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PublicouFábio Mendes Lancastre Alterado mais de 8 anos atrás
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Respostas Imunes Adaptativas na Ausência de Infecção
Hipersensibilidades (Alergias) Doenças Auto imunes
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Hipersensibilidades Resposta imune adaptativa, exagerada ou inadequada, resultando em reação inflamatória e/ou dano tecidual Reação a Antígenos que não são agentes infecciosos
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Classificação Tipo I – mediada por IgE, ativando mastócitos (anafilática) Tipo II – mediada por IgG, fagócitos e complemento (citotóxica) Tipo III – mediada por IgG, complexos imunes e fagócitos (mediada por complexos imunes) Tipo IV – mediada por linfócitos T (Th1, Th2 ou Tc) (celular ou tardia)
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Hipersensibilidade Tipo I
Caracterizada por uma reação alérgica que se estabelece imediatamente após o contato com o antígeno (5 a 15 min) por indivíduo sensibilizado Mediada por IgE (2-30min.) Ex: asma, eczema, anafilaxia
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Hipersensibilidade Tipo I
Alérgenos IgE Mastócitos e Basófilos com receptores para porção Fc da IgE
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Sequência de Eventos - Fase de Sensibilização - Fase de Ativação - Fase Efetora
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Sensibilização Ativação Apresentação de Ag;
Contato com o alérgeno; Apresentação de Ag; Indução de Resposta Th2 (IL-4, IL-5, IL-10, IL-13); Produção de IgE através de exposições repetidas ao alérgeno; Sensibilização dos mastócitos. Uma vez que a molécula se liga aos receptores dos mastócitos pode permanecer neste estado por meses. Ativação Inicia quando os mastócitos liberam seus grânulos; É necessário que pelo menos dois receptores sofram ligações cruzadas de uma maneira estável.
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Sensibilização com alérgenos
LB TH2 Histamina, triptase, cininogenase Leucotrienos-B4, C4, D4, prostaglandinas D Mediadores recem sintetizados
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Aumento dos níveis de IgE na hipersensibilidade imediata
Doenças atópicas Asma alérgica Eczema alérgico Febre do feno Infecções Helmínticas (vermes) IgE Imunodeficiências Síndrome da hiper IgE Doenças diversas Aspergilose broncopulmonar Mieloma de IgE
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Ativação da célula efetora
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Fase Efetora
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Fase Imediata Caracterizada por vasodilatação, aumento da permeabilidade capilar, espasmo das células musculares lisas e secreção glandular, iniciada 5-30 min após a exposição do indivíduo sensibilizado ao alérgeno específico
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Fase tardia Caracterizada por infiltração de eosinófilos, basófilos, neutrófilos, monócitos, células Th1, podendo haver dano tecidual
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Manifestações clínicas
Sistêmicas - choque anafilático Localizada - rinite alérgica - asma - alergia alimentar - eczema Edema e urticária
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Anafilaxia (sistêmica)
Alérgenos na corrente sanguínea Mastócitos do tecido conjuntivo associados aos vasos sanguíneos permeabilidade vascular e constrição da musculatura lisa Extravasamento do líquido e queda da pressão arterial
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Impacto das doenças alérgicas
Condição alérgica Número estimado de afetados (milhões) Rinite alérgica 19.6 Sinusite crônica 32.5 Dermatite de contato & eczema 5.8 12 Rashes cutâneos Asma 9-12 Choque anafilático 1-2
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Manifestações Clínicas localizadas
Rinite (mucosa nasal) Mastócitos da mucosa nasal Edema local, secreção nasal de muco e obstrução das vias aéreas Tonsilite (nasofaringe) Urticária (pele) Conjutivite (olhos)
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Dermatite atópica (eczema)
Mastócitos da pele Resposta inflamatória que causa exantema crônico pruriginoso, com erupções cutâneas Pele eczema
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Asma Pulmões Mastócitos submucosos das vias aéreas inferiores
muco/constrição brônquica/dificuldade na respiração Pulmões
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Alergia alimentar Mastócitos do trato gastro-intestinal
Contração da musculatura lisa/vômitos/diarréia Permeabilidade das mucosas – alérgenos corrente sanguínea - urticária
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Diagnóstico Testes Cutâneos RIST (radioimmunosorbent test)
RIST = determina os níveis totais de IgE RAST (radioallergosobent test) RAST = determina os níveis séricos de IgE específicos para um dado alérgeno
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Testes cutâneos para alergia
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Tratamento para Hipersensibilidade Tipo I
1- evitar ativação crônica dos linfócitos B e basófilos ( redução de exposição ao alérgeno) 2- inibição da resposta ao alérgeno (terapia de hiposensibilização -imunossupressão pela administração de doses aumentadas de Ag. Mecanismo não esteja claro, a terapia resulta em um aumento nos níveis séricos da IgG alérgeno-específica, supressão da IgE específica e um aumento na atividade de célula T supressora.) 3- bloquear produção e função de mediadores (corticóides e anti-histamínicos, estes últimos afetam apenas 1ª fase resposta, não interfere resposta inflamatória já estabelecida) 4- tratamento sistemico da anafilaxia (adrenalina)
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Hipersensibilidade tipo II
(Hipersensibilidade citotóxica mediada por anticorpos citotóxicos IgM e IgG (5-8 horas) transfusões de sangue)
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Hipersensibilidade Tipo II
Mecanismo responsável pelas lesões teciduais nas reações citotóxicas Consiste primariamente da interação de Ac IgG ou IgM com Ag na superfície de uma célula. Fixação do complemento Fagocitose
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Reações mediadas pelo complemento:
Lise Opsonização Anemias auto-imunes/Eritroblastose fetal/transfusões ABO-incompatíveis
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Hipersensibilidade Tipo II induzida por agentes exógenos
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Citotoxicidade dependente de Ac e mediada por células (ADCC):
Receptores para Fc de IgG em NK, macrófagos, neutrófilos e eosinófilos. Hipersensibilidade Tipo II com Ac dirigidos a componentes celulares (autoimunidade)
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Hipersensibilidade Tipo II (Reacções por anticorpos isoimunes)
Os melhores exemplos deste tipo de reações ocorrem em respostas a eritrócitos - Transfusões de sangue (individuo que recebe uma transfusão e possui Ac pré-existentes contra o mesmo). -Eritroblastose fetal
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Hipersensibilidade Tipo II (Reações por anticorpos autoimunes)
1- Destrutivas: o autoanticorpo reage com o próprio antigeno da superficie celular – como é o caso das anemias hemolíticas autoimunes 2- Bloqueadoras: o autoanticorpo bloqueia o receptor sobre a superfície da célula correspondente, impedindo a sua atuação com ligante natural do dito receptor, ex: Miastenia gravis 3- Ativadoras: também denominadas como estimuladoras, pois os autoanticorpos funcionam como agonistas, ex: hipertiroidismo
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Hipersensibilidade Tipo II
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Hipersensibilidade tipo III (mediada por imunecomplexos)
(2-8 horas) ex: artrites, glomerulonefrites
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Tipos de doenças mediadas por imune complexos
causa antígeno Sítio de deposição Infecção persistente bactérias, vírus, parasitas, etc. Órgão infectado, rins Antígenos inalados mofo, plantas, Ag animais,etc pulmões material injetado soro rins, pele, arterias, articulações autoimunidade Ag próprios rins, articulações, arterias,pele
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Reação estimulada por complexos imunes formados por Ac e Ag que se depositam em determinados locais do organismo; Os complexos vão induzir uma reação inflamatória que vai lesar o tecido – sistêmico ou localizado; Ag exógenos: bactérias, vírus, fungos, parasitas, drogas; Ag endógenos: componentes próprios do organismo que, em algumas circunstâncias, induzem a produção de auto-anticorpos; Situação normal: remoção dos complexos pelos fagócitos e eritrócitos; Eventos sistêmicos: aumento dos complexos na ciculação; Danos teciduais.
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Hipersensibilidade tipo IV (tardia ou mediada por células)
(24-72 horas) ex: teste tuberculina (Mantoux)
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Respostas iniciadas por LT – hipersensibilidade do tipo tardia;
Apresenta dois estágios: sensibilização e desafio; 1- Sensibilização: (1 a 2 semanas) APC + Ag: células Th1 2- Desafio: (re-exposição ao Ag) APC + Ag: Th1 (IFN gama – quimiotaxia, ativação de macrófagos, 18-24h) (IL-12 – inibição de Th2)
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Reações de hipersensibilidade retardada
epiderme: metais, venenos de plantas, borracha, látex LT, macrófagos tardios eczema 48-72 horas Dermatite de contacto Antígeno e local Células Aparência clínica Tempo Tipo intradermico: tuberculínico, lepromina, etc. LT, monócitos Endurecimento local 48-72 horas Tuberculínico granuloma Antígeno persistente estímulo crônico infecção macrófagos, células epitelióides fibroblastos coceira 21-28 dias
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Dermatite de contato
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Granuloma A persistência do Ag, devido ao seu escape ou impossibilidade de eliminação leva estimulação crônica de células T CD4+ e á contínua produção de citocinas; a fusão de macrófagos infectados e a proliferação de fibroblastos leva ao granuloma, ex. TB e Lepra
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Hipersensibilidade Tipo IV
Doenças com granulomas: -infecciosas ( Coxiella burnetti,Listeria…) -micobacterioses ( lepra e tuberculose) Silicose: doença pulmonar rara causada pela inalação de silica, ocorrendo inflamação e danificação tecidular - ”industrial lung disease”
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