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Vanguardas E tendências contemporâneas
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Contexto Guerra Fria; Anos dourados; Regime militar.
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Concretismo (1956) Abolição do verso tradicional;
Poesia visual, geométrica (linguagem não verbal); Quebra do discurso lógico e do lirismo; Decomposição, montagem das palavras. Autores: Décio Pignatari, Augusto e Haroldo Campos.
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Concretismo (1956)
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Neoconcretismo (1959) Abordagem mais subjetiva (“menos lógica mais amor”); Participação do expectador; Fusão das artes.
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Poema-processo (1967) A palavra é dispensável;
Ler o poema como imagem.
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Poesia Marginal (1970) Marginal = às margens da literatura mercadológica (geração mimeógrafo); Mostrar a realidade, crítica ou não; Retorno ao verso com liberdade (estilo 1º Geração); Autores: Paulo Leminski, Ana Cristina Cesar, Ferreira Gullar, Chacal.
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Poesia Marginal (1970) Incenso fosse música Rápido e rasteiro
isso de querer vai ter uma festa ser exatamente que eu vou dançar que a gente é até o sapato pedir pra parar. ainda vai Aí eu paro, tiro o sapato nos levar além e danço o resto da vida Paulo Leminski
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Outras manifestações Jovem Guarda (60) “Rebeldia”
Importação de cultura angloamericana. Tropicalismo (68) Proposta antropofágica; Conjugação: velho/novo, estrangeiro/brasileiro, popular/erudito; Sincretismo cultural. Cinema Novo (67) Inspiração no Neorrealismo italiano; Preocupação social
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Músicas Vinha voando no meu carro Quando vi pela frente Na beira da calçada um broto displicente Joguei pisca-pisca pra esquerda e entrei A velocidade que eu vinha, não sei Pisei no freio obedecendo ao coração e parei Parei na contramão Sobre a cabeça os aviões Sob os meus pés os caminhões Aponta contra os chapadões Meu nariz Eu organizo o movimento Eu oriento o carnaval Eu inauguro o monumento No planalto central do país Viva a Bossa, sa, sa Viva a Palhoça, ça, ça, ça, ça
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Protesto A gente vai contra a corrente
Pelos campos há fome em grandes plantações Até não poder resistir Pelas ruas marchando indecisos cordões Na volta do barco é que sente Ainda fazem da flor seu mais forte refrão O quanto deixou de cumprir Faz tempo que a gente cultiva E acreditam nas flores vencendo o canhão A mais linda roseira que há Mas eis que chega a roda-viva Vem, vamos embora, que esperar não é saber, E carrega a roseira pra lá Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
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