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Formação da função simbólica

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Apresentação em tema: "Formação da função simbólica"— Transcrição da apresentação:

1 Formação da função simbólica
Fernando Becker – UFRGS Clique para adicionar texto Porto Alegre Maio 2011

2 Esquema “Um esquema é um modo de reações susceptíveis de se reproduzir e susceptíveis, sobretudo, de ser generalizadas.” (A.I. [Les relations entre l’affectivité et intelligence dans le développement mental de l’enfant], p.95) Esquema é aquilo que é generalizável numa determinada ação. “Os esquemas de ação constituem a principal fonte dos conceitos.” (M.P. 385 Cf. M.P. 40)

3 Esquema “Sistema definido e fechado de movimentos e de percepções, o esquema apresenta [...] esse duplo caráter de ser estruturado (portanto, de estruturar ele mesmo o campo da percepção ou da compreensão) e de se constituir de imediato como totalidade...” (NI, p.330) “Esquemas são [...] totalidades organizadas em que os elementos internos implicam-se mutuamente.” (NI, p. 354). Os esquemas não são “...outra coisa que o esboço das ações suscetíveis de serem repetidas ativamente.” (PI, 1947, p. 13)”

4 Representação Conceitual
Num sentido amplo é a inteligência que se apóia num sistema de conceitos ou esquemas mentais. Representação Simbólica Num sentido estrito é imagem mental, evocação simbólica das realidades ausentes.

5 Representação “Representação mental é a capacidade de evocar por meio de um signo ou de uma imagem simbólica o objeto ausente ou a ação ainda não realizada.” (Piaget, 1936, p.214) “Ocorre representação quando o sujeito não conseguindo perceber o movimento do objeto infere seu itinerário.” (Piaget, 1937, p. 75) “A representação começa quando há, simul-taneamente, diferenciação e coordenação entre significantes e significados ou significações.” (Piaget, 1978, p.11-12) “Há representação quando se imita um modelo ausente.” (Piaget, 1978, p.12)

6 Função simbólica “Falaremos de função simbólica a partir do momento em que os significantes e os significados são diferenciados...” (E.E.G. II, P.46) “É a partir do momento em que aparece a função simbólica, isto é, em que se diferenciam os significantes, sob forma de símbolos (imagens) ou de signos (palavras), e os significados, sob forma de relações pré-conceituais ou conceituais...” (R.E., p.538) FS Geral: “... que caracterizava... O aparecimento simultâneo da imitação representativa do jogo simbólico, da representação imaginada e do pensamento verbal.” (P.I., p.151)

7 Função simbólica “A representação nasce, portanto, da união de significantes, que permite evocar os objetos ausentes com um jogo de significação que os reúnem aos elementos presentes. Esta conexão específica entre os significantes e os significados constitui o que é próprio de uma função nova, que ultrapassa a atividade sensorial-motora, e que se pode chamar de modo muito geral de função simbólica. É ela que torna possível a aquisição da linguagem ou dos signos coletivos.” (F.S., p.192)

8 A passagem dos esquemas sensório-motores para os esquemas conceituais
Exemplo retirado de Piaget, 1964 (FSC) p.278 “Ao 1;1(0), J. emprega a onomatopéia clássica tch tch para designar um trem que passa diante de sua janela e a repete a cada trem, depois, sem dúvida, que ela lhe foi sugerida uma primeira vez. Mas diz, a seguir, tch tch, em duas espécies de situações distintas (automóveis, carruagens), a 1;1(4). Perto de 1;1(6), qualquer que seja o ruído da rua ela desencadeia tch tch mas, por outro lado, quando eu faço jogo de esconde-esconde, também diz tch tch por analogia com os aparecimentos e desaparecimentos súbitos dos trens. Exemplos: (a) tosse; (b) momó

9 Gesell (1963) quantificou assim esse fato
Idade (em meses) Palavras 8 10 1 12 3 15 19 18 22 21 24 272 30 690 36 896 42 1222 Enquanto a criança de 10 meses fala apenas uma palavra, segundo as médias obtidas por Gesell, a de 18 alcança 22, e a de 24 meses dispara para 272 palavras; três meses depois para 690, mais seis meses para 896, mais seis para Podemos falar, aqui, de uma “explosão vocabular”.

10 Exemplos oLivro: BECKER, Fernando. Função simbólica e aprendizagem pg. 16 pg pg. 19 (Criança dubla os esquemas SM – exemplo do quase atropelamento de um cachorro)

11 Função Simbólica Distinguir significado de significante Criar significantes “[A criança] imita o significante, o significado ela o constrói; isso porque ela construiu previamente a capacidade de imitar os significantes. Nesse sentido, ela cria significantes.” (Exemplos: Função simbólica e aprendizagem. p ) Exemplos: tosse e momó

12 Os estágios gerais da atividade representativa Jean Piaget
Os estágios gerais da atividade representativa Jean Piaget. A Formação do Símbolo na Criança. Conclusões p. 345 Imitação (Acomodação) Jogo Simbólico ou brincadeira(Assimilação) Representação Cognitiva Estas formas do pensamento representativo são solidárias e evoluem em função do equilíbrio progressivo da assimilação e da acomodação (adaptação). Enquanto há desequilíbrio, a acomodação precede a assimilação e há imitação representativa, ou então a assimilação é que precede e há jogo simbólico, ou ainda há um equilíbrio entre os dois processos e acontece a representação cognitiva.

13 A linguagem e as operações intelectuais
PIAGET. S linguagem e as operações intelectuais. In: ___. Problemas de psicologia genética. Forense ou no v. Piaget, da Coleção Os Pensadores). Piaget só estudava o pensamento verbal. A partir das pesquisas de A. Rey – sobre operações completas de classes, de relações ou de números, que se desenvolvem entre 7-12 anos, antes dos níveis das operações proposicionais, ele conclui que: Existe uma lógica das coordenações de ações mais profunda que a lógica presa à linguagem, e muito anterior à lógica das “proposições” no sentido restrito.

14 A linguagem e as operações intelectuais
A linguagem permanece como condição de acabamento das estruturas lógicas – estruturas proposicionais, mas não é condição suficiente de formação para estruturas lógico-matemáticas. As principais estruturas operatórias estão inscritas na linguagem sob uma forma seja sintática, seja semântica (significações). Operações concretas – objetos (classes, relações e números) a distinção lingüística dos substantivos e dos adjetivos correspondem à distinção lógica das classes; e dos predicados (atribui sentido ao substantivo), toda linguagem comporta classificações elaboradas (ex.: pardal, passarinho, animal, ser vivo).


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