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NUTRIÇÃO DE PLANTAS.

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Apresentação em tema: "NUTRIÇÃO DE PLANTAS."— Transcrição da apresentação:

1 NUTRIÇÃO DE PLANTAS

2 Conteúdo programático
O reino da nutrição mineral de plantas O solo como fornecedor de nutrientes A absorção de elementos pelas raízes A absorção de elementos pelas folhas O transporte e a redistribuição Os elementos minerais Avaliação do estado nutricional das plantas

3 Média final = (2 x 1a. Prova + 2 x 2a. Prova + trabalhos) / 5
Prova substitutiva: 30/06/2010 Trabalhos: Entrega de questionários, uma semana após cada aula. Grupo de 2 alunos ou individual.

4 Bibliografia EPSTEIN, E. Nutrição mineral das plantas: princípios e perspectivas. São Paulo: USP, p. MALAVOLTA, E. Elementos de nutrição de plantas. Piracicaba: Editora Agronômica Ceres, p. MALAVOLTA, E. Manual de Nutrição Mineral de Plantas. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, p. MALAVOLTA, E., VITTI, G.C., OLIVEIRA, S.A. Avaliação do estado nutricional das plantas: princípios e aplicações. 2a ed., Piracicaba: POTAFOS, p. MARSCHNER, H. Mineral Nutrition of Higher Plants. 2a ed. London: Academic Press Limited, p. MENGEL, K. & KIRKBY. Principles of Plant Nutrition. 3a ed. Bern: International Potash Institute, p. RAIJ, B. van.; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J.A. & FURLANI, A.M.C.., eds. Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São Paulo. Campinas, Instituto Agronômico & Fundação IAC, 1997, 285p. (Boletim Técnico, 100) TAIZ, L. & ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3a. ed. Porto Alegre: Artmed, p.

5 Instituição Departamento Fitossanidade, Engenharia Rural e Solostes Área Fertilidade do Solo, Adubação e Nutrição de Plantas Nutrição de Plantas

6 INTRODUÇÃO

7 Porque estudar Nutrição de Plantas?
O homem come planta ou planta transformada, então, somente alimentando a planta é possível alimentar o homem. O que estuda a Nutrição de Plantas? A absorção, transporte e redistribuição de elementos, funções e sintomas de deficiências, fotossíntese, respiração, síntese de gorduras, carboidratos e proteínas.

8 Histórico da nutrição de plantas

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10 Agricultura séc. II a.C. Agricultura séc. II a.C.

11 Aristóteles (384 a.C a.C.). A planta era um animal invertido: raízes = boca

12 Democracia (aristocracia)

13 Ptolomeu, séc. II d.C. “A terra é o centro do universo”

14 Absolutismo (dogmatismo)

15 Iluminismo

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17 Immanuel Kant (1724 – 1804) O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria razão independentemente da direção de outrem . Ter coragem para fazer uso da tua própria razão! -esse é o lema do Iluminismo". Accademia del Cimento, Florença (1657).

18 J. Priestley (1770) As plantas purificam o ar Scheele – as plantas também podiam contaminar o ar - respiração

19 Jan Ingen-Housz (1780) As plantas purificavam o ar à luz e o prejudicava à sombra e à noite.

20 Nicolas-Théodore de Saussure (1767-1845)
As plantas obtinham C do CO2 atmosférico, O H e o O eram absorvidos juntamente com o C, O aumento da MS era devido ao C, H e O, O solo fornecia os minerais indispensáveis às plantas, A respiração é o processo que funciona como fonte de energia à vida da planta. Jean–Baptiste Boussingault ( ) água + sais dissolvidos para fornecer elementos às plantas

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23 Atacou as idéias de Boussingault: água + sais dissolvidos para fornecer elementos às plantas

24 A planta se nutria de alguns elementos retirados do solo, além de CO2 e água,
N vinha da NH3 existente na atmosfera, Os adubos deveriam ser silicatos insolúveis, pois do contrário se perderiam por lixiviação.

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26 SÉCULO XX B: K. Warington (1923)
Cu: A.L. Sommer(1931) D.I. Arnon – P. R. Stout (1939) – critérios de essencialidade Mo: Arnon, Stout (1939) D.R. HOAGLAND (1884 – 1949). Lectures on the Inorganic Nutrition of Plants (1944) Cl: Broyer et al. (1954), Na: Brownell, Wood (1957), Co: Delwiche et al. (1961), Si: Myiake, Takahasi (1978), Ni: Eskew et al. (1984), Se: Wen et al. (1988). E. Epstein: Mineral Nutrition of Plants.

27 NO BRASIL – IAC (F. W . Dafert) 1950 – Grande impulso J. Mello de Moraes, E. Malavolta, M. G. Ferri

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32 ÁREA x PRODUTIVIDADE

33 Agricultura Sustentável

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38 1. O reino da nutrição mineral de plantas

39 1. INTRODUÇÃO Os elementos minerais

40 CO2 N P K Ca Mg S Fe Zn Cu B Mn Mo Mn Cl

41 Malavolta (2006) - Co, Ni, Se.

42 Tecido Vegetal Matéria fresca 20% 80% matéria seca água

43 Tecido Vegetal Matéria seca 5% 95%
Nutrientes CHO 100 kg planta fresca kg nutrientes 10 g de micronutrientes

44 FATORES DE PRODUTIVIDADE Química, Física e Biológica
PRAGAS DOENÇAS PLANTAS INVASORAS CLIMA CULTIVAR SOLO Química, Física e Biológica

45 Doses de adubo Y = 1300 + 11,5 F – 0,05 F2 Custo Total Custos Fixos
Maior Receita Líquida = Maior Lucro Produtividade ou Renda Bruta PME PM Doses de adubo Y = ,5 F – 0,05 F2

46 Mobilidade no solo Móveis Nitrogênio Potássio Enxofre Boro Cloro
Molibdênio

47 Mobilidade no solo Pouco móveis Fósforo Cálcio Magnésio Cobre Ferro
Manganês Zinco

48 Relação entre pH e disponibilidade de elementos no solo.
Fe, Cu, Mn, Zn Cl, Mo P N, S, B K, Ca, Mg Al

49 Saturação por bases (%)
Limites de interpretação de teores de macronutrientes em solos. Tabela 1. Padrões de fertilidade para a interpretação de resultados de análise de solo para citros Classes de teores P-resina (mg/dm3) K mmolc/dm3 Mg Saturação por bases (%) Muito baixo < 6 < 0,8 - < 26 Baixo 6 - 12 0,8 - 1,5 0 - 4 Médio 1,6 - 3,0 5 - 8 Alto > 30 > 3,0 > 8 > 70 Fonte: Alves e Melo (2006)

50 Limites de interpretação de teores de micronutrientes em solos.
0,6 - 1,2 5 - 12 Fonte: Raij et al. (1997).

51 Boro – plantas produtoras de polióis: complexo solúvel
Mobilidade de redistribuição dos elementos na planta B Obs.: Ordem decrescente de translocação dentro da coluna Boro – plantas produtoras de polióis: complexo solúvel

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54 Figura 6.1. Absorção de N, P e S pela alface.

55 Figura 6.28. Absorção de K, Ca e Mg pelo milho.

56 Figura 6.2. Absorção de N, P e S pelo cafeeiro.

57 Figura 6.27. Absorção de K, Ca e Mg pelo cafeeiro.

58 Tabela 6.5. Quantidades de N, P e S extraídos pelas principais culturas.
Colheita t/ha N kg/ha P S Arroz Grãos Casca Colmos + folhas 3,2 1,1 4,1 45 8 28 8,1 1,5 4,0 5,1 1,2 4,4 Total Milho Palha + sabugo 8,4 6,4 - 81 122 7 176 13,8 24 2 30 10,7 9 1 34 Sorgo Restos 2,5 305 40 25 56 6 4 44 3 5,0 65 10

59 Tabela 6.17. Quantidades de K, Ca e Mg extraída e exportadas pelas principais culturas.
Colheita T/ha K Kg/ha Ca Mg cereais Arroz Grãos Casca Colmos + folhas 3,2 1,1 4,1 12 6 74 2 16 3 1 Total Milho Palha + sabugo 8,4 6,4 - 92 30 215 20 0,4 0,7 34,9 7 10 0,9 37,1 Sorgo Restos 2,5 257 8 40 36,0 5 11 48,0 Trigo 5,0 48 80 13 9 14

60 QUANTIDADES EXTRAÍDAS E EXPORTADAS DE MICRONUTRIENTES

61 Extração e exportação de micronutrientes em plantas de soja para a produtividade de kg/ha de grãos. Elemento Extração Exportação Total extraído gramas % B 231 66 29 Cu 78 39 50 Fe 1.380 402,9 Mn 390 101,10 26 Mo 19,5 15 77 Zn 183 113,1 62 (Fundação ABC, 2004).

62 Extração e exportação de micronutrientes em plantas de milho para a produtividade de kg/ha de grãos. Elemento Extração Exportação Total extraído gramas % B 162 28,8 18 Cu 90 10,8 12 Fe 2.121 104,4 5 Mn 385 54,9 14 Mo 9 5,4 63 Zn 435,6 248,4 57 (Fundação ABC, 2004).

63 Exportação de micronutrientes pela cana-de-açúcar para a produtividade de 100t/ha de colmos.
Elemento Colmos + folhas Colmos Total extraído g/100t de colmos % B 235 149 63 Cu 339 234 69 Fe 7318 1393 19 Mn 2470 1052 43 Mo 1 - Zn 592 369 62

64 Tabela 5-12. Amostragem para diagnose foliar das principais culturas.
Época Tipo de folha No de folhas por ha CEREAIS Tabela Amostragem para diagnose foliar das principais culturas. Cultura Época Tipo de folha No de folhas por ha CEREAIS Arroz Meio do Perfilhamento Folha Y (posição ocupada em relação à folha mais nova desenrolada acima). 50 Cevada Emergência da panícula Parte aérea Milho Aparecimento da inflorescência feminina (cabelo) Folha oposta e abaixo da espiga 30 Sorgo Início do perfilhamento Medianas Trigo Início do florescimento 1a 4a folhas a contar da ponta

65 FRUTÍFERAS Abacate Verão Folhas de 4 meses de idade; ramos terminais sem laterais e sem frentes, meia-altura da planta 100 folhas de 20 plantas Abacaxi Folha “D” = folha recém-amadurecida, num ângulo de 45o, com bordos da base paralelos; análise da folha inteira ou porção basal não clorofilada 25 Bananeira Florescimento Folha III (abaixo e oposta às flores); porção mediana (10 cm largura) clorofilada Cajueiro Folhas recém-maduras do ano 40 Citros Folhas do ciclo da primavera, de ramos frutíferos, frutos com 2-4 cm de diâmetro, 3a ou 4a folha a partir do fruto. 20 Figo Primavera (florescimento) Folhas mais novas totalmente expandidas, ao sol, ramos sem frutos Goiabeira Um mês depois de terminar o crescimento do ramo 4o par, ramos terminais sem frutos 30 Kiwi 6-20 semanas de crescimento Folhas mais novas completamente expandidas Macieira Primavera-verão Inteiras, com pecíolos, na parte mediana de ramos do ano 100 folhas de 25 plantas Mamoeiro florescimento Folha “F” - na axila com a primeira flor completamente expandida 18 Maracujazeiro Outono Ramos medianos, 4a a partir da ponta 60 Pereira 2-3 semanas após florescimento pleno Inteiras, porção mediana dos remos do ano Pessegueiro Recém-amadurecidas, do crescimento do ano Videira Fim do florescimento Na base do primeiro cacho 30-60

66 Tabela Teores totais de macronutrientes considerados adequados para as principais culturas (análises de folhas)1. Cultura N P K Ca Mg S (g/kg) CEREAIS Arroz 40-48 2,5-4,0 25-35 7,5-10,0 5,0-7,0 1,5-2,0 Cevada 12-17 2,0-5,0 15-30 3,0-12,0 1,5-5,0 1,5-4,0 Milho 27,5-32,5 2,5-3,5 17,5-22,5 Sorgo 13-15 4,0-8,0 25-30 4,0-6,0 0,8-1,0 Trigo 30-33 2,0-3,0 23-25 14,0 4,0 ESSÊNCIAS FLORESTAIS Araucária 16-17 1,4-1,8 13-15 6,0-8,0 2,0-3,0 1,5-2,0 Eucalipto 14-16 1,0-1,2 10-12 8,0-12,0 4,0-5,0 Pinus 12-13 1,4-1,6 10-11 3,0-5,0 Pupunheira 35 2 11 4 3 Seringueira 26-35 1,6-2,3 10-14 7,6-8,2 1,7-2,4 1,8-2,6 ESTIMULANTES Cacaueiro 19-23 1,5-1,8 17-20 9,0-12,0 4,0-7,0 1,7-2,0 Cafeeiro 29-32 1,6-1,9 22-25 13,0-15,0 4,0-4,5 1,5-2,0 Chá 45-50 4,5-5,0 20-25 3,0-4,0 2,0-2,5 ? Fumo 35-40 2,0-3,0 40-50 15,0-20,0 4,0-8,0 4,0-6,0 Guaranazeiro 10-15 3,0-5,0

67 Tabela 5-28. Teores foliares de micronutrientes considerado adequados para as principais
culturas. Cultura B Cu Fe Mn Mo Zn (mg/kg) CEREAIS Arroz 40-70 10-20 - 25-35 Cevada 5-25 25-100 0,11-0,18 15-70 Milho 15-20 6-20 50-250 50-150 0,15-0,20 15-50 Sorgo 20 10 200 100 ? Trigo 9-18 16-28 1-5 20-40 ESSÊNCIAS FLORESTAIS Araucária 10 3 25 4 - 5 Eucalipto 40-50 8-10 0,5-1,0 40-60 Pinus 20-30 5-8 50-100 0,10-0,30 34-40 Pupunheira 30 9 126 142 23 Seringueira 20-70 10-15 70-90 15-40 1,5-2,0 ESTIMULANTES Cacaueiro 30-40 10-15 0,5-1,0 50-70 Cafeeiro 50-60 11-14 80-100 0,10-0,15 15-20 Chá - 20 Fumo 19-261 68-140 160 1 FIBROSAS Algodão Herbáceo 20-30 30-40 60-80 20-40 1-2 10-15

68 Funções e sintomas de deficiências dos elementos.
Metodologia de análises de plantas. Determinação analítica dos nutrientes de plantas. Avaliação do estado nutricional da planta.

69 Questões 1. Porque estudar nutrição de plantas?
2. O que estuda a nutrição de plantas? 3. Como foi a evolução da nutrição de plantas? 4. O que vem a ser marcha de absorção de nutrientes? 5. Qual a sua utilidade prática? 6. O que vem a ser avaliação do estado nutricional das plantas? 7. Para que serve a análise foliar? 8. Qual a diferença entre extração e exportação de nutrientes pelas plantas?

70 9. Porque se deve saber sempre qual a finalidade do cultivo
9. Porque se deve saber sempre qual a finalidade do cultivo? Silagem ou produção de grãos, por exemplo? 10. Em um programa de adubação é correto dizer que quanto mais se aduba mais se produz? 11. Para a cana de açúcar produzindo 100 t/ha de colmos e 0,9; 0,2 e 1,1 kg de N, P e K / t de colmos, qual seria a exportação destes nutrientes? 12. Se considerar uma eficiência de 50, 25 e 70% dos fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos, quanto destes fertilizantes deveriam ser aplicados para repor a quantidade exportada pela cultura? 13. Para a cultura do milho, produtividade de 8 t/ha de grãos (28; 5 e 18 kg de N, P e K / t de grãos – planta inteira e 17; 4 e 5 kg de N, P e K / t de grãos – parte colhida = grãos), quanto de N, P2O5 e K2O deveria ser aplicado?


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