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UNIPAC Universidade Presidente Antônio Carlos

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Apresentação em tema: "UNIPAC Universidade Presidente Antônio Carlos"— Transcrição da apresentação:

1 UNIPAC Universidade Presidente Antônio Carlos
Faculdade de Medicina 5º período Disciplina de Saúde Mental Prof.: Daniel Bosi Semiologia e psicopatologia: Atenção, orientação e sensopercepção

2 A atenção e suas alterações
Definição: direção da consciência Concentração da atividade mental sobre determinado objeto Exclusão de estímulos irrelevantes

3 A atenção e suas alterações
Neuropsicologia da atenção: Sistema reticular ativador ascendente: nível de consciência básico Áreas corticais (pré-frontais): seleciona o foco da atenção (hierarquia) Estruturas límbicas: interesse afetivo (atração, motivação e carga emocional)

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6 A atenção e suas alterações
Classificação: Atenção voluntária: ativa e intencional Atenção espontânea: interesse momentâneo, despertado pelo objeto Direção da atenção: Atenção externa: natureza sensorial Atenção interna: reflexiva, introspectiva e meditativa

7 Características da atenção
Amplitude da atenção: Atenção focal: campo delimitado e restrito da consciência Atenção dispersa: não se concentra em campo determinado Atenção seletiva: capacidade de seleção de estímulos (estabelecer hierarquias) Atenção sustentada: manutenção da atenção seletiva Tenacidade: capacidade do indivíduo de fixar sua atenção Vigilância: capacidade de mudar o foco de um objeto para outro

8 Anormalidades da atenção
Hipoprosexia: ↓ global da atenção Perda da capacidade de atenção Dificulta a percepção de estímulos ambientais Lembranças imprecisas Prejuízo de atividades psíquicas complexas (pensar, raciocinar, integração de informações) Aprosexia: total abolição da capacidade de atenção Hiperprosexia: estado de atenção exacerbada (mantém indefinidamente sobre determinado objeto, infatigabilidade) Exemplo: autismo, esquizofrenia

9 Anormalidades da atenção
Distração: Estado de superconcentração ativa da atenção sobre determinado objeto Inibição de outros estímulos Hipertenacidade e hipovigilância Distraibilidade: Instabilidade da atenção voluntária Incapacidade de se fixar em qualquer coisa que implique em esforço produtivo

10 Anormalidades da atenção
Estados maníacos: ↓ atenção voluntária ↑ atenção espontânea Hipervigilância e hipotenacidade Salta rapidamente de estímulo para outro Não se fixa em nada Estados depressivos: Hipoprosexia: ↓ global da atenção Pode haver fixação excessiva em temas depressivos (culpa, pecado, ruína...) Hipovigilância e hipertenacidade Esquizofrenia: Distração com estímulos visuais e auditivos externos Dificuldade em filtrar estímulos

11 A orientação e suas alterações
Avaliar perturbações no nível de consciência Classificação: Autopsíquica: em relação a si mesma Alopsíquica: temporal e espacial Orientação temporal: Investiga-se dados sobre data, hora e estação Mais sofisticada Adquirida mais tardiamente na criança Integração de estímulos + elaborada + facilmente prejudicada nos transt. Mentais Orientação espacial: Investiga-se dados sobre localização

12 Neuropsicologia da orientação
Quadros psicorgânicos com lesões corticais difusas Doença de Alzheimer e outras demências Delirium Lesões cerebrais bilaterais Lesões do sistema límbico (sindr. de Korsakoff) Patologias do tronco cerebral e sistema reticular ativador ascendente (comprometendo o nível de consciência)

13 Alterações da orientação
Desorientação por ↓ da consciência Ocorre alteração da atenção, concentração e capacidade de integração dos estímulos Forma + comum de desorientação Exemplo: TCE Desorientação por déficit de memória Não consegue fixar as informações Perde a noção do fluir do tempo e do deslocamento no espaço Desorientação demencial Perda da memória de fixação Déficit de reconhecimento ambiental Desorganização global das funções cognitivas Exemplo: doença de Alzheimer

14 Alterações da orientação
Desorientação por apatia Marcante alteração de humor Falta de motivação e interesse Não se atém aos estímulos ambientais Exemplo: depressão Desorientação delirante Imersão profunda em estado delirante Convicção em seus delírios Pode haver dupla orientação Exemplo: esquizofrenia Desorientação oligofrênica Grave déficit intelectual Dificuldade em compreender o ambiente Dificuldade em reconhecer normas (horários, calendários, etc) Exemplo: retardo mental

15 Alterações da orientação
Desorientação histérica Fenômenos dissociativos Exemplos: transe histérico, estresse agudo Desorientação por desagregação Desagregação profunda do pensamento Atividade mental gravemente desorganizada Exemplo: esquizofrenia em estado crônico

16 Semiotécnica da orientação
Orientação temporal: Qual o dia da semana? Qual o dia do mês? Em que mês estamos? Em que anos estamos? Qual a época do ano (começo, meio ou final)? Que horas do dia são agora?

17 Semiotécnica da orientação
Orientação espacial: Onde estamos? Qual cidade estamos? E o bairro? Qual caminho e quanto tempo leva de sua casa até aqui? Que edifício é este que estamos? Qual o nome da rua? Em que andar estamos?

18 Semiotécnica da orientação
Orientação autopsíquica: Qual o seu nome? Onde você nasceu? Qual sua profissão? Qual é o seu endereço? Quem são seus pais? Quantos filhos você tem? Cite os nomes. Qual a sua idade?

19 A sensopercepção e suas alterações
Sensação: fenômeno elementar gerado por estímulos físicos (visuais, táteis, auditivos, olfativos, gustativos, proprioceptivos e cenestésicos) Percepção: tomada de consciência, pelo indivíduo, do estímulo sensorial

20 Alterações quantitativas da sensopercepção
Hiperestesia: Percepções estão anormalmente aumentadas Exemplo: intoxicação por alucinógenos, epilepsia, enxaqueca, esquizofrenia Hipoestesia: mundo + escuro, cores sem brilho Alimentos sem sabor, odores perdem intensidade Exemplo: depressão Analgesia / disestesias corporais: histeria, hipocondria, somatização, estados emocionais intensos

21 Alterações qualitativas da sensopercepção
Compreendem as ilusões, as alucinações e a alucinose Ilusão: percepção deformada de um objeto real e presente Rebaixamento da consciência Estados de fadiga grave ou inatenção marcante Estados afetivos intensos (ilusões catatímicas) Tipos de ilusão: Visuais: pessoas, monstros, animais Auditivas: ouve palavras, chamar seu nome

22 As alucinações Definição: percepção clara e definida de um objeto (voz, ruído, imagem) sem a presença do objeto estimulante real Tipos de alucinações: Alucinações auditivas Alucinações visuais Alucinações táteis Alucinações olfativas Alucinações gustativas Alucinações cenestésicas e cinestésicas

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24 Alucinações auditivas
É o tipo de alucinação + freqüente Ouve vozes de conteúdo depreciativo e/ou persecutório Podem haver vozes de comando Vozes que comentam a ação Exemplos: Esquizofrenia: típicas e freqüentes Depressão: conteúdo negativo (culpa, ruína) Crise maníaca: grandeza, poder, místico

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26 Alucinações visuais Fotopsias (simples): cores, bolas, escotomas cintilantes (exemplo: epilepsia) Podem ser complexas: figuras, imagens de pessoas, partes do corpo, entidades, objetos Alucinações cenográficas: cenas completas (exemplos: psicoses, epilepsia) Alucinação liliputiana:inúmeros personagens minúsculos Podem estar presentes nos quadros psicóticos (exemplo: esquizofrenia) + frequentes nas síndromes psicorgânicas agudas (delirium) e nas psicoses desencadeadas por drogas (LSD, mescalina, etc)

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28 Alucinações táteis, olfativas e gustativas
Sente espetadas, choques, insetos sobre a pele Freqüente no delirium tremens e psicoses tóxicas (causa: cocaína) Podem ser sentidas nos genitais (causa: esquizofrenia) Olfativas e gustativas São + raras Cheiro de coisas podres, enxofre, líquidos voláteis (pode estar relacionada aos delírios e levam a forte impacto emocional) Gosto de ácido, sangue, urina, etc Causa: esquizofrenia, crises epilépticas

29 Alucinações cenestésicas e cinestésicas
Sensações incomuns em diferentes partes do corpo Exemplos: sentir o cérebro encolhendo, o fígado se despedaçando, ou perceber uma víbora dentro do abdome Cinestésicas Sensações alteradas de movimentos do corpo Exemplos: sentir o corpo afundando, as pernas encolhendo ou um braço se elevando

30 Alucinose Paciente percebe a alucinação como estranha à sua pessoa
Reconhece que o fenômeno é estranho e patológico (tem crítica) Ocorre mais freqüentemente em quadros psicorgânicos Exemplo: alucinose alcoólica, intoxicação por substâncias alucinógenas, como LSD, mescalina, anticolinérgicos, ayusca (chá do Santo Daime)

31 Semiotécnica da sensopercepção
Alucinações auditivas: Tem ouvido vozes de pessoas estranhas? Ouve vozes sem saber de onde vem? São ruídos, murmúrios ou vozes bem claras? Entende o que dizem as vozes? Vozes vem de dentro da cabeça ou de fora do corpo? Vê ou sente as pessoas que lhe falam? Desagradam-lhe as vozes que ouve? Fica irritado? Tem medo? Que lhe dizem as vozes? Xingam, insultam ou ameaçam? Comentam algo sobre o(a) senhor(a)? As vozes ordenam ou proíbem alguma coisa? As vozes são reais ou resultado de um transtorno ou doença?

32 Semiotécnica da sensopercepção
Alucinações visuais: Tem visto algo estranho, que lhe chamou a atenção? Tem tido visões? Assustou-se com tais visões? Tem as visões apenas a noite ou também de dia? Acontecem apenas quando está adormecendo ou acordando, ou a qualquer hora? Descreva as visões para mim De onde vem estas visões?

33 Semiotécnica da sensopercepção
Alucinações olfativas e gustativas: Tem notado um sabor ou cheiro ruim estranho? Como em sua comida? Os cheiros eram agradáveis ou desgradáveis? De onde você acredita que vem esses cheiros ou o gosto ruim? Alucinações táteis ou cenestésicas: Sente em seu corpo algo estranho? Sente como se lhe tocassem o corpo? Essas sensações são agradáveis ou desagradáveis? Alucinações cinestésicas: Tem feito movimentos contra sua vontade? Sente como se levantassem seu corpo no ar?


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