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Prof. MS. Rafael Menck de Almeida

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Apresentação em tema: "Prof. MS. Rafael Menck de Almeida"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. MS. Rafael Menck de Almeida rafaelmenck@usp.br
Faculdade Integradas Einstein de Limeira Curso: Biomedicina Toxicologia Prof. MS. Rafael Menck de Almeida

2 Conceitos em toxicologia
Toxicologia: é a ciência que estuda os efeitos nocivos causados pelas substâncias químicas ao interagirem com organismos vivos. Organismo Vivo Agente Tóxico

3 História Papiros de Ebers (Medicina egípcia, 1500 aC): amêndoas amargas (cianeto) Grécia: cicuta (eutanásia e eliminação de indivíduos prejudiciais à sociedade). Romanos (grandes envenenadores): figura do provador Idade Média: Toffana (cosméticos com Arsênio e cantaridina); Lucrécia Borgia; Kalpurnium (Arsênio); Marie Madeleine D’Aubray, Marquesa de Brinvillers (Arsênio em soda cáustica). Intoxicações acidentais (nitrato de mercúrio) “Chaire de Toxicologie” na Faculdade de Farmácia de Paris (Orfila).

4 “Todas as substâncias são venenos; não há nenhuma que não seja
“Todas as substâncias são venenos; não há nenhuma que não seja. A dose correta diferencia o veneno do remédio” Theophrastus Bombastus von Hohenheim-Paracelsus ( )

5 Conceitos em toxicologia
O objetivo da toxicologia é a avaliação do risco, o que constitui condição indispensável para o estabelecimento de medidas de segurança na utilização dos compostos químicos e por conseguinte a proteção dos indivíduos expostos.

6 Conceitos Agente tóxico ou toxicante: é a entidade química capaz de causar dano a um sistema biológico, alterando seriamente uma função ou levando-o à morte, sob certas condições de exposição. Droga: toda substância capaz de modificar o sistema fisiológico ou estado patológico, utilizada com ou sem intenção de benefício do organismo receptor. Fármaco: toda substância de estrutura química definida, capaz de modificar o sistema fisiológico ou estado patológico. Xenobiótico: é o termo usado para designar substâncias químicas estranhas ao organismo.

7 Conceitos Veneno: é um agente tóxico que altera ou destrói as funções vitais e, segundo alguns autores, o termo é reservado especificamente para designar substâncias provenientes de animais (função de auto defesa ou predação). Antídoto: é um gente capaz de antagonizar os efeitos tóxicos de substâncias. Ação Tóxica: é a maneira pela qual um agente tóxico exerce sua atividade sobre as estruturas teciduais. Intoxicação: processo patológico causado por substâncias endógenas ou exógenas e caracterizado por desequilíbrio fisiológico, em conseqüência das alterações bioquímicas no organismo. Evidenciado por sinais e sintomas ou mediante dados laboratoriais.

8 Classificação de agentes tóxicos
1. Origem - Natural: Vegetal - glicosídeos cianogênicos Animal - vit A Mineral - Pb, Cd, Ni - Artificial: Clembuterol, Fenobarbital 2. Orgãos alvo - Fígado - CCl4 Rins - Cd Pulmão - Paraquat (herbicida) Sistema hematopoiético - benzeno

9 Classificação de agentes tóxicos
3. Uso - Solventes Praguicidas Aditivos de alimentos 4. Efeito - Carcinogênico - As Mutagênico - Aflatoxina Teratogênico - Isotretinoina 5. Estado físico - Sólido - líquido - gasoso - poeiras

10 TOXICIDADE Biodisponibilidade
Propriedade potencial que as substâncias químicas possuem, em maior ou menor grau, de exercer um efeito nocivo. FASES DA INTOXICAÇÃO TOXICIDADE Biodisponibilidade TOXICANTE Disponibilidade Intoxicação Sinais e Sintomas

11 Risco = Toxicidade x Exposição
É a probabilidade da substância produzir dano sob determinadas condições. Risco = Toxicidade x Exposição Não existe substância química inócua. Existem maneiras seguras de utilizá-las, dentro de certas condições de exposição. (Paracelsus)

12 Intoxicação Sinais e sintomas que caracterizam uma ação tóxica proveniente da interação de um agente tóxico em um organismo vivo.

13 Áreas da toxicologia Toxicologia Regulatória Propõe o uso de uma substância de baixo risco para determinado propósito Toxicologia Mecanística Testes de avaliação de toxicidade Toxicologia Descritiva Experimental Testes de avaliação de toxicidade

14 Áreas da toxicologia Toxicologia descritiva Experimental
Relacionada diretamente aos testes de toxicidade que geram informações úteis em avaliações de risco e estabelecimento de regulamentações que permitam o uso seguro de substâncias químicas.

15 Áreas da toxicologia Toxicologia Mecanística
Relacionada com a identificação e conhecimento de mecanismos através dos quais xenobióticos exercem efeitos tóxicos nos organismos vivos.

16 Áreas da toxicologia Toxicologia Regulatória
Responsável por decisões em relação ao uso de um dado medicamento ou agente tóxico, para uma função específica, com segurança, baseando-se em dados gerados pelos toxicologistas descritivos e mecanísticos.

17 Áreas da toxicologia Toxicologia regulatória
Orgãos responsáveis: Estados Unidos: FDA - Food and Drug Administration - através da Federal Food, Drug, and Cosmetic Act ( FCDA); EPA - Environmental Protection Agency - através da Federal Insecticide, Fungicide, Rodencide Act (FIFRA); Toxic Substances Control Act ( TSCA); Resource Conservation and Recovery Act (RCRA); Safe Drink Water Act e Clean Air Act, além da Comprehensive Environmental Response, Conservation and Liability Act (CERCLA) revisado e atualmente conhecido por Superfund Amendments Reauthorization Act (SARA) . OSHA- Occupational and Safety Health Administration - Departamento do Trabalho - condições seguras no ambiente de trabalho. Consumer Product Safety Commission - proteção dos consumidores à produtos domissanitários; Departamento dos Transportes (DOT)- Assegura que as substâncias sejam transportadas com seguranças, adequadamente rotuladas e embaladas.

18 Áreas da toxicologia Toxicologia regulatória: Brasil
Normas, Leis, Portaria, dos Ministérios da Saúde, Agricultura, Meio Ambiente, Trabalho. Exemplos: Norma Regulamentadora (NR -15) do Ministério do Trabalho Norma Regulamentadora (NR -7) do Ministério do Trabalho Portaria Normativa n Padrões de Qualidade do Ar - IBAMA CND - Conselho Nacional Desportos - Portaria 531/85 Portaria n. 16/90 - Aditivos em Alimentos - Divisão Nacional de Vigilângia Sanitária.

19 Experimental / Mecanística
EXPOSIÇÃO VIAS DE INTRODUÇÃO LT DISPONIBILIDADE QUÍMICA II TOXOCINÉTICA III TOXODINÂMICA IV CLÍNICA ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO BIOTRANSFORMAÇÃO ARMAZENAMENTO EXCREÇÃO DANO BIOQUÍMICO (AÇÃO TÓXICA) BIODISPONIBILIDADE SINAIS SINTOMAS IBMPIBE ÍNDICES BIOLÓGICOS DE EXPOSIÇÃO Xenobiótico EFEITO NOCIVO FASES DA AÇÃO TÓXICA

20 INTENSIDADE DA EXPOSIÇÃO
DA RESPOSTA I ADEQUADA II ACEITÁVEL III EXCESSIVA IV PERIGOSA V LETAL ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS REVERSÍVEIS AUSÊNCIA DE SINTOMAS CLÍNICOS LESÕES IRREVERSÍVEIS HOMEOSTASIA INTOXICAÇÃO MORTE LT LTB INTENSIDADE DA EXPOSIÇÃO ESQUEMA DA CORRELAÇÃO EXPOSIÇÃO/ ABSORÇÃO/ EFEITO NOCIVO

21 TOXICOLOGIA - ÁREAS DE ATUAÇÃO:
-TRABALHO TOXICOLOGIA OCUPACIONAL -RESPIRAR TOXICOLOGIA DO AMBIENTE -COMER TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS -SAÚDE TOXICOLOGIA DE MEDICAMENTOS -DIVERSÃO TOXICOLOGIA SOCIAL -INVESTIGAÇÃO TOXICOLOGIA FORENSE -ESPORTE DOPPING TOXICOLOGIA ANALÍTICA

22 ANÁLISES TOXICOLÓGICAS
APLICAÇÕES: 1- Diagnóstico de intoxicações 2- Monitorização da exposição à xenobióticos 3- Investigação médico-legal 4- Programas de prevenção e controle do uso de drogas no ambiente de trabalho 5- Controle da dopagem no esporte

23 I - Exposição II - Toxicocinética III - Toxicodinâmica IV - Clínica
F a s e s d a ação tóxica I - Exposição II - Toxicocinética III - Toxicodinâmica IV - Clínica

24 F A S E S D A AÇÃO TÓXICA - I Exposição
Condições de exposição 1. Dose ou concentração 2. Via de introdução DDT (pele mg/kg; oral: 118 mg/kg) Cocaína Medicamentos

25 F A S E S D A AÇÃO TÓXICA - I Exposição
Condições de exposição 3. Propriedades físico-químicas das substâncias 3.1. solubilidade benzeno chumbo tetraetila: (pele)muito absorvido acetato de chumbo: (pele) pouco absorvido substâncias hidrossolúveis: vias aéreas superiores substâncias lipossolúveis: pulmões 3.2. tamanho das partículas 3.3.. pressão de vapor (volatilidade)

26 F A S E S D A AÇÃO TÓXICA - I Exposição
Condições de exposição 4. Tempo e frequência da exposição benzeno: - curto prazo : SNC longo prazo:mielotoxicidade silica; longo prazo: silicose mercúrio metálico Hg2+ : - curto prazo : dano renal -longo prazo: dano neurológico 5. Susceptibilidade individual

27 FASES DA AÇÃO TÓXICA - II Toxicocinética
Absorção Vias de introdução do agente tóxico -transcutânea -digestiva -respiratória Distribuição Biotransformação Excreção -urinária -fecal -pulmonar -Outras vias: suor, saliva, leite

28 Trato Gastrointestinal Depósitos de armazenamento
Vias de exposição, absorção, distribuição e excreção Trato Gastrointestinal Pulmões Fígado Bile Rins Fezes Depósitos de armazenamento Órgãos -Fígado -Rins -Cérebro Urina Ar exalado Glândulas Secreções INGESTÃO INALAÇÃO INTRAVENOSA OUTRAS VIAS Corrente circulatória Ligação à proteínas Veia porta Outras: Cabelo Unha

29 Distribuição Exemplos de Substâncias que se acumulam no organismo:
- Cd: exposição até 6 meses - conc. urinária é baixa acumulação nos rins. -Cd: no sangue: a concentração se eleva proporcionalmente à intensidade de exposição - As: tem afinidade por grupos sulfidrila, presente na queratina de cabelos e unhas.

30 Biotransformação Toda alteração que ocorre na estrutura química da substância (xenobiótico) no organismo. 1) A B C inativo ativo inativo ex. aflatoxina

31 Biotransformação 2) A B C ativo ativo inativo ex. codeína 3) A B
ex. cocaína

32 Biotransformação Enzimas Reações de fase I
Oxidação, redução e hidrólise Reações de fase II Conjugação ou síntese

33 BIOTRANSFORMAÇÃO Cocaína
Éster metil ecgonina (15-35%) Cocaína (3%) Norcocaína (2-6%) Ecgonina (1-8%) Benzoilecgonina (15-50%)

34 BIOTRANSFORMAÇÃO Tolueno
Ácido benzóico Álcool benzílico tolueno benzaldeído (31 a 80%) benzoilglicuronídeo cresol Ácido hipúrico

35 BIOTRANSFORMAÇÃO Maconha - 9THC
Ácido 11-nor-delta-9-THC-COOH Delta-9-Tetraidrocanabinol (THC) Ácido 11-nor- delta -9 -THC-COOH conjugado

36 BIOTRANSFORMAÇÃO Opiáceos
codeína heroína 6-acetil morfina morfina morfina conjugada

37 BIOTRANSFORMAÇÃO Anfetaminas
metanfetamina efedrina anfetamina femproporex fenilpropanolamina

38 F A S E S D A AÇÃO TÓXICA -III TOXICODINÂMICA
Fase da ação tóxica de uma substância que compreende a interação entre suas moléculas e sítios de ação específicos, ou seja, os receptores de um organismo. O conhecimento dos mecanismos de ação permitem: Prevenir a intoxicação Facilitar diagnóstico Tratar o paciente intoxicado (antídotos)

39 Relação Dose Resposta Resposta DOSE
2 3 4 1 DOSE Resposta 0-1 NOAEL 2-3 faixa de linearidade 4 resposta máxima A dose determina a resposta biológica

40 da relação dose/resposta
Gerenciamento do Risco Avaliação do Risco Estabelecimento da relação dose/resposta Decisões de Controle Caracterização do Risco Identificação do Perigo Determinação de nível de risco observável Avaliação da Exposição Controle das alternativas Retro avaliação

41 Toxicologia Ciência Multidisciplinar
Antropologia Filosofia Psicologia Pedagogia Sociologia Direito Imunologia Genética Microbiologia Farmacologia Fisiologia Patologia Epidemiologia Toxicologia ÁREAS Química (Org/Inorg, Quali/Quanti, Analítica) Física (Engenharias) Biologia Molecular (Biomedicina/Biotecnologia) Ecologia Nutrição Medicina/Medicina Veterinária/Medicina Legal Farmácia


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