A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

DENGUE.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "DENGUE."— Transcrição da apresentação:

1 DENGUE

2 Definição A dengue é uma doença infecciosa, causada por um flavivirus e transmitida pelo mosquito do gênero Aedes aegypti. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 80 milhões de pessoas se infectem anualmente, em 100 países, de todos os continentes. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da dengue.

3 Histórico A atual pandemia teve inicio na Ásia e regiões do Pacífico, durante e após a segunda guerra mundial. Os primeiros relatos de epidemias compatíveis com dengue clássica (DC) datam de 1780 na Filadélfia e de casos de febre hemorrágica da dengue (FHD) em 1953 em Manila, Filipinas. No ano de 1977 foi relatada pela primeira vez uma disseminação da infecção pelo vírus 1, neste período deixou de circular o vírus 3 e em 1981, a primeira epidemia de FHD pelo Dengue-2 é relatada em Cuba, com mais de casos, incluindo casos de FHD e 158 mortes, das quais 105 ocorreram em crianças.

4 Histórico No Brasil, em 1986 foi registrada uma epidemia pelo Dengue 1, e entre 1990 a 1991 foi relatada a primeira epidemia de FHD causada pelo Dengue 2, porém com um menor número de casos quando comparados àqueles ocorridos em Cuba. Foram notificados 462 casos de FHD, dos quais, oito evoluiu para o óbito. O mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, encontrou no mundo moderno condições muito favoráveis para uma rápida expansão.

5 Incidência no Brasil Entre 1986 e 1993 foram notificados casos, com intervalo de 2 anos entre as grandes epidemias, com a maioria dos casos ocorrendo entre os meses de dezembro a maio. Entre 1994 e 2002 foram relatados casos, um aumento de incidência de 37 para 454 por habitantes. Duas grandes epidemias ocorreram em 1998 e 2002 com e casos respectivamente.

6 Incidência no Brasil O número de casos de dengue registrados no país diminuiu 47,9% entre janeiro e 4 de julho deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o relatório parcial do Ministério da Saúde, divulgado hoje (24), foram notificados casos da doença, em 2009, contra , em 2008.

7

8 Mosquito O Aedes aegypti pertence à família Culicidae, a qual apresenta duas fases ecológicas interdependentes: Aquática – 3 Etapas - ovo, larva e pupa Terrestre - que corresponde ao mosquito adulto. A duração do ciclo de vida, em condições favoráveis, é de aproximadamente 10 dias, a partir da oviposição até a idade adulta. Diversos fatores influem na duração desse período, entre eles a temperatura e a oferta de alimentos.

9 Etapas de desenvolvimento do Mosquito
Ovos São depositados pela fêmeas em ambiente aquático, ficando aderidos à parede interna dos recipientes. Se da início o período de incubação, que em condições favoráveis dura 2 a 3 dias, quando estarão prontos para eclodir. A resistência à dessecação aumenta conforme os ovos ficam mais velhos. Eles podem se manter viáveis por 6 a 8 meses. A fase de ovo é a de maior resistência de seu biociclo.

10 Etapas de desenvolvimento do Mosquito
Larva Passam a maior pare do tempo alimentando-se de substâncias orgânicas. Não selecionam alimentos, o que facilita a ação dos larvicidas, não toleram elevadas concentrações de matéria orgânica na água. A duração da fase larval, em condições favoráveis de temperatura (25 a 29º C) e boa oferta de alimentos, é de 5 a 10 dias, podendo se prolongar por algumas semanas em ambiente adequado.

11 Etapas de desenvolvimento do Mosquito
Pupa A pupa não se alimenta, apenas respira e é dotada de boa mobilidade. Raramente é afetada por ação de larvicida. A duração da fase pupal, em condições favoráveis de temperatura é de 2 dias em média.

12 Etapas de desenvolvimento do Mosquito
Adulto Macho e fêmea alimentam-se de néctar e sucos vegetais, sendo que a fêmea depois do acasalamento, necessita de sangue para a maturação dos ovos. A transmissão ocorre preferencialmente em temperaturas superiores a 20º C. A temperatura ideal para a proliferação do Aedes aegypti é torno de 30 a 32 ºC.

13 Modo de Transmissão A transmissão se faz pela picada do Aedes aegypti, no ciclo homem - Aedes aegypti - homem. Após um repasto de sangue infectado, o mosquito fica apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação.

14 Classificação Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A dengue pode se apresentar clinicamente de quatro formas diferentes formas: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue.

15 Classificação Infecção Inaparente: A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes. Dengue Clássica: É uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa apresenta, febre alta, dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas. Podendo durar até uma semana.

16 Classificação Dengue Hemorrágica (FHD): É uma doença grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, após o terceiro ou quarto dia da evolução da doença, surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pele e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas. A classificação de FHD é 4 graus de acordo com a severidade da doença: grau I, II, III e IV.

17 Classificação Grau I - Febre acompanhada de sintomas inespecíficos; a única manifestação hemorrágica é a prova do laço positiva. Grau II - Além das manifestações dos pacientes do Grau I geralmente se observa sangramento espontâneo na pele e outros sangramentos. Grau III - Os mesmos sintomas dos pacientes do grau II e insuficiência circulatória manifestada por pulso rápido e fraco, redução da pressão de pulso em 20 mm Hg ou menos, ou hipotensão, com a pele pegajosa e fria e inquietação. Grau IV - Os mesmos sintomas dos pacientes do grau III e choque profundo com pressão arterial e pulsos não detectáveis.

18 Classificação Síndrome de Choque da Dengue: Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.

19 Sinais de alerta Dor abdominal intensa e contínua;
Vômitos persistentes; Hipotensão postural; Hipotensão arterial; Pressão diferencial <20mmHg (PA convergente); Hepatomegalia dolorosa; Hemorragias importantes; Extremidades frias, cianose; Pulso rápido e fino; Agitação e/ou letargia; Diminuição da diurese; Diminuição repentina da temperatura corporal (hipotermia); Desconforto respiratório.

20

21 Diagnóstico O diagnóstico da dengue é realizado com base na história clínica do doente, exames de sangue, que indicam a gravidade da doença, e exames específicos para isolamento do vírus em culturas ou anticorpos específicos.

22 Diagnóstico Para comprovar a infecção com o vírus da dengue, é necessário fazer a sorologia, que é um exame que detecta a presença de anticorpos contra o vírus do dengue. A doença é detectada a partir do quarto dia de infecção. A prova do laço: é importante para a triagem do paciente suspeito de dengue, pois pode ser a única manifestação hemorrágica de casos complicados ou de FHD, podendo representar a presença de plaquetopenia ou de fragilidade capilar.

23 Fique de Olho PREVINA-SE

24 Prevenção Para impedir a propagação da dengue, deve-se primeiramente impedir a reprodução do transmissor, o mosquito Aedes aegypti.

25 Conscientização

26

27

28

29 Referências Bibliográficas
DONALÍSIO, M. R. Vigilância Entomológica e Controle de Vetores do Dengue Rev. Bras. Epidemiol.Vol. 5, Nº 3, 2002. TEIXEIRA, M. G.; BARRETO, M. L.; GUERRA, Z. Epidemiologia e Medidas de Prevenção do Dengue. Rev. Iesus, volume 8, nº 4 outubro/dezembro 1999. GASPARETTI, M. V.; CASTRO, R.; CASTRO, A. S.; MARIA, G. S.; COTAIT, A. A. L.; SASAKI, E. E.; LUIZ, O. C. Incidência da dengue na região do ABCD paulista. Arq Med ABC. 2007;32(2):70-3.  CORRÊA, P. R. L.; FRANÇA, E. Dengue hemorrágica em unidade de referência como indicador de sub-registro de casos no Município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Brasil, Epidemiol. Serv. Saúde v.16 n.3 Brasília set. 2007. Cartilha Dengue ministério da Saúde

30 Fim


Carregar ppt "DENGUE."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google