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Reforma Protestante e Contrarreforma.

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Apresentação em tema: "Reforma Protestante e Contrarreforma."— Transcrição da apresentação:

1 Reforma Protestante e Contrarreforma

2 Reforma protestante Causas Luteranismo Calvinismo Anglicanismo
Contrarreforma Reforma protestante

3 Causas Os grupos heréticos que acabavam tendo grande repercussão na Europa, como por exemplo os cátaros. As pessoas que não corcondavam com o comportamento do alto e baixo clero e com a maneira que a Igreja era conduzida. Corrupção do clero religioso: para ganhar dinheiro, o alto clero de Roma iludia a boa fé das pessoas através do comércio de relíquias sagradas. Milhares de pessoas eram enganadas comprando espinhos que coroaram a fronte de Cristo, panos embebidos pelo sangue do rosto do Salvador, objetos pessoais dos santos etc. Além desse Comércio fraudulento, a Igreja passou a vender, também, indulgências, isto é, o perdão dos pecados. Mediante um bom pagamento, destinado a financiar obras da Igreja, os fiéis poderiam comprar a salvação e a entrada para o céu.

4 Ignorância do clero: a maior parte dos sacerdotes desconhecia a própria doutrina católica e demonstrava absoluta falta de preparo para funções religiosas. A ignorância e o mau comportamento do clero representavam sério problema, pois a Igreja dizia que os sacerdotes eram os intermediários entre os homens e Deus. Ora, se esses intermediários se mostravam ignorantes e incompetentes, era preciso buscar novos caminhos para o encontro com Deus. Com a utilização da imprensa, o número de exemplares da Bíblia aumentou, chegando na mão de estudiosos, que começaram a acreditar em outras doutrinas cristãs

5 A Igreja católica, durante o período medieval, condenava o lucro excessivo (a usura) e defendia o preço justo. Essa moral econômica entrava em choque com a ganância da burguesia. Grande número de comerciantes não se sentia à vontade para extrair o lucro máximo. Viviam ameaçados com o inferno. Os interessados nos lucros do comércio sentiram a necessidade de urna nova ética religiosa, mais adequada á época de expansão comercial e de transição do feudalismo para o capitalismo. Como veremos mais adiante, a ética protestante mostrou-se bem mais identificada com o espírito dos tempos modernos. Com o fortalecimento das monarquias nacionais, os reis passaram a encarar a Igreja, que tinha sede no Vaticano e utilizava o latim, como entidade estrangeira que interferia em seus países. A Igreja, por seu lado, insistia em se apresentar como instituição universal que unia o mundo cristão.

6 O Fator Político: Pode ser considerado como uma das causas indiretas e importantes para a eclosão da Reforma. As novas nações/Estados, centralizadas ao Noroeste da Europa, se opunham à noção de uma Igreja universal que reivindicasse jurisdição sobre o Estado nacional e seu governo. O Fator Econômico: As terras da Igreja Romana na Europa ocidental eram cobiçadas pelos governantes nacionais, pela nobreza e pela classe média das nações/Estados. Os governantes lamentavam a perda do dinheiro enviado para o tesouro papal em Roma. Além disso, o clero estava isento dos impostos dos Estados nacionais, sendo uma sanguessuga incessante! Também é relevante, nesta questão econômica, comentarmos sobre a problemática das indulgências.

7 O Fator Intelectual: Deve-se à postura crítica, adotada por homens de mentes lúcidas e secularizadas diante da vida religiosa dos seus dias. O humanismo da Renascença, especialmente na Itália, criou um espírito secular semelhante àquele que caracterizou a Grécia clássica. Obviamente, as mentes desembotadas do humanismo não podiam digerir os embustes do romanismo, dando espaço para que cristãos mais esclarecidos pudessem desatar o Cristianismo das cadeias da ignorância. O Fator Moral: Os estudiosos humanistas, que possuíam o Novo Testamento em grego, perceberam logo a discrepância entre a Igreja neotestamentária que viam na Bíblia e as práticas da Igreja Católica Romana. A corrupção antigira todos os escalões da hierarquia eclesiástica - prostituição, suborno, corrupção, assassinatos, cobranças de indulgências, etc. Enfim, a conjuntura dos fatos mostravam o quanto a Igreja Católica Romana estava em trevas.

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9 Luteranismo O Luteranismo é um ramo do Cristianismo fundado por Martinho Lutero, pioneiro da Reforma da Igreja Católica na Alemanha. A partir de 1517, sendo sua orientação teológica a base doutrinária de todas as Igrejas Luteranas espalhadas pelo mundo.

10 O Luteranismo: O professor da Universidade de Wittenberg, Martinho Lutero, não concordou com a venda de indulgências do clero, e por isso, afixou na porta da igreja de Wittenberg uma lista com 95 teses em que protestava contra esta atitude e expunha alguns elementos de sua doutrina religiosa. Vários fatores sociais e econômicos facilitaram a difusão das ideias de Lutero: A sede do Sacro Império Romano Germânico ficava na Espanha, e o imperador, aliado do papa, procurava preservar sua unidade em terras alemãs e a autoridade sobre seus príncipes e nobres. Então a maioria das terras alemãs pertencia à Igreja católica. A nobreza e a burguesia, cheias de cobiça, estavam descontentes com a igreja e o comando do imperador. Os artesãos e camponeses também culpavam a igreja por seu estado de fome e miséria.

11 Lutero apoiou os ricos durante a Revolta Camponesa, e em troca conseguiu aliados entre a nobreza e a alta burguesia, que o ajudaram a divulgar sua doutrina em outros lugares e também protestaram contra as medidas, tomadas pelo imperador contra ele, que impediam cada Estado de adotar sua própria religião. Não sendo atendidos pelo imperador Carlos V, o grupo de príncipes protestantes formou a Liga de Schmalkalden para lutar contra as forças católicas ligadas ao império. Somente 24 anos depois o imperador concordou com a existência de igrejas luteranas. Monge alemão Martinho Lutero.

12 Principios: não é possivel obter o perdão por meio da confissão era necessário manter uma postura adequada ao longo de toda vida. A salvação dependia de uma conduta moral adequada, da fé religiosa e da oração.

13 Luteranismo: Na religião protestante não é possível obter o perdão por meio da confissão; Era necessario manter uma postura adequada ao longo de toda vida A salvação dependia de uma conduta moral adequada: a da fé religiosa e das orações Lutero Vitral de uma igreja Luterana

14 Calvinismo João Calvino foi perseguido em sua terra natal.
Refugiou-se então na Suíça com o objetivo de desenvolver outra compreensão sobre as questões de fé levantadas por Martinho Lutero. 

15 O Calvinismo dizia basicamente que, Deus escolheria as pessoas com vida materialmente próspera.
Ocupada pelo trabalho e afastada das ostentações materiais. 

16 Tinha a crença de que os seres humanos estavam predestinados a ser salvos e que alguns seriam os eleitos de Deus. Na capacidade de enriquecer por intermédio do fiel era um dos sinais que se usava para saber se este era um dos eleitos de Deus. Para o protestante calvinista, cada minuto dedicado ao trabalho e ao enriquecimento aumentava a glória divina. Esta religião foi adotada por muitos burgueses. Como a Igreja Católica condenava o comércio, o Calvinismo apoiava a ideia de enriquecimento. O Calvinismo auxiliou no desenvolvimento do capitalismo, nas regiões onde este foi implantado. Francês João Calvino que propôs a teoria do Calvinismo.

17 Livro de Laurence M. Vance – O Outro Lado Do Calvinismo
 A sarça ardente, símbolo do calvinismo Livro de Laurence M. Vance – O Outro Lado Do Calvinismo

18 Calvinismo Calvinismo é tanto um movimento religioso protestante quanto uma ideologia sociocultural com raízes na Reforma iniciada por João Calvino em Genebra no século XVI. Sendo um bom cristão, trabalhando muito, seguindo sempre todos os princípios bíblicos, o Calvinista prova a si mesmo que foi um escolhido, pelo seu sucesso como cristão. Não é a sua própria ação, mas de Deus, pois se Deus trabalha por ele, ele conclui que foi um dos eleitos.

19 Anglicanismo Na Inglaterra, o rei Henrique VIII (1491 – 1547, tinha uma relação pouco harmoniosa com sua esposa quando, no ano de 1527, o rei inglês exigiu que o papa anulasse seu casamento com a rainha espanhola Catarina de Aragão.

20 A partir disso, o Rei teve um poder religioso enorme, podendo escolher os cargos na Igreja.
Henrique VIII casou-se com a jovem Ana Bolena.

21 O Rei alegava que sua esposa não teve condições para lhe oferecer um herdeiro forte e saudável que desse continuidade à sua dinastia.  Mas o papa não atendeu o Rei, pois o tio de Catarina ajudava a Igreja contra os luteranos. No ano de 1534, a Igreja Anglicana foi criada, por que o Rei Henrique fez com que a igreja fosse controlada pelo estado.

22 O Anglicanismo: Entre os principais fatores que provocaram a Reforma anglicana, destacam-se os seguintes: Fortalecimento da monarquia: Henrique VIII tinha que retirar a influência do papa na Inglaterra para o fortalecimento do poder da monarquia. Posse das terras da Igreja: a nobreza apoiava o rei para se apossar das terras e bens da igreja Recusa ao pedido de divórcio do rei Henrique VIII: o rei Henrique VIII estava descontente com seu casamento, e queria anulá-lo. Depois de uma vez o pedido recusado, conseguiu que o alto clero e o parlamento reconhecessem a validade de suas intenções e votassem o Ato de Supremacia, pelo qual considerava Henrique VIII o chefe supremo da Igreja da Inglaterra. Criava-se a nova Igreja anglicana, mas nada foi modificado em termos de doutrina e culto em relação a católica. ....

23 Os ingleses, por juramento, deviam submeter-se ao rei da Inglaterra e não ao papa, caso contrário seriam excomungados e perseguidos pela justiça. Após a fundação da Igreja anglicana, surgiram, com os sucessores de Henrique VIII, urna série de lutas religiosas internas. Símbolo Anglicano

24 Anglicanismo A Igreja da Inglaterra também denominada Igreja Anglicana ou Anglicanismo é a Igreja e a denominação cristã estabelecida oficialmente na Inglaterra. A Igreja da Inglaterra compreende-se como católica e reformada: Católica, na medida em que se define como uma parte da Igreja Católica de Jesus Cristo, em perfeita e válida continuidade com a Igreja apostólica. Reformada, na medida em que ela foi moldada por alguns dos princípios doutrinários e institucionais da Reforma Protestante do século XVI, nos princípios calvinistas. O seu caráter mais Reformado encontra-se na expressão dos Trinta e Nove Artigos de Religião, elaborado em 1563 como parte do estabelecimento da via média de religião sob a rainha Elizabeth I da Inglaterra. Os costumes e a liturgia da Igreja da Inglaterra, expresso no Livro de Oração Comum , são baseados em tradições da pré-Reforma, com influência dos princípios da Reforma litúrgica e doutrinária de inspiração protestante. Porém, compreende-se também como Protestante, na medida em que não está subordinada ao Vaticano nem ao papa.

25 Contrarreforma Católica
Em resposta ás críticas dos protestantes, a Igreja Católica fortaleceu a Inquisição. Seu objetivo era combater as heresias e os hereges. Os denunciados eram presos, e se não confessassem seu comportamento herético, permaneciam presos, acorrentados, em jejum e podiam ser torturados. Se o herege fosse condenado, ele era queimado vivo em cerimônia pública. Havia penas mais leves, como o exílio ou o confisco dos bens.

26 Entre 1545 e 1563, a Igreja Católica tomou diversas decisões para exercer mais controle sobre a prática de seus fies. Esse processo se denominou Contrarreforma

27 Contrarreforma Católica:
A Contrarreforma, de modo geral, consistiu em um conjunto de medi-das tomadas pela Igreja Católica que atuava contra outras denominações religiosas e promovia meios de expansão da fé católica. Uma das principais medidas tomadas foi a criação da Companhia de Jesus, em que os jesuítas deveriam expandir o catolicismo ao redor do mundo catequizando as pessoas de todas as partes dele. Utilizando um sistema de rotinas e celebrações religiosas regulares A Companhia de Jesus conseguiu converter um grande número de pessoas nos territórios coloniais europeus. A Inquisição, outra instituição de padres criada na Contrarreforma, teve como principal função combater o desvio dos fiéis católicos e a expansão de outras denominações religiosas. Além de perseguir protestantes, a Santa Inquisição também combateu judeus e islâmicos, que eram considerados pecadores e infiéis.

28 Entre outras formas, a Inquisição atuava com a abertura de processos de investigação contra hereges e praticantes de bruxaria. Caso fossem comprovadas as denúncias, o acusado era punido com sanções que iam desde o voto de silêncio até a morte na fogueira. Em 1542, o Concílio de Trento, uma reunião dos principais líderes da Igreja organizada pelo papa Paulo III, selou o conjunto de medidas tomadas pela Contrarreforma. No Concílio de Trento estabeleceu-se o princípio de infalibidade papal e a declaração do Índex, conjunto de livros proibidos pela Igreja. Além disso, a Vulgata foi estabelecida como versão oficial da Bíblia Sagrada, foi proibida a venda de indulgências e todas as doutrinas católicas foram reafirmadas. Representação da Inquisição que era outra instituição criada na Contrarreforma.

29 Contrarreforma Católica
Em resposta ás críticas dos protestantes, a Igreja Católica fortaleceu a Inquisição. O objetivo era combater as heresias e os hereges.Os denunciados eram presos e se não confessassem seu comportamento herético, permaneciam presos, acorrentados, em jejum e podiam ser torturados. Se o herege fosse condenado, o queimavam vivo em cerimônia pública.Tinha também penas mais leves, como o exílio ou o confisco dos bens. Entre 1545 e 1563, a Igreja Católica tomou diversas decisões para exercer mais controle sobre a prática de seus fies. Esse processo se denominou Contrarreforma.


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