARES) COMBINADAS DNA RECOMBINANTE DNA PEPTÍDEOS SINTÉTICOS
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Vacinas de microrganismos inteiros
Atenuadas: microrganismo está íntegro porém atenuado (sem patogenicidade): resposta humoral e celular pronunciada; Inativadas: microrganismo está íntegro porém inativado, estimula preferencialmente a resposta humoral; Vacinas atenuadas Risco para imunossuprimidos!!! Pode-se obter através do cultivo in vitro dos patógenos em cultura de células não humanas.
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Vacinas atenuadas X inativadas
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Construção clássica de Vacinas Atenuadas- Cultivo in vitro
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Vacinas atenuadas disponíveis atualmente
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BCG-Vacina Bacteriana Atenuada
Bacilo de Calmete-Guerín (M. bovis): 13 anos de atenuação, 231 passagens em meio de cultura início de ensaios clínicos; 1927 – liberado para uso humano; 1929 – 72 mortes após vacinação M. bovis Febre Amarela-Vacina Viral Atenuada A vacina contra a febre amarela (cepa 17D) é elaborada com o vírus atenuado e é produzida no Brasil. Em 95% das pessoas o efeito protetor ocorre uma semana após a aplicação. Confere imunidade por, pelo menos, 10 anos. Pode ser utilizada a partir dos 9 meses de idade. É aplicada por via subcutânea na região deltóide (braço).
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Vacina oral atenuada SABIN (OPV)
Contém os 3 sorotipos; Cultivada em células Vero (rim de macaco Rhesus); Contém neomicina e estreptomicina; Vírus vacinal liberado nas fezes por até 6 semanas; Imunização de Rebanho Altamente eficaz em induzir imunidade: 50% imunidade após 1 dose; 95% imunidade após 3 doses;
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Martha Mason, 71 anos – 60 anos paralisada
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Vacinas inativadas Microrganismo inteiro ou purificado de proteínas toxigênicas ou polissacarídeos (subunidades acelulares) Inativação química
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Vacinas inativadas disponíveis atualmente
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Vacina polio inativada SALK
Contém os 3 sorotipos de vírus Cultivada em células Vero Inativada com formaldeído Contém 2-fenoxietanol, neomicina, estreptomicina e polimixina B Administrada pela via intra-muscular. Altamente eficaz em produzir imunidade: 90% imune após 2 doses 99% imune após 3 doses
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Vacina inativada contra a Influenza (gripe)
3 tipos de vírus da Influenza: A, B e C. Os tipos A e B são os que causam maior morbidade e mortalidade; Acúmulo de mutações = epidemias brandas; Troca de material genéticos = epidemias severas Vacina contém duas cepas inativadas de influenza A e uma B
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Vacina contra Influenza H1N1
Fragmentada e inativada (cepa análoga A/Califórnia/7/2009) gsK GlaxoSmithKline Propagada em ovos Pasteur Com adjuvante: ASO3, DL-α-tocoferol e polissorbato 80
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Vacinas “acelulares” inativadas
Utilizando apenas partes do patógeno, funcionando como um antígeno suficiente para desencadear uma RI humoral e celular Tríplice bacteriana DPT
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Vacinas “acelulares” acopladas
Purificação de proteínas toxigênicas ou polissacarídeos e acoplamento dos mesmos para potenciar a imunogenicidade Maior facilidade na opsonização Ex: Haemophilus influenza do tipo B - Hib bactéria capsulada; Antes da vacinação, Hib era o agente que mais comumente causava meningite bacteriana (600 mortes ano/EUA), além de outras seqüelas como surdez, retardo mental e ataque epilético. A vacina é a junção da cápsula bacteriana com o toxóide tetânico
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Calendário criança IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS Ao nascer
BCG - ID dose única Formas graves de tuberculose Vacina contra hepatite B (1) 1ª dose Hepatite B 1 mês Vacina contra hepatite B 2ª dose 2 meses Vacina tetravalente (DTP + Hib) (2) 1ª dose Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b VOP (vacina oral contra pólio) Poliomielite (paralisia infantil) VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano) (3) Diarréia por Rotavírus Vacina tetravalente (DTP + Hib) Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b 4 meses Poliomielite (paralisia infantil) VORH (Vacina Oral de Rotavírus Humano)(4) 6 meses 3ª dose 9 meses Vacina contra febre amarela (5) dose inicial Febre amarela 12 meses SRC (tríplice viral) Sarampo, rubéola e caxumba 15 meses reforço DTP (tríplice bacteriana) 1º reforço Difteria, tétano e coqueluche 4 - 6 anos DTP (tríplice bacteriana 2º reforço 10 anos Vacina contra febre amarela
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Calendário adulto e idoso
IDADE VACINAS DOSES DOENÇAS EVITADAS A partir de 20 anos dT (Dupla tipo adulto)(1) 1ª dose Contra Difteria e Tétano Febre amarela (2) dose inicial Contra Febre Amarela SCR (Tríplice viral) (3) dose única Contra Sarampo, Caxumba e Rubéola 2 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano dT (Dupla tipo adulto) 2ª dose 4 meses após a 1ª dose contra Difteria e Tétano 3ª dose a cada 10 anos, por toda a vida dT (Dupla tipo adulto)(4) reforço Febre amarela 60 anos ou mais Influenza (5) dose anual Contra Influenza ou Gripe Pneumococo (6) Contra Pneumonia causada pelo pneumococo
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Necessidade de adjuvantes
Importante para aumentar a imunogenicidade dos antígenos Podem facilitar a ação das células APC, auxiliando na formação de resposta celular Antígenos purificados (vacinas acelulares) não são muito imunogênicos Necessidade de adjuvantes
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Principais tipos de adjuvantes
Composição Mecanismo de ação Adjuvante incompleto de Freund Emulsão óleo-água Liberação lenta do Ag; ingestão macrofágica Adjuvante completo de Freund Emulsão óleo-água + micobactérias mortas Liberação lenta do Ag; ingestão macrofágica aumentada; indução de co-estimuladores macrofágicos Adjuvante de Freund com MDP Emulsão óleo-água + muramildipeptídeo (MDP) Semelhante ao adjuvante completo de Freund Alúmen (hidróxido de alumínio) Gel de Hidróxido de Al Liberação lenta do Ag; ingestão macrofágica aumentada; Alúmen + pertussis Gel de Hidróxido de Al + B. pertussis Liberação lenta do Ag; ingestão macrofágica aumentada; indução de co-estimuladores Complexos co-estimulatórios (ISCOMs) Matriz de QuilA + proteínas virais Liberação do Ag no citosol, induzindo células T citotóxicas
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VACINAS NOVA GERAÇÃO
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Vacinas de nova geração
Clonagem do antígeno e expressão por outras células hospedeiras (homólogas ou heterólogas) Leveduras Bactérias Células de mamíferos
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VACINAS RECOMBINANTES
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Vacinas recombinantes produzidas em leveduras – Hepatite B
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O HPV é a causa principal do câncer cervical;
HPV: Papilomavírus humano >100 tipos identificados ~15–20 de tipo oncogênico incluem 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 58 HPV 16 (54%) e HPV 18 (13%) foram responsáveis pela maioria dos cânceres cervicais em todo o mundo. Tipos não-oncogênicos incluem: 6, 11, 40, 42, 43, 44, 54. HPV 6 e 11 são mais frequentemente associados a verrugas genitais externas. O HPV é a causa principal do câncer cervical; O câncer cervical é o tipo mais frequente de câncer depois do de mama Etiologia - 70% HPV 16, 18
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Vacina Tetravalente de HPV
Vacina tetravalente recombinante contra HPV (tipos 6, 11, 16 e 18); Produzidas em Saccharomyces cerevisiae; Adjuvante de alumínio; 3 doses em 6 meses;
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