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PLATÃO “o nascimento da razão ocidental”

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Apresentação em tema: "PLATÃO “o nascimento da razão ocidental”"— Transcrição da apresentação:

1 PLATÃO “o nascimento da razão ocidental”
Objetivos das aulas: Compreender o pensamento platônico a partir dos seguintes conceitos: Idealismo; Mundo das Ideias; Mito da Caverna; Teoria das Almas; Política Platão (Aristócles) 427 – 347 a.C. Discípulo de Sócrates, fundador da Academia, criador do idealismo.

2 Mosaico da Academia de Platão

3 Teoria do conhecimento na REPÚBLICA
OS OBJETOS DO CONHECIMENTO OS MODOS DO CONHECIMENTO Mundo inteligível Eîdos (formas, ideias) Tá mathéma (objetos matemáticos) Nóesis (intuição intelectual): epistéme Dianóia (raciocínio dedutivo) Mundo sensível Zóa (coisas vivas e coisas visíveis) Eíkones (imagens) Pístis (crença) e doxá (opinião) Eikasía (“imaginação”; simulacros) Fonte: CHAUÍ, M. Introdução à Filosofia 1

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6 Compreendendo a teoria do conhecimento platônico
“Símile da linha” A______________Γ_______________________________________B Sensível Inteligível AB = Totalidade da realidade AΓ = Sensível ΓB = Inteligível A______Δ________Γ _____________E____________________________B Imagem Opinião Raciocínio Intuição Intelectual

7 Diagrama da símile da linha
Nóesis; episteme Intuição intelectual ou ciência intuitiva Eîdos ou Ideia. Dianóia Raciocínio ou pensamento discursivo Matemática Pístis ou dóxa Crença e opinião Coisas sensíveis Eikasía Imagens das cópias sensíveis; cópias

8 Razão: Pensar: Mundo das Idéias: Metafísico: Idéias
Teoria das Idéias O principal objetivo de Platão foi tentar estabelecer uma síntese original entre o pensamento dialético de Heráclito [Mundo das Sombras] e o pensamento metafísico de Parmênides [Mundo das Idéias], mostrando que não são idéias distintas, mas visões diferentes de uma mesma realidade que se apresenta de duas formas possíveis, a saber, a pensada [relativa ao ‘eidos’] e a sentida [relativa aos fenômenos]. Ademais a filosofia de Platão está fundada nas idéias matemáticas de Pitágoras.  Veja: Razão: Pensar: Mundo das Idéias: Metafísico: Idéias Alma ou Números     Sentidos: Sentir: Mundo das Sombras: Dialético: Cópias

9 Teoria da Reminiscência
Escrito por Platão na obra “Fédon”, afirma que o corpo é cativeiro, isto é, prisão da alma pelo desejo do próprio homem.  Corpo ou Sentidos: Conhecimento Sensível – M.S. Homem = Corpo + Alma  Alma ou Razão: Conhecimento Intelectivo – M.I.  Logo: Cabe a cada homem usar dos sentido apenas como forma de chegar ao conhecimento das essências, para assim poder alcançar o que é em si e superar os enganos da opinião e, com isso, evoluir pelo processo de metempsicose.

10 Teoria da Reminiscência
Como ocorre a recordação da idéia em si na alma?  Por meio da METEMPSICOSE  O que é metempsicose? É o meio pelo qual a alma, por um processo de nascer e morrer várias vezes, evolui de um estágio inferior para uma condição superior a partir da recordação acumulativa [  ] do que já se encontra dentro de si.  Veja: Alma de Ouro: Magistrados: Sabedoria. Este processo de evolução recebe o nome de metempsicose  Cabeça  Tórax Abdômen Alma de Prata: Guerreiros: Coragem. Alma de Bronze: Trabalhadores: Temperança.

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12 Teoria da Contingência
 Veja a relação entre idéias e cópias: Abaixo temos a idéia de homem, casa, veículo e cavalo. O homem A casa O veículo Mundo das Idéias       Mundo das Sombras Os homens As casas Os veículos Acima temos as cópias de homens, casas, veículos e cavalos.

13 Teoria do Conhecimento Verdadeiro
“Alegoria da Linha”

14 O MITO DA CAVERNA: fundamentos socráticos – analogia entre conhecer e ver
Mito da Caverna: Pronunciado por Sócrates e escrito por Platão. Sócrates: Estabeleceu a diferença entre Conhecer e Ver Ver – depende dos olhos (faculdade da visão); Ver – depende das cores (as cores desenham a figura, o volume e outras qualidades da coisa visível) Ver – ainda depende da luz (a luz é o que faz com que o olho veja a cor e que a cor seja vista pelo olho).

15 Por que as coisas podem ser vistas
Por que as coisas podem ser vistas? Por que a cor é filha da luz; Por que os olhos são capazes de ver? Porque são filhos do Sol (são faróis ou luzes que iluminam as coisas para que se tornem visíveis). CONHECER a VERDADE é ver com os olhos da alma ou com os olhos da inteligência. MUNDO SENSÍVEL MUNDO INTELIGÍVEL SOL BEM LUZ VERDADE CORES IDEIAS OLHOS ALMA RACIONAL OU INTELIGÊNCIA VISÃO INTUIÇÃO TREVA, CEGUEIRA, PRIVAÇÃO DA LUZ IGNORÂNCIA, OPINIÃO, PRIVAÇÃO DE VERDADE

16 MITO DA CAVERNA: Livro VII da REPÚBLICA
MUNDO SENSÍVEL ONDE VIVEMOS FOGO QUE PROJETA AS SOMBRAS NA PAREDE REFLEXO DA LUZ VERDADEIRA (DO BEM E DAS IDEIAS) SOBRE O MUNDO SENSÍVEL HOMENS ACORRENTADOS (PRISIONEIROS) SOMOS TODOS NÓS SOMBRAS COISAS SENSÍVEIS QUE TOMAMOS COMO VERDADEIRAS GRILHÕES (CORRENTES) SÃO OS PRECONCEITOS, CONFIANÇA NOS SENTIDOS, NOSSAS PAIXÕES E OPINIÕES INSTRUMENTO QUE QUEBRA OS GRILHÕES DIALÉTICA PRISIONEIRO CURIOSO QUE ESCAPA FILÓSOFO LUZ (DA FOGUEIRA) E DEPOIS LUZ PLENA DO SER, ISTO É, O BEM VOLTA À CAVERNA PARA TENTAR LIBERTAR OS OUTROS PRISIONEIROS DIÁLOGO FILOSÓFICO INSTRUMENTO COM O QUAL QUEBRA OS GRILHÕES ESFORÇO DA ALMA PARA LIBERTAR-SE

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19 O interior da caverna O interior da caverna representa a prisão em que se encontra a humanidade na medida em que está submetida à ilusão.

20 2) Esse ato é um ato político?
Para Platão, a educação consiste no desenvolvimento da razão a fim de recordar os conhecimentos que a alma já trás de sua vida anterior no mundo das Idéias e se se libertar definitivamente das ilusões oferecidas pelos sentidos. Observe que, para o ex-prisioneiro, não é suficiente a sua libertação, pois ele volta, desce “até os homens da caverna e quer levá-los para a luz”. 1) Como se explica a volta do filósofo do mundo luminoso da verdade para a escuridão da caverna? 2) Esse ato é um ato político?

21 1) A volta do filósofo para o interior da caverna se dá como um ato de dignidade e benevolência para com seus semelhantes que se encontram presos à ilusão dos sentidos e das aparências. 2) Sim. A função do filósofo é trabalhar na liderança política e fazer uso de seu conhecimento para libertar as pessoas comuns da ilusão dos sentidos e da doxa a que se encontram submetidas.

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23 A Psicologia e a Ética platônicas
Qual a concepção de mundo para PLATÃO? Seu mundo é Dualista 1º Mundo das Idéias 2º Mundo das Coisas.

24 A concepção platônica de HOMEM também é dualista.
Há CORPO (soma) E ALMA (psyché). ALMA para Platão é a causa da vida e portanto IMORTAL. ALMAS PLATÔNICA: 1ª Racional (situada no cérebro); 2ª Irascível (situada no tórax, inseparável do corpo – é mortal); 3ª Apetitiva/Concupiscível (situada no abdômen – é mortal).

25 ALMA APETITIVA/CONCUPISCÍVEL/SENSUAL
1ª Função apetitiva: “situada entre o diafragma e o umbigo”, ou no baixo-ventre, busca comida, bebida, sexo, prazeres, i.é, tudo o que é necessário para a conservação do corpo e para a geração de outros corpos. Essa parte é irracional e mortal. Termina com a morte do corpo.

26 ALMA IRASCÍVEL/EMOCIONAL
Função colérica ou irascível: “situada acima do diafragma na cavidade do peito”. Se irrita ou se enraivece contra tudo quanto possa ameaçar a segurança do corpo e tudo quanto lhe cause dor e sofrimento. Também é mortal.

27 ALMA RACIONAL Função racional: “situada na cabeça” (face e cérebro), é a faculdade do conhecimento. Parte espiritual e imortal, é a função ativa e superior da alma, o princípio divino em nós.

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29 Virtudes e Política Platônicas
1ª Prudência (Virtude desenvolvida pelos governantes/filósofos – Classe Legislativa ou dos Magistrados – encarregada de produzir as leis e fazê-las serem cumpridas) 2ª Fortaleza (Virtude desenvolvida pelos guerreiros – Classe Militar – encarregada da proteção da Cidade) 3ª Temperança (Virtude desenvolvida pelos agricultores, comerciantes e artesãos – Classe Econômica - encarregada da sobrevivência da Cidade.)

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31 Callipolis Cidade ideal, obra do italiano Luciano Laurana, executada por volta de 1500, inspirado na idéias de Platão.

32 As Classes da Callipolis
Alma de Ouro: Magistrados: Sabedoria. Cabeça Tórax Abdômen Alma de Prata: Guerreiros: Coragem. Alma de Bronze: Trabalhadores: Temperança.

33 Política Platônica “Alegoria do Navio”
No Teeteto, “Sócrates” considera que mesmo que os filósofos pareçam inúteis, eles foram criados como homens livres. Os hábeis retóricos, por outro lado, como escravos: de almas pequenas e não retas, são servos do tempo e de seus discursos (172c-173b). Em uma citada passagem da República, “Sócrates” responde às objeções de “Adimanto” com a “Alegoria do Navio”: no relato, quem maneja uma embarcação não tem nenhum conhecimento do ofício, todos ali comem [gulosos] e bebem [bêbados] até empanturrarem-se, se regem pelo prazer e não pelo saber: consideram inútil o “verdadeiro” piloto, que julga ser necessário ter em conta as estações, o estado do tempo, o movimento dos astros e outras coisas tais para conduzir adequadamente a embarcação (488a-489a). Em um navio como este. afirma “Sócrates”, os filósofos são certamente inúteis, mas não são responsáveis por isso, já que o natural seria que os homens que têm necessidade de governo fossem em busca de quem tem capacidade para fazê-la (489b-c). KOHAN, Walter Omar. Infância e educação em Platão. São Paulo: Revista Educação e Pesquisa – USP, vol. 29, nº. 01, pp : 2003.

34 Governo da cidade-Estado
Política Platônica “Alegoria do Navio” Relação entre o governo dos filósofos e dos sofistas à pólis: Para Platão a “Alegoria do Navio” ilustra dois tipos possíveis e distintos de poderes relativo ao governo da pólis, a saber: o governo justo dos filósofos e o governo injusto dos sofistas. O primeiro se preocuparia com o bem [saber] da Callipolis e o segundo se preocuparia com o prazer pessoal.  Veja a comparação ‘Alegoria do Navio’ versus ‘Governo da cidade-Estado’: Alegoria do Navio Governo da cidade-Estado  “Verdadeiro” Piloto Filósofos  Bêbados e Gulosos Sofistas Comparado às crianças


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