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Economia Global Aula teórica 4: Acordos regionais de comércio

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Apresentação em tema: "Economia Global Aula teórica 4: Acordos regionais de comércio"— Transcrição da apresentação:

1 Economia Global Aula teórica 4: Acordos regionais de comércio
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA LICENCIATURA EM ORGANIZAÇÂO E GESTÃO DE EMPRESAS 2º SEMESTRE – ANO LECTIVO 2004/2005 Economia Global Aula teórica 4: Acordos regionais de comércio

2 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Os acordos regionais de comércio (RIA) – Introdução ao tema da integração económica Definição e tipologia de acordos regionais de comércio As motivações de natureza económica dos acordos regionais de comércio As motivações de natureza não económica dos acordos regionais de comércio Regionalismo vs. Multilaterialismo? Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

3 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Bibliografia Bibliografia fundamental: Banco Mundial, 2001,Trade Blocs. Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

4 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Os acordos regionais de comércio – Introdução ao tema da integração económica Definição e tipologia de acordos regionais de comércio As motivações de natureza económica dos acordos regionais de comércio As motivações de natureza não económica dos acordos regionais de comércio Regionalismo vs. Multilaterialismo? Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

5 O conceito de integração
Várias definições possíveis: Haberler – integração corresponde ao estabelecimento de relações económicas mais estreitas entre países Balassa – integração é um processo que visa suprimir as discriminações entre unidades económicas pertencentes a diferentes países e a passagem para um esquema em que todas as economias nacionais sejam tratadas de igual modo Robson – é um conjunto de medidas que visa garantir maior eficiência na afectação de recursos mas também o pleno emprego, o crescimento populacional, o emprego, a acumulação de riqueza, … Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

6 Definição de acordos regionais de comércio
Os acordos regionais de comércio são acordos entre Estados que começam por pretender diminuir os obstáculos às trocas. Podem posteriormente pretender 1. Reduzir os obstáculos: aos investimentos aos fluxos de tecnologia aos fluxos de pessoas 2. Adopção de políticas económicas idênticas Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

7 A evolução recente dos RIA
Figura: Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

8 Tipos de acordos regionais de comércio
Os acordos regionais de comércio variam no grau de compromisso que exigem dos seus membros Tipos de acordos regionais de comércio: Área de comércio livre União aduaneira Mercado comum União económica Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

9 Tipos de acordos regionais de comércio
Área de comércio livre (FTA-Free Trade Area) As barreiras tarifárias e não tarifárias entre parceiros são eliminadas Mas cada país membro fixa livremente a sua pauta comercial face a países não membros União Aduaneira (UA-Custom Uniom) FTA+ pauta comercial comum face a países não membros Mercado comum (CM-Common Market) UA + liberalização dos fluxos de pessoas e capitais União Económica (EU-Economic Union) MC+ harmonização de algumas políticas económicas Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

10 Tipos de acordos regionais de comércio alguns exemplos
Área de comércio livre NAFTA CEFTA Acordo de comércio livre Norte-Americano Acordo de comércio livre da América Central União Aduaneira MERCOSUL Pacto Andino MCCA Mercado Comum do Sul Mercado Comum Centro-Americano Mercado comum CEE Comunidade Económica Europeia União Económica UE União Europeia Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

11 Acordo de comércio livre Norte-Americano NAFTA
EUA Canadá México Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

12 Mercado comum das Caraíbas caricom
Antígua e Barbuda Bahamas Barbados Belize Dominica Granada Guiana Jamaica Montserrat São Cristóvão e Nevis Santa Lúcia São Vicente e Grenadinas Suriname Trinidade e Tobago Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

13 Mercado Comum do Sul Mercosur
Argentina Brasil Paraguai Uruguai Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

14 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Área de Livre Comércio das Américas ALCA Honduras Jamaica México Nicarágua Panamá Paraguai Peru República Dominicana Santa Lúcia São Cristóvão e Névis São Vicente e Granadina Suriname Trinidade e Tobago Uruguai Venezuela Antigua e Barbuda Argentina Bahamas Barbados Belize Bolívia Brasil Canadá Chile Colômbia Costa Rica Dominica El Salvador Equador EUA Grenada Guatemala Guiana Haiti Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

15 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
União europeia UE Alemanha Áustria Bélgica Chipre Dinamarca Eslováquia Eslovénia Espanha Estónia Finlândia França Grécia Hungria Irlanda Itália Letónia Lituânia Luxemburgo Malta Países Baixos Polónia Portugal Reino Unido República Checa Suécia Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

16 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Associação das nações do sueste asiático ASEAN Brunei Cambodja Indonésia Laos Malásia Filipinas Singapura Tailândia Vietname Miramar Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

17 O QUE LEVA OS PAÍSES A CELEBRAR ACORDOS REGIONAIS DE COMÉRCIO?
Se os acordos regionais de comércio restringem a autonomia nacional, que motivos justificam a decisão de determinado país em aceitar essas limitações? Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

18 Os objectivos dos RIA no texto dos tratados (1)
Aumentar o rendimento e o comércio “Potenciar a competitividade das nossas empresas na economia global”, NAFTA (1992). “Criar um mercado mais amplo e seguro para os bens e serviços produzidos nos territórios dos membros e para diminuir as distorções sobre o comércio”, Acordo de Comércio Livre entre Colômbia, Venezuela e México (1994). “Expandir a oferta e e melhorar a qualidade dos bens e serviços disponíveis, tendo em vista a modernização das economias domésticas e o aumento do nível de vida das populações”, MERCOSUR (1991). Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

19 Os objectivos dos RIA no texto dos tratados(2)
Aumentar o investimento “Assegurar um grau de abertura comercial que favoreça as actividades produtivas e o investimento”, Acordo de Comércio Livre entre Colômbia, Venezuela e México (1994). “Enquanto pré-requisito para estimular o investimento directo doméstico, regional e estrangeiro e a expansão e desenvolvimento de cada Membro e da região como um todo”, COMESA (1998). “Estimular o desenvolvimento das economias nacionais através da criação de oportuidades de investimento, produção e troca”, ASEAN (1992). Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

20 Os objectivos dos RIA no texto dos tratados(3)
Promover o desenvolvimento “Assegurar que este acordo estimulam o desenvolvimento dos países menos desenvolvidos do bloco e a diversificação das suas actividades económicas”, South African Customs Union Agreement (1969). Democracia e Direitos Humanos “Garantir o respeito pelos direitos humanos e a aplicação da lei”, Treaty of Southern African Development Community (1992). “Reforçar o respeito pela democracia, direitos humanos, combate à pobreza e melhor entendimento das diferenças culturais”, Barcelona Declaration Adopted at the Euro-Mediterranean Conference (1995). Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

21 Os objectivos dos RIA no texto dos tratados(4)
Cooperação e coordenação regionais “Estabelecer os alicerces para a cooperação regional contribuindo para a paz, prosperidade e progresso”, ASEAN (1967). “Favorecer a coordenação dos países do acordo tendo em vista a participação nos fóruns das organizações internacionais”, Acordo de Comércio Livre entre Colômbia, Venezuela e México (1994). “Contribuir para o desenvolvimento, expansão do comércio mundial e impulsionar a cooperação internacional”, NAFTA (1992). Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

22 Resumindo – Os objectivos mais citados
O rendimento regional O comércio O investimento O desenvolvimento A democracia O respeito pelos Direitos Humanos A cooperação e coordenação regionais As motivações para a criação de blocos regionais podem ser separadas em duas categorias: Motivações de natureza económica Motivações de natureza político/estratégica Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

23 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Os acordos regionais de comércio – Introdução ao tema da integração económica Definição e tipologia de acordos regionais de comércio As motivações de natureza económica dos acordos regionais de comércio As motivações de natureza não económica dos acordos regionais de comércio Regionalismo vs. Multilaterialismo? Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

24 As motivações de natureza económica dos acordos regionais de comércio
Efeitos de comércio (englobam a criação e destruição de comércio) Efeito de criação de comércio: os RIA reduzem as barreiras aduaneiras  criação de novos fluxos comerciais entre países membros Efeito de destruição de comércio: os RIA fazem com os países membros reduzam os fluxos comerciais com países não membros Efeito de escala A integração regional permite que as empresas de países pequenos superem as limitações derivadas: Da dimensão dos seus mercados Da escassez de recursos especializados Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

25 As motivações de natureza económica dos acordos regionais de comércio
Efeito de concorrência Alargamento dos mercados  aumento da concorrência  só as empresas mais eficientes sobrevivem  os preços diminuem  bem-estar dos consumidores aumenta Efeito de localização Os RIA criam mercados com mais consumidores o que atrai IDE que procura beneficiar dessa vantagem Exemplo: A abertura da Autoeuropa em Portugal em 1995 foi uma consequência da adesão do país à União Europeia Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

26 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Os acordos regionais de comércio – Introdução ao tema da integração económica Definição e tipologia de acordos regionais de comércio As motivações de natureza económica dos acordos regionais de comércio As motivações de natureza não económica dos acordos regionais de comércio Regionalismo vs. Multilaterialismo? Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

27 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
As motivações de natureza não económica dos acordos regionais de comércio Segurança (quer intra quer inter-regional) Poder de negociação Cedência às pressões de grupos de interesses nacionais Efeito de lock in Criação de salvaguardas para períodos de maior proteccionismo ao nível da economia internacional Realização de projectos comuns Negociações com menos participantes facilitam entendimentos sobre mais questões Criação de um mercado regional para a indústria nascente Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

28 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Os acordos regionais de comércio – Introdução ao tema da integração económica Definição e tipologia de acordos regionais de comércio As motivações de natureza económica dos acordos regionais de comércio As motivações de natureza não económica dos acordos regionais de comércio Regionalismo vs. Multilaterialismo? Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

29 Regionalismo vs. Multilaterialismo
A evolução para a integração regional acelera ou bloqueia a evolução no sentido do livre comércio? Há duas formas de ver o regionalismo: Concepção minimalista de regionalismo É visto como uma etapa intermédia para o liberalismo total Motiva os países para a cooperação Reforço o multilateralismo Concepção federalista de regionalismo Regionalismo é um fim em si mesmo Associação entre países para alcançar objectivos comuns Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

30 São possíveis dois cenários
Os RIA podem diminuir a motivação dos países para avançarem nas negociações multilaterais Os RIA motivam a especialização e incentivam a abertura Da análise da evidencia empírica vamos procurar responder a duas questões: De que modo têm os acordos regionais influenciado os fluxos comerciais? Poderão os países em desenvolvimento vir a beneficiar do estabelecimento de RIA? Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

31 Do que se observou nos últimos anos conclui-se que:
Os blocos regionais têm estabelecido vários acordos com países não pertencentes ao bloco Os RIA motivaram na maioria dos casos que os países reduzissem o nível das suas barreiras aduaneiras Não houve aumento do nível médio de tarifas para os países não membros Mas também não se pode considerar que a integração tenha facilitado as negociações multilaterais Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

32 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Tabela: Os efeitos de comércio dos RIA entre países em desenvolvimento Fonte: Banco Mundial, 2001, Regional Integration Agreements, Trade Blocs. Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre Nota: Ver Anexo sobre a notação usada neste conjunto de gráficos e sobre a constituição dos RIA referidos - Mercosur, Pacto Andino, CACM, CARICOM, CEAO, UDEAC.

33 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Figura: Percentagem de produtos importados dos parceiros ‘Antes’: reporta a dados do ano anterior ao estabelecimento do acordo ‘Depois’: refere-se ao quinto ano após o estabelecimento do acordo Fonte: Schiff, M. e Winters, A. (2003), Regional Integration and Development, World Bank. De acordo com o que se esperava, a redução das barreiras comerciais entre países estimulou o comércio → 7 dos 9 RIA entre países em desenvolvimento este padrão verificou-se (nalguns casos de modo bastante expressivo) Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

34 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Figura: Importações intra bloco em percentagem do PIB Antes Depois ‘Antes’: reporta a dados do ano anterior ao estabelecimento do acordo ‘Depois’: refere-se ao quinto ano após o estabelecimento do acordo Fonte: Schiff, M. e Winters, A. (2003), Regional Integration and Development, World Bank. A importância das importações face ao PIB aumentou o que significa que em termos líquidos houve criação de comércio Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

35 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Figura: Importações extra bloco em percentagem do PIB ‘Antes’: reporta a dados do ano anterior ao estabelecimento do acordo ‘Depois’: refere-se ao quinto ano após o estabelecimento do acordo Antes Depois Fonte: Schiff, M. e Winters, A. (2003), Regional Integration and Development, World Bank. Os países tornaram-se mais abertos ao exterior. Mercosur destaca-se neste processo mas CARICOM, CEAO e GCC também registaram aumentos importantes. Mas importa saber se esta maior abertura esteve associada ao estabelecimento do RIA ou não. Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

36 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Figura: Propensão a importar intra bloco ‘Antes’: reporta a dados do ano anterior ao estabelecimento do acordo ‘Depois’: refere-se ao quinto ano após o estabelecimento do acordo Fonte: Schiff, M. e Winters, A. (2003), Regional Integration and Development, World Bank. Para responder a esta questão vamos comparar a evolução das propensões a importar intra e extra bloco. Destacam-se fortes aumentos das propensões a importar intra bloco no Mercosur, GCC e UDEAC. Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

37 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Figura: Propensão a importar extra bloco Fonte: Schiff, M. e Winters, A. (2003), Regional Integration and Development, World Bank. Face aos países fora do bloco também se registou um aumento da propensão a importar mas bastante mais moderado do que o identificado para os países do bloco. Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

38 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre
Anexo Nos gráficos apresentados: Antes representa o ano que antecedeu a celebração do acordo Depois corresponde ao quinto ano após a celebração do acordo Em virtude dos alargamentos que sucederam nalguns blocos foram considerados os seguintes anos para cada um dos acordos: Mercosur – 1991 e 1996 AFTA – 1991 e 1996 CARICOM – 1972 e 1978 CEAO – 1965 e 1971 GCC – 1980 e 1986 Pacto Andino I and 1974 Pacto Andino II and 1996 Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre

39 Os Ria apresentados correspondem a:
UDEAC – União Aduaneira e Económica da África Central (Camarões, Chade, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, Rep. Centro Africana) CEAO – Comunidade Económica dos Estados da África do Oeste (Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Mauritânia, Senegal) AFTA – Zona de comércio livre da ASEAN (Brunei, Indonésia, Malásia, Tailândia, Singapura, Filipinas, Vietname) GCC - Conselho de Cooperação dos Estados do Golfo (Arábia Saudita, Barhain, Emiratos Árabes Unidos, Kuwait, Oman, Qatar) CACM – Mercado Comum do Centro Americano (Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua) Pacto Andino (Chile, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela) Economia Global Ano lectivo 2004/2005 – 2º semestre


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