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Créditos de Carbono Disciplina: Atividade Agrícola e Meio Ambiente

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Apresentação em tema: "Créditos de Carbono Disciplina: Atividade Agrícola e Meio Ambiente"— Transcrição da apresentação:

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2 Créditos de Carbono Disciplina: Atividade Agrícola e Meio Ambiente
Prof. M. Sc. Kleber de Oliveira Fernandes Eng. Agrônomo. Montes Claros, Março/Setembro de 2010

3 O QUE SÃO? São certificados gerados por projetos que, comprovadamente através de metodologias, reduzam ou absorvam emissões de gases do efeito estufa. QUEM SÃO OS COMPRADORES? São empresas ou governos de países desenvolvidos que precisam alcançar metas (instituídas pelo Protocolo de Kyoto, pela própria empresa ou outros programas) de redução destas emissões. QUEM SÃO OS VENDEDORES? São diversificados dependendo do país de origem do projeto. COMO FUNCIONAM? Efeito estufa e o protocolo de Kyoto

4 “O efeito estufa faz parte da dinâmica do planeta e, graças a ele, a Terra é mais quente do que o espaço e tem a temperatura ideal para que os seres vivos sobrevivam”.

5 Protocolo de Kyoto (1997) MDL – Mecanismo do Desenvolvimento Limpo
Obrigou os paises industrializados e responsáveis por 80% da poluição mundial a diminuírem suas emissões de gases formadores do efeito estufa, como o monóxido de carbono, enxofre e metano em 5,2%, base , entre os anos de 2008 e 2012. MDL – Mecanismo do Desenvolvimento Limpo → Os países ricos compram o direito de poluir, investindo em projetos que são postos em prática nos países em desenvolvimento. → Várias empresas autorizadas pela ONU a desenvolverem projetos para redução de emissões de gases. Entre as atividades mais indicadas estão: substituição de óleo diesel ou carvão mineral em caldeiras por biomassa ou biodiesel; substituição do óleo diesel de geradores por biodiesel; reflorestamento; captação do gás metano de aterros sanitários ou fazendas de suínos; e substituição total ou parcial do óleo diesel pelo biodiesel em caminhões, ônibus, tratores, locomotivas, barcos e outras atividades previstas no MDL.

6 O Artigo 12.º, institui o MDL. O parágrafo 5.º define:
"As reduções de emissões resultantes de cada atividade de projeto devem ser certificadas por entidades operacionais a serem designadas pela Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo, com base em: Participação voluntária aprovada por cada Parte envolvida; Benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo relacionados com a mitigação da mudança do clima, e Reduções de emissões que sejam adicionais as que ocorreriam na ausência da atividade certificada de projeto. GEE e os créditos de carbono 1 ton de CO2 = um crédito de carbono. O CO2 equivalente é o resultado da multiplicação das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de aquecimento global. O potencial de aquecimento global do CO2 foi estipulado como 1. Potencial de aquecimento global dos GEE: CO2 - Dióxido de Carbono = 1 CH4 - Metano = 21 N2O - Óxido nitroso = 310 HFCs - Hidrofluorcarbonetos = 140 ~ 11700 PFCs - Perfluorcarbonetos = 6500 ~ 9200 SF6 - Hexafluoreto de enxofre = 23900

7 OS CERTIFICADOS PODEM TER VÁRIAS FORMAS (equivalentes a 1 ton de CO2 reduzida):
RCEs (Reduções Certificadas de Emissões) Certificados resultados de projetos de MDL. ERUs (Emission Reduction Units – Unidades de Redução de Emissões) Certificados resultantes da Implementação Conjunta. AAUs (Assigned Amount Units – Unidades de Quantidades Atribuídas) Quantidade de gases do efeito estufa que cada país do Anexo B do Protocolo de Kyoto pode emitir durante o primeiro período de compromisso. Podem ser negociadas. EUAs (European Union Allowances – Permissões da União Européia) Unidade negociável sob o esquema de comércio de emissões da União Européia. VERs (Verified Emissions Reduction – Reduções Verificadas de Emissões) Certificados resultantes de projetos negociados no mercado voluntário de carbono. VCS (Voluntary Carbon Standard) Um dos padrões para desenvolvimento de projetos voluntários (ver VCS).

8 Certificado de Redução de Emissões (CER)
As empresas poluidoras compram em bolsa ou diretamente das empresas empreendedoras as toneladas de carbono seqüestradas ou não emitidas. Segundo um relatório divulgado pela Ecosystem Marketplace e New Carbon Finance (organizações americanas do setor de mercado ambiental), em 2008 o mercado voluntário de carbono movimentou 705 milhões de dólares, por um preço médio de 7,34 dólares por crédito de carbono.

9 COMO SE CALCULAM OS CRÉDITOS DE CARBONO?
As quantidades de toneladas de CO2 ou outros gases economizadas ou seqüestradas da atmosfera são calculadas por empresas especializadas de acordo com determinações de órgãos técnicos da ONU (Prot. Kyoto). Por exemplo: 1 ton de óleo diesel trocado por biodiesel gera o direito a 3,5 toneladas de créditos; 1 ha de floresta de eucalipto absorve por ha/ano, 12 toneladas de gás carbônico; Um grande aterro sanitário que capte o metano e o transforme em eletricidade, pode ter o direito a milhões de toneladas de créditos por ano. Fonte: Jornal do Meio Ambiente

10 EXEMPLO DE PROJETOS: Holanda financia usina elétrica movida a biomassa, com potencial de 8 MW de energia gerada a partir da queima da casca de arroz no Rio Grande do Sul. A Bioheat International (trader holandesa) negociou os créditos de carbono com a Josapar e com a Cooperativa Agroindustrial de Alegrete no valor de cinco dólares por tonelada de carbono. A Holanda é país integrante do Anexo 1 da Convenção e pretende atingir metade das metas de reduções internamente e a outra metade no exterior ( 2004); Projetos de aproveitamento do gás metano liberado por lixões das empresas: Vega, de Salvador (BA), e Nova Gerar, de Nova Iguaçu (RJ). O gás metano é canalizado e aproveitado para gerar energia, deixando de ser liberado na atmosfera naturalmente pela decomposição do lixo. Apesar do gás ser o metano, a redução de emissões é calculada em dióxido de carbono: 14 milhões de ton de CO2 em 16 anos para a Vega  e 14 milhões de ton de CO2 para a Nova Gerar em 21 anos. Esses dois projetos são oficialmente os dois primeiros aprovados pelo governo brasileiro sob as regras do MDL ( 2004);

11 Projeto Carbono Social, localizado na Ilha do Bananal (TO), esse projeto reúne as qualidades de seqüestro de carbono em sistemas agroflorestais, conservação e regeneração florestal com enfoque principal no desenvolvimento sustentável da comunidade. A princípio o projeto não pretendia reivindicar créditos de carbono e foi financiado pela instituição britânica AES Barry Foundation e implementado pelo Instituto Ecológica. A meta inicial de conservação do estoque e seqüestro de carbono era de ton de C em 25 anos, mas pela não concretização de parcerias esse estoque de C foi drasticamente reduzido( Fixação de Carbono: atualidades, projetos e pesquisas, 2004; Carbono Social, agregando valores ao desenvolvimento sustentável, 2003); Projeto Plantar, primeiro projeto brasileiro do Fundo Protótipo de Carbono. Com cunho comercial, essa empresa de reflorestamento nasceu com incentivos de plantação de eucalipto no fim dos anos sessenta  e mais tarde para aproveitar a matéria prima entrou para o setor siderúrgico. Seus créditos são provenientes da substituição de uso do carvão mineral para vegetal, melhoria dos fornos de carvão pela redução da emissão do metano e reflorestamento de hectares com eucalipto, totalizando 3.5 milhões de ton de C. Fonte: Carbono Brasil –

12 Mudança do clima e Aquecimento global
Causas: Antropogênicas: Dióxido de carbono • Desflorestação • Escurecimento global • Potencial de aquecimento global • Efeito estufa • Gases do efeito estufa • Ilha de calor urbana • Poluição atmosférica Naturais: Glaciação • Esfriamento global • Variação orbital • Variação dos Oceanos • Tectónica de placas • Deriva dos continentes • Ciclo solar • Vulcanismo Efeitos: Elevação do nível dos mares • Estresse ambiental • Recuo dos glaciares Assuntos: Degradação da ozonosfera • Declaração de Leipzig • Energia renovável • Desenvolvimento sustentável • Créditos de carbono

13 Mudança do clima e Aquecimento global
Política: Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas • Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente • Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima • Relatório Stern • Relatório Brundtland • Agenda 21 • Agenda 21 local Mitigação: Protocolo de Quioto: Mecanismos de flexibilização • Mecanismo de desenvolvimento limpo-MDL • Comércio internacional de emissões-CIE • Implementação conjunta-IC • Sequestro de carbono • Mercado Voluntário: Bolsa do Clima de Chicago

14 LEIA TAMBÉM: APRESENTAÇÃO SOBRE CREDITOS DE CARBONO


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