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Situação atual da indústria química

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Apresentação em tema: "Situação atual da indústria química"— Transcrição da apresentação:

1 Situação atual da indústria química
no Brasil: ameaças e perspectivas Prof. Marcelo Augusto

2 IMPORTÂNCIA DA INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA
Fonte: Abiquim

3 IMPORTÂNCIA DA INDÚSTRIA QUÍMICA BRASILEIRA

4 DÉFICIT DA BALANÇA COMERCIAL QUÍMICA
→ O aumento da produção tem sido insuficiente para atender a demanda, com forte dependência de importações → Déficits em todos os anos da série com aceleração na década atual (elevada elasticidade com o PIB, industrial e agrícola, e forte influência de preços e câmbio)

5 DÉFICIT DA BALANÇA COMERCIAL QUÍMICA

6 Gargalos ao desenvolvimento
Ambiente geral de negócios: – Tributação complexa e elevada – Custo elevado de capital para capital giro – Limitações logísticas em portos, rodovias e abastecimento de gás. – Carência de Recursos Humanos qualificados – Baixa capacidade de inovação das empresas

7 Limitações específicas para a Indústria química:
− Preços e disponibilidades de matérias-primas petroquímicas – nafta e gás – pouco competitivos com produtores do Oriente Médio, Ásia e EUA. − Tendência de construção de capacidade após a materialização da demanda. − Reduzido número de empresas nacionais competitivas internacionalmente, aliada a consolidação de players e transição para mercados globais. − Custo da energia elevado. − Reduzida diversificação da produção local, aliada à dificuldade de atração de novos investimentos de empresas internacionais. − Defasagem tecnológica das empresas químicas e dos fornecedores locais: empresas de engenharia, fabricantes de bens de capital como tubulações, bombas, medidores e serviços de TI.

8 AMEAÇAS – Concorrência internacional (atuação chinesa no comércio mundial de produtos finais). – Escala das novas plantas petroquímicas, com baixo custo de matérias-primas, principalmente nos mega-complexos do Oriente Médio integrados até a produção de parques de transformados plásticos. – Restrições ambientais internacionais e fechamento das economias desenvolvidas com barreiras não tarifárias no caso da petroquímica.

9 PERSPECTIVAS – Aumento das reservas nacionais com o pré-sal, com perspectivas de matérias-primas petroquímicas (nafta e gás natural). – Perspectivas de novos desenvolvimentos em química verde pela importância crescente da produção sustentável no plano mundial. – Projeção de crescimento econômico sustentável, com elevação do poder de compra. – Eventos esportivos (Copa do Mundo e Olimpíadas). – Espaço econômico para integração da AL.

10 DESAFIOS – Atendimento ao crescimento do consumo interno.
– Melhora da balança comercial. – Diversificação da produção e ampliação da participação em segmentos de maior valor agregado. – Internacionalização de empresas químicas brasileiras. – Elevação dos investimentos em tecnologia e inovação.

11 INDÚSTRIA PETROQUÍMICA

12 Indústria Petroquímica Definição “Operacional”
Ramo da Indústria Química que utiliza derivados do petróleo como matéria-prima Definição “Operacional” Cadeia Produtiva para a produção e utilização de Eteno e Propeno principalmente para produção de polímeros

13 Indústria Petroquímica
Fonte da maior parte dos artigos de consumo disponíveis no mundo moderno. Ex. plásticos, tecidos, fibras sintéticas etc. Indústria Petroquímica Segmento mais importante da indústria química mundial

14 HISTÓRICO Origem está na Primeira Guerra Mundial, quando cientistas das nações em conflito começaram a pesquisar um substituto para a borracha natural. Surgiu com mais ênfase na década de 1920, nos Estados Unidos, como resultado de pesquisas que visavam à transformação de produtos naturais. Após a Segunda Guerra Mundial, a necessidade de desenvolvimento de produtos sintéticos para substituir os importados, a exemplo da borracha, considerada estratégica, deu maior impulso a essa indústria. Inicialmente concentrou-se na produção de pneus, isolamentos e condutores elétricos; depois aumentou o uso de seus produtos e dinamizou indústrias de vários segmentos. Consolidou-se nos EUA e começou a se desenvolver na Europa e Japão, para, posteriormente, chegar à América Latina, já na década de 1960.

15 BENEFÍCIOS ALCANÇADOS COM A INDÚSTRIA PETROQUÍMICA:
Ao substituir matérias-primas de origem animal, como couro, lã e marfim, possibilita o acesso a bens de consumo pela população de baixa renda. Derivada do petróleo, a petroquímica substitui com vantagens uma série de matérias-primas utilizadas pelo homem há milhares de anos, como vidro, madeira, algodão, celulose e metais. A petroquímica ensejou o surgimento de novas demandas, como os produtos descartáveis, artigos para o lazer e os novíssimos eletro-eletrônicos. Na área médica, por exemplo, as aplicações são inúmeras e revolucionárias: próteses plásticas, bolsas de sangue, material descartável, artigos cirúrgicos, entre outros.

16 “A indústria petroquímica utiliza a nafta como matéria-prima
básica, dando origem, através de processos sofisticados, a uma série de produtos, que, por sua vez, serão “a base química” de outras indústrias – calçadistas, de tecidos, plásticos, pneus, tintas, alimentos, embalagens etc.”

17 Nafta (do árabe, naft ) é um derivado do petróleo
A nafta petroquímica é um líquido incolor, com faixa de destilação próxima à da gasolina “A Petrobras é a única produtora de nafta petroquímica no Brasil”

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20 Processo Petroquímico
Unidade de Fracionamento de Nafta: Esta unidade recebe nafta bruta como carga e destina-se unicamente a separar desse material um corte médio (nafta média). NAFTA BRUTA → NAFTA MÉDIA (carga)

21 Unidade de Pirólise de Nafta e Recuperação Olefinas: Destina-se à produção de olefinas gasosas, particularmente o etileno, utilizando como matéria-prima a nafta bruta, além das naftas leve e pesada.

22 Unidade de Hidrogenação de Gasolina de Pirólise: Destina-se a hidrogenar a gasolina de pirólise *, eliminando os produtos olefínicos. mistura de vários hidrocarbonetos aromáticos, parafinas e olefinas * Gasolina de pirólise  similar em composição e aplicações à gasolina obtida no craqueamento térmico a partir de frações de petróleo de moléculas mais longas e complexas

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24 Unidade de Extração de Butadieno: Nesta unidade é processada a corrente C4, da qual é extraído o produto final butadieno-1,3.

25 Unidade de Hidrotratamento e Reforma Catalítica de Nafta: Na unidade de reforma catalítica de nafta os compostos naftênicos presentes na nafta média, são transformados em produtos aromáticos, produzindo uma corrente chamada reformado. Unidade de Extração de Aromáticos: Nesta unidade é processada a gasolina de pirólise hidrogenada. Os compostos aromáticos presentes nestas duas correntes são separados dos demais por extração, obtendo-se uma corrente chamada extrato aromático.

26 AROMÁTICOS MAIS PESADOS → BENZENO
Unidade de Fracionamento de Aromáticos: A mistura de aromáticos obtida na unidade anterior é fracionada nesta unidade, obtendo-se os produtos finais benzeno, tolueno, orto-xileno e xilenos mistos, além de uma corrente de aromáticos pesados. Unidade de Hidrodealquilação de Aromáticos: Tem por finalidade transformar aromáticos mais pesados (tolueno, xilenos ou mesmo C9 ou C10 aromáticos) em benzeno. AROMÁTICOS MAIS PESADOS → BENZENO remoção radicais alquila (tolueno, xilenos etc)

27 Unidade de Isomerização de Xilenos: A função desta unidade é aumentar o teor de orto-xileno em parte da corrente de xilenos mistos, retornando para um novo fracionamento. Unidade de Fracionamento de Aromáticos Pesados: Tem por finalidade separar os componentes da corrente de aromáticos pesados produzindo os alquilbenzenos AB-10 e AB-11.

28 resinas termoplásticas
(Polietileno tereftalato) resinas termoplásticas

29 Centrais de matérias-primas
Empresas de Primeira Geração – são as produtoras de petroquímicos básicos, produtos resultantes da primeira transformação de correntes petrolíferas (nafta, gás natural, etano etc.) por processos químicos (craqueamento a vapor, pirólise, reforma a vapor, reforma catalítica etc.). Os principais produtos primários são as olefinas (eteno, propeno e butadieno) e os aromáticos (benzeno, tolueno e xilenos). Secundariamente, são produzidos ainda solventes e combustíveis.

30 Empresas de Segunda Geração – são as produtoras de resinas termoplásticas (polietilenos e polipropilenos) e de intermediários, produtos resultantes do processamento dos produtos primários, como acetato de vinila, óxido de propeno, fenol, caprolactama, acrilonitrila, óxido de eteno, estireno, ácido acrílico etc. Esses intermediários são transformados em produtos finais petroquímicos, como PVC, poliestireno, ABS, resinas termoestáveis, polímeros para fibras sintéticas, elastômeros, poliuretanas, bases para detergentes sintéticos e tintas etc.

31 resinas termoplásticas e intermediários petroquímicos
Polietileno (PE) Polipropileno (PP) Principais resinas termoplásticas e intermediários petroquímicos Policloreto de vinila (PVC) Poliestireno (PS) Polietileno tereftalato (poliéster) (PET)

32 depende da densidade e do índice
Polietileno - PE Resina termoplástica mais utilizada no Mundo (cerca 40% total do mercado). Três tipos: polietileno de alta densidade (PEAD), polietileno de baixa densidade (PEBD) e polietileno de baixa densidade linear (PEBDL). depende da densidade e do índice de fluidez do polímero PEAD: Polietileno de maior capacidade instalada mundial. Utilização: sacolas de supermercados sacos picotados em rolos segmento de sopro / injeção

33 Fonte: Abiquim 2011.

34 PEBD: Primeiro polietileno a ser produzido, com baixa taxa de crescimento, principalmente pelo seu maior custo, decorrente do seu processo de produção, em alta pressão. Utilização: filmes flexíveis, utilizados por máquinas de empacotamento automático, com destaque para os filmes destinados ao empacotamento de alimentos. - filmes shrink (filmes que envolvem conjuntos de garrafas PET).

35 Fonte: Abiquim 2011.

36 PEBDL: Utilizado em mistura com o PEBD. Principais vantagens:
Produto mais recente. Obtido em processos eficientes. Apresenta taxa de crescimento de demanda superior ao dos demais polietilenos. Utilizado em mistura com o PEBD. Principais vantagens: impermeabilidade à água soldabilidade Utilização: - empacotamento de alimentos

37 Fonte: Abiquim 2011.

38 Polipropileno - PP Resina que apresenta o maior crescimento, em face da eficiência das plantas e da grande versatilidade para inúmeras aplicações. Principais características: resistência à alta temperatura resistência química elevada resistência à fissura ambiental boa processabilidade baixa densidade baixo custo produção Não apresenta riscos ao meio ambiente, podendo o polímero ser descartado, reciclado ou incinerado.

39 Utilização: - brinquedos - copos plásticos
- recipientes para alimentos, remédios, produtos químicos - protetores para eletrodomésticos - saca-rolhas - tubos para cargas de canetas esferográficas - seringas de injeção - material hospitalar esterilizável - invólucro para materiais autoclaváveis autopeças (pára-choques, pedais, carcaças de baterias, interior de estofos, lanternas, ventoinhas etc) - material aquático (pranchas de bodyboard) - cabos para ferramentas manuais

40 Fonte: Abiquim 2011.

41 Polietileno tereftalato (PET) – poliéster
Resina destinada à indústria têxtil e de embalagens. Principais características: alta resistência mecânica e química barreira à gases e odores excelente transparência tornaram a resina PET a principal embalagem para bebidas, principalmente as carbonatadas, como os refrigerantes.

42 Fonte: Abiquim 2011.

43 Policloreto de vinila - PVC
Resina que apresenta 57% de cloro e 43% de eteno em sua composição. Processo produção PVC: processo eletrolítico CLORO DICLOROETANO ETANO HCl MONOCLORETO DE VINILA PVC polimerização

44 Cloro é obtido por eletrólise do sal marinho, em unidades que separam o cloro e a soda cáustica - processo eletro-intensivo. Utilização: setor de construção civil (tubos e conexões) laminados calçados

45 Fonte: Abiquim 2011.

46 Poliestireno - PS Resina termoplástica mais antiga. Utilização:
Três tipos: - poliestireno cristal - utilizado no segmento de embalagens rígidas (copos, potes e caixas de CD) e descartáveis. - poliestireno expandido (conhecido como isopor, marca registrada da Basf) - utilizado em embalagens e como isolante térmico. - poliestireno de alto impacto - utilizado no segmento de eletrodomésticos e eletrônicos. Utilização: plásticos - resinas sintéticas - elastômeros - tintas e vernizes

47 Fonte: Abiquim 2011.

48 INDÚSTRIA TRANSFORMAÇÃO
Empresas de Terceira Geração – são as de transformação que fornecem embalagens, peças e utensílios para os segmentos de alimentação, construção civil, elétrico, eletrônico, automotivo, entre outros. As empresas transformadoras localizam-se, em geral, próximas ao mercado consumidor. INDÚSTRIA TRANSFORMAÇÃO

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50 Características da Indústria Petroquímica

51 Características da Indústria Petroquímica

52 A indústria petroquímica global assim como a nacional se
organizam em pólos para aproveitar as sinergias logísticas, de infraestrutura e de integração operacional, e, com isso, minimizar os custos. As unidades que formam um pólo petroquímico são, principalmente, as de primeira e segunda geração, podendo estar empresarialmente integradas ou não.

53 NAFTA

54 metano, etano, propano, C4+ normalmente não integrado
GÁS NATURAL: metano, etano, propano, C4+ normalmente não integrado

55 Em um Polo Petroquímico uma outra fonte de produtos básicos, principalmente propeno e em menor escala o eteno, é o aproveitamento de correntes gasosas das refinarias. petroquímicos básicos nafta CENTRAL PETROQUÍMICA REFINARIA C2H4 C3H6 corrente gasosa

56 indústria petroquímica Integração entre as unidades geradoras
escala de produção custo de capital tecnologia competitividade da indústria petroquímica Integração entre as unidades geradoras disponibilidade de matéria-prima facilidade de acesso ao mercado consumidor

57 Ásia - principal mercado consumidor
Principais projetos em perspectiva no mundo Oriente Médio disponibilidade de matérias-primas

58 “A inserção competitiva da indústria petroquímica nacional
no mercado mundial, a princípio, poderá ser obtida a partir da evolução da indústria para um cenário de empresas grandes, com unidades de escala mundial, integradas, com aproveitamento de fontes de matéria-prima competitivas e relacionamento com seus clientes na terceira geração.”


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