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Introdução à semiótica

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Apresentação em tema: "Introdução à semiótica"— Transcrição da apresentação:

1 Introdução à semiótica
O signo e suas classificações Dra. Lúcia Correia Marques de Miranda Moreira

2 Semiótica – bases teóricas
SEMIÓTICA – ciência dos signos, da significação (preocupação com os problemas da linguagem – início do mundo grego) Semiótica implícita – todas as investigações sobre a natureza (origem, formação) dos signos, da significação e da comunicação Semiótica explícita – quando a ciência semiótica começou a se desenvolver várias correntes semióticas modernas – Greimas, Peirce

3 Semiótica - Peirce Charles Sanders Peirce – cientista, lógico, filósofo, matemático, físico, astrônomo EUA ( ) – (aos 11 anos escreveu uma História da Química; bacharelou-se em química em Harvard)

4 Linguagem – organização humana
Linguagem – filtro organizador do caos que é a realidade antes da classificação realizada pelo Homem constante busca do EQUILÍBRIO, da harmonia; por isso, vive na ânsia do CONHECIMENTO

5 (Lúcia Santaella. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983)
Linguagem e vida “Sem linguagem seria impossível a vida, pelo menos como a conceituamos agora: algo que se reproduz que tem um comportamento esperado e certas propensões.” (Lúcia Santaella. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983)

6 SIGNO Aquilo que representa algo para alguém (Saussure e Peirce)
Os signos por si só nada representam, nada significam – a significação pressupõe a existência de um código (convenção estabelecida dentro de uma comunidade – cada uma desenvolve seu(s) sistema(s) de signos)

7 Códigos Código verbal – língua (falada/escrita)
características (forma;som; intensidade...) Código não-verbal – gestos, sons, cores, formas características (movimentos; aparência física, fatores ambientais...)

8 SIGNO Um signo só significa se houver quem o interprete
Signos primários – criados pelo homem para serem signos: palavras, desenhos, símbolos, sinais de trânsito... Signos secundários – coisas que foram transformadas em signos: arroz (alimento) símbolo de fertilidade; rio (elemento da natureza)  símbolo da vida que passa sempre, sem se repetir.

9 (Lúcia Santaella. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983)
Signo “(...) é uma coisa que representa uma outra coisa: seu objeto. Ele só pode funcionar como signo se carregar esse poder de representar, substituir uma outra coisa diferente dele.” (Lúcia Santaella. O que é semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983)

10 Signo, linguagem, código
Assim: só se pode reconhecer como linguagem, o sistema de signos (código) em que estes tenham o poder de representar, substituir algo diferente deles mesmos. A verificação disto é o exercício da Semiótica.

11 Charles Sanders Peirce - O que dá fundamento ao signo
Qualquer coisa pode ser signo Os objetos (coisas) têm três propriedades formais que lhes dão capacidade para funcionar como signo: Sua mera qualidade (primeiridade) Sua existência (secundidade) Seu caráter de lei (terceiridade)

12 Qualidade do signo  ícone
Fundamento do ícone, a qualidade. A qualidade está sempre encarnada num objeto, e passa a ser signo quando consegue sugerir, evocar algo no espírito de quem usa/lê/interpreta o signo. O ícone possui uma semelhança com o objeto representado. QUALI-SIGNO  ÍCONE – Airton Sena sugere esporte, logo pode ser considerado pelas qualidades que apresenta – expressão, atitude, postura, movimentos que realiza perseverança, disciplina, preparo físico específico um ícone do esporte. Também pode ser um ícone de sucesso (ver a foto - comemoração, a repercussão midiática)

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14 Existência do signo  índice
Fundamento do índice: a sua existência concreta. O objeto imediato do índice é a maneira como o índice é capaz de indicar aquele outro existente (o objeto). O significante é contíguo ao significado. Por exemplo, as fotografias não são os objetos que representam, mas são o resultado de uma conexão que aconteceu entre a tomada da foto e os objetos que estão na fotografia representados. Uma foto de uma montanha é um índice dessa montanha. Um relógio, por exemplo, pode ser um índice de tempo. O signo índice “deve ser considerado no seu aspecto existencial como parte de um outro existente para o qual o índice aponta e de que o índice é uma parte.” (Lúcia Santaella. Semiótica Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004, p. 21.)

15 ÍNDICE – Airton Sena pode ser ligado ao objeto que representa por haver nele algo que existe também no objeto que ele está representando. Assim, Airton Sena pode ser considerado um índice do automobilismo, considerando que ele era um praticante do esporte. Obs. O índice é sempre igual: ligação de uma coisa com outra coisa.

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17 Propriedade de lei  símbolo
Lei – convenção “O objeto imediato do símbolo é o modo como o símbolo representa o objeto dinâmico. Enquanto o ícone sugere através de associações por semelhança e o índice indica através de conexão de fato, existencial, o símbolo representa através de uma lei.” (Lúcia Santaella. Semiótica Aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004, p. 21.) Símbolos são signos em que, não havendo uma relação de semelhança ou de contiguidade, há uma relação convencional entre representante e representado.

18 SÍMBOLO - Airton Sena, por convenção, pode ser considerado o símbolo do herói brasileiro, pela invencibilidade, por ter sido exemplo de comportamento, por ser um brasileiro famoso e respeitado no exterior, por ser rico e ajudar os pobres, etc.

19 PARTE II - análises

20 Aspectos qualitativos, icônicos
Qualidades visíveis – cores, linhas, formas, volumes, movimento, dinâmica...  elementos responsáveis pela primeira impressão. As qualidades visíveis SUGEREM qualidades abstratas: pureza, severidade, elegância, força, monotonia, etc. Associação de idéias

21 Aspectos de existência, índices
Quais são os traços que identificam no signo que este pertence ao objeto que está representando? O índice representa por contiguidade ao objeto. O índice revela o contexto a que pertence o objeto representado.

22 Aspectos simbólicos, convencionais
Padrões de design; padrões de gosto – que horizontes de expectativas culturais eles preenchem? Análise do poder representativo do produto: o que ele representa? Que valores culturais lhe são agregados? Tipo de usuário ou consumidor que o produto visa atender; que valores o produto apresenta apontando para esse usuário/destinatário?

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28 Atividade Selecione uma peça publicitária faça o que se pede:
A) identifique um ícone, um índice e um símbolo na peça publicitária , explicando as relações entre o signo e o que ele está representando .


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