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Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul Faculdade De Educação Departamento De Estudos Básicos EDU01052 – HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL I Alessandra,

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1 Universidade Federal Do Rio Grande Do Sul Faculdade De Educação Departamento De Estudos Básicos EDU01052 – HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL I Alessandra, Gabriela, Inês, Tânia e Victória

2 Conhecendo Luciana de Abreu...  Nascida em Porto Alegre, em 1847, filha de pais desconhecidos, Luciana foi colocada na roda dos expostos da Santa Casa de Misericórdia.  Casal virtuoso, modesto, mas ativo adotou a menina. Ela foi crescendo educada e inteligente, tanto que, sem dificuldade alguma estudou as primeiras letras, destacando-se pela vivacidade e pronta solução aos problemas que lhe eram apresentados.

3  Não se descuidam também do intelecto: com sete anos frequenta a Escola Régia de d. Miguelina Ferrugem e, aos doze, completa a instrução primária na escola da professora Henriqueta Andrade. Precisamente em 20 de dezembro de 1859, presta exame final perante a banca presidida pelo então Inspetor Geral de Instrução Pública Dr. José Antonio do Vale Caldre e Fião.  Daquele momento em diante, ele jamais esqueceria a aluna brilhante que por mais dois anos permaneceu na escola em atividade não remunerada, auxiliando a antiga professora. Acompanhou sua trajetória e forneceu-lhe a escada para que pusesse ascender às culminâncias que nenhuma mulher conseguira ou quisera atingir na provinciana Porto Alegre de então.

4  Possuía um gosto especial no trato de crianças, na direção de brinquedos e dedicação extrema aos estudos e para as letras, rabiscando historietas logo que terminou os estudos primários e, dizem, até um "romance" começara a escrever.  Terminados os estudos primários, dedicou-se com muito amor à leitura com o fim de aprofundar seus conhecimentos. Lia muito e seus pais adotivos que a adoravam, tudo faziam para conseguir-lhe, principalmente por empréstimo, bons livros.

5  Quando completou 20 anos casou-se. O casamento ocorreu 28 de setembro de 1867 casando ela com João José Gomes de Abreu.  Ainda não se completava um ano de casada quando teve uma filha a que deu o nome de Maria Pia.  Entretanto, o aparecimento de sua primeira filha trouxe- lhe, também, o desejo ardente de se dedicar ao professorado não só porque gostava e tinha, realmente, vocação, como para auxiliar as finanças familiares.  Entrou, por isso para a Escola Normal criada em 1869 e, concluído o curso, após algumas dificuldades, conseguiu ingressar no magistério provincial.

6  Em abril de 1869, quando estava com 22 anos, foi fundada em Porto Alegre a Escola Normal, surgindo, então, a oportunidade de ser professora que tanto esperara.  Mesmo com uma filhinha de um ano e grávida de seu segundo filho, Teófilo, Luciana matriculou-se na Escola Normal, o que, para a época, foi um escândalo!  Apesar dos preconceitos e mexericos, Luciana levou adiante seus planos, tendo concluído seu curso em dezembro de 1872, aos 25 anos. Era agora uma professora formada.  Prestou concurso, classificando-se em primeiro lugar, mas não foi nomeada, tendo sido nomeada em seu lugar uma moça solteira e de família tradicional. Mais uma vez vítima do preconceito, Luciana não esmoreceu e continuou lutando por seus direitos, sendo ajudada pelos amigos Caldre e Fião e Apeles Porto Alegre, até conseguir sua nomeação como professora.

7  Em 1868 fora criado o Partenon Literário pelo Dr. José Antônio do Vale Caldre e Fião e um grupo de companheiros, entre os quais Apolinário José Gomes Porto Alegre, uma das grandes culturas de seu tempo, e José Bernardino dos Santos, poeta, romancista e dramaturgo.

8  Luciana de Abreu, que se vinha distinguindo nos meios culturais e nos saraus literários, que se realizavam seguidamente em casas particulares, foi de logo convidada, sendo a primeira mulher a entrar, no Brasil, para uma sociedade literária. Manifestou- se oradora de grandes dotes, mas, infelizmente, de seus discursos poucos se salvaram, pois a maioria deles eram feitos de improviso e somente uma que outra de suas brilhantes dissertações ficaram registradas em pequeníssimos e inexpressivos resumos. Apenas três foram publicados na íntegra nas páginas da Revista Trimestral da Sociedade Partenon Literário.  Foi, assim, também a primeira mulher que subiu à tribuna para expor suas idéias, entre as quais a da emancipação da mulher.

9  Em um dos seus discursos, de 1873, defendeu a igualdade de direitos entre os sexos: “Nós (mulheres) não somos somenos ao homem: a nossa alma tem a mesma passividade e atividade que a dele, e tanto a sensibilidade como a inteligência e liberdade participam do mesmo grau de capacidade e podem ter o mesmo grau de desenvolvimento num ou noutro sexo.”

10  Ovacionada pelo público presente transformou-se numa heroína da capital gaúcha, recebendo, em especial das mulheres inúmeras homenagens em vida, tendo, postumamente seu nome dado a uma rua e a uma escola em Porto Alegre.  Incansável, Luciana dividia seu tempo entre os afazeres domésticos, os cuidados com os filhos e o marido, as aulas na escola, as atividades sociais e a atuação no Partenon Literário.

11  Das suas preleções neste sentido, salvou-se uma pronunciada em 1875, por ocasião do 7 aniversário do Partenon Literário, e publicada na Revista em seu 4 ano, junho de 1875. Outro que se salvou foi o pronunciado em 1873 e publicado na referida Revista em seu n 12 - 21 série - 2 ano - dezembro de 1873. O primeiro citado trata exclusivamente da emancipação da mulher. O segundo é um bonito trabalho sobre a educação das mães de família. O terceiro recolhido na íntegra, foi pronunciado por ela como oradora do Partenon Literário na sessão comemorativa do ll.' aniversário da sociedade, publicado na respectiva revista em seu n.' 3, da 4" série, em junho de 1879.

12  Nesse discurso, confirmando suas idéias emancipacionistas da mulher, dizia ela: "E vós, senhoras brasileiras, que reunis à beleza plástica uma vasta inteligência e um terno coração, não quereis que pulse ele ao amor das letras e da glória nacional? - Ontem, proscritas da ciência e consideradas apenas meros ornatos dos salões, deu-vos o Partenon um lugar de honra no banquete do progresso. Hoje, que a voz autorizada de Andrada se elevou no parlamento nacional em prol de vossos foros, estreai no Partenon o uso de vossos direitos".

13  Já por esse tempo, além de Maria Pia, mais um filho lhe nasceu - Teófilo, e já a consagração de todo o Partenon Literário a aureolara de louros, numa sessão consagrada especialmente a ela, em 1874, quando se fizeram ouvir as vozes de José Antônio do Vale Caldre e Fião e a de José Bernardino dos Santos e um poema de Maria José Coelho que termina com esta quadra.  Professora emérita, consagrada por mestres e discípulos, teve vida muito breve: aos trinta e três anos de idade, cheia ainda de esperanças, de projetos e anseios, morreu, conforme consta do atestado de óbito, a 13 de junho de 1880. Luciana morre precocemente de tuberculose.

14  Luciana de Abreu é a patrona da cadeira 05 da Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul.  Porto Alegre consagrou-a dando seu nome a uma rua e a Secretaria da Educação e Cultura a uma escola, o G. E. Luciana de Abreu, localizado à avenida João Pessoa, esquina da rua Venâncio Aires. Também a Escola Estadual de ensino Fundamental Luciana de Abreu, situada na rua Jacinto Osório nº60 – Santana – PA/RS

15  Escola Municipal de Ensino Fundamental Luciana de Abreu Vila Augusta - Viamão – RS Fundada em 1953, a instituição de ensino leva o título nominal da Educadora Luciana de Abreu. Atualmente, a escola atende alunos distribuídos em séries iniciais, finais e jovens e adultos. Tem como entidade mantenedora a Prefeitura Municipal de Viamão.  Escola Estadual de Ensino Fundamental Luciana de Abreu Rua Jacinto Osório, 60 – Santana - Porto Alegre – RS Atende alunos do ensino fundamental e EJA ensino fundamental. É mantida pelo Estado.

16 Concluímos... O nome de Luciana de Abreu, apesar disso, vem vivendo através das épocas. De origem desconhecida – ela – entre todos os que a conheceram e com ela conviveram mais intimamente, foi a única a permanecer na memória da cidade. Ela pensava, e encontrou local e audiência para o seu pensar. De todos os que a cercaram, só ela teve consciência de sua transcendência como mulher e como ser humano, vencendo a temporalidade. Sem raízes e sem galhos, como solitária estrela brilha em um firmamento particular.

17 Referência  Acesso em: 26 nov 2014.http://www.alf-rs.org.br/web/5_patrona.html  http://www.paginadogaucho.com.br/pers/n- luciana-ab.htm http://www.paginadogaucho.com.br/pers/n- luciana-ab.htm


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