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CRÈDITOS: formatação de HELEIDA NOBREGA METELLO Divisão Técnica de Hanseníase/CVE/CCD/SES-SP – maio de 2006.

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1 CRÈDITOS: formatação de HELEIDA NOBREGA METELLO Divisão Técnica de Hanseníase/CVE/CCD/SES-SP – maio de 2006

2 No começo de tudo uma grande explosão pariu a existência. O fogo cósmico consumia o nada e o transformava em matéria: hidrogênio e hélio se resfriavam no vazio gelado enquanto se distanciavam entre si. Milhões de anos se passaram e toda aquela matéria dispersa abrandou seu individualismo rendendo-se a uma força maior que os atraía entre si, juntando-os, aumentando a massa, a consciência de grupo, e um dia o mesmo fogo que lhes deu origem, brotou novamente em seu coração e iluminou a escuridão – formavam-se as primeiras estrelas

3 E o universo começou a pontilhar luz: primeiro uma, depois outra, e mais outra. E cada ponto de luz brilhando na escuridão percebeu que não estava só, que estava em meio a iguais, e que juntas iluminavam vastas regiões do que até então fora a escuridão inominável. E surgiram as galáxias.

4 Desse turbilhão cósmico, dessa dança de Shiva, do girar das estrelas e galáxias, porções de matéria incandescente se uniram em torno da luz e formaram os planetas. Alguns muito próximos da origem queimam até hoje. Outros mais distantes de seu centro endureceram, perderam o brilho e se congelaram em si mesmos.

5 A meio caminho entre os extremos, alguns planetas buscaram o aprendizado pelo equilíbrio: - nem tão longe que se congelassem, nem tão perto que se queimassem; - nem tão grandes que fosse imensa a gravidade, nem tão pequenos que elementos mais leves se perdessem no vácuo do vazio insondável; - nem tão rápidos em seu giro pelo espaço que se misturassem dia e noite, nem tão lentos que o lado claro fosse uma fornalha abrasadora enquanto o lado escuro um imenso deserto de frio e gelo e dor.

6 Nesses planetas, especiais por si mesmos, o que era quente e pastoso foi-se resfriando e solidificando, formando rochas, montanhas, vales. O fogo que lhes originou abrandou na superfície, recolhendo-se a seu interior. Água e ar libertos no calor intenso resfriaram-se e envolveram o planeta, cicatrizando suas feridas, modelando sua superfície, abrandando seu furor.

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8 Em meio a milhões de galáxias, uma é nossa morada. Na porção mais externa de um dos braços da espiral Via Láctea, nossa estrela pai/mãe brilha há bilhões de anos. Ao seu redor nove planetas, filhos cósmicos do amor do tempo.

9 No terceiro, ponto azul cintilante, fogo, terra, água e ar moldam a vida que evoluiu e hoje se auto-observa, têm consciência de si mesma e reflete em seus olhos a história da criação, que a cada momento, a cada instante se vê, se revê, se transforma, amplia a consciência, evolui, cria, destrói e recria. E expressa a beleza de uma dança fantástica, iniciada há muitos e muitos anos atrás. Ar Fogo Terra Água

10 Fogo, terra, água e ar criam, nutrem, mantém, destroem e transformam pessoas, animais, vegetais, planetas, sistemas, galáxias, universos. E para explicar o nascimento da humanidade em meio a essa dança sagrada do cosmos, culturas diferentes criaram diferentes mitos, como a

11 Certo dia, ao atravessar um rio, Cuidado viu um pedaço de barro. Logo teve uma idéia inspirada. Tomou um pouco do barro e começou a dar-lhe forma. Cuidado pediu-lhe que soprasse espírito nele. O que Júpiter fez de bom grado. Quando, porém, Cuidado quis dar um nome à criatura que havia moldado, Júpiter o proibiu. Exigiu que fosse imposto o seu nome. Enquanto contemplava o que havia feito, apareceu Júpiter.

12 Quis também ela conferir o seu nome à criatura, pois fora feita de barro, material do corpo da Terra. Originou-se então uma discussão generalizada. De comum acordo pediram a Saturno que funcionasse como árbitro. Este tomou a seguinte decisão que pareceu justa: Enquanto Júpiter e Cuidado discutiam, surgiu, de repente, a Terra.

13 Você, Júpiter, deu-lhe o espírito; receberá, pois, de volta este espírito por ocasião da morte dessa criatura. Você, Terra, deu-lhe o corpo; receberá, portanto, também de volta o seu corpo quando essa criatura morrer. Mas como Você, Cuidado, foi quem, por primeiro, moldou a criatura, ficará sob seus cuidados enquanto ela viver.

14 E uma vez que entre vocês há acalorada discussão acerca do nome, decido eu: esta criatura será chamada isto é, feita de húmus, que significa terra fértil.

15 Húmus : terra fértil.

16 Homem : terra vazia, à espera de um olhar, de um cuidar, de um semear... Heleida,Nobrega Metello

17 (Gaius Julius Hyginus, Fábula-mito do Cuidado, em Saber Cuidar - Ética do Humano, Compaixão pela Terra – Leonardo Boff) Sanguineto, Evandro de Castro, Jardim dos Sonhos Semeados.Pesquisa em 16 de maio de 2006 no site: www.apoema.com.br/encantamento.htm www.apoema.com.br/encantamento.htm Divisão Técnica de Hanseníase/CVE/CCD/SES-SP ( formatado por Heleida Nobrega Metello maio de 2006)


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