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Dona Encrenca Um caso de Neurose infantil

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Apresentação em tema: "Dona Encrenca Um caso de Neurose infantil"— Transcrição da apresentação:

1 Dona Encrenca Um caso de Neurose infantil
Trabalho apresentado por Sara Vilaça Constantino

2 O CASO CLÍNICO DONA ENCRENCA
HISTÓRIA DE VIDA Dona encrenca é uma menina de 8 anos que cria peças teatrais, com uma construção de ficção tal qual encontrada na associação livre do adulto. Não se trata de um desdobramento simples da imaginação, rejeitado, a partir da teoria do significante, mas antes de uma resposta do real encontra sua causa no impossivel da relação sexual. No jogo de faz de conta a pequena paciente cria uma serie de mataças, bonecos sao afogados, comidos por leões. “Eles tem que morrer” fala da menina.

3 PAR PARIENTAL MÃE: autoritária e auto-suficiente.
PAI: brincalhão, de gestos delicados e voz fina, que era muito apegado a mãe e foi retirado de casa pela mulher. QUEIXA DOS PAIS: Na queixa dos pais, a paciente é implicante, de temperamento díficil, enfim: a própria DONA ENCRENCA. A PACIENTE: A paciente, no entanto traz sua propria queixa: a rivalidade com a irmã, primeira filha desejada e preferida.

4 PASSAGENS SUBJETIVAS Vasta produção imaginária, a cadeia de significantes deliza. Encena brincadeira de espionagem: com um filho-boneco chamado pedrinho- Bonecos Homens (questão da histerica) Encena peças teatrais, em que vive vários personagens no faz de conta a paciente arquiteta planos e assasina seus filhos bonecos, mas ao dar-se conta desse assassinado fica triste e muda de histotria. Paciente apresenta grande rivalidade com a irmã, seu espelho, sua rival- histerica: a Outra mulher.

5 AS INTERVENÇÕES Trabalho com analista introduz a questão da diferença sexual e permite uma torção na relação transferencial. Inverte movimento, fazendo com que seus bonecos homens, até então omissos, panacas para ela, falem. A irmã: como a propria encarnação da feminilidade. Questão que se apresenta: Como é possivel que uma mulher,que fundamentalmente não tem seja desejada por um homem em razao do sue proprio vazio?

6 EFEITOS DA INTERVENÇÃO
Paciente se questiona sobre o que confere valor a uma mulher? Porque a irmã dela é tão fascinante? RESPOSTA : o processo não é fixo, mas como em toda analise circula: Num primeiro momento a irmã da paciente tem, a rivalidade surge como morifera e surgem os assassinados No segundo tem os homens têm (falo), a rivalidade mortifera e a inveja do pênis, depreciação dos homens

7 EFEITOS DA INTERVENÇÃO
Por fim, o tratamento vira novamente, há uma proliferação de lapsos e atos falhos que misturam eles e elas, apontando para a ruptura da rigida dicotomia: HOMEM X MULHER Que nada mais é do que uma tentativa de negar a inveja do pênis e a diferença sexual. A paciente passa a afirmar que tem todos, homens e mulheres, são babacas. Ninguém tem. Eis a questão em aberto com a qual o tratamento prossegue.

8 DISTINÇÃO ANATOMICA ENTRE OS SEXOS
No texto “Algumas conseqüências psíquicas da distinção anatômica entre os sexos” Freud observa que a menina tem um problema a mais que o menino na passagem pelo Édipo, pois em ambos os casos a mãe é o objeto original. Isso quer dizer que a primeira relação de prazer de uma menina é homossexual

9 O que Freud nos diz a esse respeito?
Freud foi o primeiro investigador que separou a histeria do feminino e a abordou cientificamente postura no tratamento da histeria da primazia do olhar para a primazia da escuta;a descoberta da natureza sexual da Outra cena; e, o Complexo de Édipo.

10 Freud Freud pôde enxergar a existência de uma sexualidade infantil e, principalmente, a presença de uma instância psíquica que trabalha sob outra ordem que não a consciente e cronológica. Enunciou a questão : o que quer uma mulher?

11 Outra questão Enunciada por Freud
Freud coloca em discussão são cenas da primitiva infância tais como as que são construídas por uma análise exaustiva das neuroses(como no presente caso),não são reproduções de ocorrências reais,às quais se poderia atribuir uma influência sobre o curso da vida posterior do adulto e sobre a formação dos sintomas.

12 O que Lacan nos diz a esse respeito?
O que é uma mulher? Segundo Lacan, essa pergunta édecorrente da falta de um significante querepresente o ser feminino. Sabendo que a fantasia da Outra mulher acompanha aestrutura histérica, que se pergunta o que a Outra mulher tem que me falta? O que é ser mulher? Como ser desejada por um homem? O desejo de ter um falo (falo imaginario).

13 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho torna-se muito valioso pois alem de trazer uma questão pouco abordada no curso que a neurose infantil Nos apresenta Ao longo do caso a complexidade da sexualidade feminina, e a busca pela resposta do que é ser uma mulher? A fantasia da Outra mulher: Histérica- inveja da irmã. A importancia de ir além dos fatos concretos, para se pensar o que está posto por de tras do pano,Inconsciente.

14 É interessante notar também que o psicanalista não atende a demanda dos pais, mas da criança.
Então podemos pensar na clinica com criança e relação parental, e que não devemos aceitar a verdade dos pais como algo pronto e verdade absoluta, mas partir da criança, que é o sujeito em analise. Podemos pensar que os sintomas neuróticos da infância estão entrelaçados aos sintomas do par parental. É fundamental direcionar a criança a enunciar a suas próprias questões.

15 PENSAMENTOS Uma criança que se comporta de forma indócil está fazendo uma confissão e tentando provocar alguma coisa. Sabemos que no adulto o inconsciente e o consciente estão delimitados.Na criança esta delimitação ainda em muito frágil e o processo primário do inconsciente está misturado com a vida consciente.

16 Na histeria o sujeito interroga o mistério da feminilidade
Na histeria o sujeito interroga o mistério da feminilidade. Na falta de um significante que a represente a dúvida da mulher histérica é: “Sou homem ou sou mulher?

17 FREUD & BREUER, Sigmund & Joseph
FREUD & BREUER, Sigmund & Joseph. Sobre o mecanismo psíquico dos fenômenos Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol.II. Rio de Janeiro: Imago, 1988. MARTINHO, Maria Helena. A debilidade do pai. In: Revista Marraio: os impasses do saber., n3, abril KUPFER, Maria Cristina. A transmissão do Pai e suas conseqüências para a psicanálise de crianças. Conferência pronunciada no Colloque franco-brésilien “Liens fraternels et conjugaux: fraternité ou communautarisme?”, ocorrido em Paris nos dias 5 e 6 de outubro de 2001.

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19 Acrescenta que estas cenas que não aparecem na forma de recordações surgem substituídas nos sonhos e nos sintomas.


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