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Suzana Lopes Salgado Ribeiro

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Apresentação em tema: "Suzana Lopes Salgado Ribeiro"— Transcrição da apresentação:

1 Suzana Lopes Salgado Ribeiro
Cruzadas Suzana Lopes Salgado Ribeiro

2 Cruzadas

3 Cruzadas Oficiais Não oficiais Cruzada Popular (ou dos Pobres)
Primeira Cruzada (Cruzada dos Barões) Segunda Cruzada – 1147 – 1149 Terceira Cruzada (Cruzada dos Reis) – 1187 – 1189 Quarta Cruzada – 1202 – 1204 Quinta Cruzada – 1217 – 1221 Sexta Cruzada (Frederico II) – 1228 – 1229 Sétima Cruzada – 1239 – 1244 Oitava Cruzada – 1270 – 1271 Cruzada Popular (ou dos Pobres) Cruzada de 1101 Cruzada das Crianças de 1212. Cruzada Albigense 1209 – 1244 Cruzada do Norte (secs XII, XIII e XIV).

4 Fatores para Cruzadas Expansão da Europa Comércio dificultado
Em busca de novos território motivados pela expansão demográfica, nobres europeus migram para áreas conflituosas em busca de novas terras, agora com uma justificativa religiosa. A sobrevivência do Império Bizantino e sua prática de vanguarda no restabelecimento do comércio de longa distância, favoreceu significativamente o crescimento das cidades italianas (JESTICE, 2012, p.52). Multiplicam-se os comerciantes venezianos e genoveses no Oriente, com ricas trocas e o quase monopólio de Bizâncio em uma série de artigos.

5 Ajuda á Constantinopla
Após o desastre da Batalha de Manzikert em 1071, o Império Bizantino é gradativamente empurrado em direção a Constantinopla, a capital. As dificuldades econômicas e militares levam ao Império Alexius I Comnus. Figura de boa oralidade e personalidade forte que envia então ao papa Urbano II um pedido de ajuda.

6 O interesse da Igreja [...] Ao longo do tempo mostrou-se evidente que as chances de maiores sucessos [frente os seljúcidas] eram pequenas sem uma ajuda externa. Pensando friamente nas opções, Alexius acreditou que a melhor esperança seria pedir ajuda ao Ocidente. Os mercenários ocidentais, como Roussel de Bailleul, tinham provado, no passado, que não eram confiáveis, mais tais homens poderiam ser magníficos guerreiros. Tentativas de ajudar Bizâncio foram realizadas no Ocidente pelo Papa Gregório VII logo após Manzikert, mas isso não deu resultado. Alexius resolveu tentar novamente a ideia (BARTLETT, 1999, p.23). O Papa Urbano II via no pedido de Alexius uma oportunidade de se impor no Oriente, de aproximar as duas Igrejas em um momento de fraqueza. As duas Igrejas estavam separadas desde 1054, a Cisma do Oriente.

7 O Concílio de Clermont Motivado pelo pedido de Bizâncio e pelas necessidade de retirar da Europa um excedente de nobres desprovidos de terras e causadores de conflitos internos, de reabrir o comércio e apaziguar as mentalidades escatológica, o papa Urbano II em passagem pela França, clama então a Primeira Cruzada, com o objetivo de tirar Jerusalém e locais sagrados do cristianismo, da mão dos muçulmanos. “O oferecimento de recompensas espirituais aos guerreiros que combatessem os muçulmanos em nome do papado [...]. Os papas reformadores generalizaram a prática de recompensas espirituais e aplicaram-nas a todos aqueles que lutavam em defesa de sua causa, numa reconquista cristã entendida, no sentido lato, contra todos os inimigos da reforma, do papado, da Igreja romana, da Igreja universal, de toda a Cristandade, tratados indistintamente como “inimigos de Deus” (FLORI, 2006, p.15).

8 Primeiras Cruzadas Cruzada Popular: mendigos, camponeses, mulheres, padres – Pedro, o Eremita, Gualtiério Sem-Posses. Primeira Cruzada: nobres vindos da Lorena, Normandia, Lombardia, Provença e o único representante de uma casa real foi Hugo de Vermandois, irmão mais novo de Filipe I da França.

9 A Primeira Cruzada A rota As conquistas
De 1096 a 1099, os nobres da Europa percorreram toda a porção leste do continente até a Hungria, adentrando o Império Bizantino até a Terra Santa. Conquista de Jerusalém (1099) pelos nobres cruzados, fundaram o Reino Latino de Jerusalém com outros três territórios vassalos: o Condado de Edessa Balduíno I), o Condado de Trípoli (Raimundo IV de Toulouse) e o Principado de Antioquia (Boemundo de Taranto). As conquistas

10 quatros eixos de expansão do feudalismo
A partir do século XI, o feudalismo conhece uma expansão partindo do epicentro francófono. Leste: A Marcha para o Leste do Sacro Império Romano Germânico – evangelização dos pagãos do Rio Vistula, criação de novos senhorios, fundação de cidades. Oeste: Península Ibérica – Reconquista, formação dos Reinos Católicos Ibéricos: Castelo, Navarra, Aragão, Leão e Portugal. Sul: Península Itália – Expedições saídas do Ducado da Normandia por senhores sem posses em busca de novos territórios. Norte: Inglaterra – Conquista Normanda da Inglaterra em 1066 por Guilherme, Duque da Normandia.

11 Guerra Justa e Sagrada Os reis merovíngios e carolíngios haviam feito do cavaleiro o instrumento por excelência do combate, graças a grande oferta de pastos e tipos deste animais que a Gália oferecia (BARTHÉLEMY, 2010, p.191). Frente a crescente violência e destruição que as guerras entre senhores passam a causar na Europa, há um esforço da Igreja em buscar “civilizar” a guerra, ou mesmo proibi-la em certos dias. No século XI, três focos opunham os cristãos a populações tidas como infiéis ou pagãs: a Península Ibérica com a presença muçulmana desde 711, os eslavos pagãos do Rio Elba até o Rio Vístula e a Cidade de Jerusalém, que desde 636 passou a sofrer constantes flagelos em ocupações árabes e muçulmanas.

12 A Paz de Deus “Inicialmente (a Paz de Deus) populariza a idéia de que monges, padres e freiras não podem ser atingidos ou ameaçados, durante operações militares (a partir de 990, isso ocorre no reino da França e espalha-se rapidamente pela Europa, como regra geral). Esta proteção estende-se posteriormente para pastores, crianças, mercadores e peregrinos. Inclui também as igrejas, e as pessoas que vão ou voltam delas, aos domingos. É a partir daí que, aos poucos, torna-se universalmente aceita a idéia das igrejas como santuários” [...] (REZENDE FILHO, 1992, p.17).

13 Suzana Lopes Salgado Ribeiro
Crise do Feudalismo Suzana Lopes Salgado Ribeiro

14 A crise do séc. XIV Crise agrícola – Fome Crise econômica - Miséria
Instabilidade climática Queda na produção de cereais Queda na produção de cereais Aumento do preço de alimentos Crise social - Mortes Doenças Falta de higiene Cruzadas Peste Revoltas camponesas

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17 Séculos XIV-meados do XVI
Baixa Idade Média Crise XIV Representou o “parto” da Modernidade Decorrência da vitalidade e da contínua expansão (demográfica, econômica e territorial) Rearanjos do XV (descobrimentos, renascimentos, protestantismo, absolutismo) O ritmo histórico da Idade Média se acelera.

18 Referências BARTHÉLEMY, Dominique. A Cavalaria: Da Germânia antiga à França do século XII. Campinas-SP: Unicamp, 2007. BLOCH, M. A Sociedade Feudal. São Paulo: Edições 70, 1982. DUBY, Georges. As Três Ordens ou o Imaginário do Feudalismo. Lisboa: Editorial Estampa, 1994. FERNANDES, Fátima Regina. Cruzadas na Idade Média. In: MAGNOLI, Demétrio, História das Guerras. São Paulo: Contexto, 2006. FLORI, Jean. Jerusalém e as Cruzadas. In: LE GOFF, Jacques & SCHMITT, Jean-Claude. Dicionário Temático do Ocidente Medieval, v. 01. São Paulo: EDUSC, 2002. FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média: O Nascimento do Ocidente. 2a Ed. São Paulo: Brasiliense, 2001. JESTICE, Phyllis G. História das Guerras e Batalhas Medievais. Trad. Ricardo Sousa. São Paulo: M.Books, 2012. LE GOFF, Jacques. Mercadores e Banqueiros na Idade Média. Lisboa: Gradiva, 1956. _______. Raízes da Europa Medieval. Petrópolis-RJ: Vozes, 2007. REZENDE FILHO, Cyro de Barros. Guerra e Poder na Sociedade Feudal. São Paulo: Ática, 1995. RUNCIMAN, Steven. História das Cruzadas, v. 01: A Primeira Cruzada e a Fundação do Reino de Jerusalém. Trad. Cristiana de Assis. Rio de Janeiro: Imago, 2003. SETTON, Kenneth M.. A History of the Crusades. Madison: Wisconsin University Press, 1969. TÖPPER, Bernhard. Escatologia e Milenarismo. In: LE GOFF, Jacques & SCHMITT, Jean-Claude. Dicionário Temático do Ocidente Medieval, v. 01. São Paulo: EDUSC, 2002.

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21 Transformações A vida rural a partir do ano mil conhece, apesar das diferenças e nuanças regionais, uma uniformidade bastante grande, e essa uniformidade é marcada por progressos técnicos importantes. [...] a rotação trienal assim a substituição do arado pela charrua, particularmente nas planícies da Europa Setentrional [...] o mais importante nesse processo de substituição talvez seja o da madeira pelo ferro e dos asnos que deram lugar paulatinamente ao cavalo (LE GOFF, 2007, p. 77).

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23 Expansão da Europa A Europa Medieval nos séculos IX e X era uma cidadela cercada por três povos: piratas Sarracenos, Cavaleiros Magiares e Vikings (BLOCH, 1982, p.19). O término das invasões fortaleceu a síntese feudal e a expansão demográfica, tendo o ano 1000 sido um dos auges (LE GOFF, 1956, p.11 e DUBY, 1994, p.39). Em busca de novos território motivados pela expansão demográfica, nobres europeus migram para áreas conflituosas em busca de novas terras, agora com uma justificativa religiosa.

24 Cavalaria e o Sagrado O Papa Gregório VII, já esforçava-se na busca por cavaleiros para a proteção das Terras Pontifícias frente as incursões normandas vindas do Sul da Itália. Teologicamente então buscou-se uma nova ética, moral e atitudes que legitimassem a guerra (FERNANDES, 2006, p.107). Sendo agora muito mais um homem livre, a partir do século XI, o cavaleiro teve seu ritual de investidura lentamente sacralizado: o banho, a passagem da espada, o resguardo do corpo, a oração. O cavaleiro é agora um defensor da Igreja.


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