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Fundamentos de Áudio para Rádio e TV

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Apresentação em tema: "Fundamentos de Áudio para Rádio e TV"— Transcrição da apresentação:

1 Fundamentos de Áudio para Rádio e TV
Professor Framklim Garrido Leite

2 Curriculum Nome: FRANKLIN GARRIDO LEITE, Eng. Elétrico CREA Sócio-Diretor da FGL Audio ENGENHARIA Formação Acadêmica - Téc. Eletrotécnico, CEFET, Rio - Eng. Op. Elétrico pelo CEFET, Rio - Eng. Elétrico - Sistemas de Potência pela Universidade Veiga de Almeida, Rio – 1983 Afiliado: CREA - Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura/RJ e SP, Nº AES Member - Audio Engineering Society/ US AES Seção-Brasil – Membro Seção Brasil SOBRAC – Sociedade Brasileira de Acústica SMPTE, Associate - Society of Motion Picture & Television, USA SynAudCon – USA COOSENGE – Cooperativa dos Engenheiros Eletricos ABPÁudio – Assoc. Brasileira dos Profissionais de Áudio Associações Vice-Pres da AES- Seção Brasil – Gestão 2006/2007 (Colaborador e conselheiro da AES Seção Brasil desde sua fundação em 1996.)‏ Sócio-Fundador e ex-Presidente ABPAudio – Gestão 2003/2005 (Atualmente Membro do Conselho Financeiro)‏

3 Curriculum (2)‏ Atividades Profissionais em Educação
IAV – Instituto de Áudio e Video, SP – Professor desde 1998 Atividades Profissionais Extensivas – Consultoria, Projetos e Instalações Museu Imperial de Petrópolis I– Consultor permanente para Evento Som & Luz (inst. elétricas, automação, video, projeção e sistemas de sonorização)‏ Museu Imperial de Petrópolis II – Consultor p/ Proj Sonorização do Auditório com Sistemas de reprodução sonora 5.1 p/ Digital 5.1 e 2.0 p/ eventos, video & conferências SESC SP – Consultor de Eletroacústica e Sist. de Sonorização na Comissão de Audio & Video - Instalações V. Mariana, Pompéia e Pinheiros – SP – 2006 SUPERVIA – Reestruturação Sistema de Sonorização Estações Ferroviárias – Madureira, N Iguaçu e São Cristóvão ( pax/dia)– RJ 2005/2006 RAIN Network – Proj e Inst Completas (Sist.de Sonorização 5.1, video e automação) p/ Salas de Cinemas com Projeção Digital - Memorial Getulio Vargas e Shopping Guadalupe – Rio IMMB – Ig Messiânica Mundial do Brasil – Readequação Sist de Sonorização do Solo Sagrado de Guarapiranga – SP Fase 1 – Extensão de Sonorização Área externa ao Anel do Templo – 2004 Fase 2 – Cobertura II – Área de Alimentação – 2006 Fase 3 – Saúde e Atendimento TRF 3ª Região /AlfaEngenharia – Consultor do Proj de Licitação p/ Readequação Sist Audio e Inst elét nos Plenários – SP 2005/2007 Ponto Cine / Sec Cultura RJ – Projeto e Instalação Salas de Projeção Digitalara do Pirai e Rio das Flores Grupo Cultural AfroReggae – Centro Cult Wally Salomão – Proj Estudios de Grav e Ensaio IBN – Ig Batista Nacional de Campinas – Inst. Elétricas e Sist Son novo templo em Campinas – SP -2006 Eletronica Selenium – Consultor de Produtos Profissionais

4 Curriculum (3)‏ Outros Projetos
NET Angra – Proj e Inst Elet. Prediais c/ SPCDA, QGBT, NoBreaks e Geradores – 2005 FZ Audio – Desenvolvimento de Sistemas Radiantes ativos (FZ 102a) - SP EMI – Escola de Marketing Internacional – Proj Energia Elét, Sistemas de Sonorização & Video para auditório de 300 pax e sistemas de energia elétrica para o auditório – SP – 2003 Hoffmann A/V - Projeto Sist Sonorizção Festa de Encerramento p/ Jogos PanAmericanos no Estádio de San Domingo, República Dominicana – 2003 - Projeto Sist Radiantes F 10 – RJ Museu do Indio - Consultoria para Fornecimento de Projeto, Supervisão e Instalação dos Sist. de Sonorização, Video e Edição de Trilhas de áudio para Exposição “Tempo e Espaço na Amazônia - Waianpi”- RJ Xef Sound Productions - Proj Sist de Energia Movel – Rio - RJ MAC AUDIO - Proj Sist de Energia Elet p/ Son JASonorizações - Proj Sist de Energia Movel – Salvador - BA AKS Sonorizações - Proj Sist de Energia Movel – Rio - RJ SUNSHINE – Consultor p/ leasing de eqptos sonorização junto à Clair Brothers Inc, USA – 1992 Eventos – Gerência & Operação BankBoston Instrumental – Dir Tec e Gerente de Palco - RJ – Audio e Elet / 2005 FIRJAN – Proj TransFormar 2004 e 2005 – RJ – Cidade do Rock – Audio e Eletrica na presença de sua Excelencia Sr. Presiente da República - Festa Fim de Ano – Inst Elétricas Móveis Marina 2004 / 2005 Cia Pet.Ipiranga / Magic – Convenção Nacional 2006 em 6 cidades brasileiras- Inst. elet moveis p/ loja de conveiência “Am/Pm” montadas em cada localidade

5 Curriculum (4)‏ Outros Projetos (cont.)‏
Grupo Cult AfroReggae – Conexões Urbanas em parceria com a Pref Rio de Janeiro - Dir.Tec. & Gerente Palco em 44 eventos nas comunidades c/ presença de grandes artistas nacionais (2002 a 2006) - Show Rolling Stones - Praia de Copacabana 2006 LIESA – Ger. Sist. de Sonorização – Esc Samba Gr Especial Marques de Sapucaí – RJ 2001 a 2003 VARCA-Scatena / CBF – Proj Sist Sonorização Estadio Mario Filho Maracanã Festa 50 anos – RJ 2000 MAC AUDIO – Cons, Proj, Ger e Op - Sist Son. p/ Missa de Sua Santidade Papa João Paulo II – Estádio Maracanã – 1980 - Op. & Ger. - Sist Son. p/ Missa de Sua Santidade Papa João Paulo II – - Aterro do Flamengo – 2000 (Rec mundial público pax)‏ HOFFMANN – Ig Maranara – Proj e Inst. Sist. Son. Pavilhão 2 Rio Centro – 2005 ( pax)‏ Rock’n Rio – I, II e III – atuou nas 3 edições como técnico de áudio, aux de produção e eng gravação Lulu Santos – Tour Brasil 1991 & Expo 92 Espanha Legião Urbana – Tour Basil 1994 e 1995 Fagner – Téc de áudio – 1989 / 1990 Hollywood Rock – Todas as ediições – Téc de áudio Earth, Wind & Fire – Tour Latin America – Ger Sist Mac Audio Gravações Ao Vivo & Estúdios (exemplos) Los Hermanos – DVD – 2005 Paralamas – DVD ao Vivo – Parq Ibirapuera SP 2004 - Programa MultiShow

6 Curriculum (5)‏ Gravações Ao Vivo & Estúdios Los Hermanos – DVD – 2005
Paralamas – DVD ao Vivo – Parq Ibirapuera SP 2004 - Programa MultiShow Festival de Jazz Rio das Ostras / Show Service – Gravação ao Vivo – 2003 Adriana Calcanhoto / BMG – Gravação Rio e Vitoria – 2003 Vivendo Vinícius – Teatro João Caetano – 2000 Legião Urbana – Álbuns Música p/ Acampamento e 5 – Téc e Gravação e Tour homônima e 1994 Eng. Gravação – de 1978 a 1990 – Estudios EMI, RCA & BMG/Ariola- Atuou como eng de gravação de grandes nomes da MPB (Elis Regina, Djavan, Milton Nascimento, Ivan Lins, 14 Bis, Paralamas, Blitz, Egberto Gismonti, Simone, Roupa Nova, Fevers, Lulu Santos, Lobão, Tim Maia, dentre outros)‏ - produtor musical do Album Passo do Lui (Paralamas) - Gravações em multipistas p/ CD e DVDs - Simone ao Vivo – Canecão – Eng Gravação & Mixagem MUSICAIS - Sound Designer : - Zé Com a Mão na Porta – 2008 - Beatles em Céu de Diamentes – remontagem Teatro Leblon – 2009 - 7 – remontagem Teatro Carlos Gomes - Tom & Viniínicus – remontagem Teatro João Caetano e Teatro das Artes – 2009 - Av. Q – remontagem Canecão – 2010 - Era no tempo do Rei – Teatro João Caetano - Orfeu Negro – Canecão

7 Curriculum (6)‏ Outras atividades
Cia dos Tec Estudios – Dir. Tec – RJ a 2000 - Complexo de Estudios da antiga RCA e BMG/Ariola no Brasil Diversas gravações ao vivo e em estudios de artistas nacionais e estrangeiros; - Reforma Est II - Isolamento e Acústica – Finalização de áudio para DVD em 5.1 – 2001 - Ger. RH - Reforma Est I - Acústica - Reforma Est III - Isolamento e Acústica – Finalização de áudio para DVD em 5.1/Cinema Fundador e Consultor da Publicação & Revista Audio, Música & Tecnologia- 1996 Eng. Proj – Sist de Sonorização p/ Trios Elétricos em Salvador, BA – 1980 Eng. Proj – Proj & Desenv de Sist de Sonor, Divisores de Freq Eletr e Sist de Comunicação p/ eventos (InterCom) – a 1980 Direções Esc Cel Nex id 89522*7 Skype : fglaudio

8 Bibliografia (1) LIVROS TEXTO – Diversos sobre Fundamentos de Áudio, Acústica e Instalações 1 – DVD Demystified – Taylor – McGraw Hill 2 – HandBook of Sound Engineer - Glen Ballou - Focal Press ( Bíblia!)‏ 3 – Audio Systems Design & Instalation – Goddings – SAMS 4 – Acoustics and PsichoAcoustics – David Howard & James Angus – Focal Press 5 – Master Handbook of Acoustics - F. Alton Everest - McGraw Hill 6 – Principles of Digital Audio - Ken C. Pohlmann – McGraw Hill 7 – The Microphone Handbook – John Eargle – Focal Press 8 – Sound Systems Engineering – Don & Carolyn Davis – SAMS OUTRAS FONTES – Psicoacústica FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO: REVISÃO E CONSIDERAÇÕES artigo publicado nos anais do SeMEA-2002 na UFMG Por Prof Victor Mirol

9 Bibliografia (2)‏ CINEMA & TV (Amazon.com)‏
1 - Sound for Film and Television, Second Edition by Tomlinson Holman 2 - Sound Design: The Expressive Power of Music, Voice and Sound Effects in Cinema by David Sonnenschein 3 - Film Sound (Paperback) by Elizabeth Weis (Editor), John Belton (Editor)‏ 4 - Practical Art of Motion Picture Sound, Second Edition (Paperback) by David L. Yewdall 5 - Audio Post Production for Television and Film, Third Edition: An introduction to technology and techniques (Paperback) byHilary Wyatt (Author), Tim Amyes (Author)‏ WIKIPEDIA

10 Aula 1 Motivação ao Estudo do Áudio

11 Motivação ao Estudo do Áudio
1 - O que eu entendo por áudio ? Subjetividade & Importância 2 - Comunicação & Intelegibilidade (Me ouvem e não me entendem) 3 - Integração - embarcado em todas as mídias eletrônicas de entretenimento 4 - Cultura / Soberania – se a palavra é entendida você impõe cultura . 5 - Qualidade de Áudio - Quebra de Paradigma - Agrega também agrega valor ao produto final – (Mono / 5.1) - O que pode ser melhorado ? Captação, Finalização 6 - O Áudio como instrumento de vendas (ou de não vendas) - Fixa audiência em segmentos definidos de consumidores 7 - Gestão - Equipamento & Mão de Obra 8 - O Profissional de Áudio – Melhor Formação & Capacitação demanda: capacitação, objetividade e pro-atividade 9 - O Mercado de Trabalho

12 Aula 2 - Princípios de Áudio 1 - História do Áudio
2 - Circuito Básico de Áudio - Conceitos Físicos e Biológicos

13 Princípios de Áudio 1 – História do Áudio (evolução dos formatos: do mono ao 7.1) - Telefonia: Comunicação verbal bidirecional (Meucci ) - Fonógrafo: Registro de áudio em cilindro de cera (Leon-Scott-1857 & Edson ) Radiodifusão: Novas tecnologias & Negócios em expansão (Marconi -1896) Cinema: - Incorporação da tecnologia de sonorização (mono & depois L,C e R (1940) - Uso de mix de áudio multicanais (“Fantasia” , Walt Disney -1940) Televisão: - USA: anexa profissionais do cinema (WGY, NY ) - Brasil: anexa profissionais do radio (TV Tupi, SP – 1950) Estereofonia: - Discos de Vinil & High Fidelity (LP, Columbia- USA -1948) - Compact Disc em formato digital (CD, Sony/Phillips-1979) - Multicanais: - DVD Video HD & Audio 5.1 (Toshiba, Japão ) - Blu-ray Video Full HD & Audio 7.1 (Sony, Japão – 2003)

14 Princípios de Áudio 1 – História do Áudio (Faixa Dinâmica e Resp em Frequência) Observando-se pelo aspecto da Qualidade, as trocas de formatos (mídias de armazenamento) sempre foram motivadas pelo avanço de novas tecnologias. = Quebra de Paradigmas = O que provocou a aplicação comercial e levou ao uso dessas tecnologias pelo consumidor final. Assim a cada troca de tecnologia sempre havia o aumento progressivo da faixa dinâmica (distância entre os sons mais altos e os mais baixos), resposta em frequências (quantidade de frequências) do conteúdo sonoro reproduzido e capacidade de armazenamento (tempo) de cada formato. No sentido inverso caía drásticamente a distorção harmônica. O “som” ia ficando cada vez melhor!

15 Princípios de Áudio 1 – História do Áudio (Faixa Dinâmica e Resp em Frequência) Formatos Comerciais das Midias quanto aos parâmetros acima: cilindro de cera (resp. em freq = 600Hz / 2100 Hz) disco de cera

16 Princípios de Áudio 1 – História do Áudio (Faixa Dinâmica e Resp em Frequência) Formatos Comerciais das Midias quanto aos parâmetros acima: disco de vinil fita magnética

17 Princípios de Áudio 1 – História do Áudio (Faixa Dinâmica e Resp em Frequência) Formatos Comerciais das Midias quanto aos parâmetros acima: CD (resp. em freq = 20Hz/19 KHz, faixa dinâmica = 96 dBs) DVD (resp. em freq = 20Hz/22KHz, faixa dinâmica = 144 dBs)

18 Princípios de Áudio 1 – História do Áudio (Faixa Dinâmica e Resp em Frequência) Formatos Comerciais das Midias quanto aos parâmetros acima: Blue-Ray (resp. em freq = 20Hz/22KHz, faixa dinâmica >144 dBs) Workstations - Não-linear

19 Princípios de Áudio 1 – História do Áudio (Qualidade)
Na opção pela Qualidade do produto final o Áudio modificou-se primeiro! Ao longo da história percebe-se o aumento permanente da Qualidade Final do Produto (midia + tecnologia) fornecida pelos players do mercado de entretenimento. Qualidade, ainda que subjetiva sob alguns aspectos, mas parametrizavel por outros, sempre esteve atrelada à todas as mudanças de midias e formatos disponibilizados pela indústria ao consumidores finais. Como exemplo, hoje (2012) vemos a indústria operando a “atualização” para a tecnologia 3D de produtos lançados recentemte com conteúdo com video Full HD. Na verdade a qualidade do video não muda. Muda a percepção. Enquanto isso o áudio já permitia plataformas em 7.1 desde 2006!

20 Aula 2 Princípios de Áudio 1 - História do Áudio
2 - Circuito Básico de Áudio

21 Princípios de Áudio 2 – Circuito Básico de Áudio Mic Amp Altofalante
Um circuito básico de áudio contem três elementos distintos: Microfone Amplificador Altofalante Mic Amp Altofalante

22 Princípios de Áudio 2 – Circuito Básico de Áudio com Gravação em mídia
mic* pre-amp* power-amp altofalante * Esse processo se repete na quantidade de canais necessários ao bom registro sonoro da cena/música * midia de armazenamento

23 2 – Circuito Básico de Áudio Diagrama de Blocos – Console Analógica

24 2 – Circuito Básico de Áudio Console Digital – PosProdução 5.1

25 2 – Circuito Básico de Áudio Diagrama de Blocos – Console Digital

26 Aula 2 - Princípios de Áudio - Conceitos Físicos e Biológicos

27 Conceitos Físicos e Biológicos
1 - O que é som? 2 - Conceito de Ondas Sonoras (video Sound Waves)‏ - ondas simples : o tom puro senoidal - ondas complexas : a voz humana, sons musicais 3 – Frequência – f = v/λ (Hz)‏ 4 – Comprimento de Onda = λ (a viagem em todos os 360º)‏ 5 – Amplitude 6 – Velocidade de Propagação das ondas sonoras - Depende do material (aço, madeira, ar)‏ 7 – Fase - Interação construtiva e destrutiva 8 – Banda Passante (espectro auditivo humano) - Em frequência e amplitude

28 Conceitos Físicos e Biológicos
1 - O que é som? É a sensação que sentimos na membrana do tímpano auditivo causada pela variação, disturbio ou alteração de pressão no ar à nossa volta. Nosso ouvido sente o aumento e a diminuição dessa pressão indicando que o ar está sendo ligeiramente comprimido e expandido em ondas sucessivas.

29 Conceitos Físicos e Biológicos
2 - Conceito de Ondas Sonoras (video Sound Waves Ondas Simples : o tom puro. Ocorre quando a energia da frente de onda sonora que percebemos se comporta como uma função senoidal. Matemáticamente simples de demonstrar, seu valor instantâneo pode ser escrito: A inst = A máx sen (wt + q)

30 Conceitos Físicos e Biológicos
2 - Conceito de Ondas Sonoras (video Sound Waves Ondas Simples : o tom puro. Ocorre quando a energia da frente de onda sonora que percebemos se comporta como uma função senoidal. Matemáticamente simples de demonstrar, seu valor instantâneo pode ser escrito:

31 Conceitos Físicos e Biológicos
2 - Conceito de Ondas Sonoras – - Ondas Complexas : a voz humana, sons musicais, ruídos Ocorre quando a energia da frente de onda sonora que percebemos se comporta como uma somatória de funções senoidais periódicas e múltiplas. Pela complexidade sua solução foi estudada pelo físico e matemático francês, de quem herdou o nome nas, Séries de Fourier

32 Conceitos Físicos e Biológicos
3 – Frequência ( ou ciclos por segundo) – f [1] É definida como o número de vezes em que as ondas se fornam, ou repetem o seu ciclo periódico, em um segundo. frequência = ciclos/segundo (Hz) Sua unidade de medida é o Hertz (Hz). O tempo necessário para que se monte apenas um ciclo completo da onda é chamado de Perído (T), medido em segundos. Podemos então afirmar que: Hz = 1 / T (inverso do tempo)‏

33 Conceitos Físicos e Biológicos
3 – Frequência ( ou ciclos por segundo) – f [2] Então se uma onda se repete, por exemplo, poucas vezes num segundo, dizemos que ela apresenta baixa frequência de ocorrência. São os sons graves (trovões, explosões, etc)‏ Por outro lado se uma onda sonora ocorre muitas vezes num segundo dizemos que ela apresenta alta frequência de ocorrência. São os sons agudos‏ (cantos de pássaros, vidro quebrando, alguns instrumentos de percussão tais como pratos e sininhos) Já os sons médios situados na região das médias frequências contem a maior parte das informações que ouvimos. Nessa região do espectro auditivo está situada a voz humana, sons musicais, alguns ruídos, etc.

34 Conceitos Físicos e Biológicos
4 – Comprimento de Onda Representado por λ (lambda) - a viagem do ciclo em todos os seus 360º. É medido em metros (m)‏ λ (lambda)

35 Conceitos Físicos e Biológicos
5 – Amplitude São todos os valores que a pressão assume ao longo de um ciclo. Esses valores podem ser representados em dB (decibéis)

36 Conceitos Físicos e Biológicos
6 – Velocidade de propagação das ondas sonoras Varia com o meio ou material onde são propagadas (aço, madeira, ar, etc). Em nosso caso vamos nos ater à sua velocidade de propagação no ar que é em média de: v = 344 m/s. Sendo o ar um meio elástico, essa velocidade varia com a sua humidade, temperatura e pressão atmosférica. Podemos então ainda definir frequência por: f = v / λ (Hz) = [ m/s / m = 1 / s ]

37 Conceitos Físicos e Biológicos
7 – Fase - Interação construtiva e destrutiva - Cuidado com os conectores XLR!!!

38 Conceitos Físicos e Biológicos
8 – Banda Passante Auditiva – em frequência e amplitude (espectro auditivo humano, em média) ‏ - Após extensos estudos estatísticos no início do Séc XX, encomendados ao MIT pela indústria cinematográfica, constatou-se que, em média, os seres humanos, tem capacidade de ouvir sons entre 20Hz e 20Khz. - Podem ocorrer casos em que indivíduos percebam (ouçam) regiões de alta frequência de uma forma distinta dos demais indivíduos. - Essa capacidade (dom) pode torná-lo apto a exercer uma função de avaliação crítica no desenvolvimento de produtos no setor de áudio profissional. - Resumindo: 10 décadas de banda passante em frequência e 10^12 vezes de percepção em amplitude. Muito, não é mesmo?

39 Conceitos Físicos e Biológicos
8 – Banda Passante (espectro auditivo humano, em média) ‏

40 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)‏ - Timbre – nossa percepção de sons complexos Forma / Envelope – ADSR Distorção Harmônica 2 – Banda passante – a música a divide em oitavas 3 – Ressonância 4 – Loudness – Nivel RMS - Audibilidade 5 - Intensidade da frente de onda - watt/m2 6 – O decibel 7 – Pressão Sonora 8 – Nível de Pressão Sonora (Leq ou dB SPL)

41 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : ondas complexas Está provado matematicamente que podemos decompor formas de ondas complexas em ondas simples (senoidais)‏ pela chamada “Serie de Fourrier”. Harmônicos ocorrem na relação de uma frequência fundamental e seus múltiplos inteiros. Assim um “som” musical normalmente é composto de uma fundamental e uma variedade específica de harmônicos, de acordo com o instrumento que se está ouvindo.

42 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : ondas complexas

43 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)‏ Timbre (pela Música) É a característica sonora que nos permite distinguir se sons, ou tons, de mesma frequência foram produzidos por fontes sonoras distintas. É a nossa percepção de sons complexos, muitos deles musicais. As diferentes combinações de tons puros e seus harmônicos, suas amplitudes diversas e envelope dessas amplitudes é que são responsáveis pelos diferentes timbres encontrados em cada instrumento musical. Assim é comum ouvir, genericamente, comentários sobre a “coloração” do som, onde harmônicos pares “preenchem” o som (guitarras) enquanto que os ímpares “agridem” (violinos)‏

44 Conceitos Físicos e Biológicos (2)
Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música) Conceitos Físicos e Biológicos (2) 1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)‏ Timbre (observado pela Física) Pode ser fisicamente definido por três elementos atuando simultaneamente na sua composição: - A frequência fundamental da frente de onda (o “som”) e seu respectivo conteúdo harmônico. 2 - A amplitude relativa da fundamental e seus harmônicos no instante t=0 da frente de onda. 3 - Os envelopes (ADSR) ou contornos da variação de amplitude no tempo da fundamental e seus respectivos harmônicos.

45 Conceitos Físicos e Biológicos (2)
Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música) Conceitos Físicos e Biológicos (2) 1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)‏

46 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)‏ Timbre Forma de onda produzida por uma flauta

47 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)‏ Timbre Forma de onda produzida por um xilofone. Note que no início da nota (ataque), a onda possui muito mais harmônicos, que se devem à batida pela baqueta. Depois disso, a forma de onda é resultado somente da vibração da madeira

48 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)‏ - Timbre – nossa percepção de sons complexos - Forma - Envelope – ADSR - Distorção Harmônica

49 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)‏ - Envelope – ADSR (Attack, Decay, Sustain & Release)‏ - Envelope gerado e eletrônicamente - Envelope encontrado e numa onda complexa

50 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)‏ - Envelope – ADSR (Attack, Decay, Sustain & Release) ‏O primeiro envelope é de uma tabla, espécie de tambor. Veja como o som surge quase instantaneamente após a percussão da pele pelas mãos do executante e como cada nota tem uma duração muito curta. A segunda onda mostra três notas produzidas por uma trompa. Aqui a nota se inicia com um aumento mais gradual de intensidade, sofre um pequeno decaimento após o início da nota e dura todo o tempo em que o trompista mantém o sopro, desaparecendo de forma bastante rápida ao final das notas. O terceiro exemplo mostra uma longa nota produzida por uma flauta. O som surge muito suavemente, mantém-se com amplitude quase constante e depois desaparece lentamente

51 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)‏ - Timbre – nossa percepção de sons complexos - Forma - Envelope – ADSR - Distorção Harmônica 2 – Banda passante – a música é divida em oitavas

52 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
2 – Banda passante – As 7 notas músicais de uma escala temperada são repetidas a cada oitava. Quando tocamos uma nota A4 (= 440Hz), por exemplo, e a repetimos uma oitava acima , A5, significa apenas que estamos executando o seu segundo harmônico, ou seja, duas vezes a frequência original = 880Hz.

53 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
2 – Banda passante – As 7 notas músicais de uma escala temperada ( C, D, E, F, G, A, B) são repetidas a cada oitava.

54 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
3 – Ressonância – video Harpa em taças - “Tocata e Fuga em Dmenor” Todos os materiais, independentemente do tamanho, tem uma frequência de ressonância própria. Se os corpos ou materiais são expostos à uma certa quantidade de energia sonora na frequência próxima ou igual à sua frequência simpática ou natural de ressonnância esse corpo irá vibrar ou oscilar e poderá até se quebrar. É o caso das taças de cristal que se quebram com facilidade quando expostas à ondas de alta frequência. Grandes estruturas como pontes já ruíram sob esse efeito. Os instrumentos musicais são fabricados considerando-se esse fenômeno com a finalidade de atingir um melhor timbre e sononridade.

55 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
4 – Loudness - Nivel RMS - Audibilidade Definição segundo o Ministério das Comunicações (Lei /2001) Percepção subjetiva da intensidade do som ou dos sinais de áudio quando esses são reproduzidos acusticamente. O loudness é um fenônemo psicoacústico fortemente relacionaddo à resposta em frequência do ouvido humano e é responsável pela sensação de conforto ou incômodo sentida pleos ouvintes e telespectadores Definição segundo a sugestão da SET na consulta pública de : Intensidade subjetiva de áudio ou Loudness: percepção subjetiva da intensidade do som ou dos sinais de áudio quando estes são reproduzidos acusticamente. Trata-se de uma função complexa e não linear da amplitude, da frequência e da largura de banda, entre outros fatores, que pode ser aproximada por uma medida objetiva através dos algoritmos já padronizados internacionalmente.

56 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
4 – Loudness - Nivel RMS - Audibilidade Nossa percepção: Embora para algumas fontes sonoras a amplitude da onda emitida que chega até nós varie permanentemente no tempo, (frequência) o “som” que escutamos (quantidade) pode ser praticamente constante! Nosso ouvido percebe não a amplitude instantânea propriamente dita da frente de onda mas a energia capaz de realizar trabalho que está contida sob aquela forma de onda. Esse valor é chamado de nível RMS. Ou seja, a audibilidade aparente de um sinal de áudio está relacionado ao seu valor médio quadrático (RMS – do inglês Root-Mean-Square) da forma de onda ao longo do tempo. Matematicamente equivale à integral ou a área sob a curva. Verificar adiante: FATOR DE CRISTA

57 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
4 – Loudness - Nivel RMS - Audibilidade

58 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
1 – Sons Musicais : Harmônicos (Série de Fourrier)‏ - Timbre – nossa percepção de sons complexos - Forma / Envelope – ADSR Distorção Harmônica 2 – Banda passante – a música a divide em oitavas 3 – Ressonância 4 – Loudness - Nivel RMS - Audibilidade 5 - Intensidade da frente de onda - watt/m2 6 – O decibel 7 – Pressão Sonora 8 – Nível de Pressão Sonora

59 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
5 - Intensidade da frente de onda – watt/m2 Uma fonte sonora, propagando-se no ar, apresenta uma característica que se chama Intensidade. Sua dimensão é definida pela potencia acústica (medida em watts) dividida pela área sobre qual incide (medida em m2). Esse valor muda rapidamente com a distância. É a “Lei do Inverso Quadrático”. Podemos dizer que a intensidade diminui na razão do quadrado da distância. Ao dobrarmos a distancia a energia é dividida por 4. Exemplo: Medidor de Pressão Sonora - aplicativo do iPhone Em ambientes fechados, mas dentro do campo direto, podemos comprovar esse fundamento.

60 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
5 - Intensidade da frente de onda – watt/m2 e dBs

61 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
5 - Intensidade da frente de onda – watt/m2 Assim nossos ouvidos estão sujeitos a variações extremas de intensidade sonora, já que eles percebem, (não quis dizer toleram)‏ variações de até 10^12 vezes.

62 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
6 – O decibel Como na prática se tornou quase impossível lidar e comparar números tão grandes foi criado o artificio matemático com a utilização da equação do Decibel. Ela simplificou a maneira de relacionarmos esses valores. O emprego da ferramenta do logarítimo foi indispensável.

63 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
6 – O decibel Como os microfones que realizam medições acústicas entregam tensão elétrica em seus terminais a equação do decibel precisou ser reescrita para: dB = 20 log 10 Tensão Medida / T Referência Conclusão! Podemos dizer, generica e bem humoradamente , que: O Decibel é o termo mais necessário e o menos compreendido em áudio e acústica!

64 “0 dB SPL” (Sound Pressure Level)‏
Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música) Co(3) 7 – Pressão Sonora – Microbars & Referências Como, felizmente, a intensidade sonora se relaciona exatamente com a pressão sonora, essa obtida facilmente por meio de medições com microfones, houve a necessidade de se obter uma referência entre esses valores. Assim, a referência precisou ser a menor pressão sonora ouvida pelo ser humano. O “limiar da audibilidade”. Por estatística descobriu-se que esse valor é 0,002 microbars (ou ainda se preferir, 20 Pascals), que foi denominado como sendo: “0 dB SPL” (Sound Pressure Level)‏

65 Conceitos Físicos e Biológicos (2) (Aplicados à música)
7 – Pressão Sonora – microbars em decibéis

66 Conceitos Físicos e Biológicos (2)
8 - Nível de Pressão Sonora (dB Leq)‏

67 Aula 2 Princípios de Áudio Conceitos Físicos e Biológicos
Características da nossa Audição

68 Características da nossa Audição
1 - O ouvido e a percepção do som 2 - Sensitividade do ouvido humano 3 - Anatomia do ouvido - Pavilhão auditivo - Canal auditivo - Tímpano ou membrana auditiva 4 - Ouvido médio - Ossículos: martelo, bigorna e estribo 5 - Ouvido interno - Cóclea, Aparato basilar e Trompa de Eustáquio

69 Características da nossa Audição

70 Características da nossa Audição
1 - O ouvido e a percepção do som O nosso processo auditivo pode ser melhor compreendido se considerarmos as quatro formas distintas de energia que nele atuam: Energia Sonora – Pavilhão auditivo e Conduto auditivo Energia Mecânica – Tímpano e ossículos (Martelo, Bigorna e Estribo ) Energia Hidráulica – Ouvido interno - Sistema Coclear – responsável pela audição ( gera impulsos elétricos) - Vestibular – responsável pelo nosso posicionamento espacial ele informa ao SND (Sistema Nervo Central) os movimentos de nossa cabeça. - Energia Elétrica – Tronco Encefálico e Córtex Cerebral

71 Características da nossa Audição
2 - Sensitividade do ouvido humano O ouvido humano é mais sensível à percepção de sons na região entre Hz e 4000 Hz. Isso devido a anatomia da cabeça e distância entre os nossos ouvidos. É a região da “clareza” onde se consegue elevada definição dos fonemas e por consequência, elevada intelegibilidade. Sinais de áudio com ênfase excessiva nessa região poderão causar desconforto ao ouvinte.

72 Aula 2 Princípios de Áudio Conceitos Físicos e Biológicos
Características da nossa Audição Psicoacústica

73 Psicoacústica 1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)‏
2 – Loudness x Pressão Sonora 3 – Loudness e Banda Passante 4 – Percepção das Mudanças no loudness 5 – Afinação x Fequência 6 – Timbre x Espectro 7 – Localização de fonte sonoras – função do pavilhão auditivo 8 – Localização binaural 9 – O ouvido como um analizador

74 Psicoacústica 1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)‏
Foram desenvolvidas pelos cientistas Flecther e Munson, dos Laboratorios da Bell Telephones em 1933, sob encomenda da indústria cinematográfica. Foi o primeiro estudo de parametrização do nosso sistema auditivo. Forma estudados mais de 2500 voluntários das Forças Armadas Americanas. O objetivo era atingir o advento da sonorização das películas cinematográficas. Todas as curvas tem o tom de 1KHz como referência.

75 Psicoacústica 1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)‏

76 Psicoacústica 2 – Loudness x Pressão Sonora –Ideal : 85 a 95 phons [1]
Considerando toda a faixa de resposta de frequências percebidas pelo nosso sistema auditivo (20 Hz a 20KHz), a região onde os niveis de pressão sonora (dB SPL) se tornam ligeiramente mais “planos”, ou menos irregulares, está contida entre 85 e 95 phons. (dB SPL). IMPORTANTE: Os alinhamentos eletroacústicos de salas de audição crítica, estúdios de gravação/mixagem e salas de exibição de cinemas são todos realizados sob esse critério. (SMTE – Society of Motiom Pictures & Television)

77 Psicoacústica 2 – Loudness x Pressão Sonora – Perda de Audição , Lesão [2] Elevados níveis de pressão sonora, normalmente acima de 120 dB SPL, podem causar danos permanentes ao sistema auditivo, sem possibilidade de solução médica, dependendo do tempo de exposição à situação agreciva. Em muitos casos o stress sofrido pelo sistema auditivo é notado com a presença de um zumbido nos ouvidos. Esse fenômeno é chamado de “Tinnitus”. Se, felizmente, não ocorrer o dano permanente ao sistema auditivo, o efeito do “Tinnitus” pode desaparecer após algumas horas de repouso em ambiente silencioso.

78 Psicoacústica 2 – Loudness x Pressão Sonora – Perda de Audição , Lesão [3] O audiograma abaixo mostra um indivíduo com perda acentuada na região da “clareza” (4 KHz) onde o ouvido humano tem maior sensitividade e onde temos a primeira ressonância do canal auditivo

79 Psicoacústica 1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)‏
2 – Loudness x Pressão Sonora 3 – Loudness e Banda Passante

80 Psicoacústica 3 – Loudness e Banda Passante – não somos nada lineares!
Pelo gráfico apresentado podemos afirmar que somos particularmente “surdos” para as regiões de baixas frequências. Mais acentuadamente em pequenos níveis de pressão. Razoavelmente “organizados” na extensa região dos médios, antes dos médios altos, que ouvimos bem. E voltamos a ter perdas variáveis nas altas frequências. Isso tudo em referência a 1 KHz. Exemplo de Percepção Auditiva: video “Carla CooK – The way you look tonight”

81 Psicoacústica 1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)‏
2 – Loudness x Pressão Sonora 3 – Loudness e Banda Passante 4 – Percepção das Mudanças no loudness

82 Psicoacústica 4 – Percepção das Mudanças no loudness – ou quanto varia o que ouvem os diversos indivíduos. Se tomarmos como referência as regiões de médias frequências, variações entre 3 a 5 dBs podem ser perceptiveis por ouvidos não treinados, ou seja, o grande público consumidor em geral. Profissionais podem notar variações de apenas 0,25 dBSPL nessa região. Em compensação nas regiões de baixas frequências variações de até 9 dBs podem ser difíceis de serem identificadas devido, muitas vezes, à interferência dos espaços e ambientes onde estamos naquele momento. Estamos falando de “Acústica Ambiental”. CONCLUSÃO E EXEMPLO DO COTIDIANO: Por isso, mesmo sendo leigos e quando nos é permitido comparar, percebemos como são acentuadas as alterações no volume entre os diversos canais da TV paga! Ou ainda a percepção dessas variações entre o nivel de áudio da programação para o do comercial.

83 Psicoacústica 1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)‏
2 – Loudness x Pressão Sonora 3 – Loudness e Banda Passante 4 – Percepção das Mudanças no loudness 5 – Afinação x Fequência

84 Psicoacústica 5 – Afinação (pitch) x Frequência
É uma condição subjetiva (pitch ou afinação), que indica a percepção de variações de frequência, embora não estejam linearmente relacionados a ela, quando variamos a pressão sonora. Assim um tom de 1 KHz ouvido a uma certa intensidade pode ser percebido com outra “Afinação” (ou mel) caso seja escutado sob outra condição de pressão sonora.

85 Psicoacústica 1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)‏
2 – Loudness x Pressão Sonora 3 – Loudness e Banda Passante 4 – Percepção das Mudanças no loudness 5 – Afinação x Fequência 6 – Timbre x Espectro

86 Psicoacústica 6 – Timbre x Espectro
Timbre é um outro termo subjetivo que, como vimos, tem a ver com nossa percepção do som musical. O termo análogo físico para ele seria o espectro. Esse sim tem a ver com as frequências que estão contidas naquela frente de onda. O importante é sabermos que existem diferenças entre eles. Independentemente de fatores acústicos, existe uma alteração no timbre de uma sinfônica caso ela seja ouvida em diferentes locais de uma sala de concertos.

87 Psicoacústica 1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)‏
2 – Loudness x Pressão Sonora 3 – Loudness e Banda Passante 4 – Percepção das Mudanças no loudness 5 – Afinação x Fequência 6 – Timbre x Espectro 7 – Localização de fonte sonoras – função do pavilhão auditivo

88 Psicoacústica 7 – Localização de fonte sonoras – Efeito Hass
A função de encodamento da energia contida na frente de onda é realizada pelo pavilhão auditivo (orelha) atraves de diversas reflexões e as ressonâncias do conduto auditivo (ouvido médio). Mas temos duas orelhas! E a distância existente entre elas, embora pequena, provoca a chegada da frente de onda em cada tímpano em tempos diferentes, de acordo com a posição da fonte emissora. As regiões de médias altas e altas frequências são as responsáveis pela nossa percepção de direcionalidade ou posicionamento das fontes sonoras. Outros fatores como reflexões da frente de onda em ambientes fechados (fenômenos acústicos naturais) ou o processamento de sinais elétricos com a introdução de linhas de atraso - delays (atuação desenvolvida por operador de áudio habilitado) podem provocar essa mesma sensação de mudança de localização da fonte sonora. Efeito Hass – Efeito de precedência.

89 Psicoacústica 7 – Localização de fonte sonoras –
Efeito Hass – Fenômeno de Precedência Quando submetemos nossos ouvidos a estímulos, com a mesma banda passante e com intervalos menores que 30 – 50ms entre eles, temos a percepção da existencia de apenas uma fonte sonora., embora com maior volume. Após esse tempo percebemos a ocorrência do efeito conhecido como “eco” ou “dobra”.

90 Psicoacústica 1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)‏
2 – Loudness x Pressão Sonora 3 – Loudness e Banda Passante 4 – Percepção das Mudanças no loudness 5 – Afinação x Fequência 6 – Timbre x Espectro 7 – Localização de fonte sonoras – função do pavilhão auditivo 8 – Localização binaural

91 Psicoacústica 1 – As Curvas de Fletcher-Munson (Área de Audibilidade)‏
2 – Loudness x Pressão Sonora 3 – Loudness e Banda Passante 4 – Percepção das Mudanças no loudness 5 – Afinação x Fequência 6 – Timbre x Espectro 7 – Localização de fonte sonoras – função do pavilhão auditivo 8 – Localização binaural 9 – O ouvido como um analizador

92 Psicoacústica 9 – O ouvido como um analizador – níveis máximos tolerados [1]

93 Psicoacústica 9 – O ouvido como um analizador - Audição em surround! [2] Nossa audição é naturalmente percebida em todas as direções e posições ao redor de nossa cabeça. Perceba que falar ao telefone, especialmente os celulares, resulta em cansaço auditivo. Porque? Usamos apenas uma orelha! Sem contar com os aspectos psicoacústicos da codificação/processamento existentes no processo TX/RX.

94 Aula 2 Princípios de Áudio Conceitos Físicos e Biológicos
Características da nossa Audição Psicoacústica Percepção sensorial & Aspectos Subjetivos da Audição Efeito / Audição Surround

95 Aula 2 Percepção sensorial & Aspectos Subjetivos da Audição
Estudos de casos

96 Percepção Sensorial & Aspectos Subjetivos da Audição
1 – McGurky Effect - video 2 – Virtual Barber Shop – deve ser ouvido com fones! QSound - Cetera

97 Estudos de Casos 1 – David Letterman Show & Jô Soares- GNT & Tv Globo
2 – American Idol & Programa Raul Gil – Sony & SBT

98 Efeito / Audição Surround
1 – Tipos de Formatos de Audição nas mídias existentes: - Mono - Estereo 2.0 - Surround Paper AES Technical Council no Documento AESTD S - Surround 7.1 - Surround 22.2 (Projeto da NHK - Prof. Kimio Hamasaki) - - )

99 Efeito / Audição Surround
1 – Tipos de Formatos de Audição nas mídias existentes: Mono & Estereo

100 Efeito / Audição Surround
1 – Tipos de Formatos de Audição nas mídias existentes: - Surround 5.1 e 7.1 LFE ou Sub

101 Efeito / Audição Surround
1 – Tipos de Formatos de Audição nas mídias existentes: - Surround 22.2 (Projeto da NHK - Prof. Kimio Hamasaki)

102 Aula 2 Conceitos Físicos e Biológicos Características da nossa Audição
Psicoacústica Percepção sensorial & Aspectos Subjetivos da Audição Efeito / Audição Surround A natureza do Som, Voz e Canto (música), Instrumentos Musicais e Geração Artificial

103 A natureza do Som, Voz e Canto (música), Instrumentos Musicais e Geração Artificial
1 - A distribuiçao de frequências numa escala temperda 2 - Direcionalidade da Voz Humana 3 - Instrumentos Musicais 4 - Dinâmica necessária à reprodução de Música Sinfônica 5 - Variação da Dinâmica das mídias de Armazenamento ao longo do tempo 6 - Conceito de Headroom e Banda Passante (espectro de áudio)‏

104 A natureza do Som, Voz e Canto (música), Instrumentos Musicais e Geração Artificial

105 A natureza do Som, Voz e Canto (música), Instrumentos Musicais e Geração Artificial
2 – Direcionalidade da Voz Humana

106 A natureza do Som, Voz e Canto (música), Instrumentos Musicais e Geração Artificial

107 A distribuição de frequências numa escala temperda
.

108 A natureza do Som, Voz e Canto (música), Instrumentos Musicais e Geração Artificial
4 - Dinâmica necessária à reprodução de Música Sinfônica Estudos indicam que são necessários 118dBs de faixa dinâmica para reproduzir música sinfônica

109 A natureza do Som, Voz e Canto (música), Instrumentos Musicais e Geração Artificial
5 - Variação da Dinâmica de Áudio fornecidas nas Mídias de Armazenamento - Tempo X Tecnologia Mídia Ano Faixa Dinâmica 1 - Ciclindro de Cera dBs (???) 2 - Disco de cera dBs (???) 3 - Disco de vinil (LP) dBs aprox. 4 - Fita Poliester (Master) dBs aprox. 5 – CD dBs 6 – DVD dBs 7 - Blu-Ray < 144 dBs 8 - Workstations (não- linear)‏ < 144 dBs

110 A natureza do Som, Voz e Canto (música), Instrumentos Musicais e Geração Artificial
6 - Conceitos de Faixa Dinâmica, Banda Passante e Headroom No emprego das diversas mídias disponíveis fica explícito ao profissional de áudio as várias possibilidades que existiram, ou ainda existem, ao lidar com a tecnologia e seus processos. Faixa Dinâmica – é toda a variação de amplitude de sinal disponível e tecnicamente usável de um equipamento, que vai do ruído à distorção. Medida em dBs. Banda Passante – é toda a extensão do espectro de áudio atendida por aquele equipamento. Medida em Hz. Headroom – é a faixa conforto ou proteção que vai do nível RMS em que se trabalha até a distorção. Medida em dBs.

111 A natureza do Som, Voz e Canto (música), Instrumentos Musicais e Geração Artificial
6 - Conceitos de Faixa Dinâmica e Relação Sinal/Ruído ‏Faixa Dinâmica – determina os máximos valores de saída que uma forma de onda pode ter em circuito e/ou equipamento. A faixa dinâmica de uma mídia é determinada pelo projeto do hardware nela embarcado. Normalmente, projetos mais caros resultam em faixas dinâmicas maiores. Relação Sinal/Ruído – É a diferença de nível entre os níveis de audibilidade de um sinal (loudness ou rms) num equipamento e o nível de ruído térmico daquele circuito eletrônico. IMPORTANTE: A efetiva relação sinal-ruído de áudio de um contéudo depende de como todas as etapas no processo produtivo forma manipuladas. Depende assim da capacidade do operador de áudio em melhor utilizar seu expertize no trato dos sinais e grandezas de áudio sob sua responsabilidade.

112 A natureza do Som, Voz e Canto (música), Instrumentos Musicais e Geração Artificial
6 - Conceitos de Faixa Dinâmica, Relação Sinal/ Ruído e Headroom

113 Aula 3 Noções de Acústica e Sonorização
Unidades de Medidas utilizadas em Áudio Fator de Crista A Qualidade do Áudio Escala MOS, uso e interpretação Sinais de Áudio e seus Dispositivos Principais

114 Aula 4 Microfones, Alto-Falantes, Caixas Acústicas e PA´s
Interfaces e Conexões Analógicas Características do Sinal de Áudio para TX Analógica Áudio Analógico para Rádio, TV e Cinema

115 Aula 4 A/D e D/A Freqüências de Amostragem, Níveis de Quantização, Quantidade de Bits por Amostra e “trade-offs” Áudio para TX Digital O Áudio Digitalizado não Comprimido Compressão do Sinal Digitalizado de Áudio Padrões e Tecnologias MPEG1 MP3 MPEG-2, Dolby AC-3, DTS, WMA & AAC Encoders e Decoders

116 Aula 5 Interfaces e Conexões Digitais HDMI
Áudio Digital para Rádio, TV e Cinema Áudio do ISDB e do ISDTV Aplicações Áudio em Estúdio Áudio em Externas Captação, Gravação, Armazenamento, Edição Servidores de Áudio Mesas, Monitoração, Controle e Switches Playlists Automação e Gerenciamento TI em Sistemas de Áudio Itens e Softwares de Testes de Áudio

117 Aula 6 O Problema do Retorno e Soluções
A Importância da Infraestrutura Civil, Elétrica e de Proteção Principais Players Tendências Áudio de Qualidade e Recomendações Gerais para Trabalhos FAQ´s.

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