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Febre Reumática Dra Márcia Bandeira Reumatologia Pediátrica

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Apresentação em tema: "Febre Reumática Dra Márcia Bandeira Reumatologia Pediátrica"— Transcrição da apresentação:

1 Febre Reumática Dra Márcia Bandeira Reumatologia Pediátrica
Hospital Pequeno Príncipe

2 CONTATO

3 Febre Reumática A origem O agente É sempre uma amigdalite
S. beta-hemolítico do grupo A (S. pyogenes)

4 Febre Reumática Incidência anual: 100 a 200 casos em 100.000
Países desenvolvidos: 0,5 em pessoas acometidas em todo o mundo Aproximadamente mortes ao ano por FR Estima-se que deste pacientes necessitam de cirurgia cardíaca e que necessitarão de cirurgia nos próximos 5 a 20 anos

5 Cepa reumatogênica Predisposição genética CRC FR aguda amigdalite
estreptocócica idade > 5 anos

6 O estreptococo reumatogênico
encapsuladas (colônias mucóides) ricas em ácido hialurônico poucos sorotipos isolados em epidemias M1,3,5,6,14,18,19,,24,27,28 mimetismo molecular PROTEÍNA M autoanticorpos células T auto-reativas em tecido cardíaco superantígeno

7 Quem pode ter Febre Reumática?
pequena parcela da população (0.3 a 3%) maior incidência em algumas famílias concordância em gêmeos monozigóticos fatores ligados ao MHC? fatores não ligados ao MHC?

8 artrite cardite nódulos subcutâneos febre

9 CRITÉRIOS MAIORES cardite ...................................... 50%
artrite % cardite % coréia % nódulos subcutâneos a 10% eritema marginado a 13% Só é possível o diagnóstico na presença de critério maior

10 Artrite e FR 93 pacientes com artrite/117 episódios 45% só artrite
60 a 75% dos casos 93 pacientes com artrite/117 episódios 45% só artrite 44% artrite + cardite 7% artrite + coréia 4% artrite + cardite + coréia Hilario MO. Rev Assoc Med Bras 1992,38(4):214

11 Manifestações articulares na FR
Migratório clássico período de latência: 2 a 3 sem início: agudo dor: geralmente intensa edema: geralmente pequeno duração: dias ou 1 sem em cada raramente 1 mes no surto total resposta a AAS: excelente normalização das RFA: 6 a 8 sem AREPE?

12 Manifestações articulares na FR
Casos atípicos tempo de latência curto má resposta a AAS prolongada monoartrite aditiva coluna entesopatia Artrite reativa pós-estreptocócica AREPE?

13 O que é ARTRITE REATIVA PÓS ESTREPTOCÓCCICA? AREPE
menor período de latência (até 10 dias) má resposta a aspirina maior duração da artrite/ou artrite recorrente por 2 meses não associada com outros sinais maiores de FR

14 Artrite atípica da FR ou AREPE?
144 pacientes com FR 50% - artrite clássica 20% - artrite prolongada (média – 10 semanas) má resposta a AAS 4 tiveram cardite 4 tiveram nódulos subcutâneos 1 teve eritema marginado a maioria apresentou apenas um critério maior Hicks.A/R 1990,33 (suppl.):S45

15 Tipos de artrite na FR 93 pacientes 109 pacientes Artrite aditiva 36%
117 episódios 55% > 1 sinal maior 109 pacientes 91% >1 sinal maior Artrite aditiva 36% 47% Monoartrite 3% Duração > 6 semanas: 5% > 4 semanas: 28% Sem resposta ao AAS 7% 19% Pileggi & Ferriani. J Pediatria 2000, 76:49-54 Hilario MO. Rev Assoc Med Bras 1992,38(4):214

16 Artrite atípica na FR 60 pacientes com 2 ou mais critérios
No. pacientes % Pequenas articulações:dedos, artelhos % costoesternal, esternoclavicular, temporomandibular Coluna (cervical, torácica) % Entesopatia % Má resposta aos salicilatos % Oliveira SKF. Rev Rhum (Eng.Ed.), 1997, 10 (suppl.):S216

17 AREPE ou FR: isto importa?
Somente 10% das FR com “artrite pura” desenvolverão cardite Alguns pacientes com AREPE desenvolverão cardite (6%) Falta uniformidade para o diagnóstico Profilaxia é recomendada em crianças

18 Como diagnosticar cardite?
Pericardite Miocardite Endocardite = sopro Regurgitação mitral isolada……… 70-75% Regurgitação mitral e aórtica..… 20-25% Regurgitação aórtica isolada……… 5% Cardite X C R C Valor do Echo/Doppler

19 CARDITE REUMÁTICA é um critério maior ocorre em 50% dos casos
às vezes vem isolada ou com com artrite/artralgia/coréia pode vir com nódulos e eritema marginado pode ser uma pancardite mas o importante é o sopro da endocardite cardiopatia crônica ocorrerá em 30%

20 Início da cardite Pacientes mais velhos
(escolares e adolescentes) cardite + artrite Pacientes mais jovens início insidioso 50% das CRC s/ história de dor articular

21 Cardiopatia reumática crônica
Cardite silenciosa Ausência de sopro em alguns pacientes com artrite e coréia Cardiopatia reumática crônica ECO/DOPPPLER ?

22 ECO/DOPPLER NA FR Artrite 17 pacientes 2 meses 22 pacientes 24 meses
Cardite clínica 8 (47%) 8 (36%) Sem cardite clínica 9 (53%) 14 (64%) Echo/doppler anormal 4/9 (23%) Persistiu em 2 5/14 (23%) Persistiu em 3 Total de cardite 70% 59% Oliveira SKF. 4th European Conference Helsinki.Abstract Book, 1996#20 Hilario MO et al. J Rheumatol 2000,27: 1082

23 Regurgitação valvular leve foi frequente na “coréia pura”
ECO/DOPPLER NA FR 22 crianças com coréia 5/22 (23%) com cardite clínica 9/22 ( 40%) com cardite silenciosa Regurgitação valvular leve foi frequente na “coréia pura” Mild valvular regurgitation was frequent in “pure”chorea Elevli M. Acta Paediatr 1999, 88(10):1074

24 CORÉIA REUMÁTICA Principais características labilidade emocional
movimentos involuntários e que cessam com o sono outras manifestações neuropsiquiátricas Extremidades sinal da ordenha sinal da colher sinal da pronação Face caretas língua voz

25 Coréia 1- Movimentos involuntários e incoordenados
1/3 dos pacientes > meninas > período de latência 1- Movimentos involuntários e incoordenados 2- Alterações do comportamento

26 Comportamento anormal
Labilidade emocional Irritabilidade Falta de atenção na escola Alterações psiquiátricas mais graves Sintomas obsessivos compulsivos Tiques (motores, vocais) Swedo S. Am J Psychiatr 1994, 272:1788 Depressão Tiques Hiperatividade com déficit de atenção Mercadante MT> Am J Psychiatr 2000, 147:2036

27 Dificuldades Diagnósticas
CORÉIA REUMÁTICA Dificuldades Diagnósticas pode vir após longo período de latência e nem mais existir aumento de anticorpos anti-estreptocócicos como a ASO pode vir isolada sem outros critérios maiores conceitos de hemicoréia, coréia mole complicações tardias: transtorno obsessivo-compulsivo, tiques

28 NÓDULOS SUBCUTÂNEOS Características Acompanham a cardite
surgem após as 1as semanas pouco freqüentes duro, indolor tamanho de 0,5 a 2 cm número variável sobre superfícies extensoras e proeminências ósseas fugazes, raramente mais de um mês Acompanham a cardite

29 Nódulos subcutâneos

30 ERITEMA MARGINADO Características Acompanha a cardite precoce raro
caráter evanescente aspecto morfológico tronco e proximal de membros ausência de prurido Acompanha a cardite

31 CRITÉRIOS MENORES CLÍNICOS artralgia febre

32 Febre na Febre Reumática
quase sempre presente na artrite tipo remitente, sem grandes variações raramente acima de 39o C cessa em 2 a 3 semanas

33 Não considerar artralgia em casos com artrite
artralgia é apenas a presença de dor a dor não limita os movimentos não há outros sinais inflamatórios como calor e edema Não considerar artralgia em casos com artrite

34 CRITÉRIOS MENORES LABORATORIAIS aumento do espaço PR
positividade de prova de atividade inflamatória (VHS, PCR) leucocitose (OMS 2002)

35 Para que servem os outros exames complementares ?
afastar outros diagnósticos acompanhar o processo inflamatório avaliar o envolvimento cardíaco (ECG e ECO) confirmar estreptococcia prévia

36 ATENÇÃO Hemograma na FR é praticamente normal leucocitose/trombocitose
indicam processo inflamatório leucopenia e trombocitopenia podem indicar LES leucemia artrite viral linfocitose pode indicar ATENÇÃO

37 São exames laboratoriais inespecíficos
Reações de fase aguda positivas indicam a presença de inflamação VHS proteína C reativa alfa-1 glicoproteína e mucoproteínas são as últimas a se negativar São exames laboratoriais inespecíficos

38 Evidência de estreptococcia
50% não se recordam da infecção Só 80% mostram títulos elevados de ASO mas Só 20% mostram culturas positivas para o SBHA

39 Como interpretar a ASO? ASO não deve ser usada
como medida de atividade reumática Repetir a ASO se o primeiro exame foi negativo Teste outros Ac Considere o valor da ASO

40 Como é feito o diagnóstico?
LEMBRE-SE o diagnóstico deve ser feito no 10. surto deve-se seguir os critérios de Jones deve-se procurar afastar outras doenças no diagnóstico diferencial

41 CRITÉRIOS DE JONES (OMS 2002)
Sinais Menores Clínicos: febre artralgia Laboratoriais: leucocitose aumento do PR Sinais Maiores artrite cardite coréia eritema marginado nódulos subcutâneos Evidência de estreptococcia Cultura, ASO ou anti-DNase e/ou história de escarlatina

42 Surto recorrente de FR sem cardite
CRITÉRIOS DE JONES (OMS 2002) Como diagnosticar? Surto inicial de FR Surto recorrente de FR sem cardite dois critérios maiores ou um maior e dois menores + evidência de estreptococcia prévia

43 Surto recorrente de FR com cardite
CRITÉRIOS DE JONES (OMS 2002) Como diagnosticar ? Surto recorrente de FR com cardite dois critérios menores + evidência de estreptococcia prévia

44 cardite reumática insidiosa lesão orovalvular crônica
CRITÉRIOS DE JONES (OMS 2002) Como diagnosticar ? coréia reumática cardite reumática insidiosa lesão orovalvular crônica Não é necessário nenhum outro critério

45 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA ARTRITE
Infecções virais pós-disentéricas gonococcemia meningococcemia endocardite bacteriana Vasculites doença soro-similar púrpura de Henoch- Schönlein Hematológicas hemoglobinopatias leucemia Doenças auto-imunes AIJ LES

46 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA CARDITE
Infecções endocardite bacteriana pericardite miocardite Doenças do tecido conjuntivo AIJ (peri/miocardite) LES (peri/mio/endocardite) EAJ (insuficiência aórtica) Vasculites arterite de Takayasu doença de Kawasaki

47 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA CORÉIA
LES doenças neurológicas tumores PANDAS

48 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
ERITEMA MARGINADO NÓDULOS SUBCUTÂNEOS AIJ LES DMTC farmacodermia rash AIJ sistêmica

49 ATENÇÃO artrite crônica sem cardite peri ou miocardite sem endocardite
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ATENÇÃO artrite crônica sem cardite peri ou miocardite sem endocardite dor óssea esplenomegalia citopenia

50 erradicar o estreptococo
Como tratar a Febre Reumática? Os objetivos são: erradicar o estreptococo tratar as manifestações clínicas

51 Não usar sulfa, tetraciclina, cloranfenicol
TRATAMENTO DA ESTREPTOCOCCIA Penicilina Benzatina em dose única IM U em < 25 Kg U em > 25 Kg Outras penicilinas – doses por 10 dias Pacientes Pacientes alérgicos à penicilina eritromicina, cefalosporina, azitromicina Não usar sulfa, tetraciclina, cloranfenicol

52 AAS – 80 a 100 mg/Kg/dia TRATAMENTO DA ARTRITE
A artrite isolada deve ser tratada apenas com antiinflamatórios não hormonais AAS – 80 a 100 mg/Kg/dia por duas semanas e a seguir retira-se 500 mg/semana podem ser usados outros antiinflamatórios não-esteróides

53 TRATAMENTO DA CARDITE Prednisona Oral 2 mg/kg/dia - dose plena por 3
semanas, inicialmente fracionada doses reduzidas em 20% a cada semana não é necessário introduzir AAS na retirada Casos graves podem receber esteróides EV

54 Não há consenso sobre o tratamento
TRATAMENTO DA CORÉIA Não há consenso sobre o tratamento Haloperidol: 1 mg/dia (2 doses) pode aumentar 0,5 mg a cada 3-5 dias Outros esteróides diazepan ácido valpróico gamaglobulina EV carbamazepina plasmaferese

55 A situação da Febre Reumática no Brasil
Por ano: cirurgias Custo: a dólares Consome 30% dos gastos com todas as cirurgias cardíacas

56 PROFILAXIA DA F.R. primária secundária Tratar todas as estreptococcias
CINA secundária PROFILAXIA SECUND Tratar profilaticamente pacientes com FR

57 Profilaxia Primária estreptococos estão presentes na garganta de
4 a 28% de escolares saudáveis ( ≠ países) alguns estreptococos causam infecções que podem desencadear autoimunidade vacina ainda é apenas uma esperança antibióticos reduzem o risco de transmissão

58

59 Como está a profilaxia primária no Brasil?
O que é Febre Reumática? 53%  nunca ouviu falar sobre esta doença 26%  sabe que a amigdalite pode causar FR 21%  sabe que a FR pode lesar o coração

60 DIAGNÓSTICO CLÍNICO DE AMIGDALITE ESTREPTOCÓCICA
CONSENSO DE BRASIL Consenso 1997 – SBP/CBP Início agudo Febre Dor a deglutição Gânglios cervicais anteriores aumentados e dolorosos TRATAMENTO: PENICILINA BENZATINA

61 ESQUEMA DE PROFILAXIA 2aria
PENICILINA BENZATINA < 25 Kg – U de 21/21 dias > 25 Kg – U de 21/21 dias PENICILINA ORAL < 25 Kg – de 12/12 horas/dia > 25 Kg – de 12/12 horas/dia

62 ESQUEMA DE PROFILAXIA PARA ALÉRGICOS À PENICILINA
SULFADIAZINA < 25 Kg – 0,5 g/dia > 25 Kg - 1 g/dia

63 TEMPO DE PROFILAXIA SEM CARDITE NO SURTO INICIAL Até os 21 anos
Mínimo de 5 anos COM CARDITE INICIAL E SEM SEQUELAS Até a idade de 25 anos mínimo de 10 anos

64 TEMPO DE PROFILAXIA COM CARDITE INICIAL E COM SEQUELAS
cardiopatia crônica residual ou submetidos à implantação de próteses valvares: - Por tempo indefinido, no mínimo até os 40 anos Na vigência de novos episódios de faringoamigdalite, estes devem ser tratados, recomendando-se a realização de cultura de swab oral. A titulação de anti-estreptolisina deve ser realizada entre duas e quatro semanas após o início da infecção, idealmente através de duas dosagens com intervalos de quinze dias.

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