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O DIAGNÓSTICO ESTRUTURAL:

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Apresentação em tema: "O DIAGNÓSTICO ESTRUTURAL:"— Transcrição da apresentação:

1 O DIAGNÓSTICO ESTRUTURAL:
Neurose e psicose. A perda da realidade na neurose e na psicose.

2 RELEMBRANDO: Conceitos básicos:
A psicologia do ego é derivada da Teoria Psicanalítica clássica de Sigmund Freud que constitui por um conjunto de hipóteses acerca do funcionamento da mente humana . Brenner (1987) salienta a importância de compreendermos que referida teoria não se volta restritamente ao campo da psicopatologia, sendo também de seu interesse o funcionamento mental considerado como normal.

3 Conceitos básicos: Considerados como fundamentais para qualquer exposição da teoria psicanalítica, o princípio do determinismo psíquico (ou da causalidade), e a crença de que “a consciência seja antes um atributo excepcional do que um atributo comum dos processos psíquicos”, a larga existência e significado, em qualquer ser humano, de processos mentais inconscientes. Assim, de acordo com a lei do determinismo psíquico, nada acontece por acaso, tanto na natureza física que nos cerca quanto na mente, o que equivale a dizer que os fenômenos mentais estão profundamente interligados entre si, formando uma cadeia causal em que cada evento psíquico é determinado por aqueles que antes dele vieram.

4 Conceitos básicos: Estudando os fenômenos psíquicos não-conscientes, Freud compreendeu que, na verdade, estes dividem-se em dois grupos: um constituído por elementos que, por um esforço de atenção, são facilmente trazidos à consciência (por ele nominado de pré-consciente) e outro, cujo estudo mais o interessou, constituído por elementos que eram barrados da consciência por uma força considerável, que precisava ser superada antes que eles pudessem tornar-se conscientes (aos quais coube o emprego do termo inconsciente).

5 Conceitos básicos: Para compreender o esquema da mente oferecido pela teoria psicanalítica se faz necessário o conhecimento dos mecanismos inatos que impelem o indivíduo a ter determinado comportamento ou a reagir de determinada forma até que a ação provocada faça com que o estímulo seja reduzido ou eliminado. É então que temos os impulsos, definidos como “um estímulo da mente, proveniente do corpo” sem que, com isso, consistam propriamente na resposta motora, mas apenas no “estado de excitação central em resposta ao estímulo” (Brenner, 1987:32).

6 Conceitos básicos: Considerando que são os impulsos que estimulam o indivíduo à atividade, Freud presumiu a existência de uma energia psíquica que constitua ou que pelo menos deles derive, chegando então à noção de catexia, que seria “a quantidade de energia psíquica que se dirige ou se liga à representação mental de uma pessoa ou coisa”. Os impulsos foram classificados, quanto à sua natureza em impulso sexual e agressivo. Freud manteve a importância da dinâmica dos processos conscientes, pré-conscientes e inconscientes, em sua teoria estrutural estes passaram a ser descritos em termos de conflitos e estruturas psíquicas:

7 Conceitos básicos: ID- reservatório de pulsões desordenadas ( inconsciente) Tem representações psíquicas dos impulsos. Presente desde o nascimento É herdado, dele faz parte os instintos, é o reservatório de energia psíquica, que põe em funcionamento os outros sistemas. Representa o mundo interno da experiência subjetiva, não tem conhecimento da realidade objetiva Processo primário.

8 EGO – órgão executor dos impulsos, possui componentes consciente e inconscientes
É governado pelo mundo externo através de percepções atuais e presentes, sempre renováveis e através do armazenamento de lembranças de percepções anteriores,as quais sob forma de um mundo interno. Tem funções ligadas as relações do individuo com o ambiente.Inicia-se aos 6/8 meses até 2/3 anos. Responsável pelos Mecanismos Defensivos e processo secundário que é a habilidade de retardar a descarga da energia catexica, até que as circunstancias do ambiente sejam mais favoráveis. Controle motor,Percepção sensorial, que fornece as observações sobre o meio ambiente Memória, Sentimentos, Pensamentos Estas funções levam a função sintetizadora- prova da realidade- que é a capacidade do ego distinguir entre os estímulos e percepções que surgem no mundo externo, dos que surgem dos desejos e impulsos do ID ( interno) tornado-se mediador.

9 SUPEREGO responsável por estabelecer e manter a consciência moral da pessoa, a partir de ideais e valores internalizados através das relações com as figuras parentais e valores sociais. Inicia-se aos 5/6 anos até 10/11 anos.

10 Conceitos básicos: Assim, Freud postula a existência de um mundo psíquico interno, organizado em termos de conflito entre instancias, onde há uma batalha entre o superego e o id frente as demandas da sexualidade e da agressividade por expressão de descarga ( Gabbard, 1998). Este conflito gera ansiedade, que sinaliza ao ego a necessidade de mecanismos defensivos, isto é, de processos mentais que defendam o ego do perigo da invasão de impulsos e conteúdos inconscientes.

11 O mecanismo de formação do sintoma neurótico pode ser entendido dessa maneira:
O conflito produz a ansiedade, que resulta em defesa, levando a um compromisso entre o id e o ego. Tais formações de compromissos constituem processos mentais normais (Brenner, 1982). O modo como o aparelho psíquico organizará a experiência pessoal, lidando com as necessidades pulsionais próprias de cada estagio do desenvolvimento ( descrito por Freud a partir do esquema clássico das zonas erógenas), fundamenta a compreensão da personalidade e da formação dos traços de caráter, representando soluções adaptativas e criativas para o conflito intrapsiquico.

12 NEUROSE E PSICOSE A posição intermediária do ego entre o mundo externo e o Id e seus esforços para comprazer todos os seus senhores ao mesmo tempo, podem surgir as psiconeuroses ou neuroses A etiologia das psiconeuroses e da Psicose consiste em uma frustração externa ou não realização de um desejo de infância que nunca foi vencido e que estão profundamente enraizados em nossa organização filogenética determinada ou no caso individual , ela pode proceder do agente interno (SE) que assumiu a representação das exigências da realidade.

13 O efeito patogênico depende do Ego:
Permanecer fiel ao mundo externo e silenciar o ID.( Neurose) Se deixar derrotar pelo ID e ser arrancado da realidade.(Psicose) surgir conflito entre o EGO e o SUPEREGO ( Psiconeurose Narcisista) Sendo a Neurose resultado de um conflito entre o EGO e o ID.

14 NEUROSES TRANSFERÊNCIAS
As neuroses transferências se originam de recuar-se do ego e aceitar um poderoso impulso institual do ID ou ajudá-lo a encontrar um escoador ou motor, ou de o ego proibir aquele impulso o objeto a que visa. Em tal caso, o EGO se defende contra o impulso institual mediante o mecanismo de REPRESSÃO. O material reprimido luta contra esse destino. Cria para si próprio, ao longo de caminhos sobre os quais o EGO não tem poder, uma REPRESENTAÇÃO SUBSTITUTIVA que se impõe ao ego mediante uma conciliação – O SINTOMA.

15 NEUROSE O EGO descobre a sua unidade ameaçada e prejudicada por esse intruso continua a lutar contra o sintoma, tal como desviou o impulso institual original, produzindo o quadro de neurose . Todas as defesas tem em comum a proteção do ego contra as demandas institivas do ID ( S. Freud- 1926/1959). Alguns dos principais mecanismos de defesa neuróticos: Repressão, Deslocamento, Formação Reativa, Isolamento do Afeto, anulação, Somatização e Conversão. Os sintomas neuróticos representam apenas a variedade patológica.Exemplos:

16 PSIQUIATRIA DESCRITIVA
PSIQUIATRIA DINAMICA- compreensão do sintoma Histeria Repressão- expulsão dos desejos, sentimentos ou fantasias da percepção consciente. Conversão- representação simbólica de um conflito intrapsiquico em termos físicos. Fobias Deslocamento- sentimentos ligados a uma fonte são redirecionados a outra. TOC Formação Reativa- desvio de um impulso ou desejo inaceitável Isolamento do Afeto- dissocia o afeto da ideação, utilizado simultaneamente com freqüência junto com a intelectualização Anulação- envolve um pensamento mágico, sendo uma ação simbólica realizada com o objetivo de anular ou cancelar um pensamento ou uma ação completamente inaceitável. Hipocondria Somatização – transferência de sentimentos dolorosos para as partes do corpo

17 Para a teoria das psicoses que sofreu grandes modificações ao longo de sua obra vai ser fundamental a compreensão do conceito de Narcisismo. Em 1911 Freud afirma que os mecanismos psíquicos presentes nas psicoses são específicos e diferentes dos presentes na neurose. Na Paranóia o predomínio do mecanismo de defesa seria a projeção, o narcisismo e o retorno da libido para o ego. Em seu artigo intitulado Neurose e Psicose de 1924 Freud enfatiza dois momentos na constituição da psicose a saber: primeiro a negação da realidade e depois a construção delirante como um remendo onde aconteceu um enorme rompimento.

18 o.

19 PSICOSE Constitui um desfecho análogo de um distúrbio semelhante nas relações EGO E O MUNDO EXTERNO. O ego a serviço do ID se afasta de um fragmento da realidade – Predominância do ID. Ocorre em duas etapas: Arrasta o ego para longe da realidade Tenta reparar o dano causado e cria uma nova realidade- repudia a realidade e tenta substituir. Rejeição

20 PSICOSE O MUNDO EXTERIOR não é percebido ou a percepção dele não possui qualquer efeito. Na psicose o ego cria, autocriticamente um novo mundo interno e externo, que é constituído de acordo com os impulsos desejosos do ID e que o motivo dessa dissociação do mundo externo é alguma frustração muita seria de um desejo por parte da realidade, frustração que parece intolerável. O DELIRIO se encontra aplicado como um remendo no lugar em que originalmente uma fenda apareceu na relação do ego com o mundo externo. ( tentativa de cura, reconstrução).

21 NEUROSE E PSICOSE A neurose e a psicose diferem uma da outra mais em sua primeira reação introdutora, na tentativa de reparação que a segue, em ambas a tarefa de empreender a reparação parece ser mal sucedida; de vez que o instinto reprimido é incapaz de conseguir um substituto completo ( neurose) e a representação da realidade não pode ser remodelada em formas satisfatórias. Uma neurose se contenta em evitar o fragmento da realidade em apreço e proteger-se contra entrar em contato com ele.

22 NEUROSE E PSICOSE O CID 10 e o DSM são manuais de classificação internacional dos transtornos mentais. Seu enfoque é descritivo e pragmático e sua vocação é universalizante. Neurose e psicose são termos utilizados com restrições nestes manuais. As psicoses e neuroses cederam lugar de característica substantiva à adjetiva. O termo psicótico é utilizado para indicar presença de distúrbios da sensopercepção, do juízo da realidade, do comportamento, do pensamento, perda ou rompimento com a realidade. O termo neurótico caracteriza transtornos em que há comprometimento, porém não há rompimento com a realidade.

23 INTERVENÇÕES - GABBARD
“A psiquiatria dinâmica simplesmente fornece uma fundamentação conceitual coerente dentro da quais todos os tratamentos são prescritos. Independente de o tratamento ser psicoterapia dinâmica ou farmacoterapia, ele é dinamicamente fundamentado. O psiquiatra dinâmico atual deve clinicar no contexto dos impressionantes avanços nas neurociências, integrando o insight psicanalítico com a compreensão biológica das enfermidades” (GABBARD, 1994, p.24).

24 Terapia analítica com psicóticos
Critérios - características prévias (história pessoal e familiar) - época da instalação do quadro, duração e número de episódios percepção interna do episódio (uso da negação ou de outras defesas primitivas) relacionamento social atual correlação de sintomas positivos e negativos

25 Objetivos pós episódio agudo – lidar com o trauma do surto psicótico
quadro estruturado – integrar aspectos psicóticos e não psicóticos para ajudar o paciente na auto-observação e controle dos impulsos compreensão da não aderência aos medicamentos tratamento das características prévias de personalidade

26 Características do terapeuta
capacidade de tolerar a frustração e o excesso emocional Variantes postura neutra e interpretativa – conflito postura mais ativa – deficit postura intermediária – adaptada às necessidades do paciente em diferentes fases do processo terapêutico, inclusive com questões pertinentes como medicação, hospitalização e família.

27 Terapia analítica com psicóticos Princípios da técnica- Gabbard (Psicodinâmica)
A)o primeiro foco deve ser a formação de uma relação (aliança terapêutica) – intervenções de esclarecimento e apoio. B) o terapeuta deve manter uma posição flexível em relação à forma e conteúdo da terapia –tempo, freqüência das sessões, variação da técnica, uso de recursos não psicanalíticos. C) terapeuta e paciente devem encontrar uma distância ótima. D) o terapeuta deve criar um ambiente acolhedor e “continente” onde o paciente possa mostrar seus aspectos psicóticos com segurança – evidenciar o aqui-e-agora a partir da mobilização da contratransferência – aproximação e retraimento.

28 Terapia analítica com psicóticos Princípios da técnica- Gabbard (Psicodinâmica)
E) o terapeuta deve servir como ego auxiliar para o paciente – mostrar a confusão que o paciente costuma estabelecer entre a própria mente e a do terapeuta. F) o terapeuta deve ser genuíno e aberto com o paciente. G) o terapeuta deve interpretar somente após a solidificação da aliança terapêutica. H) o terapeuta deve respeitar a necessidade do paciente de estar doente – trauma e resiliência


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