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Serviços Ambientais em SAFs: Potencial de Mercados

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Apresentação em tema: "Serviços Ambientais em SAFs: Potencial de Mercados"— Transcrição da apresentação:

1 Serviços Ambientais em SAFs: Potencial de Mercados
Peter H. May Secretário Executivo - REBRAF Simpósio Interestadual sobre Sistemas Agroflorestais – SAFs / INCAPER-ES

2 Estratégia de paisagem produtiva
Partir de uma avaliação da propriedade como um todo dentro da paisagem produtiva Examinar fluxos de bens e serviços, não apenas a produção para o mercado SAFs comerciais visam principalmente o mercado produtos alimentares nas entrelinhas, rotações taungya – autoconsumo quintais produtivas / pomares para complementar nutrição - idem insumos para demais componentes (material orgânica, nutrientes, alimentos) serviços para moradores a jusante (conservação solos e água) Capacidade institucional para comercialização de produtos e serviços de SAFs organização coletiva necessária importância de certificação / confiança do consumidor Importância de consumo e m.d.o. familiar como chaves do êxito dos SAFs

3 Segurança alimentar

4 Beneficiamento e comercialização de produtos agroflorestais
Dificuldades associadas com a comercialização independente Perecibilidade dos produtos Custos de transporte Atrevessadores ditam preços Alternativas Beneficiamento e comercialização coletiva Certificação em grupo Redes de produção e consumo solidária Pagamento para serviços ambientais

5 Pagamento por serviços ambientais
I – Serviços recionados com a ÁGUA Regulação de seu fluxo; Manutenção da qualidade; Controle de erosão e sedimentação; Ciclagem de nutrientes Redução da salinidade da água; Manutenção do habitat aquático; Serviços culturais (recreação, turismo, valor de existência). II – Serviços relacionados com o CLIMA Regulação do microclima Redução de emissões de CO2; Captura de CO2 e manutenção de estoques terrestres de C III – Serviços relacionados com a BIODIVERSIDADE Conectividade e escala de corredores biológicos; Serviços culturais (recreação, turismo e valores de existência); e Uso sustentável (p.e., bioprospecção)

6 Incidência de custos e benefícios
Serviços Custo de Oportunidade Beneficiários Mecanismos de Pagamento Seqüestro de Carbono Produtores e proprietários locais (evitando desmatamento) Sociedade global Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Fundo Biocarbono Fundos “Não-Kyoto” Proteção de Bacias Hidrográficas Produtores na alta de uma bacia e em áreas de recarga (renúncia de produção em terras frágeis) Comunidades locais e empresas à jusante Cobrança para uso da água Taxação de empresas usuárias de água Royalties para geração hidrelétrica Conservação da Biodiversidade Pecuaristas e agricultores locais; empreendimentos madeireiros (protegendo ecossistemas) Povos tradicionais Fundos de compensação Repartição de benefícios pelos conhecimentos tradicionais e pelo germoplasmo nativo

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8 Pagamentos para Serviços Ecossistêmicos no Brasil
Incrementar estoques de carbono em florestas e usos do solo (MDL, Fundo Proambiente) Produtor de Água  pagamentos aos proprietários de mananciais e redução de sedimentos ICMS Ecológico  premiar e compensar municípios que conservam natureza e água Cota de Reserva Legal  premiar agricultores que conservam vegetação nativa além da exigência

9 Condições para PSE em microbacias hidrográficas
Fonte: PORRAS, 2003

10 O princípio provedor-recebedor
Fornecedores de serviços ecossistêmicos p.e., SAFs, matas ciliares, agricultura em curva de nível (encaram custos de oportunidade e de manutenção) + Beneficiados pelos serviços ecossistêmicos (disposição a pagar) Pagamentos: beneficiário para fornecedor (disposição a pagar ≥ custos de oportunidade, manutenção e custos de transação) O provedor garante o fluxo contínuo dos serviços através de instrumento contratual, verificado

11 Provedores de serviços ecossistêmicos
Microbacias hidrográficas  proprietários / agricultores podem gerar serviços através da mudança das práticas atuais → reflorestamento, SAFs e/ou técnicas de cultivo mais conservadoras Projetos de reflorestamento  restauração, regeneração natural ou a implantação de florestas industriais (podendo ser realizado em consórcio), vendendo serviços de captura de carbono Unidades de Conservação  áreas protegidas novas podem ser criadas (públicas ou privadas) ou seu grau de proteção melhorada através de fiscalização, restauração e/ou manutenção de serviços existentes

12 Potenciais beneficiários
Usinas hidroelétricas: buscam maximizar a oferta anual da água ao longo das estações; controle de sedimentos que afetam a sua vida útil. Irrigações: interessados no fluxo constante de água à agricultura e no controle da qualidade da água e redução de contaminação. Centros populacionais e serviços municipais de água: necessitam uma quantidade constante de água para suprir as necessidades de população e melhoria na qualidade para diminuir o custo de tratamento. Indústrias: pesca, recreação, frigoríficos, agroindústrias, e outros têm suas necessidades específicas para a manutenção da qualidade e volume de água.

13 A execução e manutenção de PSE requer:
Benefício mensurável ao meio ambiente oriundo da adoção das melhores práticas promovidas; Fontes identificáveis de serviços (p.e., práticas agronômicas melhoradas, áreas protegidas novas); Marco regulatório que estabelece limites dentro da qual as negociações possam perseguir; Serviços providos contingente em pagamento (i.e., não deve ter de pagar por algo que iria receber de graça); e Valores e termos de compensação concordados entre beneficiários e provedores através de um processo de negociação específico.

14 Exemplo de projeto Com projeto Sem Atual

15 “com projeto” X “sem projeto”
“Adicionalidade” de carbono do projeto

16 Sequestro de carbono em SAFs

17 Valor do carbono em SAFs
Mercado voluntário (CCX) = US$ 6,50/t CO2 (= US$ 23,85 / t C) Mercado “formal” (MDL) = US$ 20/t CO2 (= US$ 73,40 / t C) SAF de 21 anos – 35,3 t C  US$ 842/ha a $ 2.591/ha (média de $40 a $123/ano) Este sem descontar custos de transação, validação, certificação (pelo menos 20%) Não vai competir com a maioria dos custos de oportunidade se for somente captar carbono!

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19 Modelo para SAFs Espécies Espaçamento (m) Arbóreas natives 3 x 2
Arbóreas frutíferas 10 x 10 Feijão-de-porco 0.5 x 0.5 Mandioca 1 x 1 Milho 0,5 x 0,5 Banana 2,5 x 2,5 Abacaxi 0,90 x 0,40

20 Resultados da Modelagem Financeira em SAF
Parâmetro financeiro Valor estimado Renda líquida sem projeto R$ / 3 ha cult. anuais Renda líquida com projeto R$ / 1 ha SAF VPL com m.d.o. a R$ / ha VPL sem m.d.o. a R$ / ha TIR sem carbono b 18,4% TIR com carbono b 19,8% a Valor presente líquido incremental a 12% de desconto (SAF), com e sem inclusão do custo da mão-de-obra. b Taxa interna de retorno incremental (SAF), com e sem inclusão do valor do carbono médio praticado no mercado.

21 Conclusões para SAFs SAFs são potencialmente rentáveis, particularmente quando não for necessário utilizar mão-de-obra externa O mercado de carbono florestal não melhora de forma significativa a rentabilidade de SAFs O interesse maior seria em acessar o mercado de carbono na implantação dos sistemas que depois tornam rentáveis e sustentáveis para a produção familiar

22 OBRIGADO PELA ATENÇÃO! ALGUMAS FONTES UTÉIS


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