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CAPÍTULO 1 – A PRIMEIRA DÉCADA REPUBLICANA

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Apresentação em tema: "CAPÍTULO 1 – A PRIMEIRA DÉCADA REPUBLICANA"— Transcrição da apresentação:

1 CAPÍTULO 1 – A PRIMEIRA DÉCADA REPUBLICANA
A ORDEM DO PROGRESSO CAPÍTULO 1 – A PRIMEIRA DÉCADA REPUBLICANA

2 1. INTRODUÇÃO Mudanças Estruturais:
Súbita disseminação do trabalho assalariado no campo; Reordenamento da inserção da país na economia internacional. Primeira Década Republicana: Pródiga em crises políticas, embates doutrinários e grandes personalidades, de modo que a política econômica desses anos não encontra explicações simples em nenhuma de suas inflexões Metalistas X Papelistas Papelistas: Primeiro ministro da fazenda – Rui Barbosa

3 1. INTRODUÇÃO Objetivos:
Metalistas: a partir de meados da década A partir de 1898 o país levaria um plano conservador de saneamento monetário e fiscal às suas últimas consequências Objetivos: Primeiro: informar sobre as principais transformações estruturais afetando o andamento da política econômica Segundo: oferecer uma crônica das principais medidas de política econômica ao longo dos anos 90

4 2. O BRASIL E A ECONOMIA INTERNACIONAL
Do ponto de vista comercial observa-se maior abertura: Razão exportações/PIB Valor das exportações per capita: Próximos da média da América Latina “tropical” Ano Razão exportações/PIB 1870 15,4% 1900 18,6% Ano Valor 1872 US$ 11,7 1913 US$ 12,9

5 2. O BRASIL E A ECONOMIA INTERNACIONAL
Do ponto de vista comercial observa-se maior abertura: Participação brasileira no comércio mundial: inferior a 1% em (muito pequena) Participação brasileira no tocante ao investimento internacional é bem mais substancial: Dívida Externa Federal: 1913 % do Total América Latina 30% Mundo 5,4% Período Total 1890 30,9 milhões de libras 1900 44,2 milhões de libras 1913 144,3 milhões de libras

6 2. O BRASIL E A ECONOMIA INTERNACIONAL
Investimentos Estrangeiros Diretos: Conta de Capital: Passa a ter importância crescente no contexto das contas externas do país, tornando-se um mecanismo através do qual a instabilidade da receita comercial poderia ser compensada, e que também permitia a manutenção de taxas de investimento maiores do que seria possível na ausência de capitais externos Período Total 1860 – 1902 105 milhões de libras 190 milhões de libras

7 2. O BRASIL E A ECONOMIA INTERNACIONAL
Conta de Capital: Articulação perversa entre movimentos de capital e as contas comerciais que se devem procurar as raízes da instabilidade macroeconômica a que esteve sujeita a economia brasileira em sua fase primário-exportadora A relação entre movimentos de capital e a evolução da capacidade para importar melhor informa sobre a influência daqueles sobre o estado das contas externas do país e consequentemente sobre as flutuações da taxa de câmbio

8 3. TRABALHO ASSALARIADO E A POLÍTICA MONETÁRIA
Aumento da importância relativa do setor assalariado: fato de maior relevância ocorrido na economia brasileira no último quartel do século XIX Mudança qualitativa na organização econômica do país Notável impacto “monetário”: o pagamento de salários multiplicaria em muita vezes as necessidades de capital de giro na atividade agrícola, elevando bastante o grau de monetização e a demanda por moeda na economia Há relatos sobre pressões sazonais sobre os bancos no Rio de Janeiro resultando em dificuldades de liquidez na praça do Rio de Janeiro desde os anos 1860

9 3. TRABALHO ASSALARIADO E A POLÍTICA MONETÁRIA
Obstáculos para prover a acomodação da procura por moeda: Incipiente desenvolvimento do sistema bancário o tornava especialmente vulnerável às variações sazonais na procura por crédito e nos seus depósitos Baixa propensão do público para reter moeda sob forma de depósitos bancários Indicações de como a disseminação do trabalho escravo assalariado afetaria o sistema bancário: A presença de crises de liquidez fornece uma indicação clara do impacto monetário da difusão do trabalho assalariado no campo Embate entre as propostas de se expandir a oferta de moeda X orientação conservadora de sucessivos gabinetes imperiais empenhados em reduzir a oferta de moeda (adesão ao padrão- ouro)

10 4. POLÍTICA ECONÔMICA NOS ANOS 1890
Lei bancária de 17 de janeiro de 1890: principal medida de política econômica tomada por Rui Barbosa Emissões bancárias a serem feitas sobre um lastro constituído por títulos da dívida pública Três regiões bancárias seriam formadas As emissões seriam inconversíveis O total autorizado de emissões era de 450 mil contos – o que era mais do dobro do papel-moeda em circulação a 17 de janeiro Governo mostra preocupação com o andamento da especulação na bolsa Necessidade de “saneamento da praça”

11 4. POLÍTICA ECONÔMICA NOS ANOS 1890
Déficit orçamentário cresce de forma significativa após a crise de 1891 O resultado orçamentário mostrou-se bastante sensível a flutuações cambiais, tornando evidente a relação entre o desequilíbrio externo e o desequilíbrio fiscal Governo brasileiro insisti em um grande empréstimo Os banqueiros impõem algumas condicionalidades Garantias para o pagamento do empréstimo Arrendamento da Cia. Estrada de Ferro Central do Brasil (Privatização!?)

12 4. POLÍTICA ECONÔMICA NOS ANOS 1890
Breve síntese da política econômica ao longo dos anos 90: Vitória política do conservadorismo monetário Curioso fenômeno: o fato de crises (ou melhorias) cambiais serem geradas de forma espúria pelo “mau (ou bom) comportamento” das políticas monetárias e fiscais, não em função dos efeitos diretos destas, mas em função da percepção que os banqueiros internacionais tinham sobre estas políticas, pois esta percepção era fundamental para determinar a magnitude dos fluxos de capital direcionados para o Brasil


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