Módulo Gestão Aplicada a SST (Segurança e Saúde do Trabalho) AULA 06

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1 Módulo Gestão Aplicada a SST (Segurança e Saúde do Trabalho) AULA 06
FTST - Formação Técnica em Segurança do Trabalho Módulo Gestão Aplicada a SST (Segurança e Saúde do Trabalho) AULA 06 Prof. Fábio Diniz

2 FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
GESTÃO APLICADA A SST

3 Fundamentos abordados na Aula anterior
Revisão: Avaliação de Riscos. Avaliação e Análise dos Riscos: Agentes Físicos: Ruídos, Vibrações, Radiações (Ionizantes e Não Ionizantes), Temperaturas Excessivas (Calor, Frio), Humidade, Pressões Anormais, Químicos, Biológicos; Critérios de Avaliação NR-15.

4 COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS
Aplicar os formatos de estruturação documental para a elaboração de um PPRA. Compreender a importância do PCMSO como instrumento de prevenção e controle dos agravos à saúde do trabalhador. FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

5 Fundamentos Abordados nesta Aula
Estrutura PPRA Riscos Químicos (Cor Vermelha) Grupo 2 Chumbo Saturnismo Aerodispersóides Classificação dos Gases e Vapores Fatores que influenciam na toxidade Riscos Biológicos (Cor Marrom) Grupo 3 Agentes Biológicos – Anexo 14

6 Fundamentos Abordados nesta Aula
Técnico de Segurança x PCMSO PCMSO x Outros Programas Fluxograma de Relacionamento do PCMSO 7.1 - Do Objeto 7.2 - Diretrizes 7.3 – Responsabilidades do Empregador 7.3.2 – Compete ao médio Coordenador Avaliações Clínicas Documentação do PCMSO

7 Estrutura

8 PPRA

9 Riscos Químicos (Cor Vermelha) Grupo 2
São riscos expressos em diversas formas: líquidas, gasosas e sólidas, causam diversos problemas de saúde aos trabalhadores expostos.

10 Chumbo O chumbo foi um dos primeiros metais utilizados pelo homem. Existem evidências que apontam o uso desse metal na Ásia Menor 4000 a.C. Por ser usado a muito tempo e intensamente, a história de intoxicação é longa. FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

11 Vídeo RISCO QUÍMICO: CHUMBO.
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12 Saturnismo É o nome dado à intoxicação pelo chumbo.
Ela afeta milhões de pessoas em todo o mundo como resultado da poluição ambiental, além de outras espécies, como as aves. Em humanos, as principais fontes de intoxicação são as tintas que contém chumbo, baterias de automóveis, pilhas, soldas e emissões industriais. FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

13 Saturnismo Existem duas vias pelas quais o chumbo pode adentrar o organismo: Respiratória: Comum em ambientes de trabalho onde os empregados ficam expostos a vapores de óxido de chumbo. Digestiva: Via mais comum.

14

15 Riscos Químicos Anexo nº Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância e inspeção no local de trabalho.    Anexo nº 12 - Limites de tolerância para poeiras minerais. FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

16 Riscos Químicos Anexo nº 13 - Agentes químicos Relação das atividades e operações envolvendo agentes químicos, consideradas, insalubres em decorrência de Inspeção realizada no local de trabalho. Excluam-se cesta relação as atividades ou operações com os agentes Químicos constantes dos anexos 11 e 12. FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

17 Riscos Químicos - Aerodispersóides
São dispersões de partículas sólidas ou líquidas de tamanho bastante reduzido, que podem se manter por longo tempo em suspensão no ar.

18 Riscos Químicos - Aerodispersóides
Poeiras: São partículas sólidas, produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. Poeiras Minerais. Ex: sílica, asbesto, carvão mineral, manganês. Poeiras Vegetais. Ex: algodão, bagaço de cana-de-açúcar. FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

19 Riscos Químicos - Aerodispersóides
Fumos: São partículas sólidas, produzidas por condensação de vapores metálicos. Ex: fumos de óxido de zinco nas operações de soldagem com ferro. Névoas: Partículas líquidas produzidas mecanicamente, como em processo “spray”. Ex: Pintura a pistola. Neblinas: São partículas líquidas produzidas por condensações de vapores.

20 Riscos Químicos Gases: Substâncias cujas moléculas se encontram dispersas pelo ar. Tem mobilidade e ocupam todo o espaço disponível. Nas condições normais de temperatura e pressão ambientais se encontram no estado gasoso, somente poderá ser liquefeito, quando submetido a altas pressões e altas temperaturas. Caso estejam armazenados em cilindros podem passar para o ambiente através do vazamento. Ex: oxigênio, cloro, dióxido de enxofre, gás sulfídrico.

21 Riscos Químicos Vapores: São moléculas dispersas pelo ar ambiente no estado gasoso, proveniente da evaporação que se encontram no estado líquido. Quanto maior a temperatura maior será o índice de evaporação, consequentemente maior a concentração destes vapores no ar. São exemplos de vapores os solventes de um geral, tais como: álcoois, éteres, hidrocarbonetos.

22 Classificação dos Gases e Vapores
Irritantes: Irritação das vias aéreas superiores. Ex: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, soda cáustica, cloro, etc. Asfixiantes: Dor de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma e morte. Ex: hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono, etc. FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

23 Classificação dos Gases e Vapores
Anestésicos: Ação depressiva sobre o sistema nervoso, danos aos diversos órgãos, ao sistema formador de sangue, etc. Ex: butano, propano, aldeídos, cetonas, cloreto de carbono, benzeno, tolueno, álcoois, percloritileno, xileno, etc. FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

24 Fatores que influenciam na toxidade
Concentração: Quanto maior a concentração, mais rapidamente seus efeitos nocivos manifestar-se-ão no organismo; Índice respiratório: Representa a quantidade de ar inalado pelo trabalhador durante a jornada de trabalho; Sensibilidade individual: O nível de resistência varia de indivíduo para indivíduo; FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

25 Fatores que influenciam na toxidade
Toxicidade: É o potencial tóxico da substância no organismo; Tempo de exposição: É o tempo que o organismo fica exposto ao contaminante. FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

26 Riscos Biológicos (Cor Marrom) Grupo 3
Vírus Bactérias Fungos Parasitas Bacilos Protozoários FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

27 Agentes Biológicos – Anexo 14
Insalubridade de grau máximo Trabalho ou operações, em contato permanente com: carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pelos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose);

28 Agentes Biológicos – Anexo 14
Insalubridade de grau máximo (cont.) Pacientes em isolamento por doenças infecto- contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados; Esgotos (galerias e tanques); Lixo urbano (coleta e industrialização). FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

29 Agentes Biológicos – Anexo 14
Insalubridade de grau médio Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em: Ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);

30 Agentes Biológicos – Anexo 14
Insalubridade de grau médio (Cont.) Hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados); FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

31 Agentes Biológicos – Anexo 14
Insalubridade de grau médio (Cont.) Contato em laboratórios, com animais destinados ao preparo de soro, vacinas e outros produtos; Laboratórios de análise clínica e histopatologia (técnicos); Gabinetes de autópsias, de anatomia e histoanatomopatologia (pessoal técnico); FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

32 Agentes Biológicos – Anexo 14
Insalubridade de grau médio (Cont.) Cemitérios (exumação de corpos); Estábulos e cavalariças; Resíduos de animais deteriorados.

33 Vídeo PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
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34 Técnico de Segurança x PCMSO
Apesar do Téc. de Segurança do Trabalho não ser o responsável direto pela confecção e coordenação do PCMSO, ele passa a ser um Administrador em potencial do Programa. Muitas empresas tem apenas técnicos em segurança e o pessoal Médico geralmente é terceirizado.

35 Técnico de Segurança x PCMSO
O andamento do programa como recrutamento para exames e movimentação das palestras e treinamentos ficam por conta dos técnicos em segurança. FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

36 PCMSO x Outros Programas
O PCMSO já é um programa bastante complexo e em sua aplicabilidade o mesmo se inter-relaciona com outros programas dependendo da complexidade.

37 Fluxograma de Relacionamento do PCMSO

38 7.1 - Do Objeto É obrigatória a elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.  Caberá à empresa contratante de mão-de-obra prestadora de serviços informar a empresa contratada dos riscos existentes.

39 7.2 - Diretrizes O PCMSO é parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no campo da saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR’s. Deve ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.

40 7.3 – Responsabilidades do Empregador
a) Garantir a elaboração e efetiva implementação do PCMSO, bem como zelar pela sua eficácia; b) Custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO; c) Indicar, dentre os médicos dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, da empresa, um coordenador responsável pela execução do PCMSO; FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

41 7.3 – Responsabilidades do Empregador
d) No caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordo com a NR 4, deverá o empregador indicar médico do trabalho, empregado ou não da empresa, para coordenar o PCMSO; e) Inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar médico de outra especialidade para coordenar o PCMSO. FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

42 7.3.2 – Compete ao médio Coordenador
Elaborar o PCMSO Realizar os exames médicos ou delegar Solicitar e definir local para realização dos exames complementares

43 Avaliações Clínicas Admissional Periódico
Exposto a riscos, doenças crônicas: anual Demais trabalhadores: Anual quando < 18 e > 45 anos Cada 2 anos >18 e <45 anos Retorno ao trabalho: ausente por + 30 dias Mudança de função: riscos diferentes Demissional: até a data da homologação. FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

44 Documentação do PCMSO • Documento base escrito
• Planejamento anual das ações de saúde • Relatório anual # Setores da empresa # Avaliações clínicas # Exames complementares # Estatísticas – achados anormais # Enviado e discutido na CIPA FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

45 Dicas do Professor Fábio
Momento DPF!! Dicas do Professor Fábio Saiba vender! Seja produtivo e faça propaganda do seu trabalho! "Sempre que você vir uma pessoa de sucesso, você sempre verá as glórias, nunca os sacrifícios que os levaram até ali" – Vaibhav Shah, pensador.

46 FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO
ATIVIDADE

47 ATIVIDADE EVITE REALIZAR A POSTAGEM DA SUA ATIVIDADE NO ÚLTIMO DIA. FAZENDO ISSO, IMPREVISTOS NÃO VÃO LHE PREJUDICAR. FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

48 Dúvidas Acesse o Fórum!! Acessem o Chat!!
(Sexta-feira das 20h30 às 22h) FTST – FORMAÇÃO TÉCNICA EM SEGURANÇA DO TRABALHO

49 Vídeo MOTIVACIONAL: Ayrton Senna da Silva.
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