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Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Parasitologia Módulo de Parasitologia Esquistossomose Manaus, junho de.

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1 Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Parasitologia Módulo de Parasitologia Esquistossomose Manaus, junho de 2007

2 Acadêmicas: Jessica Castiel Laíssa Guimarães Leila Prezott Maria
Carolina Christine Rondon Lissett González

3 Morfologia e Hábitat Maria Carolina Zanata

4 Schistosoma mansoni e esquistossomose
Schistosoma mansoni e esquistossomose Maria Carolina Zanata

5 Classificação Classe: Trematoda Família: Schistomatidae Subfamília: Schistosomatinae Gênero: Schistosoma Espécie: S. mansoni S. haematobium S. japonicum S. mekongi S. intercalatum S. mansoni S. Haematobium S. intercalatum Maria Carolina Zanata S. Japonicum S. mekongi

6 Meio de eliminação dos ovos
S. japonicum Esquistossomose vesical S. mekongi Urina * S. haematobium Fezes S. intercalatum Esquistossomose intestinal S. mansoni * Apresentou variações entre literaturas pesquisadas. Maria Carolina Zanata

7 Morfologia Maria Carolina Zanata
Maria Carolina Zanata

8 Morfologia - Ovo Oval Espículo lateral Casca transparente Ovo maduro:
- apresenta miracídio - forma usualmente encontrada nas fezes. Maria Carolina Zanata

9 Morfologia - Miracídio
Cilíndrico Células epidérmicas com cílios Extremidade anterior: - Terebratorium ventosa - Glândulas de penetração - Terminações nervosas Maria Carolina Zanata

10 Miracídio Maria Carolina Zanata www. biology.unm.edu

11 Morfologia - Cercária Cauda bifurcada
Ventosa oral – glândulas de penetração Acetábulo Cauda (provisória) schistosolum Maria Carolina Zanata

12 Morfologia - Macho Mede cerca de 1cm Porção anterior do corpo:
- Ventosa oral - Acetábulo Porção posterior do corpo: - Canal ginecóforo - Massas testiculares. Maria Carolina Zanata

13 Morfologia - Fêmea Mede cerca de 1,5cm Tegumento liso
Parte anterior do corpo: - Ventosa oral - Acetábulo - Vulva, útero e ovário Parte posterior do corpo: - Ceco. Maria Carolina Zanata

14 Casal em cópula paginas.terra.com.br Maria Carolina Zanata

15 Malacologia relacionada aos moluscos - hospedeiros intermediários.
Reino: Animalia Filo: Mollusca Classe: Gastropoda Subfamília: Planorbinae Bulininae Gênero Espécie B. glabrata Biomphalaria B. tenagophila B. straminea B. africanus/globosus Bulinus B. truncatus B. forskalii Maria Carolina Zanata

16 Hábitat da população malacológica
Temperatura: 20 a 30º C Locais claros pH: entre 6,8 e 7,8 Maria Carolina Zanata

17 Hábitat Vermes adultos Fígado (crescimento) Veia mesentérica inferior
Fígado (crescimento) 25 dias Maturação sexual Veia mesentérica inferior (acasalamento) 35º dia Postura dos ovos Maria Carolina Zanata

18 Ciclo Biológico Leila Prezott

19 Caramujos Biomphalaria (hospedeiro intermediário)
Fase Assexuada Fezes com ovos maduros eclosão Miracídios penetração Caramujos Biomphalaria (hospedeiro intermediário) Leila Prezott

20 Penetração do Miracídio
Fixação ao tegumento: terebratorium em forma de ventosa e glândulas de adesão; Introdução nos tecidos: movimentos contráteis e glândula de penetração; Duração: 10 a 15 min. Leila Prezott

21 Penetração do Miracídio
Estabelecimento no tecido subcutâneo; Perda contínua de estruturas; Transformação em esporocisto primário: parede cuticulares e células germinativas (50 a 100). Leila Prezott

22 Desenvolvimento do Esporocisto Secundário
Poliembrionia – esporocisto primário dobra de tamanho; Aglomerados de células germinativas em disposição periférica; Formação de septos ( ); Cada septo é um esporocisto secundário. Leila Prezott

23 Migração Intratissular dos Esporocistos Secundários
Iniciada no 18º dia; Efetuada pela camada muscular dupla e espinhos na parede externa da cutícula; Localização final: ovotéstis e hepatopâncreas; Duas áreas distintas: cercárias em desenvolvimento e formas embrionárias. Leila Prezott

24 Formação Cercariana (27-30 dias)
Células germinativas mórula célula central: glândula de penetração células externas: camadas celulares cutícula acelular ventosas Leila Prezott

25 Emergência Cercariana
Regida por fatores éxogenos; Migração pelos espaços intracelulares e pelo sistema venoso; Formação de vesícula no epitélio do manto e pseudobrânquia. Leila Prezott

26 Esporocistos terciários
Prolongam a eliminação de cercárias pelos caramujos infectados Leila Prezott

27 Fase Sexuada B.Glabrata infectado em média 4.500 cercárias pele ou
mucosas Hospedeiro definitivo (homem) Leila Prezott

28 Penetração Cercariana
Fixação na epiderme: duas ventosas e glândulas acetabulares; Introdução do corpo e perda da cauda por ação lítica e mecânica; Duração: 5 a15 min. Esquistossômulos Leila Prezott

29 Migração dos Esquistossômulos
Tecido subcutâneo Vaso sangüíneo Pulmões via sanguínea via transtissular Sistema porta desenvolvimento e acasalamento Leila Prezott

30 Migração dos Esquistossômulos
Via sangüínea: Pequena circulação; Grande circulação. Via transtissular: Alvéolos pulmonares; Parênquima pulmonar; Pleura; Diafragma; Cavidade peritoneal; Cápsula e parênquima hepático. Leila Prezott

31 Oviposição Submucosa das veias mesentéricas;
Cada fêmea: 400 ovos por dia; 50% chegam a luz intestinal. Leila Prezott

32 Fatores que promovem a chegada dos ovos à luz intestinal
Lesão tecidual; Reação inflamatória; Distensão endotelial; Descamação epitelial. Leila Prezott

33 Oviposição Ovo maduro: 6 dias após sua deposição; Morte do miracídio;
Sobrevida: 24h (fezes líquidas) e 5 dias (fezes sólidas); temperatura, luz e oxigenação da água – eclosão dos ovos. Leila Prezott

34 Leila Prezott

35 Transmissão 1. 2. 3. 4. Leila Prezott

36 Laíssa Martins Guimarães
Patogenia e Imunidade Laíssa Martins Guimarães

37 Laíssa Martins Guimarães
Fatores Patogênicos Cepa do Parasito Carga Parasitária Adquirida Idade Estado Nutricional Resposta Imune do Indivíduo Laíssa Martins Guimarães

38 Laíssa Martins Guimarães
Cercária Dermatite Cercariana Sensação de Comichão Erupção Urticariforme Após 24h: Eritema Edema Pequenas Pápulas Dor Reinfecção: Mastócitos, Eosinófilos, SC’, IgE Laíssa Martins Guimarães

39 Laíssa Martins Guimarães
Esquistossômulos Três dias após a penetração da cercária Esquistossômulos chegam aos pulmões A partir da segunda semana Esquistossômulos nos vasos hepáticos Linfademia generalizada Febre Esplenomegalia Sintomas Pulmonares Já apresenta os mecanismos de evasão Resposta Imune Sistema Porta Intra-hepático Laíssa Martins Guimarães

40 Vermes Adultos Migram do Sistema Porta para a Veia Mesentérica Inferior Permanecem sem produzir grandes danos. Vermes mortos podem causar lesões extensas Fígado Laíssa Martins Guimarães

41 Laíssa Martins Guimarães
Ovos Pequeno número de ovos: Lesões pontuais mínimas Reparo Tecidual Rápido Grande número de ovos: Hemorragias Edemas da Submucosa Formações Ulcerativas (pequenas e superficiais) São geralmente reparadas com reconstituição do epitélio. Laíssa Martins Guimarães

42 Laíssa Martins Guimarães
Ovos Secretam antígenos Antígeno Solúvel Resposta Inflamatória Granulomatosa Fases do Granuloma: Fase Necrótica-exsudativa Fase Produtiva Fase de Cura Podem apresentar-se em pontos isolados ou difusos no Intestino Grosso e Fígado. GRANULOMA Laíssa Martins Guimarães

43 Laíssa Martins Guimarães
Imunidade Resposta Imune Inata Fagócitos secretam substâncias microbicidas Não são muito eficazes SC’ Via alternativa IgM Parasitas adultos conseguem escapar da Resposta Imune por aquisição ou síntese de antígenos semelhantes ao do hospedeiro. Laíssa Martins Guimarães

44 Resposta Imune Adaptativa
Polarização Th2 IL-4 e IL-5 Produção de Anticorpos IgA – contra Glutationa-S-transferase IgG4 IgE ADCC mediada por Eosinófilos Proteína básica principal Laíssa Martins Guimarães

45 Resposta Imune Adaptativa
Ovos de Schistosoma mansoni estimulam células T CD4+ Macrófagos Formação de granulomas ao redor dos ovos Pode chegar a uma fibrose grave = interrupção do fluxo sanguíneo venoso do fígado, hipertensão porta e cirrose. Laíssa Martins Guimarães

46 Laíssa Martins Guimarães
Imunidade Protetora Imunidade Concomitante Atua contra as formas evolutivas iniciais das reinfecções sem afetar os vermes adultos. Indivíduos em áreas endêmicas Contato frequente com cercárias IgE IFN-g Th1 Estes indivíduos por terem uma resposta celular via Th1 e Th2 não se infectariam ou apresentariam cargas parasitárias baixíssimas. Laíssa Martins Guimarães

47 Laíssa Martins Guimarães
Vacina ?? Oliveira Observou que o organismo das pessoas resistentes à esquistossomose combatia o verme por meio de uma intensa – e quase exclusiva – produção de anticorpos, acionados por IgE e IFN-g. Paramiosina Seu estudo em laboratório não foi satisfatório Anos depois – Oliveira e Loukas Transpaninas (TSP) TSP-1 : reduziu a metade o número de ovos TSP-2 : redução de 64% na quantidade de vermes. As duas podem ser produzidas em quantidades elevadas por meio de bactérias e depois purificadas. Laíssa Martins Guimarães

48 Lissett González Pérez
Esquistossomose Lissett González Pérez

49 Lissett Gonzalez Perez
Esquistossomose Os principais parasitas são: S. mansoni, S. haematobium, S. japonicum., S. mekongi, S. intercalatum S. mansoni caramujos da família Planorbidae, gênero Biomphalaria Lissett Gonzalez Perez

50 Esquistossomose Aguda
Fase Pré-Postural Fase Aguda Lissett Gonzalez Perez

51 Lissett Gonzalez Perez
Fase Pré-Postural 10 a 35 dias após a infecção. Assintomática crianças Prurido Erupção papuloeritematosa Lissett Gonzalez Perez

52 Lissett Gonzalez Perez
Fase Aguda 2 a 8 semanas Febre elevada Sudorese Calafrios Cefaléia Prostração mialgia Lissett Gonzalez Perez

53 Lissett Gonzalez Perez
Fase Aguda Dores abdominais diarréia dissentérica Lesões hepatoesplênicas hipersensibilidade aos Ag circulantes produzidos pelos ovos Sintomas respiratórios simula tuberculose Lissett Gonzalez Perez

54 Esquistossomose Crônica
Forma intestinal Forma hepatointestinal Forma hepatoesplênica Forma cardiopulmonar Lissett Gonzalez Perez

55 Lissett Gonzalez Perez
Forma intestinal Anorexia Flatulência Pirose Cólicas intestinais Tenesmo Fases diarréicas intercaladas (evacuação normal ou obstipação) Lissett Gonzalez Perez

56 Lissett Gonzalez Perez

57 Lissett Gonzalez Perez
Forma intestinal - Forma hepatointestinal: Lesões hepáticas discretas Hepatomegalia Sintomatologia mais acentuada Lissett Gonzalez Perez

58 Forma Hepatoesplênica
Hipertensão porta Varizes esofágicas Ascite ( Barriga D’Água) Lissett Gonzalez Perez

59 Lissett Gonzalez Perez
Varizes esofágicas Lissett Gonzalez Perez

60 Lissett Gonzalez Perez
Sistema Porta Lissett Gonzalez Perez

61 Lissett Gonzalez Perez
Forma Cardiopulmonar Hipertensão da artéria pulmonar Aumenta a pressão cardíaca sistólica e diastólica Dispnéia, palpitações Dor torácica Tontura Tosse Lissett Gonzalez Perez

62 Christine Rondon Pedrosa
Diagnóstico Clínico Christine Rondon Pedrosa

63 Métodos Parasitológicos ou Diretos
Exame de Fezes Biópsia Retal Christine Rondon Pedrosa

64 Exame de Fezes Procura de ovos do parasita
Coletar amostras de fezes em 3 dias diferentes. Procura de ovos do parasita Christine Rondon Pedrosa

65 Christine Rondon Pedrosa
Método de Lutz Sedimentação espontânea Christine Rondon Pedrosa

66 Método de Lutz 5 g de fezes  adicionar água  misturar  completar volume de água Cobrir com gaze  filtração Recolher no copo de sedimentação Repouso por 1 ou 2 horas Pipetar o fundo do Copo de sedimentação Christine Rondon Pedrosa

67 Christine Rondon Pedrosa
O preparo da lâmina Por uma gota do material na lâmina Adicionar uma gota de lugol Por a lamínula Microscópio Christine Rondon Pedrosa

68 Christine Rondon Pedrosa
Método Kato-Katz Christine Rondon Pedrosa

69 Christine Rondon Pedrosa
Método Kato-Katz QUANTITATIVO permite a visualização e contagem dos ovos por grama de fezes avaliar a intensidade da infecção Christine Rondon Pedrosa

70 Christine Rondon Pedrosa
Colocar amostra fecal em papel absorvente Comprimir tela metálica ou de nailon sobre as fezes Remover as fezes que atravessam a tela Christine Rondon Pedrosa

71 Christine Rondon Pedrosa
1. Preencher o orificio central do cartão com o material 2. Cobrir as fezes com a laminula,inverter a lâmina e pressionar contra o papel absorvente Christine Rondon Pedrosa

72 Christine Rondon Pedrosa
1. Deixar as lâminas em repouso por cerca de 1 a 2 horas 2. Observar ao microscópios Christine Rondon Pedrosa

73 Biópsia ou Raspagem Retal
Raspagem da mucosa retal + Maior sensibilidade e rapidez de diagnostico - Desconforto do paciente Christine Rondon Pedrosa

74 Em busca do Ovo... 60 micrômetros Espinho lateral Schistosoma mansoni
Ovo de S. mansoni contendo miracídio Christine Rondon Pedrosa

75 Métodos Imunológicos ou Indiretos
      Métodos Imunológicos ou Indiretos Reação intradérmica ELISA Christine Rondon Pedrosa

76 Reação intradérmica Teste de hipersensibilidade 1 Formação de Pápula
Reação +:Pápula 1cm criança e 1, cm em adulto Christine Rondon Pedrosa

77 Antes da Intradermorreação
Christine Rondon Pedrosa

78 Durante a Intradermorreação
Christine Rondon Pedrosa

79 Após a Intradermorreaçao
Eritema Christine Rondon Pedrosa

80 Método Imunoenzimático ou ELISA
Teste imunoenzimático que permite a detecção de anticorpos específicos no soro Baseado na interação anticorpo-antígeno Placa de Elisa Christine Rondon Pedrosa

81 Christine Rondon Pedrosa

82 Christine Rondon Pedrosa
Epidemiologia Christine Rondon Pedrosa

83 Introdução do Schistosoma no Brasil
S. mansoni S. haematobium S. japonicum S. mansoni Condições ambientais Presença de Hospedeiro intermediário Christine Rondon Pedrosa

84 Christine Rondon Pedrosa
Brasil – S. mansoni Pernambuco, Alagoas e Sergipe. = Maior prevalência 2 a 3 milhões de infectados Christine Rondon Pedrosa

85 Christine Rondon Pedrosa
Distribuição Global Christine Rondon Pedrosa

86 Presença e Expansão da Esquistossomose
Christine Rondon Pedrosa

87 Christine Rondon Pedrosa
Esgotos desembocando nas águas Poluição orgânica Alta temperatura e luminosidade Proliferação do fitoplancton Contaminação fecal das águas Proliferação dos caramujos – hospedeiro intermediário Desenvolvimento de larvas Esquistossomose Christine Rondon Pedrosa

88 Fatores ligados à População Humana
Christine Rondon Pedrosa

89 Christine Rondon Pedrosa
Idade Maior prevalência nos mais jovens. Fatores: imunológicos e comportamentais Christine Rondon Pedrosa

90 Christine Rondon Pedrosa
Raça A prevalência é menor em negros Christine Rondon Pedrosa

91 Tratamento e Profilaxia
Jessica Castiel Coutinho

92 Jessica Castiel Coutinho
Tratamento Medicamentos específicos para tratamento e cura; Remédios específicos  dosagens inadequadas  problemas  não cura do paciente Alterações neurológicas, mulheres grávidas, doenças cardíacas graves e hepatite; Jessica Castiel Coutinho

93 Jessica Castiel Coutinho
Tratamento Tratamento retardado  complicações graves ( p. ex: ascite); Faixa etária favorecida: jovens até 20 anos; Drogas recomendadas pela OMS:  oxamniquina  praziquantel Jessica Castiel Coutinho

94 Jessica Castiel Coutinho
Praziquantel Ação: espécies do gênero Schistosoma; Composição: isoquinolino-pirazino; Mecanismo de ação: lesão do tegumento do parasito; Efeitos colaterais: dor abdominal, cefaléia, sonolência; Jessica Castiel Coutinho

95 Jessica Castiel Coutinho
Praziquantel elimina o parasita e a disseminação dos ovos no meio ambiente; previne a evolução dos portadores de S. mansoni para formas graves; dosagens recomendadas: 60mg/kg de peso: crianças até 15 anos (3dias); 50mg/kg de peso: adultos (3 dias); Jessica Castiel Coutinho

96 Jessica Castiel Coutinho
Oxamniquina Composição: aminoalquiltolueno; Mecanismo de ação: efeito anti-colinérgico  aumento da motilidade do parasito e inibição da síntese de ác. Nucléicos; Efeitos colaterais: alucinações, tonteiras, excitação; Jessica Castiel Coutinho

97 Jessica Castiel Coutinho
Oxamniquina Dose oral única em adultos, 2x em crianças; Dosagens recomendadas: 10mg/kg  crianças até 15 anos 15mg/kg  adultos Baixa toxicidade Jessica Castiel Coutinho

98 Jessica Castiel Coutinho
Tratamento cirúrgico Reservado para complicações. Esplenectomia; Desvascularização esofagogástrica; Propanolol: profilaxia da hemorragia digestiva; Octreotide. Jessica Castiel Coutinho

99 Jessica Castiel Coutinho
Profilaxia Medidas de saneamento e combate ao caramujo, tratamento dos doentes e proteção do homem são. Medidas que devem ser tomadas pelos órgãos competentes:  Implantação e tratamento adequado de esgotos sanitários;  Aterros, drenagens e retificação de valas e córregos;  Controle periódico de valas de irrigação e barragens; Jessica Castiel Coutinho

100 Jessica Castiel Coutinho
Profilaxia  Limpeza e retirada da vegetação das margens de coleções hídricas;  Destruição dos caramujos transmissores (substâncias molusquicidas);  Informar a população sobre a doença e promover educação sanitária;  Programas de tratamento para pessoas infectadas;  Tratamento massivo em zonas endêmicas. Jessica Castiel Coutinho

101 Jessica Castiel Coutinho
Profilaxia Medidas que devem ser tomadas pela população:  Construir e usar fossas sanitárias;  Utilizar a água não contaminada para fim doméstico - ferver a água ou deixar descansar de um dia para o outro;  Utilizar equipamentos de proteção como luvas e botas de borracha no trabalho em contato com água suspeita ou contaminada; Jessica Castiel Coutinho

102 Jessica Castiel Coutinho
 Evitar banhos, pescaria, natação e lavagem de roupa em rios, lagoas, córregos; Jessica Castiel Coutinho

103 Jessica Castiel Coutinho
Profilaxia  Retirar a vegetação e limpar as margens de coleções de águas;  Impedir o lançamento de dejetos humanos em coleções de água;  Divulgar as medidas de prevenção junto aos seus grupos sociais;  Organizar grupos para obtenção de medidas de controle do meio ambiente. Jessica Castiel Coutinho

104 “A Construção Cultural da Esquistossomose em Comunidade Agrícola de Pernambuco”
Constança Simões Barbosa & Carlos E. A. Coimbra Jr.

105 Introdução Finalidade: articular diferentes níveis de conhecimento acerca da esquistossomose Identificar elementos relevantes para programas de controle da endemia Comunidade rural: região canavieira do Nordeste Brasileiro. Pernambuco  tratamento em massa das populações  prevalência estável.

106 Introdução Natuba  prevalência de infecção de Schistosoma mansoni 30% a 40%, de 1983 a 1992. Realização de três tratamentos no período. Presença de alguns fatores de risco  diagnóstico instantâneo de variáveis que poderiam estar associadas a transmissão da esquistossomose na localidade. Estudo visa auxiliar no entendimento das bases socioculturais dos “comportamentos” e “práticas de risco” na área  compreensão da transmissão da doença.

107 Características da área de Estudo
Pesquisa de campo  antiga fazenda de Natuba, município de Vitória de Santo Antão  65 km de Recife, PE. Clima: temperado úmido. Zona da Mata. Período colonial: grandes latifúndios de cana de açúcar. Atualmente: antigos trabalhadores de engenhos  legalização da posse de terra. 117 casas com 535 moradores (1994).

108 Características da área de Estudo
Recurso hídrico natural: rio Canha. Margens: instalação de bombas de sucção  alimentar o sistema de irrigação por aspersão manual. Práticas agrícolas  lavagens de verduras e bombeamento de água para as hortas. Criadouros artificiais para os moluscos. Residências: alvenaria banheiros com fossas (precário estado) drenagens para quintais e para o rio  fonte de contaminação fecal Um posto de saúde. Atendimento: 2x/semana

109 Pesquisa de campo Base: observação participante, entrevistas (abertas) e discussões de grupo. Levantamento de informações sobre percepções, conhecimentos e crenças da relação saúde / doença. Entrevistados: 30 famílias, das 117. Maioria: mulheres (80%). Roteiro: 1. morbidade referida: doenças comuns na família e na comunidade; recursos assistenciais e terapêuticos. 2. percepções sobre esquistossomose.

110 Análise dos dados Transcrição do conteúdo das fitas após a realização da entrevista. Retirada dos trechos relacionados a cada tema. Aproximação do imaginário coletivo em relação a esquistossomose, dos moradores de Natuba.

111 Características socioeconômicas e culturais da comunidade
Comunidade predominantemente agrícola Atividades domésticas e de lazer intensa exposição a esquistossomose Lavagem e limpeza de verduras no rio Escola: freqüentada por crianças até o 1º grau  considerado o suficiente para a vida pática.

112 Agravos mais comuns à saúde da comunidade, referidos pelos moradores de Natuba, Vitória de Santo Antão - PE Doença do aparelho respiratório (bronquites, pneumonias, cansaço, asma, catarro preso, gripe) 23 Esquistossomose 21 Doenças na pele (sarna, pano branco, alergia) 18 Doenças de aparelho intestinal (desinteria, diarréia com sangue, constipação, cocô empedrado, crise de verme) 16 Verminoses (verme comum, verme brabo, ascaris, hemorróide, ameba, lumbriga, micróbio) 12 Doença do fígado (fígado inchado, fígado ruim) 9 Doença dos rins (rins podres, rins parados, rins infeccionados) 4 Doença da coluna (Espinhaço caído, dor na espinha, espinha troncha) Doença do sistema nervoso (nervoso, neurastênico, doente dos nervos) 2

113 Etiologia popular da esquistossomose em Natuba
“tem gente que abusa da cachaça, achando que ela vai matar o verme, é pior, vai é fraquejar o organismo...” “é pela água que se pega o micróbio da xistosoma (...) depois que entra no corpo da pessoa vai se instalar no baço e no fígado, que vão derretendo virando água e a barriga vai inchando.” “eu já vi xamexuga penetrando nas pessoas quando elas estão nas hortas ou lavando roupas...”

114 Etiologia popular da esquistossomose em Natuba
“do caramujo sai umas lêndeas, e como o corpo da gente já é todo furado, é assim que elas entram. Se beber da água é pior, porque aí elas já entram direto. Dentro do corpo elas começam a desovar e se criar, a verme vai comendo as carnes das pessoas, se não cuidar vai estragando o baço que cresce e toma lugar do estômago, aí não cabe mais nada, tudo o que a pessoa come, ofende”

115 Conhecimento sobre o vetor
“ no rio tem muito caramujo, de manhã, no sol, ficam com os olhinhos pra fora espiando a gente. Eles também se criam na lama das hortas e aí ficam soltando os micróbios que entram na gente...”

116 Percepção dos sintomas
“Vivia de barriga inchada e dolorida, um empachamento, bolo do estômago, azia, crises de disenteria...”

117 Tratamento e Efeitos Colaterais
Oxaminiquina  efeitos colaterais “a primeira vez que me tratei deu uma agonia de morte, uma secura, cabeça zonza, vontade de vomitar, pensei que ia morrer...”

118 Obrigada!! Obrigada!

119 Referências Bibliográficas
BARBOSA, S. Constança e COIMBRA Jr, E. A. Carlos – A construção cultural da esquistossomose em Comunidade Agrícola de Pernambuco NEVES, P. Davi – Parasitologia Humana – Editora Atheneu Rio


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