Tecnologia da Informação

Tecnologia da Informação
Aplicado aos Sistemas de Informação e a Gestão Estratégica da Informação. Fernando Pedro Moraes, MSc.

Bases Tecnológicas 1) Hardwares 2) Softwares 3) Banco de Dados
Aplicativos; 2) Softwares Teoria de Sistemas; Conceitos; Definições; Sistema de Informação Computacional; Tipo de Sistemas; 3) Banco de Dados Definição Uso estratégico Funcionamento na Web 4-) Redes Uso Estratégico Academia

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
A complexidade do negócio e suas necessidades de tratamento, tornam clara a necessidade de utilização da tecnologia da informação para que as organizações consigam dar um tratamento satisfatório às suas informações e, consequentemente, para que seus administradores e envolvidos em sua gestão, tenham a possibilidade de utilizá-las corretamente em seu trabalho ou sua empresa.

TERMOS Estratégia: do Latim strategia < Gr. strategía, comando do exército s. f., parte da arte militar que estuda as grandes operações da guerra e lhes prepara o plano;estratagema; táctica; ardil. Tecnologia: do Gr. technologia < téchne, arte + lógos, tratado s. f., teoria geral e estudos especializados sobre os procedimentos, instrumentos e objetos próprios de qualquer técnica, arte ou ofício; técnica moderna e sofisticada; linguagem específica de uma arte ou ciência.

“TI é todo e qualquer dispositivo que tenha capacidade para tratar dados e ou informações, tanto de forma sistêmica como esporádica, quer esteja aplicado no produto, quer esteja aplicada no processo.” Tadeu Cruz

TI é tudo aquilo que se pode obter, armazenar, tratar, comunicar e disponibilizar a informação. A gerência pode influenciar o desempenho da organização de diversas maneiras: prover uma vantagem competitiva, permitindo respostas rápidas às mudanças de mercado; prover informação necessária, acurada e no tempo para permitir melhor tomada de decisão; reduzir o custo de fazer negócio, substituindo capital por trabalho freqüente e automatizando as transações da empresa; permitir à empresa competir em mercados que requer tecnologia específica; permitir flexibilidade tal que as empresas possam atender a uma ampla relação de necessidades dos clientes sem incremento de custos; promover uma plataforma tecnológica para permitir que os outros sistemas de negócio sejam produzidos.

Os motivos que, em geral, levam a investir em TI: maior rapidez nas operações; redução de custos; aumento da continuidade (integração funcional, automação intensificada e resposta rápida); melhora do controle (precisão, acuidade, previsibilidade, consistência, certeza); maior compreensibilidade (visibilidade, análise, síntese) das funções produtivas.

Porém, nem sempre esta é a situação encontrada. Cinco problemas apontados por executivos: os investimentos em TI não são relacionados com a estratégia de negócios; o retorno financeiro dos investimentos em TI é inadequado; a tecnologia é empregada cegamente, sem objetivos definidos; as relações entre os usuários e especialistas de soluções de TI não é boa; os projetistas de sistemas não consideram as preferências e os hábitos de trabalho dos usuários. A incerteza sempre está presente nos ambientes onde os usuários não conhecem bem suas necessidades. Neste contexto, as novas tecnologias apresentam riscos e a implementação está sempre cheia de surpresas.

Estruturas - TI Case - Instituto de Previdência - Guarulhos

IPREF Teve como embrião o Serviço de Previdência Social, setor criado pela Lei Municipal n.º 0955/64, como setor subordinado a Secretaria de Administração Municipal. Em 1981 a Lei Municipal n.º 2544/81 reformula a previdência e redefine seus benefícios. Em 1983 a Lei Municipal n.º 2690/83 cria o IPREF, autarquia municipal, como forma de dar maior autonomia administrativa, financeira e patrimonial a administração previdenciária. Compõe a administração da nova autarquia um presidente e um conselho deliberativo. A Lei Municipal n.º 4755/95 revoga a Lei n.º 2544/81 e estabelece os benefícios que competem ao Instituto assegurar aos servidores estatutários da Administração Pública Municipal de Guarulhos.

Serviços Prestados I – Quanto aos segurados;
Assistência a saúde e serviço social; Assistência financeira; Assistência reeducativa e de readaptação profissional; e Auxilio maternidade; II – Quanto aos dependentes: Pensão Auxilio reclusão Auxilio funeral III – Quanto aos assistidos ....: Assistência medica, hospitalar, farmacêutica e exames complementares; e Serviço Social IV – Quanto aos pensionistas:

Estruturas de TI Em 1990 da inicio a informatização do setor de contas médicas ( Sistema Integrado de Contas Médicas); Em 1992 é a vez do setor de emissão de guias para atendimento ao cidadão; Em 1994 estrutura-se as rotinas de Consulta de Processos Administrativos; Em 1995 contrata-se softwares terceirizados de Contabilidade Pública, Tesouraria e Recursos Humanos. Em 2001, devido a exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal, cria-se o primeiro projeto do Sistema Previdenciário.

Objetivos Elaborar um plano de informática (PDI) baseado em estudos e projetos que permitam a gradual e constante melhoria da infra-estrutura de equipamentos, sistemas de informação e a capacitação de pessoal necessários a implantação e operação de um sistema de qualidade para que se alcance um nível de atualização tecnológica a contento;

Objetivos Criação de uma ferramentas que permita um melhor apoio nas funções de planejamento, tomada de decisão e gerência e controle operacional para se ter maior confiabilidade e segurança no tratamento das informações, além de precisão e rapidez no acesso as informações, e conseqüentemente transparência na gestão dos recursos,

Objetivos Maior envolvimento dos usuários finais, (terminais de consultas, extratos via web, etc) afim de que se gere o êxito esperado e torne possível uma melhor gestão dos recursos, e a melhoria na qualidade dos serviços prestados aos segurados.

Estrutura TI - I 2000-2001 Intranet Servidor Principal
PDC / Bases Ativas Servidor de Arquivo Novell Hub 1 Switch Principal Hub 2 Intranet Hub 3

Estrutura TI - I Servidor Novell Netware 4.11, com todos os serviços gerenciados no mesmo servidor, interligando e conectando todas as estações através de Switch com Hubs cascateadas, o acesso a Internet era feito através de linha discada, conexão via modem de cada estação de trabalho.

Sistemas estruturados em Clipper 5.0, DataFlex, Cobol e Sybase.
N 1 CADPRO CREDENCIADOS CADPRES CREDEN X ESPEC CADINDEP DEPEND. PSIC CADDEP DEPENDENTES CADINSEG SEGURADO PSIC CADPREV SEGURADOS CADESP ESPECIALIDADES CADGUIA GUIAS CADITGU ITENS DE GUIAS CADCAR CARGOS CADNF NOTAS FISCAIS CADITNF ITENS DE NF CADPROD PRODUTOS CADSAIF SAIDA FARMACIA CADENTA ENTRADA ALMOX CADSAIA SAÍDAS ALMOXAR CADFORN FORNECEDORES Sistemas estruturados em Clipper 5.0, DataFlex, Cobol e Sybase.

Estrutura TI - II 2001-2002 Intranet Proxy (free) Windows 98 MODEM
Conexão Banda Larga Servidor Principal PDC / Bases Ativas Servidor de Arquivo INTERNET Windows 2000 Hub 1 Switch Principal Hub 2 Intranet Hub 3

Estrutura TI - II Servidor Windows 2000 Server, com todos os serviços gerenciados no mesmo servidor (exceto o Proxy - servidor de conexão a Internet) interligando e conectando todas as estações através de Switch com Hubs cascateadas, o acesso a Internet era feito através conexão compartilhada de Banda Larga (Speedy) gerenciado por um servidor Windows 98 e um software básico de Proxy sem muitos recursos.

N 1 CADPRO CREDENCIADOS CADPRES CREDEN X ESPEC CADINDEP DEPEND. PSIC CADDEP DEPENDENTES CADINSEG SEGURADO PSIC CADPREV SEGURADOS CADESP ESPECIALIDADES CADGUIA GUIAS CADITGU ITENS DE GUIAS CADCAR CARGOS CADNF NOTAS FISCAIS CADITNF ITENS DE NF CADPROD PRODUTOS CADSAIF SAIDA FARMACIA CADENTA ENTRADA ALMOX CADSAIA SAÍDAS ALMOXAR CADFORN FORNECEDORES Unificação das Bases em SQL Server 7.0. Criação de normalização e normatização dos dados existentes para as futuras integrações de sistemas a serem estruturados.

Estrutura TI - III 2002-2003 Intranet DMZ Firewall / Proxy Linux MODEM
Conexão Banda Larga Servidor de Sendmail Servidor Principal PDC / Bases Ativas Switch Principal INTERNET Servidor Corporativo Servidor Antivírus BDC Hub 1 Hub 2 Hub 3 Intranet

Estrutura TI - III Servidor Windows 2000 Server, com os serviços separados em servidores específicos e uma total integração da rede interna com a Internet em conexão banda larga.

Sistemas de Informação
Definição de Sistema Na década de 50, o biólogo Ludwig Von Bertalanffy, estudando organismos vivos, observou que qualquer organismo vivo pesquisado: embora se diferenciassem uns dos outros em enorme gama de características mantinham sempre algumas características comuns Von Bertalanffy estendeu as suas observações a outros tipos de organismos organismos mecânicos, organismos sociais, etc constatou que algumas características se mantinham, não importando a natureza do organismo Identidade do organismo – seu objetivo (propósito) mais importante característica que sempre podia destacar

Processamento Armazenamento Atividades de Tomada de Decisões Controle Geral da Organiz.

Problema Decisão Sistema de Informação Informação Solução do Problema

Definição de Sistema Desses estudos e observações, von Bertalanffy propôs a chamada Teoria Geral dos Sistemas chamando de sistema a esses organismos, visando, portanto, a um objetivo Definição de sistema de Bentalanffy, ressalta dois conceitos: Propósito (Objetivo) e Globalismo (Totalidade) Um sistema é um conjunto estruturado ou ordenado de partes ou elementos que se mantêm em interação (em ação recíproca) na busca de um ou vários objetivos. Se caracteriza pela influência que cada componente exerce sobre os demais e pela união (globalismo), no sentido de gerar resultados que levam ao(s) objetivo(s) buscado(s)

Algumas definições de SISTEMA “Um conjunto de elementos interdependentes em interação, com vistas a atingir um objetivo” “Qualquer entidade, conceitual ou física, composta de partes inter-relacionadas, interatuantes ou interdependentes” “Um conjunto de objetos unidos por alguma forma de interação regular ou interdependência” “Um conjunto ou combinação de coisas ligadas ou interdependentes, e que interagem de modo a formar uma unidade complexa; um todo composto de partes de uma forma organizada, segundo um esquema ou plano” “Os sistemas são constituídos de conjuntos de componentes que atuam juntos na execução do objetivo global do todo. O enfoque sistêmico é simplesmente um modo de pensar a respeito desses sistemas totais e seus componentes” “Qualquer conjunto de partes unidas entre si pode ser considerado um sistema, desde que as relações entre as partes e o comportamento do todo seja foco de atenção”

Hierárquica de Sistemas Qualquer sistema pode ser considerado como constituído de vários outros sistemas menores Qualquer sistema pode ser considerado parte de um sistema maior Subsistema: é a parte de um sistema que, tomada isoladamente, conserva característica de sistema. Definição de um sistema depende do interesse da pessoa que pretenda analisá-lo Uma organização poderá ser entendida como um sistema, subsistema ou ainda um supersistema dependendo da análise que se queira fazer Sistema tem um grau de autonomia maior do que o subsistema e menor do que o supersistema

Exemplos de sistema: Automóvel Quais os objetivos ? transportar passageiros e carga, locomoção mecanizada Quais os subsistemas que compõem o sistema automóvel ? subsistema motor; subsistema caixa de marchas; subsistema suspensão, etc. Computador Quais os objetivos? Processar e armazenar informações Quais os subsistemas que compõem o sistema computador? Subsistema teclado, Subsistema CPU, Subsistema vídeo Subsistema CPU -----> Sistema CPU Subsistemas Unidade Lógica e Aritmética, Unidade de Controle, Registradores

Dado e informação Dado é qualquer elemento identificado em sua forma bruta por si só não conduz a uma compreensão de determinado fato ou situação Informação é o dado trabalhado que permite a tomada de decisão Exemplos de dados em uma empresa: quantidade de produção, custo da matéria-prima, número de funcionários Como resultado da análise de tais dados tem-se a informação capacidade de produção, custo de venda do produto, produtividade do funcionário Propósito básico da informação é o de habilitar a empresa a alcançar seus objetivos pelo uso eficiente dos recursos disponíveis nos quais se inserem pessoas, materiais, equipamentos, tecnologia, dinheiro, além da própria informação informações podem afetar ou modificar o comportamento existente na empresa, bem como o relacionamento entre as suas várias unidades organizacionais

O que é Sistema de Informação?
É um conjunto de elementos interdependentes (subsistemas), logicamente associados, para que de sua interação sejam geradas informações necessárias à tomada de decisões

Definições de Sistemas
Baseados na Teoria de Sistemas; Um sistema é um conjunto de elementos inter-relacionados. Por exemplo, sistema de ar-condicionado ou sistema filosófico (dialética); Um sistema com intenções é um sistema criado pelo homem que busca um conjunto de objetivos para o qual ele foi criado (SI têm objetivos); Sistemas Abertos: interagem com o ambiente. Existem diversos graus de abertura de sistemas. Sistemas Dinâmicos Recebem entradas do ambiente, processam-nas e produzem resultados. Estes sistemas podem ser representados pelo Ciclo I/P/O (Input/Process/Output). Exemplo sistema: Linguiça

SI é um sistema aberto, com intenções, dinâmico e que produz informação. A informação mínima possui 3 elementos: pessoas, procedimentos e dados pessoas seguem procedimentos para manipular dados e criar informações. Dados são um conjunto de observações. Eles são uma coleção de medidas sobre alguns aspectos dos negócios. Os dados são processados para produzirem informações.

SI Baseados em Computadores
Constituídos por pessoas, procedimentos, dados, programas e computadores . Figura 1: Conexão Homem-Máquina Figura 2: Componentes de um SI “Um Sistema de informação só existe se existir procedimentos e interações com o Homem”.

Tipos de SI Sistemas de Processamento de Transações (TPS)
Aplicação dos conceitos e tecnologia de informação em transações rotineiras, repetitivas e comuns. Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) Utilização de sistemas de informação para produzir informações gerenciais.

Tipos de SI Sistemas de Suporte à Decisão (DSS)
Assistência em todos os aspectos da tomada de decisão. Sistemas Especialistas (ES) Utilizam inteligência artificial Substituem um profissional especialista. Sistemas Integrados de Gestão (ERP) Integra todos os sistemas em um só.

Tipos de SI Sistema de Processamento de Transações (SPT)
Conjunto organizado de pessoas, procedimentos, banco de dados e dispositivos para registro de processamentos. Horas trabalhadas na semana Salário-hora Processamento Contra-cheques

Tipos de SI Sistemas de Informação Gerenciais (SIG)
Oferece informações de rotina aos administradores e tomadores de decisão Eficiência: “Fazer as coisas direito” S.I .de gerenciamento de marketing S.I .de gerenciamento da produção Banco de Dados Comum S.I. de gerenciamento financeiro S.I. de outros gerenciamentos SPT

Tipos de SI Sistemas de Apoio à Decisão (SAD) Banco de
Tomada de decisão de Problemas específicos Eficácia: “Fazer as coisas certas”. Dá mais suporte do que toma decisão Gerador de SAD Banco de dados Base de modelo Interface com o usuário

Tipos de SI Sistemas Especialistas
Geram pareceres especializados ou sugerem decisão em uma determinada área ou disciplina Substituem os especialistas Sistema especialista Base de regras Usuário Interface com o usuário Motor de inferência Base de conhecimento

Utilização de BD CRM BI DBM DSS Data Mart BD Dados Externos
Data Warehouse Data Mart CRM BI DBM DSS

Aplicações Cliente-Servidor
Rede Local Servidor Clientes Servidor de BD Acesso ao BD através de conexão de rede Rede Remota

Aplicações Cliente / Servidor
Interface e computação na estação do usuário Acesso ao BD no servidor de rede Suporta BDs de qualquer tamanho BDs podem ser distribuídos Acesso pela LAN, WAN ou redes privadas virtuais (baixa velocidade)

Aplicações Cliente/Servidor/Web
de BD Rede Local Acesso ao BD através de conexão de rede Cliente Internet Servidor Web Acesso ao BD através do servidor Web

Aplicações Cliente / Servidor / Web
Interface na estação do usuário, através de qualquer browser Computação e acesso ao BD no servidor de rede Acesso através da LAN, WAN, RPV ou Internet Não há instalação ou configuração de software no usuário (além da rede e do browser)

Data Warehouse Banco de dados especializado, que integra e gerencia o fluxo de informações a partir de: Bancos de dados corporativos Fontes de dados externos à empresa Repositório de informações obtidas de múltiplas fontes, armazenado em um único site, sob um único esquema

Ferramentas de Análise e Consulta Ferramentas de Análise e Consulta
Data Warehouse Ferramentas de Análise e Consulta Data Mart BD BD Arqui vos Data Warehouse Data Mart Imagens Ferramentas de Análise e Consulta Outros Dados

Internet e suas relações
E-Business: “é uma estratégia global de redefinição dos antigos modelos de negócios, com o auxílio da tecnologia, para maximizar o valor do cliente e os lucros” engloba não apenas e-commerce, mas também atividades de contato e retaguarda (Kalakota e Robinson, 2002, p24)

Internet e suas relações
Evolução para o E-Business (3 etapas): – presença na Web – transações na Web ? – E-Business “As empresas estabelecidas precisam aprender a tirar vantagem das novas tecnologias emergentes para criar e fornecer as novas formas de valor que os clientes vão exigir cada vez mais” (Kalakota e Robinson, 2004, p31) } E-Commerce

Tecnologias de infraestrutura e programação
Arquitetura de computação e “Web Computing” Internet TCP/IP Redes Convergentes SGML, HTML, XML Java Segurança Outras tecnologias

Evolução da arquitetura de computação para…
Mainframe Servidor de Aplicação (NT, Unix, etc) PC/Workstation Base de Dados Client/Server

… arquitetura baseada na Web
HTTP request Servidor Web Base de Dados Web Browser reply Servidor de Aplicação

“Web Computing” Browser é a interface do usuário
Acesso universal Pode implementar aplicações do lado do cliente: Java applet and JavaScript Servidor de Web disponibiliza arquivos HTML para os browsers Faz chamadas a servidores de aplicação quando necessário Servidores de Aplicação implementam a lógica do negócio ASP; C/C++; Java servelets, etc Base de Dados armazenam os dados necessários para as aplicações

Cronologia 1969: Instalação da ARPANET pelo USA DoD
1972: Invenção do 1986: Criação da NSFNET pela NSF (National Science Foundation) 1991: Permissão para tráfego comercial na Internet (pela NSF) 1992: Lançamento do WWW pelo CERN (Organização Européia para Pesquisas Nucleares) 1995: Substituição da NSFNET por nova arquitetura (baseadas em NAPs)

O que é a Internet? A Internet Janeiro de 1993: 1,3 milhões de hosts
Uma rede de redes. Abrangência mundial. A Internet é uma coleção de LANs, WAN e “backbones” de communicação. Cada interface da Internet tem um único endereço IP associado. Janeiro de 1993: 1,3 milhões de hosts Janeiro de 1996: 14 milhões de hosts Janeiro de 2000: 72 milhões de hosts Janeiro de 2004: 250 milhões de hosts fonte:

Quem roda a Internet Network Service Providers (NSPs)
Grandes cias. de telecomunicações cujas redes estão interconectadas para formar o “backbone”da Internet. AT&T, MCI, Embratel, Telefonica, etc. Internet Service Providers (ISPs) ISPs provêm acesso às aplicações e recursos da Internet para pessoas físicas e jurídicas. AOL, UOL, iG, etc “Carrier” Meio de conexão entre usuário e o ISP (por exemplo, linha telefônica) Pago em separado do ISP

Arquitetura da Internet
Router Router AT&T EMBRATEL … “backbone” principal, formado por vários provedores Router Internet Service Provider Cable Wireless ISDN ADSL Phone Local Area Network

TCP/IP Protocolo de comunicação de dados padrão na Internet.
Transmission Control Protocol/Internet protocol Layers TCP/IP “Tradução” Application Application HTTP, FTP, Telnet, etc Network Communication Transport (TCP) Comunicação de dados e protocolos (TCP e IP) Internet (IP) Data Link Subnet Physical Cobre / Fibra Óptica Physical

TCP/IP Mensagens são divididas em pacotes:
Pacotes usam os endereços ( ) TCP: forma pacotes, controle de erros, retransmissão, problemas com excesso de tráfego IP: roteamento, não garante entrega DNS (Domain Naming Systems) Domínios: conjunto de recursos geridos por uma organização Convertem nomes para endereços IP Mensagem Pacotes

Redes Convergentes Integração de Voz, Vídeo e Dados em uma rede única
Unificação de mensagens Mobilidade Aplicações em “Web Call Centers” (CRM) Protocolos: MPLS (Multi Protocol Label Switching), VoIP Relay Garantia de CoS e QoS

Exemplo de Rede Convergente
Gigabit to each server Gigabit PSTN 100MB Desktop PC IP Telephone Voice Gateway Router Access Switch Distribution Cisco 7204 GateKeeper Support Center Custom Site Gigabit links T1 / PRI / Analog Trunks Unity Servers IVR PG ICM 100MB GK Si MPLS Cloud 100MB V CallManager Cluster Voice Gateway 3524-PWR 100MB Analog V Core Switches Gigabit to each server IPCC V Si Si 100MB 100MB Gigabit

SGML (Standard Generalized Markup Languages)
SGML é um padrão internacional para a definição de métodos de representação de textos em formato eletrônico que seja independente dos dispositivos e sistemas usados (fonte SGML HTML XML

HTML (Hyper Text Markup Language)
Tipo de SGML, baseada em Hipertexto HTML usa pares de etiquetas para definir as marcações dos elementos da página Hyperlinks e velocidade de interpretação são suas maiores virtudes Limitações: não é extensível (não permite criar outras tags), não é estruturada (não permite definição de dados), não é descritiva (cabeçalho e corpo fixo, e só), não é validativa (não tem como testar os dados para validação)

Exemplo de arquivo HTML
<head> <TITLE>Exemplo de Arquivo HTML</TITLE> </head> <body> <H1>HTML é fácil de usar</H1> HTML tem algumas limitações. Primeiro parágrafo. <P> Segundo parágrafo. </body> </html>

XML (eXtensible Markup Language)
XML é uma linguagem que permite de forma relativamente simples a tranferência de informações via uma página Web. Não substitui o HTML para Web tradicionais Requer 3 elementos: Arquivo XML, para os dados e tags; Arquivo DTD (Document Type Definition), para o significado das tags Arquivo XSL, (eXtensible Style Language), para a formatação do arquivo (opcional)

DTD (Document Type Definition)
Um DTD é usado para definir cada elemento possível dentro de um arquivo XML válido: Cada elemento deve ser declarado Cada elemento necessita de um tipo de dados Cada relacionamento (um para um, um para vários, etc) entre elementos precisa ser declarado Cada atributo de cada elemento deve ser declarado DTDs permite o compartilhamento da linguagem entre quem tem os mesmos interesses XML requer um DTD para ser válida DTDs geralmente ficam em um arquivo separado e são “amarrados” ao XML por tags

Por que XSL? XML permite a tranferência de dados de forma simples, mas é dificil de se vizualizar. XSL (eXtensible Style Language) permite ao usuário a definição de uma “folha de estilo” para formatar um documento XML. XSL é mais ou menos novo, e não existem muitos formatadores no mercado

XSL - transformação e formatação
fonte:

Sem XSL vs. Com XSL XML sem XSL XML com XSL fonte:

Java Plataforma de computação lançada pela Sun em 1995, que permite que virtualmente qualquer aplicação rode em qualquer computador ou dispositivo. (fonte:

Funcionamento do Java Java é compilado uma vez para o bytecode (código independente de plataforma). Depois, o programa é interpretado cada vez que é executado: fonte:

Java Acordo entre Sun e Microsoft, assinado em abril de 2004, onde a Microsoft paga US$2bi para a Sun e assinam termo de cooperação (servers e Microsoft JVM). (fonte:

Segurança Protocolo SSL
Secure Socket Layer (SSL) foi desenvolvido pela NetScape em 1996 para permitir a transmissão segura de dados pela Internet, fazendo uso de chaves públicas e privadas. Componente de todo “browser” e servidor Web Requer que o servidor tenha um certificado digital instalado (um arquivo eletrônico que identifica de forma única indivíduos e servidores, e permite ao “browser” autenticar o servidor antes de estabelecer a sessão SSL). Certificados digitais são atribuidos por entidades independentes (Certification Authority), como VeriSign e Serasa Conexão segura pode ser identificada pelo “HTTPS” (fonte:

Outras tecnologias EDI (Electronic Data Interchange) Telemetria
Diversos padrões para cada segmento de mercado Telemetria Monitoramento, pedidos e despachos automáticos Extranet Acesso controlado à rede e sistemas do parceiro “Transmissões de dados” SNA, X.25, etc CRM / BI – OLAP / DSS / KM / etc

O que pode vir por ai… Wireless Convergência de mídias
cell phones, PDAs, wireless-web Convergência de mídias TV Digital + Web + Voz + Vídeo “Speech-to-text/text-to-speech” Biometria Computação ubíqua Tecnologias: Armazenamento (iSCSI, OSD) e Conectividade Interferência e regulamentação do governo (fonte: , )

Produtos de Mercado IBM: Business on Demand Microsoft .NET
Posicionamento de outros fornecedores

Solução IBM “Business on Demand” “On Demand Operating Environment”
“a set of integration and infrastructure management capabilities that customers and partners can utilize, in a modular and incremental fashion, to enable the transformation to e-business on demand. It is not: a single product, nor a brand, nor a platform, nor an architecture” Service Oriented Architecture Proposta: padronização, re-uso e facilidade de combinações de componentes, aumentando flexibilidade e custo reduzido

Solução IBM WebSphere “e-business application deployment environment based on open standard solutions” Java e conectores para outras plataformas Linux, NT, etc Hardware IBM (fonte:

Solução Microsoft .Net “Microsoft® .NET is a set of software technologies for connecting information, people, systems, and devices. This new generation of technology is based on Web services—small building-block applications that can connect to each other as well as to other, larger applications over the Internet.” Baseada em XML

Solução Microsoft Componentes do .Net “Smart Clients” “Web Services”
PCs, PDAs, Celulares, etc “Web Services” Compartilhamento de dados via XML “Servers” Windows Server System “Developers Tools” Visual Studio .Net (fonte:

Outros players Sun HP Oracle Java e seus “derivados”
Plataformas de desenvolvimento (HW e SW) HP Parcerias com MS, Oracle, PeopleSoft, etc Consultoria e infraestrutura Oracle Oracle E-Business Suite Solução modular

Visão de Kalakota e Robinson (2002)
“Integração de aplicações é a chave” “A decisão de desenvolver uma arquitetura de e-business é uma decisão comercial e não técnica” Rápido planejamento do desenvolvimento da infra-estrutura de e-business e implementação inflexível

Visão de Kalakota e Robinson (2002)
Estratégia para arquitetura de e-business 1- mapa da estratégia da cia. para 2 anos (para administrar desenvolvimento de aplicações) 2- gerar estratégia de aplicação sem burocracia 3- olhar para incertezas técnicas e de mercado Subsistemas modulares Tendências das novas tecnologias: Conveniência, eficácia, eficiência e integração

Interatividade Web - EaD
A interface do site disponibiliza recursos para que os membros de cada comunidade virtual criem sua identidade e elaborem também representações sociais e acadêmicas de acordo com seus interesses e objetivos nessa rede. São os elementos de linguagem visual que realizam a troca de informações e dados entre usuários.

Interatividade Web - EaD
A EaD é um sistema tecnológico de comunicação bidirecional, que pode ser de massa e que substitui a interação pessoal entre professor e aluno na sala de aula, como meio preferencial do ensino, pela ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e pelo apoio de uma organização e tutoria que propiciam a aprendizagem autônoma dos estudantes. (Arétio, in Ibánez, 1996, p. 10)

LINHA DO TEMPO - EAD 1ª Geração de EaD: surge em 1904
Ensino por correspondência 2ª Geração de EaD: 1970 e 1980 Rádio-educação e a Teleducação – via satélite e kits de materiais impressos 3ª Geração de EaD: 1996 Internet 4ª Geração de EaD: ??

VÍDEO-AULA E MATERIAL IMPRESSO

TELECONFERÊNCIA

VÍDEOCONFERÊNCIA

VÍDEO STREAMING

MEIOS DIGITAIS

VÍDEO STREAMING (ii): vídeo-chat

Obrigado Prof. Fernando Moraes

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