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Conferências Ambientais

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Apresentação em tema: "Conferências Ambientais"— Transcrição da apresentação:

1 Conferências Ambientais
Estocolmo 72 Rio – 92 Rio +10 e Rio + 20

2 Primavera Silenciosa(CARSON,Raquel-1962)
Rachel Carson foi escritora e bióloga e responsável pela maior revolução ecológica nos EUA, quando lançou o livro Primavera Silenciosa em outubro de Apesar do título poético – uma referência ao silêncio dos pássaros mortos pela contaminação dos agrotóxicos - nunca um livro fez tanto barulho a favor do meio ambiente. No primeiro capítulo, “Uma Fábula para o Amanhã”, a autora descreve, liricamente, um lugar onde as árvores não davam folhas, os animais morriam, os rios contaminados não tinham peixes e, principalmente, os pássaros que cantavam na primavera haviam sumido.

3 Estocolmo - 72 Foi nesse contexto de alerta para a devastação ambiental causada pelo uso de agrotóxicos, juntamente com outras questões ambientais, que a Organização das Nações Unidas convocou a primeira conferência mundial para o meio ambiente: Estocolmo – 72 - primeira Conferência internacional para o Desenvolvimento do Meio Ambiente Humano.

4 Estocolmo - 72 Em 1968, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) convocou uma Conferência Internacional sobre o Meio Ambiente Humano, realizada quatro anos depois, em Estocolmo, na Suécia. Relatório – “Os limites do crescimento”- do Massachusetts Institute of Technology (MIT) no centro do projeto Clube de Roma - enfatizou que a produção industrial e a exploração dos recursos naturais precisavam ser revistas e até estagnadas. O ponto principal da proposta foi a defesa do crescimento zero, o que impossibilitava o desenvolvimento dos países mais pobres. Em vista disso, as discussões na Estocolmo 72 não conduziram a um consenso, pois enquanto os países ricos defendiam o crescimento zero, os países pobres defendiam o crescimento a qualquer custo.

5 A Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CMMAD)
A Estocolmo 72, apesar do impasse nas negociações mostrou os seguintes resultados: Desencadeou outras conferências, relatórios e tratados ambientais; Criou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA; Incentivou a criação de ministérios ou órgãos ambientais em muitos países e de ONGs; A Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CMMAD), criada pela Conferência de Estocolmo 72, elaborou o Relatório Nosso Futuro Comum (Relatório Brundtland), em 1987, em que foi cunhado o conceito de desenvolvimento sustentável:

6 Desenvolvimento Sustentável
“ as ações presentes não devem comprometer a capacidade das gerações futuras em satisfazer suas necessidades, com base em que o valor total dos bens disponíveis, tanto os produzidos pelo homem como aqueles encontrados na natureza devem permanecer constantes de uma geração para outra”. O relatório enfatiza ainda que: “ a pobreza é evitável, devendo haver, para tanto, um desenvolvimento sustentável capaz de atender as necessidades básicas e de oferecer a oportunidade uma vida melhor para as pessoas”.

7 Rio 92 – Cúpula da Terra Convocada em 1989 e realizada após a queda do muro de Berlim e o fim da União Soviética, a Conferência Rio 92 ou também chamada de Cúpula da Terra propiciou uma oportunidade para que aflorassem as disparidades Norte ‐ Sul, uma vez enfraquecida sobremaneira a bipolaridade Leste ‐ Oeste.

8 Rio 92 Rio 92 – destaques nas negociações:
a adoção de duas convenções multilaterais – Convenção ‐ Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e Convenção sobre a Diversidade Biológica. Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, com destaque para a incorporação do conceito de desenvolvimento sustentável, definido no Relatório Brundtland de 1987. Agenda 21. Declaração de Princípios sobre Florestas.

9 Rio + 10 – Johanesburgo 2002 Os resultados da Rio + 10 incluem: metas para a erradicação da pobreza, acesso à água e saneamento, à saúde, eliminação produtos químicos perigosos, preservação da pesca e biodiversidade e energias renováveis ( a responsabilidade das empresas nas emissões de gases do efeito estufa). A Conferência Rio + 10 não chegou a resultados positivos, pois ocorreu em momento de acelerada globalização e depois do ataque terrorista ao WTC (EUA). Adaptado de: acessado em ).

10 Rio + 10 A globalização não segue os preceitos do desenvolvimento sustentável - adota o modelo de capitalismo selvagem. Não apresenta, de fato, preocupações com o desenvolvimento sustentável em seus três aspectos: viabilidade econômica, justiça social e sustentabilidade ambiental. Os atentados de 11 de setembro de provocaram uma mudança radical das prioridades da agenda política internacional que não favorecia o debate sobre o desenvolvimento sustentável. Desse modo, em função do novo contexto geopolítico, a Conferência de Johanesburgo era vista pelos EUA como uma distração, uma perda de tempo diante de tantas questões urgentes na agenda internacional. Adaptado de : acessado em ).

11 Rio + 20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (UNCDS)
Dois temas da Conferência: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável. A meta primordial da Rio+20 era estimular a ação sobre desenvolvimento sustentável.

12 Rio desafios Dois terços dos serviços que a natureza oferece para a humanidade estão em declínio, assim como a maioria dos habitats, e o ritmo de espécies em extinção parece estar acelerando. As emissões globais anuais de dióxido de carbono de combustíveis cresceram 38% entre 1990 e 2009, com aumento maior após o ano 2000. 20% da população mundial - sem acesso a eletricidade e 2,7 bilhões de pessoas ainda dependem de biomassa para cozinhar. 85% de todas as espécies de peixes estão sobre - exploradas, esgotadas, em recuperação ou plenamente exploradas. Globalmente, a pobreza ainda mantém 57 milhões de crianças fora da escola primária e cerca de 20% dos adultos – 793 milhões, dos quais 1/3 mulheres – carecem de habilidades básicas de alfabetização. O mundo ainda está perdendo cobertura florestal em uma taxa alarmante, cerca de 5,2 milhões de hectares de perda líquida por ano, apesar de a taxa de desmatamento mostrar agora sinais de redução.

13 Rio resultados A Iniciativa Economia Verde (IEV, ou GEI-Green Economy Initiative, em inglês) do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), lançada em 2008, concebe a Economia Verde como aquela que resulta em melhoria do bem-estar humano e da igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica. Ela tem três características preponderantes: é pouco intensiva em carbono, eficiente no uso de recursos naturais e socialmente inclusiva.

14 Rio resultados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS): Reconhecendo o extraordinário sucesso dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) para promover ações de desenvolvimento humano e combate à pobreza, os países, na Rio+20, concordaram com a necessidade de estabelecer alguns objetivos de desenvolvimento sustentável que são “ações orientadas, concisas e de fácil compreensão” e que sejam de natureza global e universalmente aplicáveis a todos os países. Serão estabelecidos nos próximos dois anos.

15 Rio resultados Tecnologia: O documento final da Rio+20 pede o fortalecimento da colaboração em pesquisa internacional sobre tecnologias ou transferência de tecnologia sustentável. Medir o crescimento sustentável: as medidas atuais, como o Produto Interno Bruto [PIB], não refletem o progresso nas dimensões social e ambiental do desenvolvimento sustentável – incluir o custo ambiental e social nestas medidas econômicas.

16 Rio + 20 - resultados Relatórios de sustentabilidade empresarial.
Energia sustentável para todos – países desenvolvidos, em desenvolvimento e de menor desenvolvimento - três objetivos da iniciativa – assegurar acesso a energia, dobrar a eficiência energética e dobrar o compartilhamento de energia renovável – tudo até 2030. Transporte sustentável: a iniciativa de Transporte Sustentável de Baixo Carbono. Empresas: Mais de 200 compromissos para o desenvolvimento sustentável feitos por empresas foram anunciados na conclusão do Fórum de Sustentabilidade Corporativa

17 Rio resultados Oceanos: O Banco Mundial anunciou que mais de 80 países, grupos da sociedade civil, companhias privadas e organizações internacionais declararam apoio à nova Parceria Global pelos Oceanos. Desenvolvimento sustentável e educação: 260 grandes escolas econômicas e universidades de todo o mundo aprovaram uma Declaração para Instituições de Ensino Superior, comprometendo-se a incorporar questões de sustentabilidade no ensino, pesquisa e em suas próprias gestões e atividades organizacionais. Segurança alimentar e agricultura sustentável O Secretário-Geral da ONU lançou o ‘Desafio Fome Zero’ na Rio+20, apelando a todas as nações para que sejam corajosamente ambiciosas ao trabalharem por um futuro onde todas as pessoas desfrutem do direito a alimentação e todos os sistemas alimentares sejam resilientes.

18 Rio resultados Sustentabilidade e ciência: Uma nova plataforma de dez anos para coordenar a pesquisa científica para sustentabilidade global, chamada de “Terra do Futuro”, foi apresentada na Rio+20 para oferecer alertas prévios sobre riscos ambientais e encontrar as melhores soluções científicas para os problemas transdisciplinares de satisfazer as necessidades humanas de comida, água, energia e saúde. (Disponível em acesso em ).

19 Conferências das partes sobre a Convenção da Diversidade Biológica.
A Conferência das Partes (COP) é o órgão supremo decisório no âmbito da Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB - instituída durante a Rio 92 para criar um fórum internacional com o objetivo de estabelecer medidas para a conservação da diversidade biológica, a utilização sustentável de seus componentes e a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos.

20 Conferências das partes sobre a Convenção da Diversidade Biológica.
COP – 10: Protocolo de Nagoya – acordos sobre as metas de Aichi, que incluem: a conscientização sobre a diversidade biológica, invasão de espécies estrangeiras, perda de habitat, uso sustentável da pesca, dos ecossistemas e da agricultura, além do acesso das populações indígenas e das comunidades locais aos recursos naturais e a sua participação nos benefícios.

21 COP – 11 da CDB Em outubro de 2012 foi realizada em Hyderabad na Índia a 11ª COP da CDB, cuja preocupação central é a de arrecadar os recursos necessários para cumprir as 20 Metas de Aichi até o prazo final, em 2020. Os países emergentes ficaram de fora das obrigações financeiras, mas o texto final da COP – 11 encorajou que todos, pobres e ricos, aumentem seus investimentos para conter a perda de biodiversidade - principal objetivo das chamadas metas de Aichi.

22 Hotspot da biodiversidade
Hotspot é toda área prioritária para conservação, isto é, de alta biodiversidade e ameaçada no mais alto grau. É considerada Hotspot uma área com pelo menos espécies endêmicas de plantas e que tenha perdido mais de 3/4 de sua vegetação original. Em fev/2005: A Conservação Internacional  identificou 34 regiões, hábitat de 75% dos mamíferos, aves e anfíbios mais ameaçados do planeta.

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24 Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.
Foi criada na Rio objetivo: estabilizar as concentrações de GEE. Entrou em vigor em 1994. Seu braço executivo é a Conferência das Partes – COP – reuniões anuais. Princípios: “responsabilidades comuns, mas diferenciadas” e esforço na adoção global do desenvolvimento sustentável.

25 Principais Conferências das Partes.
COP- 3 – Kyoto – Japão – 1997: Adoção do Protocolo de Kyoto – metas de redução de 5,2% das emissões de GEE, tendo como parâmetro as emissões de 1990 – para países do Anexo I – desenvolvidos. Entrou em vigor em fevereiro de 2005. Art.12 – Criou o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – 1 t. de C0² equivale a 1 unidade de crédito de carbono chamada Redução Certifica de Emissão – RCE.

26 Outras COPs. COP – 15 – 2010 - Copenhague – Dinamarca :
criou o REDD: redução das emissões por desmatamento e degradação. COP – 16 – Cancun – México: criou o Fundo Verde para o Clima: 100 bilhões/ano até 2020. COP – 17 – Durban – África do Sul: documento Plataforma de Durban – determina uma 2ª fase do P. de Kyoto até a negociação de um novo acordo que finalizará em 2017 ou 2020.

27 PROTOCOLO DE MONTREAL Acordo firmado em 1987 e ratificado em 1989
Objetivo: proteger a camada de ozônio limitando as emissões de produtos químicos que a destroem como: CFC – usado em aerossóis, refrigeração, produção de solventes. A partir da ratificação do protocolo por 150 países, a camada de ozônio começou a estabilizar com o aumento de ozônio.

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