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Carta aos EFÉSIOS.

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Apresentação em tema: "Carta aos EFÉSIOS."— Transcrição da apresentação:

1 Carta aos EFÉSIOS

2 MAPA DO MUNDO

3 Mar Mediterrâneo

4 Atos Apostolo 18,23...

5 ÉFESO: era a maior cidade da costa oeste da Ásia Menor
ÉFESO: era a maior cidade da costa oeste da Ásia Menor. No final do século I D.C. era a quarta maior cidade do Império Romano. Os romanos fizeram de Éfeso o centro administrativo da província da Ásia. Na metade do século I D.C., São Paulo trabalhou em Éfeso por diversos anos.

6 TEATRO CENTRAL: O Elegante teatro de Éfeso suportava 24
TEATRO CENTRAL:  O Elegante teatro de Éfeso suportava pessoas sentadas para jogos, música e cerimônias religiosas. Era também usado para encontros públicos e questões deliberativas, execução de acções do conselho da cidade e questões legais.

7 Uma das maiores bibliotecas da antiguidades!

8 O Ágora era o centro comercial de Éfeso!

9 Esse portal monumental fica numa das saídas do mercado
Esse portal monumental fica numa das saídas do mercado. Foi construído entre 4 e 2 A.C. por ex-súditos de Augustus, que dedicaram o portal ao imperador e à sua família. Uma inscrição nas paredes do portal chama Augustus "filho da divindade“.

10 É uma carta???!!

11 Se eliminarmos o começo (1,1-2) e o fim de Efésios (6,21-24), considerados por muitos estudiosos como acréscimos posteriores, o texto que sobra tem poucas características de carta. Assemelha-se mais a um discurso, sermão ou homilia do que a uma carta propriamente dita.

12 É Um texto de SÃO paulo???!!

13 O texto fala de São Paulo como sendo o seu autor (1,1; 3,1), além de mencionar Tíquico (6,21), um dos companheiros do próprio Paulo.

14 Quando os estudiosos fazem comparações (de palavras, temas, estilo etc
Quando os estudiosos fazem comparações (de palavras, temas, estilo etc.) entre as cartas autenticamente PAULINAS (Romanos, 1 e 2 Coríntios, Galatas, Filipenses, 1 Tessalonicenses e Filemon) e as cartas que costumamos chamar de DEUTEROPAULINA, ou seja, cartas das quais discute-se se são de fato de São Paulo ou de um discípulo dele (Efésios, Colossenses, 2 Tessalonicenses, l e 2 Timóteo e Tito). Entre os estudiosos há poucos que incluem Efésios entre as cartas autênticas de São Paulo.

15 Foi escrita aos Efésios???!!

16 Alguns manuscritos antigos, deste texto, considerados importantes, não têm a expressão "que estão em Éfeso". O texto original de 1,1 deveria ser então mais ou menos assim: "Paulo, apóstolo de Jesus Cristo pela vontade de Deus, aos cristãos... e fiéis em Jesus Cristo". No lugar em que se encontra hoje a expressão "que estão em Éfeso" deveria haver um espaço para que aí fosse inserido o nome de alguma comunidade cristã da Ásia Menor.

17 A partir disso, muitos estudiosos afirmam que a carta aos Efésios teria sido um texto circular, uma espécie de "carta aberta" às comunidades daquela região, inserindo-se no espaço em branco de 1,1 o nome da respectiva comunidade. Em base a essa hipótese alguns afirmam que a actual carta aos Efésios poderia ser o texto de que se fala em Colossenses 4,16.

18 Onde e quando foi escrita???!!

19 Se somos da opinião que Efésios não foi escrita por São Paulo a data certamente deve situar-se após a morte do mesmo. A década de 80, neste caso, é uma data provável. Entre outros objectivos tinha o de resgatar a imagem e as obras de São Paulo (evangelização, fundação de comunidades etc.), contestadas por grupos cristãos conservadores ligados sobretudo a Tiago e à igreja de Jerusalém. Nesse caso, pouco importa saber o lugar de onde Efésios foi escrita.

20 Se somos da opinião que Efésios é texto de Paulo, será preciso buscar razões que justifiquem onde e quando nasceu esse escrito. A carta fala, claramente, de prisão (3,1; 4,1; 6,20). Durante a terceira viagem missionária (anos 53 a 57) descrita em Actos 18,22-21,16, Paulo deteve-se por quase três anos em Éfeso (19,8.19; veja também 20,31). Por quê?

21 Talvez por motivos estratégicos de evangelização e também por motivos de força maior, como uma eventual prisão.

22 Se de facto Efésios é de São Paulo, deve ter sido escrita por esse tempo (anos 54-56) e nessas circunstâncias de conflitos seguidos de prisão, (não relatada por São Lucas nos Actos dos Apóstolos). Nesse caso, deve-se aceitar a hipótese de que, na sua origem, Efésios fosse uma tal “Carta Aberta" às comunidades dos arredores de Éfeso e, mais ainda, às comunidades que de certa forma nasceram da iniciativa dos cristãos efésios e da estratégia pastoral de São Paulo.

23 Como está organizada??!!

24 Apresenta temas e conteúdos importantes
Duas grandes unidades. A Primeira vai até o final do capítulo 3; Apresenta temas e conteúdos importantes A Segunda começa no capítulo 4 e vai praticamente até o fim. Repercussões que isso tem na vida das pessoas

25 I PARTE (1,3-3,21) 1,1-2: Endereço e saudação
1,3-14: Hino: A grande Bendição 1,15-19: Agradecimento e pedido 1,20-23: Hino: Cristo é o centro 2,1-10: Salvos pela graça 2,11-13: A novidade de Cristo nos pagãos 2,14-18: Hino: Um só corpo 2,19-22: Conclusão 3,1-13: Paulo, ministro do Evangelho 3,14-19: Súplica 3,20-21: Hino de louvor

26 II PARTE (4,1-6,24) 4,1-16: Ser um só corpo 4,17-32: Ser gente nova 5,1-20: Imitar a Deus 5,21-6,9: Novas relações sociais 6,10-20: Militância cristã 6,21-24: Conclusão

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28 1. Endereço e saudação (1,1-2)

29 O endereço (1,1) e a saudação (1,2) são tipicamente paulinos e encontram-se, com variações, no início de todas as cartas. São Paulo apresenta-se, como Apóstolo. Esse detalhe é significativo, pois São Paulo e a sua actividade missionária não foram bem vistas nem aceitas por alguns grupos cristãos primitivos e conservadores. O começo da carta aos Efésios, portanto, pode estar marcado por esse conflito.

30 A saudação (1,2) encontra-se também (com algumas mudanças) em todas as cartas de São Paulo. GRAÇA e PAZ são duas palavras importantes nos textos de São Paulo. A graça faz pensar no carinho, ternura, afecto, amabilidade, gratuidade e outras características de Deus que é Pai e Mãe. A paz (shalom) é a plenitude de vida para todos, consequência da graça e laço de novas relações entre as pessoas.

31 2. Hino: A grande bênção (1,3-14)

32 O grande hino de Efésios (1,3-14) abre a primeira parte da carta (1,3 - 3,21). O hino é complexo e denso de significados. É a grande síntese de toda a obra. Noutras palavras, é um portal que já traz, em miniatura, todos os grandes temas a serem desenvolvidos ao longo do texto. A primeira frase (1,3). Proclama que Deus é bendito e que em Cristo deu-nos todas as bênçãos possíveis e imagináveis. O que vem em seguida é explicação ou desenvolvimento desse tema fundamental.

33 A primeira bênção (1,4) Concentra-se na escolha. O Antigo Testamento desenvolveu abundantemente o tema da eleição, porém circunscrito a um povo e a uma raça, Israel. O começo de tudo deu-se com Abraão (Génesis 12,lss). O hino afirma que essa escolha aconteceu antes da criação, "em Cristo", com um objectivo bem claro: "para que sejamos santos e sem defeito diante dele, no amor".

34 A segunda benção (1,5-6) Trata-se da predestinação. Na bênção anterior, Deus é chamado de "Pai de nosso Senhor Jesus Cristo". Na segunda, nós podemos chamá-lo de Pai, pois fomos predestinados, em Cristo, a sermos seus filhos adoptivos.

35 A terceira bênção (1,7-8) Fala da libertação pelo sangue de Cristo e do perdão dos pecados. Para entendê-la de modo adequado, é bom recordar o significado do sangue do cordeiro pascal na noite em que os hebreus saíram do Egipto (Êxodo 12,7.13) e o do sangue dos animais que expiava os pecados (Lev 4 e 16).

36 A quarta bênção (1,9-10) Morte e glorificação de Jesus constituem o centro da mensagem cristã. O tema central dessa bênção é a glorificação de Jesus, tornado cabeça de todas as coisas, as celestes e as terrestres.

37 A quinta bênção (1,11-12) Fala de herança. Esse tema tem uma longa tradição na história do povo de Deus e está ligado, entre outras coisas, ao tema da aliança e à posse da terra prometida. A terra é a herança que Deus reserva para o seu povo. Este, por sua vez, é a herança de Deus.

38 A sexta bênção (1,13-14) O tema dessa bênção é o Espírito Santo, comunicado indistintamente a todos, judeus e não-judeus. O Espírito torna-se, assim, o motor da esperança da humanidade que caminha rumo à libertação completa. (Joel 3,1ss)

39 Agradecimento e pedido (1,15-19)
O autor dá a entender que não conhece pessoalmente os destinatários da carta. Simplesmente afirma que ficou sabendo (1,15),. A ação de graças se transforma, depois, em pedido (1,17-19), Esse pedido se desdobra em três: 1. Que Deus dê um espírito de sabedoria (1,17); 2. Que lhes ilumine os olhos da mente (1,18); 3. Que eles compreendam o poder de Deus (1,19). Há a presença das três virtudes mais importantes para a vida da comunidade cristã: a fé, o amor (1,15), a esperança (1,19).

40 Hino: Cristo é o centro (1,20-23)
O hino aprofunda o tema do "poder glorioso de Deus em favor de quem crê", A ressurreição e glorificação de Jesus à direita de Deus, tornado cabeça do universo constitui o centro da fé cristã. Na região de Éfeso e cidades vizinhas havia muita influência de outras religiões. Aparece o tema "Igreja": A Igreja da carta aos Efésios não pode ser identificada com esta ou aquela igreja..

41 Salvos pela graça (2,1-10) Na visão de um judeu, a humanidade era composta de dois grupos desiguais: judeus e não-judeus. Nesse sentido, a carta recupera o que há de mais importante e forte em todo o Antigo Testamento: "rico em misericórdia", Contudo, essas coisas nos abrem para duas reações positivas: o louvor, como foi manifestado na grande bênção (1,3-14) e o compromisso.

42 A novidade para os pagãos (2,11-13)
A carta continua descrevendo o passado dos não-judeus (2,11-12) e a novidade trazida pela morte e ressurreição de Cristo (2,13). Por não pertencerem à raça escolhida, os pagãos estariam excluídos da expectativa messiánica, vistos como estranhos em relação às prerrogativas de Israel (cidadania, promessas, aliança etc.) e entregues à própria sorte, ou melhor, à sorte cruel dos ídolos. A mudança aconteceu no sangue de Cristo, tema que recorda a aliança e a libertação dos presos (Êxodo 24,6 e Zacarias 9,11).

43 Hino: Um só corpo (2,14-18) O hino é como se fosse a alma da humanidade celebrando seu reencontro em Cristo e por Cristo, na cruz. Tudo fala de reconciliação. O resultado disso chama-se paz (shalom, plenitude de vida;), palavra repetida três vezes. As relações da humanidade com Deus são refeitas e sintetizadas basicamente em duas: a reconciliação e a filiação.

44 Conclusão (2,19-22) Mostra as oposições superadas. Antes de Cristo, os pagãos eram chamados de incircuncisos (2,11); mas agora são concidadãos do povo de Deus e membros da família de Deus. Surge uma imagem interessante, tirada da engenharia civil e da arquitetura: o grande edifício. O arquiteto desse projeto nunca terminado e em crescimento chama-se Espírito Santo.

45 São Paulo Ministro do Evangelho (3,1-13)
O tema central desse trecho é a palavra "mistério". "Mistério" é, portanto, algo que pode e deve ser compreendido e des­vendado, mas com esforço. A palavra que mais se aproxima é, talvez, "projeto". São Paulo não faz questão de salientar que aquilo que estivera oculto no passado torna-se agora conhecido de todos. A sabedoria do projecto de Deus alcança, dessa forma, dimensões incalculáveis. E ele é o ministro desse mistério.

46 Súplica (3,14-19) A prece tem dimensão trinitária e se preocupa com o "homem interior" de cada pessoa, de modo que Cristo se torne moradia de todo cristão (3,17a). Compreender e conhecer o amor de Cristo na sua totalidade. As quatro dimensões: largura, comprimento, altura e profundidade dão a idéia de totalidade (como quando usamos os pontos cardeais), para que fiquemos repletos de toda a plenitude de Deus (3,19b).

47 Hino de louvor (3,20-21) O gnosticismo é corrente filosófico-teologica, que privilegia o conhecimento racional como caminho para encontrar a Deus. São Paulo, sabendo que não pode abraçar Deus com o conhecimento, prefere experimentá-lo plenamente no amor de Cristo, abrindo-se para o louvor. É por isso que a primeira parte da carta (1,3-3,21) termina com uma doxologia (hino de louvor).

48 2.0. O QUE É SER CRISTÃO? A segunda parte da carta

49 Ser um só corpo (4,1-16) O tema central é a unidade do corpo, unidade com Cristo , cabeça e unidade das pessoas entre si Aparecem sete elementos que estimulam à unidade Entre esses sete elementos, está a Trindade. Nos primeiros seis versículos reaparecem as três virtudes principais (amor, esperança, fé). O pedido é realista: suportar-se mutuamente no amor, com três qualidades do amor: humildade, amabilidade e paciência. Amostragem dos ministérios

50 Ser gente nova (4,17-32) As comunidades cristãs são um espaço alternativo em que se sonha, se gera e se vive o novo em todas as formas de relação. Por outras palavras, é ser gente nova. As recomendações dessa passagem vão nessa direção, mostrando que a nova realidade (participar da comunidade cristã) não deverá ter nada em comum com o passado de injustiça e de relações desiguais. não pode repetir as relações do antes, senão perderia completamente a sua razão de ser.

51 Imitar a Deus (5,1-20) De facto, toda a passagem cabe na expressão inicial: ''Sejam imitadores de Deus, como filhos queridos" (5,1). A expressão baseia-se nos padrões comportamentais da época, em que o pai servia de parâmetro para o filho. Nós costumamos dizer "tal pai, tal filho". Mas quando se trata de imitar o Pai que é Deus, as coisas tornam-se extremamente exigentes. Em outros lugares São Paulo pedia aos cristãos que o imitassem (cf. 1 Tessalonicenses 3,7; 1 Coríntios 11,1 etc.). Aqui, o autor pede que os cristãos sejam imitadores de Deus.

52 Novas relações sociais (5,21-6,9)
O tema central da carta aos Efésios: o universo inteiro como corpo de Cristo. O esforço é bem sucedido do ponto de vista cristológico e eclesiológico (Cristo é Cabeça da Igreja, o seu corpo), mas culturalmente condicionado do ponto de vista das relações entre membros do mesmo corpo (marido-esposa, pais-filhos, patrões-servos). O erro de São Paulo foi ter aplicado sobre a relação Cristo-Igreja as relações sociais da grande família daquele tempo.

53 Militância cristã (6,10-20) A exortação está chegando ao fim e termina a falar da militância cristã. É a espera activa, e mostrada sob a imagem de um soldado "armado até os dentes". A armadura descrita nessa passagem era a mais completa daquele tempo: cinturão, couraça, calçado, escudo, capacete e espada. Para cada um desses elementos, o autor oferece um correspondente de militância cristã ("homem novo", "revestido"): verdade, justiça, zelo, fé, salvação e Palavra de Deus.

54 Conclusão (6,21-24) Tíquico (veja Colossenses 4,7-9) é geralmente considerado portador dessa mensagem e de notícias transmitidas a viva voz. Recebe dois títulos que o caracterizam como cristão amado por São Paulo ("irmão querido") e empenhado na estratégia pastoral ("fiel ministro no Senhor"). Há duas saudações finais (6,23-24). A primeira destina-se aos "irmãos", ou seja, a todos os cristãos; a segunda é endereçada às mesmas pessoas, porém identificadas como portadoras de amor perene para com Jesus. Essas duas saudações recolhem temas já apontados na carta: paz, amor, fé e graça.


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