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Educação Brasileira sob o Regime Militar:

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Apresentação em tema: "Educação Brasileira sob o Regime Militar:"— Transcrição da apresentação:

1 Educação Brasileira sob o Regime Militar: 1964-1984
- Cálice

2 Contexto Histórico relações entre política e economia estáveis; Penetração mais intensa do capital rompe o equilíbrio; Vargas perde o apoio do empresariado e das Forças Armadas, pois a internacionalização da economia

3 brasileira não coincide mais com a política de massas e com os apelos do nacionalismo;
O governo de Kubitschek aprofunda a distância entre o modelo político e a expansão econômica; Política e economia feitas para eliminar os obstáculos que impediam a inserção definitiva do Brasil na esfera de controle do capital internacional;lideranças do movimento de 1964;

4 Mecanismo de dominação ou de controle do setor interno pelo externo;
“Política do terror” (consequência da Guerra Fria, URSS x EUA)- Tudo era motivo para fornecer informações confidenciais e qualquer hesitação era tida como traição, perdurou durante os Anos de Chumbo;

5 O Golpe de 1964 1961 – Jânio Quadros renuncia.
o vice, João Goulart, acusado de ser comunista, só pode assumir a presidência com a adoção do regime parlamentarista. 1963: plebiscito popular: Jango /presidencialismo

6 radicalização política e intensa crise econômica + olhar voltado às massas trabalhadoras
Comício de 13/03/1964 (Plano Trienal e Reformas de Base) - fim da política conciliadora do presidente com apoio de setores conservadores que, naquele momento, bloqueavam as reformas no Congresso. Empresariado + Igreja Católica denunciam um possível golpe comunista (

7 19/03/1964 – Marcha da Família com Deus pela Liberdade
31/03/1964 – o general Olímpio Mourão Filho iniciou a movimentação de tropas de Juiz de Fora (MG) para o Rio de Janeiro. Início da “Revolução Redentora” O Exército toma as ruas nas principais cidades do país, anunciando a destituição de Jango. -> apoio classe média e elite brasileira.

8 01/04/1964 – militares tomam o poder.
justificativa do golpe:acabar com a corrupção, inflação e subversão. realidade: transformar o Estado em instrumento político de generalização e a consolidação de um modelo econômico burguês, industrial e capitalista. onda de repressão – AI’s AI-1, de 09/04/1964:redução do poder Executivo, campo de ação no Congresso.

9 dava ao governo o direito de cassar mandatos e suspender direitos políticos sem necessidade de justificação, julgamento ou direito de defesa.

10 “Quem sabe faz a hora não espera acontecer”
A música de protesto; Período dos Festivais Show – Joana em Flor; Proibição em 1968; Autor saiu do país em 1968;

11 Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores
Geraldo Vandré La la laiá ... Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não Nas escolas, nas ruas Campos, construções Caminhando e cantando E seguindo a canção... Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer...(2x) Pelos campos há fome Em grandes plantações Pelas ruas marchando Indecisos cordões Ainda fazem da flor Seu mais forte refrão E acreditam nas flores Vencendo o canhão... Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer...(2x)

12 Nas escolas, nas ruas Campos, construções Somos todos soldados Armados ou não Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não... Os amores na mente As flores no chão A certeza na frente A história na mão Caminhando e cantando E seguindo a canção Aprendendo e ensinando Uma nova lição... Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer...(2x) Há soldados armados Amados ou não Quase todos perdidos De armas na mão Nos quartéis lhes ensinam Uma antiga lição: De morrer pela pátria E viver sem razão... Vem, vamos embora Que esperar não é saber Quem sabe faz a hora Não espera acontecer...(2x)

13 Humberto de Alencar Castello Branco (1964 – 1967)

14 Assumiu o poder, prometendo resolver os problemas que levaram ao golpe;
AI – 2: acaba com eleições diretas e impõe o bipartidarismo; SNI – coletar e analisar informações interessantes à Segurança Nacional; IPMs –perseguia, prendia e torturava os adversários do regime AI – 3: estabelecia normas para eleições federais, estaduais e municipais;

15 AI – 4: exclusividade do poder executivo de iniciativa em projetos de lei sobre segurança e orçamento; PAEG – reduziu o déficit contraiu o crédito controlou os gastos do Estado, aumento dos impostos, restrição de crédito bancário e arrocho salarial; as empresas monopolistas multinacionais foram privilegiadas; Alianças com a política americana; FGTS – permitir maior rotatividade de mão de obra com baixo custo para os empresários;

16 Arthur da Costa e Silva – 1967-1969

17 Conhecido como governo “linha dura”, fase mais dura do regime militar;
A oposição se acentua e multiplicam-se as manifestações contra o regime. É instaurado o AI-5 que retira todas as garantias individuais, públicas ou privadas e concede plenos poderes ao atual presidente;

18 Costa e Silva sofre um derrame, quem assume é a Junta Militar que cria banimento de todo território nacional para todo brasileiro que “ameaçar”à Segurança Nacional; São criados como métodos de governo o: Cenimar (Centro de Informações da Marinha) e o DOI-CODI...

19 (Destacamento de Operações e Informações e o Centro de Operações de Defesa Interna) órgãos que mais se utilizaram da tortura; Ocorre o êxito econômico, expansão do crédito, controle dos preços, contendo a inflação;Recuperação industrial e expansão na construção civil - “Milagre Econômico”;

20 “Uma história pra contar”
Caetano Veloso foi preso e expulso do país em 1968; Esteve exilado em Londres; Realidade do exilado;

21 Debaixo Dos Caracóis Dos Seus Cabelos
Caetano Veloso Composição: Roberto Carlos Um dia a areia branca Teus pés irão tocar E vai molhar seus cabelos A água azul do mar Janelas e portas vão se abrir Pra ver você chegar E ao se sentir em casa Sorrindo vai chorar Debaixo dos caracóis dos seus cabelos Uma história pra contar De um mundo tão distante Debaixo dos caracóis dos seus cabelos Um soluço e a vontade De ficar mais um instante

22 As luzes e o colorido Que você vê agora Nas ruas por onde anda Na casa onde mora
Você olha tudo e nada Lhe faz ficar contente Você só deseja agora Voltar pra sua gente Debaixo dos caracóis dos seus cabelos Uma história pra contar De um mundo tão distante Debaixo dos caracóis dos seus cabelos Um soluço e a vontade De ficar mais um instante

23 Você anda pela tarde E o seu olhar tristonho Deixa sangrar no peito Uma saudade, um sonho
Um dia vou ver você Chegando num sorriso Pisando a areia branca Que é seu paraíso Debaixo dos caracóis dos seus cabelos Uma história pra contar De um mundo tão distante Debaixo dos caracóis dos seus cabelos Um soluço e a vontade De ficar mais um instante

24 Você anda pela tarde E o seu olhar tristonho Deixa sangrar no peito Uma saudade, um sonho
Um dia vou ver você Chegando num sorriso Pisando a areia branca Que é seu paraíso Debaixo dos caracóis dos seus cabelos Uma história pra contar De um mundo tão distante Debaixo dos caracóis dos seus cabelos Um soluço e a vontade De ficar mais um instante

25 Emílio Garrastazu Médici ( 1969-1974)
“Anos de chumbo” – acusações de tortura e desaparecimento de opositores “Brasil Grande”,”Brasil ame-o ou deixe-o” -> vigor da economia – “milagre econômico” : 1969 a 1973 Brasil cresceu em média 11,2% ao ano e o PIB aumentou em 10%

26 -> investimentos financeiros , subsídios e incentivos fiscais p/ indústria e agricultura, arrocho salarial, apoio à exportações e intensos empréstimos no exterior. Setor econômico:aumento investimento de capital estrangeiro (4,3 bilhões de dólares em 1973), crescimento da indústria automobilística (crescimento industrial com taxas anuais de mais de 30%)

27 ampliação crédito ao consumidor e revisão das normas produção
grande expansão comércio exterior c/ diversificação das exportações de produtos subsidiados e ampliação da importação de bens. Café: = 57% valor exportações (v. e.) = 37% v. e. e = 15% v. e.

28 Falta de oposição legal, condições econômicas favoráveis,avanço tecnologia em telecomunicações,facilidades crédito pessoal – casas com TV 1960 (9,5%) 1970 (40%). Consequência: aumento da capacidade de arrecadação de tributos e redução do déficit público e inflação. Excessiva dependência sistema financeiro e comércio internacional, euforia se transforma em decepção:

29 crise do petróleo – 1973 Alta dos juros internacionais Dívida externa: 3,5 bilhões para 17 bilhões de dólares. dívida dos países em desenvolvimento = menos de U$ 40 bi em e U$ 375 bi em Campo social: Ministro da Fazenda Antonio Delfin Neto privilegiou a acumulação de capital.

30 novo índice de aumento de salários em nível que subestimava a inflação = salários do trabalhadores comprimidos, e nº de pessoas empregadas por família aumentou. Nível do salário mínimo: 100 em janeiro de > 39 em janeiro de 1973 em 1972, 52,5% população recebia menos de 1 salário mínimo, e 22,8% recebia entre 1 e 2 salários mínimos.

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32 “Amanhã há de ser outro dia”
Canções de Protesto; Influência do Rock Internacional; Menção à realidade futura; O autor saiu do país em 1968; Crítica ao Governo Médici;

33 Ernesto Geisel (1974 – 1979) Primeiro eleito pelo Colégio Eleitoral
Abertura política “lenta, gradual e segura”

34 Apesar da suspensão prévia à censura, jornalista Vladimir Herzog foi encontrado morto nas dependências do Exército; II PND – incentivou as empresas privadas e tinha preocupação com a questão da energia (ex: substitui- ção da gasolina pelo álcool, hidre- létricas - Itaipu) BNDE – industrialização brasileira estatal (Eletrobrás, Petrobrás, Embratel)

35 Plano internacional – recessão da economia e elevação da taxa de juros;
Brasil recorreu a empréstimos externos a taxas flexíveis de juros, aumentando a dívida externa US$43,5 bilhões; Pacote de Abril – conjunto de regras eleitorais; Ressurgimento do movimento estudantil e greves; Movimento metalúrgico no ABC Paulista; 1979 – Fim do AI-5 e restauração do hábeas-corpus

36 General João Batista Figueiredo (1979 – 1985)
Figueiredo Exemplo

37 Ampliação da abertura política e aprofundamento da crise econômica, uma vez que a economia externa estava abalada pelo segundo choque do petróleo; 1979- Lei da Anistia – Liberdade e retorno ao país para os opositores, favorecia os militares que não poderiam

38 ser processados pelos crimes cometidos durante a ditadura;
“Golpe de mestre”- É aprovado o pluripartidarismo, dividindo a oposição, que passa a brigar entre si, criam-se donos de partidos políticos sem vinculação ideológica, este golpe garante aos militares mais 6 anos de governo;

39 Em 1983 o Brasil tem de recorrer ao FMI;
Em 1984 ocorre um crescimento nas exportações,principalmente produtos industrializados;Diminuição da importação de petróleo; Em 1985 alivio financeiro e volta do crescimento do país, inflação acelerada e aumento da divida externa;

40 Em 1983 o Brasil tem de recorrer ao FMI;
Em 1984 ocorre um crescimento nas exportações,principalmente produtos industrializados;Diminuição da importação de petróleo; Em 1985 alivio financeiro e volta do crescimento do país, inflação acelerada e aumento da divida externa;

41 Educação

42 Início da década de 60: Brasil vive uma contradição entre o modelo econômico submetido ao controle estrangeiro e o nacionalismo, que é liquidado com o golpe militar. A recuperação econômica desenvolve o modelo capitalista.

43 Uma parte da população é favorecida, submetendo os trabalhadores ao arrocho salarial.
Início ao êxodo rural. A cidade não tinha capacidades para acomodar toda a população. Aumento da população urbana e surgimento das indústrias de base – procura pela educação.

44 - A crise da educação brasileira no período 1964/1968.

45 Aceleração da industrialização, na segunda metade da década de 50.
Uma grande quantidade e variedade de empregos. Mudança do modelo de ascensão da classe média.

46 Crescente demanda de pessoal, por parte do sistema econômico e uma crescente oferta de trabalho por parte das camadas médias. Exigência de qualificação para realizar diversas atividades no emprego. Melhor caminho para a qualificação é a educação.

47 A Lei de Diretrizes e Bases não havia atendido as necessidades que a sociedade carecia.
Crise: crescente incapacidade de o sistema educacional oferecer os recursos humanos.

48 O principal objetivo do governo era capitalizar para investir, e a expansão da rede escolar comprometeria a política econômica do governo. – Agravamento da crise. Único nível privilegiado do sistema escolar foi o nível médio.

49 O ensino primário sofreu queda no ritmo de seu crescimento e o ingresso nos cursos superiores foi o aspecto mais crítico. A crise se consubstanciou no crescente protesto de discentes e docentes, e ainda nas condições de trabalho dentro da sala de aula.

50 O governo implantou medidas para conter a crise.
Cooperação financeira e assistência técnica prestadas pela AID (Agency for International Development) e pelo MEC, resultando numa série de acordos MEC-USAID.

51 A crise servia de justificativa de intervenção, mas não passava de um pretexto para assegurar oportunidades econômicas ao setor externo.

52 “A gente quer ter voz ativa”
Final de 1967; Foi uma peça de teatro;

53 MEC - USAID Conhecido como acordo MEC-USAID
Aperfeiçoar o modelo educacional brasileiro Se deu através da reforma de ensino Para a implantação do programa, o acordo impunha ao Brasil a contratação de assessoramento Norte Americano e a obrigatoriedade do ensino da Língua Inglesa desde a primeira série do primeiro grau MEC - USAID

54 Os técnicos oriundos dos Estados Unidos criaram a reforma da educação pública que atingiu todos os níveis de ensino. O MEC USAID tinha como proposta inicial privatizar as escolas públicas, mas não deu certo, por isso resolveram sucatear a mesma Matérias como História tiveram sua carga horária reduzida

55 Resultados A implantação deste regime de ensino também retirou matérias consideradas obsoletas do currículo, tais como: Filosofia, Latim, Educação Política, cortou-se a carga horária de várias matérias Os líderes estudantis brasileiros discordavam da ingerência de um país estrangeiro nos assuntos educacionais de nosso país.

56 Isto originou diversos movimentos reivindicatórios que foram reprimidos pela Máquina Ditatorial Brasileira Em função do movimento crescente, aliado a outras reivindicações, organizações estudantis foram postas na clandestinidade.

57 A repressão e a opinião pública
A repressão gerou assim uma violenta oposição liderada por diversos setores contra os acordos MEC/USAID Isso chamou a atenção da opinião pública mundial Pressionado, o governo militar cria em 1968 um grupo de estudos encarregado de trabalhar na reforma com uma proposta abrasileirada. A repressão e a opinião pública

58 Passeata dos cem mil

59 Reflexos do AI-5 na educação
Em dezembro de 1968, foi decretado o AI – 5, maior forma de repressão do regime, que se reflete na educação com o Decreto-Lei n° 477, em fevereiro de 1969, que levou a repressão às redes de ensino.

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61 UNE Como resultado da crise, ocorreu a reestruturação da representação estudantil. a ditadura considerara ilegal toda e qualquer organização subversiva à sua ideologia, o que inclui a UNE são permitidos apenas o DA (Diretório Acadêmico), e o DCE (Diretório Central dos Estudantes).

62 A partir disso, é eliminada a representação de âmbito nacional e proibida qualquer tentativa de ação política. Mas a UNE continua suas atividades clandestinamente E realiza um congresso no interior do estado de São Paulo, no qual cerca de 900 estudantes de todo o Brasil são presos e interrogados

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64 Esta situação de repressão e desrespeito provoca a radicalização do movimento estudantil que reivindica uma reforma universitária.

65 “Amigos presos, amigos sumindo assim”
Gilberto Gil foi preso e expulso do pais em 1968; Versão em português da música “No Cry” de Bob Marley e The Wailes; Versão de 1980;

66 Não Chore Mais (No Woman, No Cry)
Gilberto Gil No Woman, No Cry No Woman, No Cry Bem que eu me lembro Da gente sentado ali Na grama do aterro, sob o sol Observando hipócritas Disfarçados, rondando ao redor... Amigos presos Amigos sumindo assim Prá nunca mais Tais recordações Retratos do mal em si Melhor é deixar prá trás... Não, não chore mais Não, não chore mais Oh! Oh! Não, não chore mais Oh! Oh! Oh! Oh! Oh! Não, não chore mais Bem que eu me lembro Da gente sentava ali Na grama do aterro, sob o céu Observando estrelas Junto à fogueirinha de papel... Quentar o frio Requentar o pão E comer com você Os pés, de manhã, pisar o chão Eu sei a barra de viver...

67 Mas, se Deus quiser! Tudo, tudo, tudo vai dar pé Tudo, tudo, tudo vai dar pé Tudo, tudo, tudo vai dar pé Tudo, tudo, tudo vai dar pé Tudo, tudo, tudo vai dar pé Tudo, tudo, tudo vai dar pé... No Woman, No Cry No Woman, No Cry Não, não chore mais Menina não chore assim! Não, não chore mais No Woman, No Cry No Woman, No Cry Não, não chore mais Não, não chore mais

68 Reformas de Ensino Junção do Movimento Estudantil aos movimentos de educação popular. Repressão a estes movimentos causou um “vácuo” na educação popular. Em 1967, criou-se o MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização)

69 Intenções Universidade – Pólo do resistência á ideologia da ditadura.
1968 – Estudantes Criam Cursos-Piloto reivindicando uma Reforma Universitária; Ao mesmo tempo, é criado o GRTU – Grupo de Trabalho da Reforma Universitária, onde são convocados dois alunos para serem membros. Intenções Alinhar o sistema educacional ao “desenvolvimento com segurança” Foram orientadas pelos acordos MEC-USAID

70 Reforma Universitária – Lei 5.540/68
Fechamento da Frente Ampla Projeto de Lei chega ao congresso quando a oposição está danificada. Aprovação: “oposição consentida” Não foi bem recebida pela comunidade escolar. Visava a perda de autonomia da universidade e a destituição dos grupos universitários estáveis Matéria por disciplina;

71 Sistema de créditos; Curso parcelado Vestibular unificado e classificatório – “solução” para os excedentes. Departamentalização do ensino – Fim da união ensino/pesquisa. Mentalidade Empresarial

72 Extensão da repressão e violência do AI-5 à educação
DECRETO 477/69 Extensão da repressão e violência do AI-5 à educação

73 Reformas de 1° e 2° Grau – Lei 5.692/71
Época de maior repressão e Milagre Econômico; Professores, entusiasmados com o Milagre, apoiam a Lei; Implementação sem vetos.

74 Objetivos Qualificação para o trabalho; Preparo para a cidadania;
Proporcionar formação necessária para o desenvolvimento das potencialidades do indivíduo. Firmar os princípios da ditadura.

75 1° Grau Agrupamento: Primário + Ginásio = 1° Grau
8 anos de obrigatoriedade Núcleo Comum – Extinção de Matérias e inclusão de outras.

76 2° Grau - Profissionalizante
Antigo colegial Ensino profissionalizante obrigatório – Somente em escolar públicas, pois as particulares “precisavam” preparar para o 3° grau. Tirar o Brasil do subdesenvolvimento através de mão de obra qualificada.

77 158 tipos de habilitação; Muitas impraticáveis (EX: Cervejaria e Refrigerantes); Outras disponíveis apenas em cursinhos particulares (EX: Técnico em Programação de Computadores); Escola Normal = Habilitação Magistério Reservada para alunos com baixo rendimento escolar.

78 Decadência da política educacional da Ditadura
1982 – Figueiredo substitui a “qualificação para o trabalho” por “preparação para o trabalho” e acaba com a obrigatoriedade do ensino profissional. Percebem a ineficiência do ensino profissional, a partir das exigências do mercado. Retirou dos estudantes a oportunidade de um estudo aprofundado.

79 Com a decadência do “Milagre”, aumenta a oposição.
Abertura Política – Burguesia aposta no controle da sociedade. Diretas Já – José Sarney Fim da Ditadura.

80 “Haja o que houver pense nos seus filhos”
Música de 1968;

81 Pedagogia Tecnicista Desenvolvimento econômico com segurança;
EUA e Brasil; Pedagogia Tecnicista: Surge a partir de 1966; Tendência após crise da Pedagogia Nova; Controle do comportamento; Preparação da mão-de-obra; Elevação da produtividade do sistema escolar; Cooperação educação e indústria;

82 Principais temas da Pedagogia Tecnicista (1972-1976)
Criança carente; Educação do excepcional; Pós graduação; Criatividade – arte/educação; Ensino Supletivo; Arte/ Educação e lazer; filosofia da educação; Avaliação; Educação e emprego; Tecnologia educacional; Educação do superdotado; Pré escola.

83 Concepção Tecnicista Defesa da reorganização do processo educativo;
Objetividade e operacionalidade do trabalho pedagógico; Organização racional; Submissão ao processo; Fundamental ao equilíbrio do sistema; Base da concepção tecnicista; Articulação entre escola e processo produtivo; Contribuição para o aumento do caos na educação;

84 Concepção Analítica Desenvolveu-se concomitantemente à Pedagogia Tecnicista; Pertence à área da Filosofia da Educação; Tem por objetivo a linguagem que se profere sobre a realidade, não a realidade em si; Lógica da linguagem; Positivismo lógico; Preocupação com a linguagem formalizada.

85 Figuras importantes que contribuíram para a concepção analítica;
José Mário Pires Aranha – 1972; Israel Scheffer – 1974; Jorge Nagle – 1976; Carlos Educardo Guimarães – 1976; Pericles Trevisan – 1976; Magda Becker Soares – 1976.

86 Visão Crítico-Reprodutivista
Motivou a resistência ao autoritarismo; Criticou a Pedagogia vigente (Tecnicista); pós-graduação: Espaço para discussão.

87 “Alguém pode querer me assassinar”
Não envolvimento com a ditadura; Sociedade Alternativa – foi a se retirar do Brasil;

88 Cowboy Fora Da Lei Raul Seixas Composição: Cláudio Roberto / Raul Seixas Mamãe, não quero ser prefeito Pode ser que eu seja eleito E alguém pode querer me assassinar Eu não preciso ler jornais Mentir sozinho eu sou capaz Não quero ir de encontro ao azar Papai não quero provar nada Eu já servi à Pátria amada E todo mundo cobra minha luz Oh, coitado, foi tão cedo Deus me livre, eu tenho medo Morrer dependurado numa cruz

89 Eu não sou besta pra tirar onda de herói Sou vacinado, eu sou cowboy Cowboy fora da lei

90 Durango Kid só existe no gibi E quem quiser que fique aqui Entrar pra historia é com vocês!

91 Papai não quero provar nada Eu já servi à Pátria amada E todo mundo cobra minha luz Oh, coitado, foi tão cedo Deus me livre, eu tenho medo Morrer dependurado numa cruz Eu não sou besta pra tirar onda de herói Sou vacinado, eu sou cowboy Cowboy fora da lei Durango Kid só existe no gibi E quem quiser que fique aqui Entrar pra historia é com vocês!

92 Fim da Ditadura Emenda Dante de Oliveira (previa o restabelecimento de eleições diretas para presidente) não atingiu o número de votos necessários; Campanha Diretas Já! Tancredo Neves (PMDB) adoeceu três dias antes da posse e morreu sem assumir. José Sarney – Presidente (15 de março de 1985 – Fim da Ditadura Militar no Brasil)

93 “Ainda somos os mesmos”
Descrição da realidade da Ditadura; Reação da censura; Reação dos autores; Lançada em 1976;

94 Como Nossos Pais Elis Regina Composição: Belchior Não quero lhe falar, Meu grande amor, Das coisas que aprendi Nos discos... Quero lhe contar como eu vivi E tudo o que aconteceu comigo Viver é melhor que sonhar Eu sei que o amor É uma coisa boa Mas também sei Que qualquer canto É menor do que a vida De qualquer pessoa... Por isso cuidado meu bem Há perigo na esquina Eles venceram e o sinal Está fechado prá nós Que somos jovens... Para abraçar seu irmão E beijar sua menina na rua É que se fez o seu braço, O seu lábio e a sua voz...

95 Nossos ídolos Ainda são os mesmos E as aparências Não enganam não Você diz que depois deles Não apareceu mais ninguém Você pode até dizer Que eu tô por fora Ou então Que eu tô inventando... Mas é você Que ama o passado E que não vê É você Que ama o passado E que não vê Que o novo sempre vem... Já faz tempo Eu vi você na rua Cabelo ao vento Gente jovem reunida Na parede da memória Essa lembrança É o quadro que dói mais... Minha dor é perceber Que apesar de termos Feito tudo o que fizemos Ainda somos os mesmos E vivemos Ainda somos os mesmos E vivemos Como os nossos pais...

96 Hoje eu sei Que quem me deu a idéia De uma nova consciência E juventude Tá em casa Guardado por Deus Contando vil metal... Minha dor é perceber Que apesar de termos Feito tudo, tudo, Tudo o que fizemos Nós ainda somos Os mesmos e vivemos Ainda somos Os mesmos e vivemos Ainda somos Os mesmos e vivemos Como os nossos pais...


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