A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Formação dos Estados Nacionais – Absolutismo e Mercantilismo

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Formação dos Estados Nacionais – Absolutismo e Mercantilismo"— Transcrição da apresentação:

1 Formação dos Estados Nacionais – Absolutismo e Mercantilismo
Professor Rodolfo Alves Pereira

2 O que é absolutismo? Definição do conceito e contexto histórico: Absolutismo “é um conceito histórico que se refere à forma de governo em que o poder é centralizado na figura do monarca, que o transmite hereditariamente. Esse sistema foi específico da Europa nos séculos XVI a XVII.” (SILVA, K. V.; SILVA M. H. Absolutismo. In: Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, p. 11.) Sabemos que na Idade Média existiam reis, mas o poder estava descentralizado, isto é, dividido entre os senhores feudais que governavam seus territórios. A burguesia em ascensão não possuía poder político e apoiou-se nos reis para resistir à hegemonia da nobreza. O Estado centralizado surgiu da disputa entre nobreza e burguesia, com o apoio da Igreja católica, que em alguns lugares sacralizava o cargo de rei, como veremos adiante. Características comuns às monarquias absolutas: concentração de poder pelo rei; existência de burocracia e exército; enfraquecimento dos laços feudais e mercantilização da economia.

3 Onde ocorreu? Absolutismo na França:
A guerra dos cem anos (1337 – 1453): Conflito que opôs a França e a Inglaterra, ambas as nações tinham interesses comerciais na região de Flandres e atritos políticos que culminaram em diversas batalhas. Os franceses foram vitoriosos. O exército francês tornou-se permanente e passou a ser comandado pelo rei, que pagava o salário dos soldados, com os impostos que recolhia da população e da Igreja que vivia em seu território. A Igreja passou a apoiar os reis, justificando seu poder e garantindo legitimidade de seu mandato junto aos fiéis e súditos de sua majestade. A divulgação dessas ideias ficou conhecida como o direito divino dos reis, nos slides a seguir conheceremos alguns defensores dessa tese. Desse modo, nenhum súdito poderia desobedecer as ordens do rei, pois também desagradaria à Deus. Os nobres também rodeavam o monarca, apoiando-o em troca de favores, privilégios e honras. O rei agradava os nobres com banquetes, festas, jogos etc para manter a nobreza sob seu controle. O clero também fazia parte da corte e recebia privilégios, afinal, se o rei não agradasse a Igreja estaria com sérios problemas políticos. Quanto aos burgueses, o rei permitia que eles desenvolvessem suas atividades comerciais e industriais. Alguns membros da alta burguesia ocuparam cargos importantes na burocracia de governo e ficavam responsáveis pela coleta dos impostos. Alguns burgueses também compravam o título de nobreza, para aumentar seu poder e influência. O absolutismo foi marcante na França, mas aconteceu também na Espanha e em Portugal. A Itália e a Alemanha permaneceram dividas entre diversos principados. A Inglaterra também conheceu o absolutismo, mas este não durou muito na ilha britânica, analisaremos este caso adiante.

4 Teóricos do absolutismo
Jean Bodin (1530 – 1596) Professor de direito e advogado do rei da França no século XVI. Exerceu outros cargos jurídicos a serviço da monarquia francesa. Acreditava que a ordem era necessidade suprema do ser humano e que somente um Estado soberano poderia manter tal ordem. Jacques Bossuet (1627 – 1704) Ocupou altos cargos na Igreja Católica francesa, inclusive o cargo de Bispo. Defensor da monarquia, pregava que este regime político era sagrado, o rei seria o representante de Deus na terra e manteria uma relação paternal com seus súditos. Thomas Hobbes(1588– 1679) Professor inglês, publicou a polêmica obra “O Leviatã”, na qual defendia a ideia de que os homens deixaram o estado de natureza caótico através de um contrato social, no qual o rei governaria a sociedade e a manteria em paz.

5 Teóricos do absolutismo
Nicolau Maquiavel (1469 – 1527) Exerceu diversos cargos no governo de Florença. Também foi diplomata em missões, nas quais representava a cidade de Florença no exterior. Dentre várias obras publicadas, seu livro mais famoso é “O Príncipe”, dedicado aos líderes da família Medici. Na obra citada, defendia a separação da política e a ética para que o governante consiga manter seu reino unido e livre das ameaças internas e externas. O livro é considerado um manual de política e é muito lido e estudado até hoje. Aliás, os ensinamentos de Maquiavel revelam diversos estratagemas utilizados pelos políticos para conquistar o poder, eleitores etc. O termo “maquiavélico” ganhou sentido negativo e utilizado hoje para designar políticos, que se esquecem da moral e da ética, para conquistar e se manter no poder. Algumas máximas de Maquiavel: “Poucos vêem o que somos, mas todos vêem o que aparentamos” “Melhor ser temido do que amado” “Para punir use terceiros, para elogiar apareça” “Faça o mal de uma vez e o bem aos poucos”

6 Onde ocorreu? Formação das Monarquias nacionais na Península Ibérica – Portugal e Espanha: VIII: Grande parte da Península Ibérica foi ocupada pelos muçulmanos. Os cristãos conseguiram, gradativamente, retomar o controle das terras ibéricas e formaram diversos reinos, tais como Leão, Castela, Navarra, Aragão etc. Condado Portucalense: Porção de terras concedidas ao nobre Henrique de Borgonha. O filho de Henrique, Afonso Henriques, em 1139 conquistou as terras ao sul do condado e formou o reino de Portugal. Os reinos cristãos disputavam entre si a hegemonia sobre o território ibérico. Muitos casamentos entre nobres da realeza de diferentes reinos foram realizados para selar alianças político-militares. Fernando, rei de Aragão casou-se com Isabel, irmã do rei de Leão e Castela, no final do século XV e formaram a Espanha. Os reis católicos da Península Ibérica.

7 Onde ocorreu? França: Luís XIV Governou a França entre 1643 a 1715.
Assumiu o trono com 13 anos de idade. Em seu reinado a França tornou-se uma grande potência econômica e militar. As artes e a ciência floresceram. Construiu o Palácio de Versalhes, no subúrbio de Paris, que era o centro do poder do rei. Ali abrigava sua corte e promovia festas e banquetes tudo com muito requinte e luxo. O palácio possui: 2153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1250 lareiras e 700 hectares de parque. Toda essa grandeza representava o poder absoluto do rei. “O Estado sou eu”. Luís XIV – o rei sol. Palácio de Versalhes, mais um grande empreendimento de Luís XIV.

8 Onde ocorreu? Robin Hood nos cinemas, 1991 (E) e 2010 (D).
Absolutismo na Inglaterra: Século XIII: Henrique II iniciou o processo de centralização do poder na Inglaterra. Seu sucessor - o rei Ricardo Coração de Leão – ausentou-se para liderar uma cruzada e reconquistar territórios no Oriente Médio, tomados pelos árabes. João Sem-terra sucedeu Ricardo e enfrentou a oposição dos nobres, os quais questionavam os impostos cobrados pelo rei para manter seus gastos militares. 1215: o rei, pressionado pela nobreza, clero e burguesia, assinou a Magna Carta que limitava o poder real. O mito de Robin Hood nos remete a esse contexto histórico, quando a Inglaterra viveu um período sem seu rei e o sucessor aproveitou-se desta ausência para elevar os impostos e fortalecer seu poder, com os recursos arrecadados. Robin, filho de um nobre, uniu-se a parte da população para enfrentar o tirano, roubando os impostos arrecadados e redistribuindo-o para os pobres. Esse mito foi retratado em várias mídias – cinema, quadrinhos, desenhos, games e etc. Robin Hood nos cinemas, 1991 (E) e 2010 (D).

9 Onde ocorreu? Absolutismo na Inglaterra: Henrique VIII e Elizabeth I: O parlamento inglês limitava o poder do rei. A derrota na Guerra dos Cem anos provocou uma crise política e financeira na Inglaterra. Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica e fundou a Igreja Anglicana. Com isso ele diminuiu a influência da Igreja em seu país, confiscou as terras da Igreja para cedê-las aos nobres, em troca de apoio político e militar. 1558: após a morte de dois filhos e sucessores de Henrique VIII, Elizabeth, filha do segundo casamento de Henrique, assumiu o trono. Ela investiu na marinha inglesa, iniciou a colonização da América do Norte e promoveu a política de cercamento dos campos, medida importante para o desenvolvimento da indústria têxtil. Os reinados de Henrique VIII e Elizabeth I foram marcados pela concentração de poder nas mãos dos reis e enfraquecimento do parlamento. Elizabeth. (1998). O absolutismo monárquico inglês também foi mostrado nos cinemas.

10 Onde ocorreu? Absolutismo na Inglaterra e a experiência republicana.
1642 – 1649: Guerra civil inglesa. Defensores do parlamento lutam contra as forças do rei absolutista. A guerra terminou com a execução do rei pelos líderes do exército parlamentar. Oliver Cromwell estabeleceu a República e tornou-se o “lorde protetor da Inglaterra”. A República de Cromwell tomou medidas que favoreceram o comércio marítimo inglês (Atos de Navegação de 1651) e incentivou a expansão das colônias na América do Norte. 1658: após a morte de Cromwell houve a restauração monárquica. 1688: Revolução Gloriosa – O rei absolutista Jaime II foi deposto e Guilherme III foi declarado rei após jurar obedecer a Declaração de Direitos, que vigora até os dias de hoje na Inglaterra. Assim nascia a monarquia parlamentar. Declaração de Direitos: Os reis não podiam cancelar as leis do Parlamento; O Parlamento decidiria a sucessão ao trono; O Parlamento votaria o orçamento anual; As contas anuais seriam controlados por inspetores; O tesouro seria dirigido por funcionários. acesso em 23 ago 2011. Morte ao rei (2003). Filme mostra a disputa entre o absolutismo real e os parlamentares ingleses. Após a queda do rei, apesar da instalação de uma República, o novo governo tornou-se tão absoluto quanto aquele contra quem tinha lutado.

11 Mercantilismo “Compreende um conjunto de ideias e práticas econômicas dos Estados da Europa ocidental entre os séculos XV, XVI e XVIII voltadas para o comércio, principalmente, e baseadas no controle da economia pelo Estado.” (SILVA, K. V.; SILVA M. H. Mercantilismo. In: Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, p. 283.) Os governos precisavam fortalecer seus Estados e adotarem uma série de medidas econômicas para este fim, confira: Metalismo: acúmulo de metais preciosos no reino. Balança comercial favorável: aumentar as exportações e reduzir as importações através do protecionismo. Estímulo às manufaturas locais: produção de bens manufaturados, como tecidos, ferramentas, louças etc. Conquista de colônias: as colônias forneciam matéria-prima barata e seriam obrigadas a comprar produtos manufaturados de suas metrópoles por um preço maior. Criação de Companhia de comércio para explorar as colônias. Estímulo as atividades dos corsários (piratas que navegavam a serviço de um rei e dividiam com ele as riquezas capturadas de navios de nações rivais).

12 Consequências do mercantilismo
O mercantilismo está inserido na transição da Idade Média para a Idade Moderna. Começava a nascer o capitalismo e a burguesia se consolidava na sociedade. Alguns países recorreram à pirataria para obter metais preciosos. Os chamados corsários abordavam e saqueavam os navios que vinham carregados de riquezas das colônias. Os europeus na Idade Moderna iniciaram o processo de expansão marítima para buscar novas terras e riquezas para serem exploradas. Acima, Colombo chega à América em nome de Espanha.


Carregar ppt "Formação dos Estados Nacionais – Absolutismo e Mercantilismo"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google