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Profa. Lédice Oliveira Psicopatologia Geral

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Apresentação em tema: "Profa. Lédice Oliveira Psicopatologia Geral"— Transcrição da apresentação:

1 Profa. Lédice Oliveira Psicopatologia Geral
FUNÇÕES PSÍQUICAS IV Profa. Lédice Oliveira Psicopatologia Geral

2 BIBLIOGRAFIA DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, cap. 20 e 21.

3 FUNÇÕES PSIQUICAS Psicomo-tricidade Pensamen-to Júizo de realidade
Linguagem Valoração do eu Personali-dade Inteligên-cia

4 FUNÇÕES DA LINGUAGEM Comunicação Suporte ao pensamento (lógica) Instrumento de Expressão da vida subjetiva Afirmação do EU Expressão da arte e do lúdico (poesia, dramatização)

5 A linguagem é uma atividade social
A linguagem é uma atividade social!! Só há linguagem onde ocorre a possibilidade de interação social, de diálogo. A Linguagem está contextualizada em determinado ambiente histórico, político e cultural.

6 ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM (SECUNDÁRIAS A LESÃO NEURAL)
Afasia: perda da linguagem falada e escrita, por incapacidade motora (do órgão fonador); Parafasias: Qdo o indivíduo deforma determinadas palavras (cadeira por “cameila”, livro por “libro”); Agrafia: Perda da capacidade já adquirida de efetuar a escrita. Alexia: Perda da capacidade já adquirida de efetuar a leitura; dislexia: disfunção leve da alexia. Disartria: incapacidade de articular corretamente as palavras, por paralisias musculares da fonação.

7 ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM (SECUNDÁRIAS A TRANST. PSIQ.)
Logorréia: Produção aumentada e acelerada (taquifasia) da linguagem verbal, associado ao taquipsiquismo, podendo haver perda da lógica do discurso; Bradifasia: Oposto da taquifasia, qdo as palavras saguem-se umas às outras de forma lenta e difícil; Mutismo: Ausência de resposta verbal por parte do doente, qdo fica no leito s/ responder ao entrevistador;

8 ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM (SECUNDÁRIAS A TRANST. PSIQ.)
Ecolalia: É a repetição da última ou das últimas palavras que o entrevistador (ou alguém no ambiente) falou ou dirigiu ao paciente: “Qual o seu nome?” e o paciente responde: “Nome, nome, nome”. Palilalia: Repetição automática da última ou das últimas palavras que ele próprio emitiu em seu discurso; Logoclonia: Repetição das últimas sílabas que o paciente pronunciou: “Moro em Jundiaí, aí, aí, aí”;

9 ALTERAÇÕES DA LINGUAGEM (SECUNDÁRIAS A TRANST. PSIQ.)
Cropolalia: É a emissão involuntária de palavras obscenas, vulgares ou relativas a excremento; Verbigeração: Repetição, de forma monótona e sem sentido, de palavras, sílabas ou trechos de frases; Mussitação: Produção repetitiva de uma voz muito baixa, murmurada, sem significado significativo; Para-respostas: O paciente “responde” como se estivesse respondendo de fato a pergunta, mas o conteúdo de sua fala é completamente disparatado em relação ao conteúdo da pergunta.

10 O sinal extremo da desarmonia das estruturas de pensamento e de linguagem é o desenvolvimento de uma linguagem completamente incompreensível, uma língua privada (do paciente) que ninguém entende!!

11 FUNÇÕES PSIQUICAS Psicomo-tricidade Pensamen-to Júizo de realidade
Linguagem Valoração do eu Personali-dade Inteligên-cia

12 Origem e desenvolvimento do EU
No início do desenvolvimento psíquico da criança, não há, entre o Eu e o mundo exterior, discriminação e delimitação claras. O eu do bebê estaria como que “fundido” com o de sua mãe.

13 Para a Psicanálise, o Eu (ou ego) surge como a diferenciação adaptativa do aparelho psíquico a partir do contato da criança com a realidade, por meio do: Contato contínuo com a realidade (princípio do prazer X princípio da realidade); Investimento amoroso e narcísico dos pais sobre a criança; Projeção dos desejos inconscientes dos pais sobre a criança e consequente assimilação desses desejos pela criança; Identificação da própria criança, por meio da introjeção das figuras parentais primárias. A criança busca ser como o pai e a mãe, copiá-los, agir e sentir como eles.

14 Esquema ou imagem corporal
Tomada de consciência do pp. Corpo – “Eu físico” “Eu psíquico” e “somático” (ao mesmo tempo) Esquema ou imagem corporal

15 ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA DA EXISTÊNCIA
Consiste na suspensão da sensação normal do próprio Eu, corporal e psíquico, na carência da consciência do mundo perceptivo, na perda da consciência do sentimento do Eu. Os doentes relatam que se sentem modificados, estranhos a si mesmos.

16 ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA DE EXECUÇÃO
Quando o doente, ao pensar ou desejar algo, sente porém que de fato foi um outro que pensou ou desejou tais pensamentos ou desejos e os impôs de alguma maneira. O doente não só se sente mais senhor de seus pensamento, como passa a viver sob a violência e o julgo de um poder desconhecido.

17 CONSCIÊNCIA DE NÃO UNIDADE DO EU
O indivíduo sente-se radicalmente dividido, sente-se anjo e demônio ao mesmo tempo, ou homem e mulher simultaneamente – ambivalência.

18 CONSCIÊNCIA DE IDENTIDADE DO EU NO TEMPO
Alguns pacientes relatam que atualmente, em comparação à sua vida anterior (em especial antes do início da psicose), não são a mesma pessoa. Alguns chegam a usar a terceira pessoa para se referirem ao seu Eu do passado.

19 CONSCIÊNCIA DE IDENTIDADE DO EU EM RELAÇÃO AO MUNDO
É a perda da sensação de oposição e fronteira entre o Eu e o mundo. Os pacientes identificam-se completamente com os objetivos do mundo externo. O indivíduo sente que seu Eu se expande para o mundo exterior e não mais se diferencia deste.

20 DESPERSONALIZAÇÃO E DESREALIZAÇÃO
É o sentimento de perda ou de transformação do Eu. É uma vivência profunda de estranhamento e infamiliaridade consigo mesmo. O doente sente-se estranho a si mesmo, vive marcante transformação, com sentimentos angustiantes, com a sensação que vai enlouquecer, perder o controle (crises de ansiedade, pânico, psicoses tóxicas, esquizofrenia e depressão).

21 ALTERAÇÃO DO EU CORPORAL (ESQUEMA CORPORAL)
É a representação que cada indivíduo faz de seu próprio corpo, o que corresponde à totalidade da organização psicológica do indivíduo. Trata-se da forma como o indivíduo se relaciona e cuida de seu corpo

22 ALTERAÇÃO DO EU CORPORAL (ESQUEMA CORPORAL) EM ALGUNS TRANSTORNOS MENTAIS
Deprimido: vive seu corpo como algo pesado, lento, difícil, fonte de sofrimento e não de prazer; Paciente maníaco: sente-se forte, ágil, não conseguindo parar e repousar por período mais longo; Esquizofrenia: o paciente tem a sensação de que alguém, algo ou uma força externa desconhecida age sobre seu corpo, manipulando-o ou controlando-o; Histéricos: Tendem a erotizar intensamente o corpo todo, todavia, não é incomum haver frigidez e anestesia genital;

23 ALTERAÇÃO DO EU CORPORAL (ESQUEMA CORPORAL) EM ALGUNS TRANSTORNOS MENTAIS
Quadro obsessivo-compulsivo: vive seu corpo como sendo algo sujo ou contaminado, tendo de esforçar-se constantemente para limpá-lo, purificá-lo ou protegê-lo da contaminação; Hipocondríaco: o corpo é o lugar de todo o seu sofrimento; Dismorfofobia: o paciente se percebe distorcidamente, como horrível e digno de enorme vergonha, partes de seu corpo (nariz, orelham face, seios, mãos, etc); Pacientes amputados: Podem apresentar o fenômeno de “membro fantasma”, quando continuam sentindo seus membros mesmo após a amputação (dor, coceira, aumento).

24 Se liga no simulado!!!!

25 Gioconda, 32 anos, chega para internação na Enfermaria Psiquiátrica do hospital geral em que você trabalha. A paciente tem 1º grau completo e trabalha de atendente de uma loja de móveis. Ao entrar na sala, onde você fará o acolhimento e a primeira entrevista, a paciente se mostra muito agitada, com maquiagem e batom fortíssimos. Você inicia a entrevista, porém Gioconda não deixa você nem mesmo terminar a frase. Sua fala é rápida e sem momentos de pausa. Ela conta que a estão internando porque é milionária e querem tomar o dinheiro dela. Segundo a paciente, ela é “miss Brasil e universo. Todos os homens me olham e querem estar comigo. Minha irmã, com raiva disso me internou, mas ela também quer meu dinheiro, pois sabe que sou milionária. Eu sei disso porque ouço ela falando com o namorado, ouço eles conversando sobre e isso e me acordando à noite gritando que vão pegar toda minha fortuna”. Relata não usar drogas. Durante o atendimento, por diversas vezes, a paciente mudou de assunto repentinamente. Além disso não soube dizer qual era o dia de semana e nem as horas em que foi internada. Dalgalarrondo, no capítulo em seu livro “Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais, cita diversas alterações quantitativas e qualitativas das funções psíquicas. Baseado no exame psíquico de Gioconda, assinale a alternativa correta.

26 A)( ) Gioconda apresenta rebaixamento do nível de consciência, pois está perdida no tempo, espaço e sua atenção voluntária está dispersa. A paciente apresenta humor irritado e delírios de grandeza, porém sem alucinações. B)( ) A paciente apresenta alteração da orientação autopsíquica, transtorno de humor (mania), distraibilidade, delírios persecutórios e de grandeza, além de alucinações auditivas. C)( ) Gioconda apresenta alteração da orientação qutopsíquica, Transtorno de humor (mania), com hipoprosexia, delírios persecutórios e de grandeza, além de alucinações auditivas. D)( ) Gioconda apresenta alteração da orientação alopsíquica, Transtorno de humor (depressão), distraibilidade, delírios sexualizados, além de alucinações auditivas. E)( ) Gioconda apresenta alteração da orientação alopsíquica, Transtorno de humor (mania), distraibilidade, delírios persecutórios e de grandeza, além de alucinações auditivas.


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