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PublicouHenry Avelar Alterado mais de 11 anos atrás
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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL - UNIJUÍ
CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA DO ESTADO PROFº: DEJALMA CREMONESE ALUNA: GABRIELLE ROTILI DE LIMA CORONELISMO IJUÍ, SETEMBRO DE 2007.
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CORONELISMO Surge em 1930; Designado como certas práticas políticas e sociais próprias do meio rural e das pequenas cidades do interior brasileiro; Possui relação histórica com a hierarquia dos postos da guarda nacional.
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GUARDA NACIONAL “Concebida e formada como corporação paramilitar capaz de arregimentar os homens livres e colocar a nação em armas...” (Dicionário de Ciências Sociais – pg.274)
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HIERARQUIA DOS NÚCLEOS LOCAIS REPRODUZIU:
Diferenças sociais de renda; Propriedade e prestígio
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QUEM ERA O CORONEL?? Pessoas influentes;
De confiança dos governos provinciais; Dono de grandes propriedades rurais; Era o centro de atividades e decisões;
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ESTEREÓTIPO POPULAR DO CORONEL
Homem que protege os amigos e persegue inimigos; Cabra macho; Macho com as mulheres; Macho pela brabeza
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Para V. Nunes Leal, o coronelismo “ seria uma forma de adaptação entre o poder privado e um regime político de extensa base representativa...” (pg. 275, Dicionário de Ciências Sociais).
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COMO SE CARACTERIZAVA O CORONELISMO?
Por uma elite controladora de poder político, social e econômico, encarnada no proprietário rural.
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O coronelismo vive sua melhor época na chamada Primeira República Brasileira ( 1889 – 1930).
A maioria da população nessa época vive no campo;
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ESTRUTURA SOCIAL CORONELISTA
Domínio da parentela e de um círculo de agregados; Posse de bens de fortuna; Economia formada de cada família; Política (solidariedade interna garante a lealdade com os chefes);
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CONCEITO PARENTELA “ É um núcleo bastante extenso de indivíduos reunidos por parentesco de sangue, formado por várias famílias nucleares.” (pg. 275, Dicionário de Ciências Sociais).
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AGREGADOS Pessoas que possuíam uma relação íntima e de compromisso com o coronel. Viviam nas proximidades da grande propriedade. Deviam favores e lealdade ao chefe, que sobre eles exercia um poder quase absoluto.
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POSSE DE BENS DE FORTUNA
Mantida através de herança e do casamento, dentro e fora do âmbito familiar, a qual permitia ao coronel o domínio dos meios de produção no campo;
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QUANTO A FORÇA DO CORONELISMO
Residia na quantidade de votos confiáveis de que dispunha o chefe local ou regional no momento das eleições.
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COMPROMISSO
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NÍVEL DIRETO Coronel domina através de cabos eleitorais, os quais vão ver os eleitores, transmitem as ordens e os enquadram nos dias de eleição.
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NÍVEL INDIRETO Coronel domina certos indivíduos (de certo nível e poder) e estes dominam o eleitorado através de cabos eleitorais.
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NÍVEL DA DOMINAÇÃO COLEGIAL
Cada membro da família domina uma zona.
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TIPOS DE VOTO NO CORONELISMO
Voto – de- cabresto: voto cedido como favor ao coronel; como prova de fidelidade ao líder. Voto – mercadoria: o valor do eleitor passa a ter um preço.
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FORMAÇÃO DO CORONELISMO NO BRASIL
Sistema econômico – baseado na monocultura da cana-de-açúcar e na pecuária; Dificuldade de transportes e comunicação;
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DECADÊNCIA DO CORONELISMO
Aperfeiçoamento do processo eleitoral; Aumento do eleitorado urbano; Melhoria nos transportes e a penetração dos meios de comunicação em todos os pontos do país; Surgimento de correntes políticas ideológicas ligada a luta pela posse da terra;
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REFERÊNCIAS DICIONÁRIO DE CIÊNCIAS SOCIAIS. FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS. EDITORA DA FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS. RIO DE JANEIRO.1986.
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