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Organização e execução de projectos

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Apresentação em tema: "Organização e execução de projectos"— Transcrição da apresentação:

1 Organização e execução de projectos
Conteúdo Organização e execução de projectos. Classificação de instalações.

2 ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO DE PROJECTOS
FASES DO PROJETO Os projectos de instalações eléctricas devem ser elaborados em duas fases: Projecto básico; Projecto executivo.

3 Projecto Básico O projecto básico deve estabelecer critérios gerais das instalações eléctricas e possibilitar a elaboração de orçamento preliminar. Nesta fase deve-se definir também o tipo de alimentação e a localização da entrada de energia, assim como a disposição da previsão dos principais equipamentos e materiais a serem implantados. O projecto deve detalhar as soluções definitivas que eliminem conflitos gerados pelas interferências dos projectos a serem desenvolvidos, indicando as áreas em que pode haver remanejamento de redes de serviços públicos existentes que eventualmente possam interferir durante a execução da obra.

4 Projecto Executivo Seu objectivo é a indicação clara da instalação eléctrica em sua totalidade, através de plantas, cortes, detalhes e memoriais de cálculo, possibilitando sua implantação. Os quantitativos de materiais e equipamentos para cada sistema devem fornecer a base para a elaboração do orçamento definitivo.

5 Partes componentes de um projecto eléctrico
Plantas; Esquemas (unifilares e outros que se façam necessários); Detalhes de montagem, quando necessários; Memorial descritivo; Memória de cálculo (dimensionamento de condutores, condutos e protecções); Critérios para a elaboração de projectos Acessibilidade; Flexibilidade (para pequenas alterações) e reserva de carga (para acréscimos de cargas futuras); Confiabilidade (obedecer normas técnicas para seu perfeito funcionamento e segurança)

6 Etapas da elaboração de um projecto de instalação eléctrica
Informações preliminares Plantas de situação Projecto arquitectónico Projectos complementares Informações obtidas do proprietário Quantificação do sistema Levantamento da previsão de cargas (quantidade e potência nominal dos pontos de utilização – tomadas, iluminação, elevadores, bombas, ar-condicionado, etc.)

7 Etapas da elaboração de um projecto de instalação eléctrica
Desenho das plantas Desenho dos pontos de utilização Localização dos Quadros de Distribuição de Luz (QLs) Localização dos Quadros de Força (QFs) Divisão das cargas em circuitos terminais Desenho das tubulações de circuitos terminais Localização das Caixas de Passagem dos pavimentos e da prumada Localização do Quadro Geral de Baixa Tensão (QGBT), Centros de Medidores, Caixa Seccionadora, Ramal Alimentador e Ponto de Entrega Desenho das tubulações dos circuitos alimentadores Desenho do Esquema Vertical (prumada) Traçado da fiação dos circuitos alimentadores

8 Etapas da elaboração de um projecto de instalação eléctrica
Dimensionamento de todos os componentes do projecto, com base nos dados registrados nas etapas anteriores + normas técnicas + dados dos fabricantes Dimensionamento dos condutores Dimensionamento das tubulações Dimensionamento dos dispositivos de protecção Dimensionamento dos quadros Quadros de distribuição Quadros de distribuição de carga (tabelas) Diagramas unifilares dos QLs Diagramas de força e comando de motores (QFs) Diagrama unifilar geral

9 Etapas da elaboração de um projecto de instalação eléctrica
Memorial descritivo: descreve o projecto sucintamente, incluindo dados e documentação do projecto Memorial de cálculo, contendo os principais cálculos e dimensionamentos cálculo das previsões de cargas determinação da demanda provável dimensionamento de condutores, electrodutos e dispositivos de protecção

10 PREVISÃO DE CARGAS DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Cada aparelho ou dispositivo eléctrico (lâmpadas, aparelhos de aquecimento de água, electrodomésticos, motores para máquinas diversas, etc.) solicita da rede uma determinada potência. O objectivo da previsão de cargas é a determinação de todos os pontos de utilização de energia eléctrica (pontos de consumo ou cargas) que farão parte da instalação. Nesta etapa são definidas a potência, a quantidade e a localização de todos os pontos de consumo de energia eléctrica da instalação.

11 Iluminação Critérios para a determinação da quantidade mínima de pontos de luz: ≥ 1 ponto de luz no tecto para cada recinto, comandado por interruptor de parede; arandelas no banheiro devem ter distância mínima de 60cm da caixa Critérios para a determinação da potência mínima de iluminação: Para recintos com área ≥ 6m2, atribuir um mínimo de 100W; Para recintos com área ≥ 6m2, atribuir um mínimo de 100W para os primeiros 6m2, acrescidos de 60W para cada aumento de 4m2 inteiros; Nota: Para iluminação externa em residências a norma não estabelece critérios cabe ao projectista e ao cliente a definição.

12 Níveis de Iluminamento
Áreas operacionais Áreas técnicas acessos 150 lux; banheiros 150 lux; circulação 150 lux; sala de pessoal da operação 500 lux; escritórios 500 lux a 700 lux; sala de manutenção 300 lux; depósitos 200 lux; material de limpeza 100 lux; copa e refeitório 200 lux. salas técnicas 500 lux a 700 lux; subestações 300 lux; sala de baterias 350 lux; sala de controle 500 lux; porão de cabos 20 lux; poço de bombas 100 lux. outros níveis de iluminamento: jardins 50 lux; passarelas 30 lux; estacionamento 30 lux.

13 Tomadas Critérios para a determinação da quantidade mínima de TUGs:
Recintos com área ≤ 6m2 – no mínimo 1 tomada Recintos com área> 6m2 – no mínimo 1 tomada para cada 5m ou fracção de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível Cozinhas e copas – 1 tomada para cada 3,5m ou fracção de perímetro, independente da área; acima de bancadas com largura ≥ 30cm prever no mínimo 1 tomada Banheiros – no mínimo 1 tomada junto ao lavatório, a uma distância mínima de 60cm do boxe, independentemente da área Subsolos, varandas, garagens, sótãos – no mínimo 1 tomada, independentemente da área

14 Tomadas Critérios para a determinação da potência mínima de TUGs:
Banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço, lavandeiras e assemelhados – atribuir 600W por tomada, para as 3 primeiras tomadas e 100W para cada uma das demais Subsolos, varandas, garagens, sótãos – atribuir 1000W Demais recintos – atribuir 100W por tomada Critérios para a determinação da quantidade mínima de TUEs: A quantidade de TUEs é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de utilização, devendo ser instaladas a no máximo 1.5m do local previsto para o equipamento a ser alimentado Critérios para a determinação da potência de TUEs: Atribuir para cada TUE a potência nominal do equipamento a ser alimentado

15 DEMANDA DE ENERGIA DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Observando o funcionamento de uma instalação eléctrica residencial, comercial ou industrial, pode-se constatar que a potência eléctrica consumida é variável a cada instante. Isto ocorre porque nem todas as cargas instaladas estão todas em funcionamento simultâneo. A potência total solicitada pela instalação da rede a cada instante será, portanto, função das cargas em operação e da potência eléctrica absorvida por cada uma delas a cada instante (comentar refrigerador e motores em geral).

16 DEMANDA DE ENERGIA DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Carga ou Potência Instalada É a soma de todas as potências nominais de todos os aparelhos eléctricos pertencentes a uma instalação ou sistema. Demanda É a potência eléctrica realmente absorvida em um determinado instante por um aparelho ou por um sistema. Demanda Média de um Consumidor ou Sistema É a potência eléctrica média absorvida durante um intervalo de tempo determinado (15min, 30min) Demanda Máxima de um Consumidor ou Sistema É a maior de todas as demandas ocorridas em um período de tempo determinado; representa a maior média de todas as demandas verificadas em um dado período (1 dia, 1 semana, 1 mês, 1 ano)

17 DEMANDA DE ENERGIA DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Potência de Alimentação, Potência de Demanda ou Provável Demanda É a demanda máxima da instalação. Este é o valor que será utilizado para o dimensionamento dos condutores alimentadores e dos respectivos dispositivos de protecção; Demanda Máxima de um Consumidor ou Sistema É a maior de todas as demandas ocorridas em um período de tempo determinado; representa a maior média de todas as demandas verificadas em um dado período (1 dia, 1 semana, 1 mês, 1 ano). Factor de Demanda É a razão entre a Demanda Máxima e a Potência Instalada FD = Dmáx / Pinst

18 DEMANDA DE ENERGIA DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Exemplo do cálculo de demanda de um apartamento típico com as seguintes cargas: Maior demanda possível = 7060W Descrição Quant. Potencia (W) lâmpadas incandescentes de 100W 10 1000 lâmpadas incandescentes de 60W 5 300 TV de 100W 1 100 aparelho de som de 60W 60 refrigerador de 300W ferro eléctrico de 1000W 1 lava-roupa de 600W 600 chuveiro eléctrico de 3700W 3700 Total 7060

19 DEMANDA DE ENERGIA DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Admitindo que as maiores solicitações sejam: Demanda diurna Demanda nocturna Descrições Potencia (W) Lâmpadas 200 Aparelho de som 60 Refrigerador 300 Chuveiro eléctrico 3700 Lava-roupa 600 TOTAL 4860 Descrições Potencia (W) Lâmpadas 800 TV 100 Refrigerador 300 Chuveiro eléctrico 3700 Ferro Eléctrico 1000 TOTAL 5900

20 DEMANDA DE ENERGIA DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Factores de demanda Diurno -> Fd = 4860 / 7060 = 0,69 ou 69% Noturno -> Fd = 5900 / 7060 = 0,84 ou 84% Curva diária de demanda As diversas demandas de uma instalação variam conforme a utilização instantânea de energia eléctrica, de onde se pode traçar uma curva diária de demanda

21 DEMANDA DE ENERGIA DE UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
A demanda deverá sempre ser expressa em termos de potência absorvida da rede (normalmente expressa em VA ou kVA). Deve-se estar sempre atento ao FATOR DE POTÊNCIA das cargas, observando a relação entre potência aparente (VA) e potência activa (W). Assim: 𝑆 = 𝑃 𝑐𝑜𝑠𝜑 𝑆 2 = 𝑃 𝑄 2 Onde: S = potência aparente (VA) P = potência activa (W) Q = potência reactiva (VAR) 𝑐𝑜𝑠𝜑 = factor de potência Em instalações de residências e apartamentos, a maioria das cargas são puramente resistivas.

22 ELETRODUTOS Funções Tipos Protecção mecânica dos condutores;
Protecção dos condutores contra ataques químicos da atmosfera ou ambientes agressivos; Protecção do meio contra os perigos de incêndio resultantes de eventuais superaquecimentos dos condutores ou arcos voltaicos; Proporcionar aos condutores um envoltório metálico aterrado (no caso de electrodutos metálicos) para evitar perigos de choque eléctrico Tipos Não-metálicos: PVC (rígido e flexível corrugado), plástico com fibra de vidro, polipropileno, polietileno, fibrocimento; Metálicos: Aço carbono galvanizado ou esmaltado, alumínio e flexíveis de cobre espiralado

23 Prescrições Para Instalação
Nos electrodutos devem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou multipolares, admitindo-se a utilização de condutor nu em eletroduto isolante exclusivo quando este condutor for de aterramento; As dimensões internas dos electrodutos devem permitir instalar e retirar facilmente os condutores ou cabos após a instalação dos electrodutos e acessórios. A taxa máxima de ocupação em relação à área da seção transversal dos electrodutos não deverá ser superior a: 53% no caso de um condutor ou cabo 31% no caso de dois condutores ou cabos 40% no caso de três ou mais condutores ou cabos

24 Prescrições Para Instalação
A taxa máxima de ocupação deve obedecer a tabela a seguir: Condutor (mm2) Eléctrodo ( 𝟏" 𝟐 ) Eléctrodo ( 𝟑" 𝟒 ) Eléctrodo 𝟏" 1,5 6 9 - 2,5 4 4,0 3 6,0 7 10,0 2 16,0

25 Caixas de Derivação Têm a função de abrigar equipamentos e/ou emendas de condutores, limitar o comprimento de trechos de tubulação, ou limitar o número de curvas entre os diversos trechos de uma tubulação

26 DISJUNTORES Elemento de comando (accionamento manual) e protecção (desligamento automático) de um circuito; Intercalado exclusivamente nos condutores; FASE Pode ser mono, bi ou tripolar (para circuitos mono, bi ou trifásicos) Capacidades típicas: 10 A, 15 A, A 220V) Características Fusível x Disjuntor

27 DISJUNTORES Fusível Operação simples e segura: elemento fusível
Baixo custo Não permite efectuar manobras São unipolares -> podem causar danos a motores caso o circuito não possua protecção contra falta de fase Não permite rearme do circuito após sua actuação, devendo ser substituído É essencialmente uma protecção contra curto-circuito Não é recomendável para protecção de sobrecorrentes leves e moderadas

28 DISJUNTORES Disjuntor
Actua pela acção de disparadores: lâmina bimetálica e bobina Tipos mono e multipolar; os multipolares possibilitam protecção adequada, evitando a operação monofásica de motores trifásicos Maior margem de escolha; alguns permitem ajuste dos disparadores Podem ser religados após sua actuação, sem necessidade de substituição Podem ser utilizados como dispositivos de manobra Protegem contra sobrecorrente e curto-circuito Tem custo mais elevado

29 DIMENSIONAMENTO - CIRCUITOS
CRITÉRIOS BÁSICOS: Capacidade de corrente; queda de tensão admissível. CIRCUITOS PARCIAIS: Conforme o tipo de carga, por norma, as seções dos condutores de fase e de neutro deverão ser iguais ou superiores aos seguintes valores: iluminação ………………..1.5 mm2 tomadas de corrente em salas, quartos ou similares mm2 máquina de lavar roupa mm2 aparelhos de ar condicionado mm2 fogões elétricos mm2 Cálculo da corrente da carga:

30 DIMENSIONAMENTO - CIRCUITOS
Terceiro nível Quarto nível Quinto nível Cabo de menor secção que suporta a corrente da carga.

31 CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
De Serviço Público (1º Grupo) - As instalações eléctricas destinadas a tracção eléctrica e aquelas que forem estabelecidas com o fim de fornecer energia eléctrica a quaisquer consumidores que a pretendam adquirir, ou que sirvam para o transporte ou transformação de energia eléctrica destinada ao mesmo fim. De Serviço Particular (2º Grupo) – Todas as outras que se destinam a abastecer exclusivamente o próprio consumidor.  Estas dividem-se em três tipos: Tipo A Tipo B  Tipo C

32  Tipo A Instalações de carácter permanente com produção própria, não incluídas no Tipo C (destinadas  exclusivamente a abastecer o próprio consumidor) Ex: Grupos Geradores (de recurso, emergência ou para produção autónoma).  

33 Tipo B  Instalações que sejam alimentadas por instalações de serviço público em média, alta ou muito alta tensão; Ex: Subestações, Postos Transformação e/ou de seccionamento e respectivas instalações de utilização associadas.

34 Tipo C Instalações alimentadas por uma rede de distribuição de serviço público em baixa tensão ou instalações de carácter permanente com produção própria em baixa tensão até 100 kVA, se de segurança ou de socorro. Ex: Moradias; recintos públicos ou privados destinados a espectáculos ou outras diversões.

35 Casos Especiais: As antigas 3.ª s Categorias  (Instalações eléctricas de baixa tensão situadas em recintos públicos ou privados destinados a espectáculos ou outras diversões ) Passam a ser classificadas como instalações do Tipo C As antigas 4.ª s Categorias  (Instalações eléctricas de carácter permanente que ultrapassam os limites de uma propriedade particular, alimentadas por uma rede pública em média ou baixa tensão) Ex:  Uma instalação constituída por um ramal de BT alimentado através de um grupo gerador de 300kVA, que ultrapasse os limites de uma propriedade particular, passa a ser classificada como uma instalação do Tipo A.

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