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2º ENCONTRO SOBRE ADOÇÃO

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Apresentação em tema: "2º ENCONTRO SOBRE ADOÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 2º ENCONTRO SOBRE ADOÇÃO
GRUPO DE ESTUDOS E APOIO À ADOÇÃO SEMEANDO AMOR 2º ENCONTRO SOBRE ADOÇÃO DE CAMPOS NOVOS

2 A PRÁTICA DA ADOÇÃO

3  Não se poderá, falar no filho sem se pensar em um sonho.
Isso é válido tanto para o filho biológico quanto para o filho por adoção. Tanto os que têm filhos biológicos quanto os que têm por adoção geram, verdadeiramente, seus filhos.  A ausência dos laços genéticos não invalida as ligações parentais.

4  Adotar um filho não pode ser simplesmente realizar o sonho acalentado de ser pai ou mãe, nem tampouco deve ser o de preencher um vazio existencial e, muito menos de resolver a necessidade instintiva da continuidade.  Não deve ser também de buscar companhia, nem de dar expressão às sensibilidades sociais de ajudar uma criança desvalida.

5 “Se aprofundarmos a nossa compreensão do significado ético do desejo e da necessidade de termos filhos , chegaremos, a um conceito: . todo filho precisa ser, necessariamente adotado, mesmo aquele a quem geramos. Se não vivermos a experiência nem instalarmos o processo de aceitação daquele que geramos, estaremos apenas sendo genitores e não propriamente pais. Para que tornemos pais, necessário é estabelecermos uma relação de afeto. É o afeto dedicado a uma criança que faz dela um filho e constrói em nós a postura de pais.” (SCHCETTINI FILHO).

6 Adotar é então tornar “filho”, pela lei e pelo afeto, uma criança que perdeu, ou nunca teve, a proteção daqueles que a geraram. . É no meio dessa riqueza de atributos e originalidade que se caminha no sentido da integração afetiva. É nesse encontro com o filho que se estrutura a relação de parentalidade que de tão profunda e envolvente, torna-se indissolúvel.

7 “A idealização do filho é um direito, porém passa a ser uma agressão à criança, quando se centra simplesmente, nos desejos paternos ou na tentativa de compensar frustrações..  As tentativas de fazer do filho a objetivação do nosso ideal podem atrofiar uma vida, produzindo o desequilíbrio entre a sua realidade interna e a expressão de seu comportamento na relação com o mundo e com a vida” (SCHCETTINI FILHO)

8  Ver a criança adotada como um ser inferior e necessariamente frágil é fazer uma generalização, que distorce a realidade e desvirtua a criança como ser existente. Essa postura, por parte dos adultos, produz na criança um compreensível retraimento como mecanismo de defesa para não ser identificada como um ser incapaz e incompetente para a vida.

9  Uma nova cultura da adoção vem priorizando os reais interesses da criança;
 o desejo de ser pai ou mãe como motivação fundamental dos pretendentes;  o rompimento do sigilo em torno das filiações adotivas no âmbito familiar e social e a importância dos vínculos afetivos e de afinidade, independentemente dos laços sangüíneos.

10  É necessário um trabalho de conscientização sobre a importância da adoção, um esforço para desmistificar a associação genérica e errônea entre adoção e fracasso. As dificuldades que ocorrem são muito semelhantes com aquelas que aparecem em famílias biológicas.  Conquistas para uma nova cultura da adoção vem sendo obtidas, dentre elas, a Lei /02, que estende à mãe adotiva o direito à licença maternidade e ao salário-maternidade e a lei n /02 que Institui 25 de Maio o Dia Nacional da Adoção

11  Na comarca de Campos Novos há oitenta e seis candidatos habilitados no Cadastro de Pretendentes à Adoção: - trinta e cinco são catarinenses; - cinqüenta e um de outros estados do território nacional  Adoções sentenciadas desde 1998: 74 1998 – 2000 –

12 A adoção, certamente, não
constitui a solução, mas uma das possibilidades indicadas para aqueles que parecem fadados ao abandono pela vida afora.  Para muitas crianças é a oportunidade de encontrar o amor e florescer e para muitos adultos, o caminho que leva a realização.

13 os interesses e as necessidades da criança, o desejo de ser pai ou mãe
 Fortalecer uma nova cultura da adoção que considere, os interesses e as necessidades da criança, o desejo de ser pai ou mãe como motivação fundamental dos pretendentes; a importância dos vínculos afetivos e de afinidade, independentemente dos laços sangüíneos.

14 caráter excepcional da adoção, que não pode ser tratada como
Importa enfatizar o caráter excepcional da adoção, que não pode ser tratada como alternativa à ausência de políticas sociais.  É preciso lembrar que, por trás de uma criança abandonada ou abrigada, existe uma família a demandar políticas públicas de combate à pobreza.

15 Aceitar a adoção como uma possibilidade de
vinculação, legal e afetiva, que não depende da gestação, mas da convivência, possibilitando a inúmeras crianças uma nova chance de crescer , em um meio capaz de lhes construir um projeto de vida, em que se sintam não apenas crianças mas também filhos.

16 “Há pessoas que têm a possibilidade de gestar e dar à luz, mas não de criar; há pessoas que têm a possibilidade de acolher e acompanhar amorosamente o crescimento da criança, embora não tenham podido gerá-la” (MALDONADO).

17 “Ser filho é a condição universal do homem:
não existe homem no mundo que não seja filho. Olhar uma pessoa como filho quer dizer olhá-la na sua identidade. Pode ser filho abandonado, não desejado, necessitado, mas filho: trata-se somente de reconhecê-lo” Lia Sanicola

18 “Eu também queria muito ter um pai e uma mãe para mim porque os pais e as mães são legais, eles dão boa noite pra gente, levam a gente na escola, levam pra passear. Um dia vou fazer tudo isso com meus filhos” Menino de 10 anos, abrigado aos 7 anos.


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