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Disciplina de Patologia MGK

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Apresentação em tema: "Disciplina de Patologia MGK"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina de Patologia MGK mikellermann@yahoo.com.br
Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC Curso de Odontologia Inflamação Crônica Disciplina de Patologia MGK

2 Inflamação Crônica É considerada uma inflamação de longa duração
Caracteriza-se pela participação de células mononucleadas e fenômenos proliferativos Havendo concomitantemente fenômenos de inflamação aguda (destruição), de reparação (tecido de granulação e fibrose), de resposta imune, mantendo-se equilíbrio entre hospedeiro e agente agressor Apesar de ser dificil de definir precisamente a inflama cronica e considerada uma inflama prolongada (semanas ou meses). Carac pela parti de cel mononucleares (linfo, plasmo e macrófagos) e feno prol fibrose e angiogenes. Nesta a inflama ativa, a destruiçao tissular e a tentativa de reparar os danos ocorrem simultaneamente. A crônica pela participação de células mononucleadas (linfócitos, plasmócitos e macrófagos) e fenômenos proliferativos (fibro e angiogênese), havendo concomitantemente fenômenos de inflamação aguda (destruição devido a presença do agente agressor), de reparação (visulaiza pela forma de novos vasos e substitui do parenquima por fibras -tecido de granulação e fibrose), de resposta imune, mantendo-se equilíbrio entre hospedeiro e agente agressor. ### Em termos clínicos, na maioria das vezes, a inflamação crônica é entendida segundo seu critério cronológico, ou seja, é o tipo de inflamação que perdura por longo tempo, não sendo visíveis os sinais cardinais de dor, tumor, calor, rubor e perda de função. Existe ainda o critério biológico, em que se classifica uma inflamação crônica segundo seus elementos teciduais, quais sejam fibroblastos, linfócitos, macrófagos (células ditas do sistema mononuclear macrofágico) e pouca quantidade ou ausência de fenômenos exsudativos plasmáticos; o diagnóstico, nesses casos, deve ser feito considerando-se ambos os critérios. Classicamente, então, a inflamação crônica é composta por células do sistema mononuclear macrofágico (linfócitos, plasmócitos e macrófagos), por destruição tecidual, decorrente da permanência do agente agressor (fase degenerativo-necrótica), e por tentativas de reparação (fase produtivo-reparativa), traduzida pela formação de vasos sangüíneos (angiogênese) e pela substituição do parênquima (a parte funcional do órgão) por fibras (fibrose).   

3 Inflamação Crônica A inflamação crônica pode ser precedida por fase
aguda, ou mais freqüentemente, ter desenvolvimento insidioso na tuberculose Agente agressor : persistente, nos tecidos, em equilíbrio com o hospedeiro e de baixa toxicidade Apesar de poder ser uma continua d uma inflama aguda a inflamação crônica pode ser precedida por fase aguda, ou entao mais freqüentemente, ter desenvolvimento insidioso, como uma reaçao pouco intensa geralmente assim como na tuberculose, artrite. A resposta inflamatória crônica é característica de infecções persistentes por microrganismos que realizam parasitismo intracelular (fungos, vírus, algumas bactérias), que são usualmente de baixa toxicidade mas de difícil eliminação. Pode resultar também da exposição prolongada a agentes tóxicos ou a substâncias inertes não-degradáveis e das doenças auto-imunes. Existem casos, porém, em que não há uma correspondência entre o comportamento clínico de uma inflamação e o quadro histológico esperado. Por exemplo: existem osteomielites persistentes, portanto clinicamente crônicas, cujo infiltrado celular é constituído quase que exclusivamente de neutrófilos. Há também abscessos (histologicamente típicos de uma inflamação aguda) cujo curso clínico é crônico. Além disso, a passagem de uma resposta inflamatória da fase aguda para a crônica se faz gradualmente, havendo um período de tempo em que se misturam elementos de ambas, de modo que o infiltrado inflamatório se constitui tanto de neutrófilos remanescentes da fase aguda, quanto de macrófagos, linfócitos e plasmócitos que prenunciam a fase crônica. Nessa fase, denomina-se a inflamação de subaguda. A inflamação subaguda pode representar também a exacerbação aguda de um processo crônico já instalado, como acontece em casos de uma nova agressão, como por exemplo uma infecção bacteriana secundária. A inflamação crônica pode ser precedida por fase aguda, ou mais freqüentemente, ter desenvolvimento insidioso, como nas lesões periapicais e na tuberculose. Por outro lado na osteomielite neutrófilos predominam mesmo após longos períodos. Na inflamação crônica o agente agressor geralmente persiste nos tecidos, estando em equilíbrio com o hospedeiro, tem baixa toxicidade e muitas vezes estimula reação de hipersensibilidade tardia.

4 Inflamação Crônica Em alguns casos não há correspondência entre o comportamento clínico e quadro histológico Osteomielite persistente com infiltrado exclusivo de neutrófilos Passagem de uma resposta inflamatória da fase aguda para a crônica se faz gradualmente: células da fase aguda e crônica: inflamação subaguda Contudo, muitas vezes, o clínico pode classificar uma inflamação como sendo do tipo crônica, mas, ao olharmos no microscópio, poderemos visualizar elementos teciduais que não correspondam a uma inflamação crônica. Portanto, a visão microscópica (ou biológica) não necessariamente concorda com a visão clínica. Existem casos, porém, em que não há uma correspondência entre o comportamento clínico de uma inflamação e o quadro histológico esperado. Por exemplo: existem osteomielites persistentes, portanto clinicamente crônicas, cujo infiltrado celular é constituído quase que exclusivamente de neutrófilos. Há também abscessos (histologicamente típicos de uma inflamação aguda) cujo curso clínico é crônico. Além disso, a passagem de uma resposta inflamatória da fase aguda para a crônica se faz gradualmente, havendo um período de tempo em que se misturam elementos de ambas, de modo que o infiltrado inflamatório se constitui tanto de neutrófilos remanescentes da fase aguda, quanto de macrófagos, linfócitos e plasmócitos que prenunciam a fase crônica. Nessa fase, denomina-se a inflamação de subaguda. A inflamação subaguda pode representar também a exacerbação aguda de um processo crônico já instalado, como acontece em casos de uma nova agressão, como por exemplo uma infecção bacteriana secundária. Existem casos, porém, em que não há uma correspondência entre o comportamento clínico de uma inflamação e o quadro histológico esperado. Por exemplo: existem osteomielites persistentes, portanto clinicamente crônicas, cujo infiltrado celular é constituído quase que exclusivamente de neutrófilos. Há também abscessos (histologicamente típicos de uma inflamação aguda) cujo curso clínico é crônico. Além disso, a passagem de uma resposta inflamatória da fase aguda para a crônica se faz gradualmente, havendo um período de tempo em que se misturam elementos de ambas, de modo que o infiltrado inflamatório se constitui tanto de neutrófilos remanescentes da fase aguda, quanto de macrófagos, linfócitos e de subaguda. A inflamação subaguda pode representar também a exacerbação aguda de um processo crônico já instalado, como acontece em casos de uma nova agressão, como por exemplo uma infecção bacteriana secundária.

5 A inflamação crônica pode desencadear sinais sistêmicos como febre, perda de peso, caquexia, linfocitose e monocitose no sangue periférico, aumento das gamaglobulinas plasmáticas Febre (em geral intermitente e não muito intermitente= que não é contínua   Clinicamente, nas inflamações crônicas não de observam os sinais cardinais característicos das reações agudas. Porém, todas as alterações vasculares e exsudativas que originam esses sinais clínicos continuam acontecendo, culminando com o destaque da última fase inflamatória, a fase produtiva-reparativa Gamaglobulina Porção ou fração das proteínas que se encontram no plasma. Quando as proteínas do plasma foram inicialmente separadas por métodos químicos, elas foram denominadas albuminas ou globulinas. Essas últimas foram divididas em três grupos principais chamados globulinas alfa, beta ou gama. As gamaglobulinas contêm os anticorpos do plasma. Esses anticorpos, ou gamaglobulinas, são agora algumas vezes denominados imunoglobulinas, porque são produzidos pelas células do sistema imunológico, principalmente linfócitos B e seus derivados (células plasmáticas). As gamaglobulinas ou imunoglobulinas são elementos chave do sistema imunológico

6 Causas da Inflamação Crônica
Infecções persistentes: organismos tem ↓ toxicidade e evocam reação hipersensibilidade tardia Partículas não digeríveis (silica, asbestos, queratina) Irritação crônica (úlcera péptica) Auto-imunidade (artrite reumatóide, lupus) Causa não conhecida Em quais situações ocorre uma inflama crônica??? ☺ Em infecçoes persistente por mo como o bacilo de koch da tuberculose, o treponema palidum da sifilis e tb outros virus fungos como paracoco histoplas.....esses MO possuem baixa toxicidade e evocam uma reação imunologica chamada de hipersensibilidade tardia ....nesses casos a resposta as apresentam um padrao especifico chamado de reação granulomatosa. OBS: hipersensibilidade reação excessiva, indesejavel produzida pelo sistema imune normal. Reações de hipersensibilidade requerem um estado pré-sensibilizado (imune) do hospedeiro. Reações de hipersensibilidade podem ser divididas em quatro tipos: tipo I, tipo II, tipo III e tipo IV, baseados nos mecanismos envolvidos e tempo levado para a reação. A hipersensibilidade tipo IV está envolvida na patogênese de muitas doenças autoimunes e infecciosas (tuberculose, lepra, blastomicose, histoplasmose, toxoplasmose, leishmaniose, etc.) e granulomas devido a infecções e antígenos estranhos. Uma outra forma de hipersensibilidade tardia é a dermatite de contato (hera venenosa (figura 6), agentes químicos, metais pesados, etc.) nos quais as lesões são mais papulares. Hipersensibilidade tipo IV pode ser classificada em três categorias dependendo do tempo de início e apresentação clínica e histológica (Tabela 3).   Figura 6 Hera venenosa CDC Os mecanismos de dano na hipersensibilidade tardia incluem linfócitos T e monócitos e/ou macrófagos. Células T citotóxicas causam danos diretos enquanto que células auxiliates T (TH1) secretam citocinas que ativam células T citotóxicas e recrutam e ativam monócitos e macrófagos, que causam a maioria das lesões (figura 4). As lesões da hipersensibilidade tardia contém principalmente monócitos e algumas células T. Linfocinas importantes envolvidas na reação da hipersensitividade tardia incluem fator quimiotáctico dos monócitos, interleucina-2, interferon-gama, TNF alpha/beta, etc. Testes diagnósticos in vivo incluem reação cutânea tardia (ex. teste Mantoux e teste local (para dermatite de contato). Testes in vitro para hipersensibilidade tardia incluem resposta mitogênica, linfo-citotoxicidade e produção de IL-2. Corticosteróides e outros agentes imunossupressores são usados no tratamento. ☻Expo prolongada a particulas não digeriveis silica, asbestos, cristais de urato, fios de sutura. Silica e o principal componente da area e materia prima para vidro. E um material não degradavel q qndo inalado por longos periodos causa a doença inflamatoria pulmonar chamada de silicose, afeta mineiros. A sílica se deposita nos alvéolos pulmonares fago pelos macrofagos formando tecido cicatricial nos pulmoes. A silicose causa dificuldade respiratória e baixa oxigenação do sangue, provocando tontura, fraqueza e náuseas, incapacitando o trabalhador. Formam lesoes nodulares que se juntam ocupando grande parte do pulmao. Asbestos amianto fibras maleaveis antiga usada p/ enrolar mumia hj como forradores em constru. ☻ Além disso a queratina,,,um cisto dermoide rompre e queratina extravas nos tecidos causando reaço . Irritação cronica como a úlcera péptica= úlcera é uma lesão do revestimento (mucosa) do esôfago, estômago ou duodeno, que é a porção inicial do intestino. O estômago, intestinos e glândulas digestivas produzem substâncias que são responsáveis pela digestão dos alimentos que ingerimos, dentre elas, o ácido clorídrico e a pepsina. Durante muito tempo o entendimento desta doença foi baseado em duas crenças: "sem ácido, não há úlcera“. Hj sabe –se que só acido não é o único responsável e que havia outros agentes agressores. Os principais em relação à mucosa do estômago e do duodeno são a bactéria chamada Helicobacter pylori e os medicamentos AINES e aspirina. Os mecanismos de proteção do aparelho digestivo (produção de muco e de neutralizantes) agem como uma barreira contra agentes agressores da mucosa e tem sua função muito prejudicada pelos antiinflamatórios e pelo cigarro. O fumo facilita o aparecimento da úlcera e dificulta sua cicatrização. Além disto, a úlcera péptica é resultante do desequilíbrio entre os fatores agressores e protetores. A dor, em geral, é referida como uma queimação e, às vezes, como dor de fome. Na maioria das vezes, localiza-se "na boca do estômago", podendo o paciente apontar com o dedo o ponto doloroso. A ritmicidade é entendida pelo alívio da dor com a alimentação, sendo descrita como do tipo "dói, come e passa". Outra característica marcante da dor, principalmente da úlcera duodenal, é sua ocorrência à noite, acordando o paciente durante a madrugada, quase sempre na mesma hora e que alivia com a ingestão de leite, antiácidos ou mesmo de água. É freqüente a repetição das queixas numa mesma época do ano o que é entendido como periodicidade. Outros sintomas podem ocorrer como enjôo, vômitos e plenitude (sensação de peso ou estufamento no estômago) após as refeições. A azia, apesar de não ser diretamente causada pela úlcera, está associada em muitos casos. Complicação: sangramento e perfuração..sangue no vomito e nas fezes (pretas, brilhantes, moles e mal cheirosas=melena). H pilori (água e alimentos contaminados). H. pylori enfraquece a mucosa protetora que envolve o estômago e duodeno, o que permite que ácido atravesse o revestimento sensível abaixo. Tanto o ácido como a bactéria irritam o revestimento e causam uma ferida, ou úlcera. H. pylori é capaz de sobreviver no ácido estomacal porque secreta enzimas que o neutralizam. Esse mecanismo permite que a H. pylori vá até a "área segura", o revestimento da mucosa protetora. Uma vez lá, o formato espiral da bactéria a ajuda a penetrar através do revestimento. O H. pylori inibe a ação bactericida dos neutrófilos, através da catalase - enzima marcante da bactéria - levando à destruição da peroxidase existente nos vacúolos fagocíticos dos mesmos. Através das proteases e lipases, a bactéria é capaz de desintegrar a estrutura polimétrica das glicoproteínas do muco gástrico e levar a queda da integridade da camada de muco e também causar danos à membrana do epitélio celular, por quebra de lecitina e produção de lisolecitina. #### Auto imunidade, sob certa condiçoes as reaçoes imunes se desenovlem contra os tecidos do proprio individuo. Nessas doenças auto antigenso desencadeiam reaçao imunológica q se auto perpetua causando lesao tecidual e inflama cronica as rea imune desempenham papel importa em doenças como lupus e artri.. O lúpus eritematoso sistêmico (LES ou lúpus) é uma doença autoimune do tecido conjuntivo que pode afetar qualquer parte do corpo. Assim como ocorre em outras doenças autoimunes, o sistema imune ataca as próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e dano tecidual. Auto anticorpos contras os tecidos do corpo afentando pele articula, orgaos.. a. partículas não digeríveis: asbestos, silica, berílio, cristais de urato (gota), queratina (cisto epidermóide rompido), fios de sutura. b. irritação crônica: hiperplasia fibrosa inflamatória, úlcera péptica c. resposta deficiente do organismo: úlcera do membro inferior, associada a diabete ou veias varicosas (varizes) d. equilíbrio entre irritante e hospedeiro: tuberculose, paracoccidioidomicose, leishmaniose, hanseníase, brucelose, goma sifilítica, doença da arranhadura do gato (bacilos Gram -), esquistossomose, lesão periapical, doença periodontal, linfogranuloma inguinal . Muitas vezes são patógenos intracelulares. e. causa não conhecida: sarcoidose, artrite reumatóide

7 Pulmão com asbestose

8 Características Morfológicas
Infiltrado de células mononucleares Destruição tecidual devido a persistência do agente nocivo ou pelas células inflamatórias Tentativa de cicatrização Como se apresenta como podemos ver na lamDiferente da aguda que apresenta altera vasculares, edema, infiltrado neutrofilico a cronica se caracteriza por: infiltra de cel mononuclareas nucleo nao e lobulado como os plasm, macro e linfo…diz se que temos um infiltrado linfoplasmocitario. A destruiçao dos tecidos ocrre pela persis do agente nocivo….ou pelas celula ….além disso se caracter pela tentativa de cicatriza pela substituiçao de tecido danificado por tecido conjuntivo efetuado via prolifera de pequenos vasos (angiogenese) e em particular formas de fibras (fibrose). Angi e fibro vamos estudar na aula d reparo.

9 Sialadenite crônica em parótida
Sialadenite crônica em parótida. Vemos aqui um corte longitudinal da parótida, em que se nota um local de grande destruição tecidual (DT) e um parênquima totalmente fibrosado, como tentativa de reparação. Provavelmente o agente agressor atuante aqui foi de baixa intensidade e longa duração.

10 Macrófago Infiltração de Células Mononucleares
Célula dominante da inflamação crônica Sistema fagocitário mononuclear Origem: monócitos (meia vida 1 dia) Macrófagos tissulares (sobrevivem por meses ou anos) Ativação de macrófagos regulada por fatores Macrófagos ativados secretam várias substâncias que se não controladas → inflamação crônica Quais sao as células tipicas da cronica??? O macrofago e a cel dominante na inflama cronica…..assim revisao…..fazem parte do sistema fagocito mononuclear ou reticulo endotelial. ☼ Se originam dos monocitos do sangue q derivam do monoblasto na medula óssea e o monoblasto deriva de cel tronco. Este sistem consiste de cel intimamente relaciondas que se originam na medula ossea qndo no sangu chamam se de monocitos e qndo nos tecidos de macrofa oi histicio…..estao distribuidos pelos tecidos e recebem algumas denomina específicas conforme o orgao esta resente…..ex. Microglia no SNC, kupffer no figado, osteoclastos no osso. ♣ As celulas monu se desenvol a partir de um precursor comum na medula ossea q da origem ao monoblastos que viram monocitos no sangue e macrofagos no conjuntivo. A meia vida do monócito sanguineo é de aproximadamente 1 dia. Enquanto macrófago tissular sobrevive por meses ou anos. A transfor da cel tronco da medula pa macrofago e regulada por varios fatores , citocinas, moleculas de adesao e intera celulares. Como ja vimos o monocito começa a migrar para os tecidos logo no inicio da inflama e em 48h podem ser o tipo dominante o extrava de monocitos e governado pelo mesmo fatores envolv na vida de neutro moleculas de adesao med quimicos. Os macrofagos podem ser ativados por varios estimulos citocinas secretadas pelos linfocitos T endotoxinas bacter e outros mediadores. A ativaçao resulta em aumento do tamanho celular, niveis elevados de enzimas lisossomais, meta mais ativo e maior habilidade de fagocitar e matar m.o ingeridos. Secretam uma variedade de produtos biolo ativos que se nao forem controlados resultam em lesao tecidual e fibrose caracter da infla crônica. OBS: O sistema mononuclear fagocitário (SMF) responsabiliza-se por grande parte da imunidade celular, atuando na defesa contra microorganismos, incluindo bactérias, fungos, vírus, parasitas e corpos estranhos, bem como na remoção de células mortas, partículas inaladas, entre outros. Suas células apresentam motilidade e respondem a fatores quimiotáxicos derivados principalmente de linfócitos T. 1 As células do SMF são produzidas na medula óssea, lançadas na corrente sangüínea sob a forma de monócitos e posteriormente migram para os tecidos, na forma de macrófagos ou histiócitos, onde permanecem a maior parte do tempo. O SMF também atua na modulação do sistema imune humoral, controle da hematopoiese, produção e síntese de enzimas, componentes do sistema complemento, proteínas de ligação, citocinas, fatores de coagulação, fatores para angiogênese e fatores de crescimento.

11 Macrófago Infiltração de Células Mononucleares
Na crônica: acúmulo de macrófagos persiste Recrutados dos monócitos circulantes Estímulos quimiotáticos Proliferação local Imobilização de macrófagos Na inflama de curta dura se agent eliminado macro desaparecem ou morrem ou vao para os vasos. Na inflama cronica o acumulo de macro persiste, sendo mediada por diversos mecanismos: como recruta dos monocitos circulantes devido a expre de moleculas de adesao e fatores quimiotaticos. A maioria dos macrófagos presentes no foco de inflama e recrutado dos circulantes. Estimulos quimiot como quimiocina produ pelos macrofa, linfocit , c5a, fatore de crescime derivado de plaq, TGF, fibronectina. Tb ocorre prolifer local de macrofa depois q emigram do sangue pensava se q fosse rara hj sabe se q ocorre bastante nas placas de ateroma. A imobilizaçao de macrofa no local da inflama tb é importante, determinadas citocinas e lipidios oxidados podem causar tal imobilizaçao…

12 Macrófago Infiltração de Células Mononucleares
Produtos dos macrófagos: Eliminam agente nocivo Iniciam processo de reparo Lesão tecidual Os produtos dos macrafagos ativados eliminam agentes nocivos como os microo e iniciam o processo de repa alem disso sao responsa por boa parte da lesao na inflama cronica, alguns desses produtos sao toxicos para MO e cel do hospede (interm do O e N) ou sao danosos para matriz (proteases) outros causam influxo de outros tipos celulares (citocinas) enquanto outros casuam prolifer dos fibroblas depos de cola e angio…Esse impressiona arsenal de mediadores torna os macrofagos aliados na defesa do organismo mas as mesmas armas tb podem causar destruiçao tecidual qndo macrofa nao sao devidamente desativados. Assim a destrui tecidual e uma das principais caracter da inflama cronica……alem dos produtos dos macro varias subs contribuem para o dano na infla cronica. O proprio tecido necro pode perpetuar a cascata inflama…atraves da ativa de cininas liber de media pelos leuco q respondem ao tecido necro e libera de subs semelhane ao acido urico pelas cel q estao morrendo. Macrófagos são aliados poderosos na defesa, mas suas armas tb podem causar destruição Destruição tecidual é uma das principais características da inflamação crônica

13 Possuem caracteris morfologicas muito variaveis q depende do estado de atividade e do tecido q habitam. Medem . usual nucleo oval ou forma de rim ..excentrico…cromatina fouxa…citoplasma roseo abundante q pode conter ele fagocit

14 Outras Células Infiltração de Células Mononucleares
Os linfocitos e plasmo sao cel da defesa imunologica. secretam para o meio substâncias que vão inativar ou destruir o agente agressor $$$$$ Os linfocitos constituem uma familia de cel esféricas com nucleo volumoso com coloraçao escura devido a cromatina que se dipoe em grumos grosseiros. O citoplasma e bastante escasso aparecendo nos esfregaçoes como um anel delgado em volta do núcleo…..tempo de sobrevivencia variavel alguns vivem so uns dias enquanto outros por varios anos. Os macrofa e linfocito atuam de maneira bi derecional. Os macro apresentam Ag para cel T e produzem subs q estimulam as respostas das cel t(IL12). Os linfocitos ativados produzem citocinas (interfer) principal ativador d macro. Os plasmocitos se desenvolvem a partir dos linfo B, tem formato ovalado e nucleo excentrico, produzem Ac. Direcionados contra ag\ ou contra componene tissulares alterados. ### Os eosino sao abundantes nas reaçoes imune media por Ige e infecçoes parasi. Os eosi contem uma proteina a proteina basica principal que é toxica para os parasitas mas tb causa lise das cel epite podem ser benefi nas infecçoes para mas tb podem contribuir para o dano tecidula nas reaçoes imunes. um pouco menor q neutro e com nucleo bilobulado recebe essa denomi pela presen de granula q se cora com a eosina. Tem capacidade lenta de fagocitose. ~~~~ Masto tb podem estar cronica e podem produzir citocinas q causam a fibrose.A pesar dos nejutro serem caracter da aguda muitas formas de infla cronica q duram meses continuam a mostra grande numer de neutro devido a per de MO ou pelo mediadores produzidos pelos macro e linfocito T. Na osteomi um exsudato neutro pode pers por meses …. Linfócitos e macrófagos atuam de maneira bidirecional

15 ☼☼ QUE CEL SAO ESSAS ????

16 Inflamação Crônica Classificação Inespecífica Células mononucleares
Gengivite, pulpite, úlcera péptica Produtiva (proliferante): HF Exsudativa Granulomatosa Como há variação na quantidade dos componentes das inflamações crônicas, estas, semelhantemente às agudas, podem ser classificadas em: Inespecífica (ou não-específica): esse tipo de inflamação é composto por células mononucleares associadas a outros tipos celulares; não há predominância de um tipo celular; em geral, são observados linfócitos, plasmócitos e macrófagos em quantidades variadas. Na Odontologia, com freqüência são vistas inflamações crônicas inespecíficas, causadas tanto por agentes físicos e químicos, quanto pelos biológicos. Exemplos são as gengivites crônicas, as pulpites crônicas, as mucosites etc. 2. Produtiva (ou hiperplásica ou proliferante): como há predomínio de grande quantidade de fibras colágenas e de células, por vezes a inflamação crônica pode manifestar o sinal cardinal de tumor, ou aumento de volume local. Há, assim, a presença de uma massa tecidual evidente. Um exemplo em Odontologia é a hiperplasia fibrosa inflamatória, uma lesão de natureza inflamatória freqüentemente associada a agentes agressores mecânicos; essa lesão é causada pela persistência do estímulo agressor, por exemplo, uma prótese total (dentadura) mal adaptada no rebordo alveolar ou no palato, o que leva ao desenvolvimento de um processo inflamatório crônico manifestado por aumento de volume no local. O termo "hiperplasia" indica aumento da quantidade de células, principalmente de fibroblastos e de células epiteliais; "fibrosa", por se observar a presença de grande quantidade de fibras colágenas; e "inflamatória" para descrever a natureza da lesão. Um outro exemplo é a hiperplasia gengival medicamentosa, a qual também provoca aumento de volume, este agora causado por medicação anticonvulsivante. Exsudativas: algumas inflamações crônicas podem manifestar a presença de pus, principalmente se o tecido não for adequado para o desenvolvimento de uma inflamação aguda, como é o caso do tecido ósseo (veja fatores locais que influenciam na inflamação). Esse tecido, ao ser agredido, manifesta imediatamente componentes teciduais de inflamação crônica, apesar de ter ainda um tempo de duração de inflamação aguda. O pus é freqüentemente visto em inflamações no osso, principalmente se a origem for infecciosa (como as osteomielites, por exemplo). Um outro exemplo são as fístulas, formadas para promover a drenagem da coleção purulenta de abscessos de longa duração (veja a foto ao lado). Infecções causadas por fungos que provocam supuração e são resistentes a fagocitose (veja fatores ligados ao agente agressor que influenciam a inflamação) também podem ter um curso crônico com a formação de pus (como a Blastomicose em pele e mucosa bucal). Granulomatosa (formação de granulomas): tipo de inflamação em que se observam os granulomas, formações especiais de células que, de tão características, permitem um diagnóstico da doença mesmo sem a visualização do seu agente causal. Manifesta-se macroscopicamente ou clinicamente sob a forma de pequenos grânulos; daí o nome "granuloma".

17 Inflamação Crônica Exemplos Úlcera péptica
Aqui entao um exemplos de inflama inespeci: ÚLCERA PÉPTICA Irritação cronica como a úlcera péptica= úlcera é uma lesão do revestimento (mucosa) do esôfago, estômago ou duodeno, que é a porção inicial do intestino. O estômago, intestinos e glândulas digestivas produzem substâncias que são responsáveis pela digestão dos alimentos que ingerimos, dentre elas, o ácido clorídrico e a pepsina. Durante muito tempo o entendimento desta doença foi baseado em duas crenças: "sem ácido, não há úlcera“. Hj sabe –se que só acido não é o único responsável e que havia outros agentes agressores. Os principais em relação à mucosa do estômago e do duodeno são a bactéria chamada Helicobacter pylori e os medicamentos AINES e aspirina. Os mecanismos de proteção do aparelho digestivo (produção de muco e de neutralizantes) agem como uma barreira contra agentes agressores da mucosa e tem sua função muito prejudicada pelos antiinflamatórios e pelo cigarro. O fumo facilita o aparecimento da úlcera e dificulta sua cicatrização. Além disto, a úlcera péptica é resultante do desequilíbrio entre os fatores agressores e protetores. A dor, em geral, é referida como uma queimação e, às vezes, como dor de fome. Na maioria das vezes, localiza-se "na boca do estômago", podendo o paciente apontar com o dedo o ponto doloroso. A ritmicidade é entendida pelo alívio da dor com a alimentação, sendo descrita como do tipo "dói, come e passa". Outra característica marcante da dor, principalmente da úlcera duodenal, é sua ocorrência à noite, acordando o paciente durante a madrugada, quase sempre na mesma hora e que alivia com a ingestão de leite, antiácidos ou mesmo de água. É freqüente a repetição das queixas numa mesma época do ano o que é entendido como periodicidade. Outros sintomas podem ocorrer como enjôo, vômitos e plenitude (sensação de peso ou estufamento no estômago) após as refeições. A azia, apesar de não ser diretamente causada pela úlcera, está associada em muitos casos. Complicação: sangramento e perfuração..sangue no vomito e nas fezes (pretas, brilhantes, moles e mal cheirosas=melena). H pilori (água e alimentos contaminados). H. pylori enfraquece a mucosa protetora que envolve o estômago e duodeno, o que permite que ácido atravesse o revestimento sensível abaixo. Tanto o ácido como a bactéria irritam o revestimento e causam uma ferida, ou úlcera. H. pylori é capaz de sobreviver no ácido estomacal porque secreta enzimas que o neutralizam. Esse mecanismo permite que a H. pylori vá até a "área segura", o revestimento da mucosa protetora. Uma vez lá, o formato espiral da bactéria a ajuda a penetrar através do revestimento. O H. pylori inibe a ação bactericida dos neutrófilos, através da catalase - enzima marcante da bactéria - levando à destruição da peroxidase existente nos vacúolos fagocíticos dos mesmos. Através das proteases e lipases, a bactéria é capaz de desintegrar a estrutura polimétrica das glicoproteínas do muco gástrico e levar a queda da integridade da camada de muco e também causar danos à membrana do epitélio celular, por quebra de lecitina e produção de lisolecitina. Sinônimos e nomes populares: Úlcera, doença ulcerosa, úlcera do estômago ou úlcera do duodeno. O que é? A úlcera é uma lesão do revestimento (mucosa) do esôfago, estômago ou duodeno, que é a porção inicial do intestino. Como se desenvolve? O estômago, intestinos e glândulas digestivas produzem substâncias que são responsáveis pela digestão dos alimentos que ingerimos, dentre elas, o ácido clorídrico e a pepsina. Durante muito tempo o entendimento desta doença foi baseado em duas crenças: "sem ácido, não há úlcera" e "uma vez ulceroso, sempre ulceroso". Com base nestes princípios a definição era de uma doença crônica de longa duração, com períodos variáveis de atividade e de acalmia e que só ocorria na presença de ácido e pepsina, portanto, somente em áreas banhadas por estas substâncias, como o estômago e duodeno. Com o tempo descobriu-se que o ácido não era o único responsável pelo aparecimento das úlceras e que havia outros agressores. Os principais em relação à mucosa do estômago e do duodeno são a bactéria chamada Helicobacter pylori e os medicamentos antiinflamatórios e aspirina. Os mecanismos de proteção do aparelho digestivo (produção de muco e de neutralizantes) agem como uma barreira contra agentes agressores da mucosa e tem sua função muito prejudicada pelos antiinflamatórios e pelo cigarro. O fumo facilita o aparecimento da úlcera e dificulta sua cicatrização. Além disto, a úlcera péptica é resultante do desequilíbrio entre os fatores agressores e protetores. O que se sente? A manifestação mais comum da úlcera é a dor, tendo quatro características fundamentais, que auxiliam no diagnóstico, tais como: tipo, localização, ritmo e periodicidade. A dor, em geral, é referida como uma queimação e, às vezes, como dor de fome. Na maioria das vezes, localiza-se "na boca do estômago", podendo o paciente apontar com o dedo o ponto doloroso. A ritmicidade é entendida pelo alívio da dor com a alimentação, sendo descrita como do tipo "dói, come e passa". Outra característica marcante da dor, principalmente da úlcera duodenal, é sua ocorrência à noite, acordando o paciente durante a madrugada, quase sempre na mesma hora e que alivia com a ingestão de leite, antiácidos ou mesmo de água. É freqüente a repetição das queixas numa mesma época do ano o que é entendido como periodicidade. Outros sintomas podem ocorrer como enjôo, vômitos e plenitude (sensação de peso ou estufamento no estômago) após as refeições. A azia, apesar de não ser diretamente causada pela úlcera, está associada em muitos casos. Pode acontecer da úlcera não causar sintomas e a primeira manifestação ser uma complicação da doença como o sangramento e a perfuração. Quando ocorre o sangramento o paciente nota fezes pretas, brilhantes, moles e particularmente mal cheirosas (melena) e/ou vômito com sangue vivo ou tipo borra de café (hematêmese). Como o médico faz o diagnóstico? Basicamente através das queixas do paciente e sua confirmação pela endoscopia digestiva, ou quando esta não está disponível, pelo Raio-X contrastado do Estômago e Duodeno. Outros exames são complementares ao exame endoscópico, como a retirada de um fragmento da úlcera (biópsia) para exame microscópico. Este informará o grau de inflamação nesta região, a presença do Helicobacter pylori e a natureza benigna ou maligna da úlcera, pois algumas são causadas por câncer. Como se trata? São utilizados antiácidos para neutralizar o excesso de ácido existente no estômago ou para inibir sua secreção. Os primeiros são representados por tradicionais pastilhas e líquidos brancos contendo sais de magnésio e alumínio, enquanto os outros são administrados através de comprimidos, cápsulas ou injeções. Esses remédios também têm a função de aliviar os sintomas. O uso de medicamentos já descritos como agressivos deve ser interrompido. Completando, trata-se de eliminar o Helicobacter pela administração associada de dois ou três antibióticos. Como se previne? Sabe-se que a eliminação do Helicobacter pylori com o uso de antibióticos associados a inibidores da secreção ácida resulta, na maioria dos ulcerosos, na cura da doença e que, nas pessoas nas quais a bactéria é eliminada, a taxa de recidiva, isto é, o retorno da úlcera é insignificante. Além disto, o uso indiscriminado de antiinflamatórios deve ser combatido. Quando necessários, devem ser usados com supervisão do médico, que poderá prescrever medicamentos que visam evitar a úlcera. Desestimular o fumo também constitui uma ótima atitude preventiva. As restrições alimentares não parecem úteis na prevenção da úlcera péptica

18 Inflamação Crônica Exemplos
Outro exemplo e o GP, aqui um eemplo de infal croni hiperpla. Uma outra característica dessa inflamação é a produção de vasos sangüíneos, principalmente de capilares. Um exemplo típico é o granuloma piogênico, que também se manifesta como aumento de volume local e, histologicamente, apresenta grande quantidade de vasos sangüíneos neoformados. O termo "granuloma" é empregado devido a uma crença antiga de que essa lesão era realmente um granuloma verdadeiro (hoje não se considera como tal) causada por bactérias piogênicas (daí a nomenclatura "piogênico"), o que também hoje se sabe que não é verdade; a nomenclatura dessa lesão é considerada atualmente inadequada, por se considerar como sendo simplesmente uma resposta local a agentes agressores de longa duração caracterizada pela proliferação de vasos sangüíneos. Gra em maior aumento mostrando massa exofitica co peseud membr na super.

19 Inflamação Crônica Aqui entao imagem histo de um granulo pio mostrando prolifer de vasos neo em estroma fibroso

20 Inflamação Granulomatosa
Padrão distinto de reação inflamatória crônica Acúmulo de macrófagos ativados: aparencia epitelióide Causadas por parasitas intracelulares Bactérias (da tuberculose, lepra e sífilis) Fungos (da histoplasmose, blastomicose e candidíase), Protozoários (da toxoplasmose e leishmaniose) Vírus e ricketsias Inflama granulo e um padrao distinto de reaçao infla cronica caracter pelo acumulo de macrofa ativados q desenvolvem uma aparen seme ao epit ocorre em um numero limitado qndo as defesas do organismo são incapazes de eliminar o agente agressor. Como causas de condi imune med, infecciosas e algumas não infec entre as infeccios estao as causadoas. exemplo de inflamação granulomatosa que não é provocada por microrganismos é a beriliose, causada pela inalação de poeiras do metal berílio que ao depositar-se nos pulmões, leva à formação de granulomas semelhantes aos da tuberculose. Beriliose A beriliose é uma inflamação pulmonar causada pela aspiração de pó ou de vapores que contêm berílio. No passado, o berílio extraía-se das minas para ser utilizado nas indústrias químicas e electrónicas e no fabrico de lâmpadas fluorescentes. Actualmente, utiliza-se principalmente na indústria aerospacial. Além dos trabalhadores destas indústrias, algumas pessoas que viviam perto das refinarias de berílio desenvolveram também a beriliose. A diferença entre a beriliose e as outras doenças pulmonares ocupacionais é que os processos pulmonares parecem produzir-se somente em indivíduos sensíveis ao berílio e que representam, aproximadamente, 2 % dos que estão em contacto com ele. A doença pode manifestar-se inclusive naquelas pessoas que sofreram uma exposição relativamente breve ao berílio e os sintomas podem tardar 10 a 20 anos a aparecer. Sintomas e diagnóstico Em algumas pessoas, a beriliose surge de repente (beriliose aguda), principalmente sob a forma de uma inflamação do tecido pulmonar (pneumonite). As pessoas com beriliose aguda têm acessos repentinos de tosse, dificuldade em respirar e perda de peso. A beriliose aguda pode também afectar a pele e os olhos. Outros indivíduos sofrem de beriliose crónica, caracterizada pela formação de um tecido anormal nos pulmões e pelo aumento de volume dos gânglios línfáticos. Nestas pessoas, a tosse, a dificuldade respiratória e a perda de peso desenvolvem-se de forma gradual. O diagnóstico baseia-se na história pessoal de exposição ao berílio, nos sintomas e nas alterações características que se podem observar na radiografia do tórax. No entanto, as radiografias de beriliose parecem-se com as de outra doença pulmonar, a sarcoidose, daí que possam ser necessários exames imunológicos complementares. Prognóstico e tratamento A beriliose aguda pode ser grave, inclusive mortal. No entanto, de modo geral, os indivíduos restabelecem-se, apesar de estarem no início muito doentes devido à rigidez dos pulmões e à alteração da função pulmonar. Com um tratamento adequado, como a respiração assistida e os corticosteróides, o doente recupera, habitualmente, ao fim de um período de 7 a 10 dias, sem efeitos residuais. Quando os pulmões estão gravemente afectados pela beriliose crónica, o coração pode sofrer devido a um esforço excessivo, provocando insuficiência cardíaca e morte. Às vezes, prescrevem-se corticosteróides, como a prednisona oral, para a beriliose crónica, embora infelizmente não sejam muito úteis. 4. Granulomatosa (formação de granulomas): tipo de inflamação em que se observam os granulomas, formações especiais de células que, de tão características, permitem um diagnóstico da doença mesmo sem a visualização do seu agente causal. Manifesta-se macroscopicamente ou clinicamente sob a forma de pequenos grânulos; daí o nome "granuloma".   São compostos fundamentalmente por macrófagos ou pela fusão destas células - as chamadas células gigantes ou multinucleadas. Essas células estão com quantidade aumentada ("hiperplasia") e restritas a uma local ('focal"). Não existem vasos na estrutura do granuloma, somente em sua periferia (daí o termo "avascular"). Linfócitos em grande quantidade e granulócitos escassos fazem parte também de sua constituição. Por fim, os agentes agressores são de baixa virulência, isto é, possuem poucas propriedades de agressão ao tecido (por exemplo, produção de toxinas), mas de alta patogenicidade, isto é, provocam ampla resposta no tecido. Granuloma: Segundo Guidugli-Neto (1997), pode ser definido como:  "Hiperplasia focal, avascular, do sistema mononuclear macrofágico, como resposta a agentes agressores de baixa virulência". Camadas que compõem o granuloma: vemos um centro necrótico (NC), formado por necrose caseosa, uma camada de macrófagos e células epitelióides (ME) e, na periferia, linfócitos (Lin) e grande quantidade de fibroblastos e fibras colágenas. Clique sobre a foto e veja essa camada de fibroblastos e linfócitos, em que há também intensa vascularização (HE, 40X e 200X). Tuberculose miliar, um exemplo de granuloma difuso, composto, complexo e, provavelmente, imunitário. As setas apontam os focos de caseificação (ou de necrose caseosa), fruto da união de vários granulomas. Nesse tipo de tuberculose, esses focos ocupam todos os espaços aéreos, mapeando os alvéolos pulmonares.  Existem classificações para os granulomas utilizando critérios anatômicos e morfológicos, de etiologia (envolvendo a causa do processo) ou de patogenia (envolvendo os mecanismos de origem). Podem ser difusos e focais, conforme se distribuam pelos limites agredidos; simples e compostos, quando apresentam apenas macrófagos ou macrófagos associados a células gigantes, respectivamente; complexos (ou tuberculóides), quando se considera um padrão de granuloma composto, associado aos fenômenos de defesa imunitária do paciente; imunitários e não-imunitários, em que se mede principalmente o padrão de manutenção da estrutura granulomatosa a partir de elementos de defesa imune, como linfócitos; assim, diz-se que são imunitários os granulomas em que há diminuição do agente agressor; contudo, isso não garante que o granuloma seja resolvido; ao contrário, em muitas situações, os mecanismos de defesa imune contra o agente podem provocar maior destruição tecidual, aumentando o foco de necrose e contribuindo para a manutenção da estrutura inflamatória; supurativos ou não-supurativos, quando exibem pus, causado principalmente por bactérias piogênicas de baixa virulência. Para mais detalhes, consulte nosso banco de imagens. Veja leitura complementar sobre  a tuberculose O processo evolui para a cura mediante o desaparecimento do agente desencadeante, surgindo cicatrização ou regeneração Um exemplo de inflamação granulomatosa que não é provocada por microrganismos é a beriliose

21 Reconhecimento do padrão granulomatoso em uma Bx é importante pelo número limitado de condições que podem ser a causa As granulomatosas geralmente são específicas, ou seja, pela inflamação é possível determinar o agente lesivo e consequentemente o diagnóstico. Como ocorre em um número limitado de condiçoes Na reação granulomatosa são importantes a pouca agressividade do agente lesivo, a alta resistência a digestão e a resposta imunológica.

22 Inflamação Granulomatosa Granuloma
Foco de inflamação crônica Agregados de macrófagos epitelióides Colar de linfócitos, ocasionalmente plasmócitos Células epitelióides em H.E: citoplasma granular rosa-pálido, perda dos limites, núcleo menos denso oval ou alongado A caracter da reaçao granulomatosa e presença do granuloma……e o que é isso? Um foco de inflama cronica constituindo de agregados microscopicos de macrófagos transformados em células semelhan as células epiteliais cercadas por um colar de linfócitoe e ocasional plasmo. Nos corte corados com HE as celulas epite apresentam um citoplas granular rosa palido com perdas dos limites celulares geralmente parecendo que se fundem umas as outras nucleo oval ou alongado e menos denso que o dos linfócitos Granuloma: Segundo Guidugli-Neto (1997), "Hiperplasia focal, avascular, do sistema mononuclear macrofágico, como resposta a agentes agressores de baixa virulência".

23 ☼☼☻☻ O principal constituinte dos granulomas é a célula epitelióide: é um macrófago aumentado de volume, com núcleo alongado, de cromatina frouxa, lembrando o de um fibroblasto. Porém, ao contrário dos fibroblastos, tem citoplasma abundante e róseo, embora de limites imprecisos.  A célula epitelióide difere dos macrófagos comuns porque estes são menores, o núcleo é redondo e o citoplasma é redondo e bem delimitado. Além disso, os macrófagos são soltos, enquanto que as células epitelióides estão presas umas às outras no granuloma. O conjunto lembra vagamente um epitélio (onde as células também estão aderidas entre si), daí o nome.  #### Outro componente muito comum, embora não obrigatório, dos granulomas é a célula gigante ou gigantócito. Trata-se de um macrófago volumoso com dezenas de núcleos. Nos imunogranulomas, especialmente nos de origem tuberculosa, os gigantócitos tendem a ter seus núcleos arranjados em ferradura na periferia da célula. Este tipo de gigantócito é chamado de célula gigante de Langhans.             Considera-se que a célula epitelióide é um constituinte obrigatório dos granulomas, ou seja, se não há célula epitelióide, não é granuloma. As modificações que levam à transformação do macrófago em célula epitelióide são complexas. No caso dos imunogranulomas,  dependem de uma reação imune, isto é, apresentação de antígenos por macrófagos, interações com linfócitos T e liberação de várias linfocinas, que atuam sobre os macrófagos modificando a expressão de vários genes. Por isso, tomam tempo Qndo estimulados em certas situa pelo lonfocitos podem mudar a expressao genica , aumentar de tamanho e se arranjar em grupos de cel......sao assim chamados pois estao umas unidas as outras..contudo a cel lembra mais um fibroblasto (alguns dias) para acontecer.  as células epitelióides são macrófagos modificados, também típicos das reações inflamatórias granulomatosas. Elas apresentam citoplasma abundante e palidamente corado de rosa. A razão dessa modificação, em como o seu significado, não são ainda completamente compreendidos. As células epitelióides possuem uma atividade fagocitária bem menor que a dos macrófagos comuns e sua ultra-estrutura sugere que elas devam estar adaptadas mais à secreção que à fagocitose.  

24 Inflamação Granulomatosa Granuloma
Granulomas velhos: cápsula de fibroblastos e tecido conjuntivo Com frequência células epitelióides se fundem: células gigantes, na periferia ou centro Tipo Langhans Tipo corpo estranho Os granulomas mais velhos desenvolvem uma capsula de fibroblastos ede tecido conjuntivo…como falei outro tipo que pode estar presente e a cel giga…formadas da uniao de cel epitelio q se fundem na periferia ou no centro. Sao celulas com citoplas amplo com 20 ou mais nucleos …conforme a distri dos nucleos podem ser de 2 tipos tipo laga os nucleo se localizam na periferia da cel como uma ferradura ….ou entao os nucleos estao distribuidos de forma aleatoria ao acaso coma na cel gigante de corpo estranho. Não existe diferença funcional entre esses 2 tipos de cel…um fato que nao impede que a gente lembre as diferenças morfologicas entre elas.

25 Inflamação Granulomatosa Granuloma
Existem dois tipos de granulomas que diferem quanto a sua patogenia Granulomas de corpo estranho Granulomas imunes Existem 2 tipos de granulomas que diferem qnto a sua patogenia..

26 Inflamação Granulomatosa Granuloma
Granulomas de corpo estranho Provocados por corpos estranhos inertes Ex. talco, suturas → grandes para fagocitose e não provocam resposta inflamatória, assim, as células epitelióides e gigantes se formam e aderem ao corpo estranho Material pode ser visto no centro do granuloma ♀♀ granulomas de corpo estranho sao provocados por corpo estranho relativamente inertes ( q nao sao reativos em circunstancias normais). Tipicamente se formam qndo materiais como talco (associado ao uso de drogas IV, suturas ou outras fibras sao grandes o suficie para impedir a fago por um único macrofago e nao provocam uma resposta inflama….assim as cel epitelio e as gigantes se formam e aderem a super do corpo estranho envolvendo . O material estranho geralmente pode ser identificado no centro do gran, luz polarizada refratario.

27 Inflamação Granulomatosa Granuloma
Granulomas imunes Partículas insolúveis (M.O) Com capacidade de induzir resposta imune celular → essa resposta geralmente não produz granuloma , a menos que agente seja pouco degradável Macrófagos engolfam material estranho, processam e apresentam aos linfócitos Células T produzem citocinas (IL-2 e IFN-), que ativam mais células T IFN-: macrófagos → células gigantes e epitelióides Os imunes sao causado por particulas insolu tipicamente MO que sao capazes de induzir uma resposta imune celular ….isso tipode resposta nao produz necesa um genuloma mas o faz qndo o agente provocador e pouco degradavel ou e uma particula. ,,,,,nesses os macrofagos engolfam o material estranho processam no e apresentam parte aos linfocito T ativando os. Os linfoci T ativados produzem citocinas como IL-2 que ativam outras cel T perpetuando a reaçao e TB o interferon gama que o principal ativados de macrofagos e tb imprtante na sua transforma em cel epitel e cel gigantes multinucleadas.

28 Inflamação Granulomatosa Granuloma Imune
Protótipo: causado pelo bacilo da tuberculose Tubérculo: necrose caseosa central Padrões morfológicos das diversas doenças granulomatosas podem ser suficientes para o Dx preciso Importante identificar agente etiológico Coloração especial, cultura, técnicas moleculares e estudos sorológicos O proto da inflama granuloma e do imunogrna e o causado pelo bacilo da tuberculose. Nessa doença o granuloma e chamada de tubérculo e é classicamente carcaterizado pela presença de necrose caseosa central…a necrose caseosa e rara e outras reaçoes granulomatosas……..para o Dx preciso por um patologista experiente mas apresenta podem ser atipicas sendo necessario identificar o agente etiologico usando corantes especiais para M.O. É um tipo especial de necrose de coagulação, no qual há considerável mistura de proteínas tissulares coaguladas com lipídios, dando à área necrótica uma aparência comparável a do queijo fresco. Freqüentemente observada na tuberculose, porém moléstias ocasionadas por fungos podem também ocasionar. O mecanismo de sua formação está estreitamente relacionado à hipersensibilidade. O aspecto característico desse tipo de necrose é de um material mole, friável e branco-acinzentado OBS: A chamada necrose caseosa é uma variedade de necrose coagulativa que ocorre na tuberculose, embora não seja exclusiva desta. O termo caseoso é macroscópico e indica aspecto semelhante a queijo (mineiro ou ricota). A necrose caseosa ocorre na reação inflamatória causada pelo bacilo de Koch,

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30 Etapas na formação dos granulomas
Resposta aguda, inespecífica e de curta duração Afluxo de macrófagos Emigração de linfócitos T sensibilizados, produzindo fatores que promovem maior atração de macrófagos Transformação dos macrófagos em células epitelióides Fusão de macrófagos (células gigantes) Necrose da área central A formação dos granulomas segue um padrão de defesa inflamatório em que se distinguem respostas de hipersensibilidade (imunológica). Inicialmente, há a proliferação de macrófagos, na tentativa de fagocitar o agente; essas células maturam e podem adquirir um padrão semelhante a célula epitelial, passando a chamar célula epitelóide; podem ainda se fusionar, originando as células gigantes multinucleadas. Essas células ocupam, inicialmente, a porção central do granuloma. Na periferia, são observados linfócitos do tipo T, os quais caracterizam uma resposta de hipersensibilidade tardia; acredita-se que modulem a resposta dos macrófagos. Mais na periferia ainda proliferam fibroblastos e vasos sangüíneos, os primeiros para dar suporte a estrutura granulomatosa e os segundos, para nutri-la. Com o passar do tempo e o crescimento de granuloma, sua porção central pode sofrer necrose caseosa (necrose freqüente da área central do granuloma, seja por ação do próprio agente causal, seja pela falta de irrigação), devido a carência nutricional. Forma-se, então, um centro necrótico.

31 Exemplos de Inflamação Granulomatosa Tuberculose
Protótipo da inflamação crônica Mycobacterium tuberculosis Uma das principais infecções em pacientes aidéticos Pobreza e desnutrição A tuberculose (TB) é uma das enfermidades mais antigas, com ampla distribuição geográfica, constituindo um sério problema de saúde pública no mundo e no Brasil.(1) Ocorre em países desenvolvidos ou de economias emergentes, mas que expõem contrastes profundos de desenvolvimento, e está associada a altos indicadores de pobreza, destacando-se na agenda de prioridades nos países em desenvolvimento.(2) CORPOS ASTEROIDES INCLUSOES ESTRELADAS FRAGMENTOS APRISIONADOS DE COLÁGENO....CORPO DE SCHAUMANN LISSO DEGENERADSO CALCIFI LAMINADAS Protótipo: O exemplar mais exato, mais perfeito. Seu agente etiológico é o Mycobacterium tuberculosis, e a forma clínica mais comum é a pulmonar. A via de transmissão mais freqüente é o contato pessoa a pessoa, a partir de uma fonte de infecção com lesões pulmonares.(3) Segundo estimativas realizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a TB é responsável por 2,7 milhões de mortes anuais, 95% das quais em países em desenvolvimento. Projeções feitas em 1995 indicam que, até o ano de 2005, ocorrerão 11,9 milhões de casos novos da doença anualmente. O Brasil ocupa o 16º lugar entre os países responsáveis por 80% do total de casos de TB no mundo,(4,5) apresenta o maior número de casos da América Latina,(6) e está entre os 22 países considerados prioritários pela OMS,(7) com uma taxa de incidência de 60 por habitantes e 7,8 de mortalidade.(5) O Estado de São Paulo notifica anualmente cerca de casos, sendo, em números absolutos, o maior contingente de casos do Brasil. Em 2005, a incidência de TB no Estado de São Paulo foi de 43,9 casos por habitantes; não foi a maior do Brasil, mas situa-se próxima à média nacional que, em 2004, foi de 44,1 por habitantes. Dos 645 municípios que compõem o Estado de São Paulo, dez concentram 53% dos casos novos.(8) Doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial nos pulmões. O microorganismo causador da doença é o bacilo de Koch, cientificamente chamado Mycobacterium tuberculosis.

32 Fosfolipídios na parede celular (ácido resistente-fucsina
Exemplos de Inflamação Granulomatosa Tuberculose Micobactéria: Bastonetes delgados Fosfolipídios na parede celular (ácido resistente-fucsina São intracelulares facultativas e proliferam lentamente Ziehl-Nielsen A parede celular de Mycobacterium tem a particularidade de possuir cerídeos, ácidos micólicos que impossibilitam a coloração pela técnica de Gram. Para visualizar estas células, é necessário recorrer a técnica de coloração especial (Ziehl-Neelsen) mais agressiva. Com esta técnica, as células de Mycobacterium coram de vermelho (fucsina concentrada) e resistem à descoloração pelo soluto de EBNER (álcool + HCL).          É por essa razão que são designados “bacilos álcool ácido resistentes

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34 São aeróbios absolutos por isso são mais escassos em tecido necrótico
Exemplos de Inflamação Granulomatosa Tuberculose Micobactéria: São aeróbios absolutos por isso são mais escassos em tecido necrótico

35 M.O em ambientes fechados, escuros, podem durar até meses
Exemplos de Inflamação Granulomatosa Tuberculose Transmissão Pelo ar M.O em ambientes fechados, escuros, podem durar até meses Nem todos os infectados ficam doentes TRANSMISSÃO→ Apesar de também atingir vários órgãos do corpo, a doença só é transmitida por quem estiver infectado com o bacilo nos pulmões. A disseminação acontece pelo ar. O espirro de uma pessoa infectada joga no ar cerca de dois milhões de bacilos. Pela tosse, cerca de 3,5 mil partículas são liberadas "O número de casos continua alto, mas pela taxa ele nem estaria no grupo dos 22 países mais afetados." Segundo ele, o País deve alcançar a meta do milênio para a tuberculose nos próximos dois anos. Em 1990, os países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) se comprometeram a reduzir em 50% os números de incidência e letalidade da doença

36 Brasil permanece na lista das 22 nações que concentram 80% dos casos
Exemplos de Inflamação Granulomatosa Tuberculose Incidência casos em 2008 37,4 casos/100mil habitantes Brasil permanece na lista das 22 nações que concentram 80% dos casos ☺Passou de 18° para 19°

37 M.t. atinge os pulmões por via respiratória Não possuem toxinas
Exemplos de Inflamação Granulomatosa Tuberculose Patogênese M.t. atinge os pulmões por via respiratória Não possuem toxinas Fator corda: virulência e imunogenicidade Nos pulmões os bacilos são fagocitados por macrófagos ☺☺ Patogenia: Os bacilos são fagocitados pelos macrófagos alveolares. Os fagócitos conseguem destruir  completamente os microorganismos:  não há lesão.  “resistência natural ao Os bacilos sobrevivem dentro dos fagócitos porque as bactérias usam glicopeptideos fenólicos da parede celular para remover os radicais hidroxilos ou aniões superperóxidos produzidos pelos fagócitos para eliminar agentes intrusos. os macrófagos morrem e libertam os bacilos formando um centro caseoso denominado  tubérculo ou granuloma: "lesão da primo-infecção de tuberculose"  . consoante a resposta imunológica, pode ocorrer disseminação hematogénea do bacilo. os bacilos continuam vivos nos tecidos, presumivelmente não se multiplicam já que o ambiente caseoso não é propício para isso:  “estado latente“.. quando a imunidade está baixa ( existe 10% risco excepto nos doentes com HIV em que o risco é de 15 % ), o centro do tubérculo pode liquefazer-se, formando cavidades cheias de ar nos quais os bacilos se multiplicam de forma extracelular. As cavidades ao encher podem romper o tubérculo levando ao espalhamento dos bacilos nos bronquíolos, por todo o pulmão e finalmente para outros pontos de organismo ( rins, intestino, osso...).  O bacilo, ao ser inalado, permanece no interior dos macrófagos alveolares em inatividade por cerca de três dias, quando então começa a se multiplicar, dobrando a população bacilar a cada 18 horas. Com adestruição destes macrófagos, ocorre disseminação linfo-hematogênica e atuação do processo imunológico de defesa, com isso ocorre semeadura em multiplos locais. (-de 3 semanas do contato) a maioria dos pacientes nesse estagio e assim ou tem doenca branda como gripe. Aproxi 3 semanas após a infeçao as cel TH1 respodem ao MO, ativando macrofa a ficarem bactericda as celulas TH1 produzem IFN  que direciona macro a se tornarem compente e conter a infecçao e TH1 tb organiza a fom de granulomas e necrose caseosa. Os macro ativados estimulados de IFN produzem tnf que recruta monocitos e esses diferen em epiteli. Em muitas pessoas essa resposta contem as bacterias e não causa destrui significa em outras pela imunossu a doença avança e a resposta imune continuada resulta em destruiçao do tecido devido a caseifica e cavitaçoa. Em resumo a imunidade ao M tuberculosis é mediada pelas cel TH1 q estimulam os macro a destrui as bacterias . O M.t. atinge os pulmões por via respiratória. Não possuem exotoxinas, endotoxinas ou enzimas histolíticas. Frações lipídicas são as responsáveis pela virulência e imunogenicidade. O “fator corda” é um complexo de lipídios e carboidratos, importante para o crescimento “in vitro”. Sem o fator corda, os bacilos não são virulentos, fator corda (glicolipídico): as cepas virulentas de Mycobacterium tuberculosis dispõem-se em cordões, que formam cadeias paralelas. A virulências está associada com a formação de cordões, tendo-se inclusive isolado de bacilos virulentos um fator “formador de cordões” (trealose-6-6-dimicolato). Anticorpos específicos contra o fator neutralizam a toxicidade das bactérias. Aproximadamente 25% do seu peso seco são constituídos de lipídios livres localizados nas camadas externas das células. Os lipídios incluem ceras, micosídios e o fator corda (6,6''- dimecolato de trealose). O fator corda está associado ao alinhamento paralelo de cordões de bacilos uma característica virulenta de M. tuberculosis.

38 Exemplos de Inflamação Granulomatosa Tuberculose Primária
Primeiro contato na periferia do pulmão Necrose caseosa envolta por tecido fibroso, com áreas de calcificação (foco de Ghon) M.O migram aos linfonodos hilares onde causam lesões semelhantes M.O podem reativar Envolvimento sistêmico (Tuberculose miliar) No primeiro contato a micobactéria causa lesão na periferia do pulmão, próximo a pleura, causando necrose tecidual caseosa, envolta por tecido fibroso, com áreas de calcificação. É chamado foco de Ghon. As bactérias migram para linfonodos hilares onde provocam lesões semelhantes. Estas lesões são chamadas de complexo primário. Contém bactérias que podem sofrer reativação. Se o hospedeiro não controlar a reação, o linfonodo pode sofrer supuração, com bactérias invadindo os pulmões (broncopneumonia tuberculosa) ou sistêmicamente, envolvendo rins, fígado e baço, desenvolvendo a T. miliar, com morte do indivíduo antes da caseificação dos tubérculos. tuberculose é o exemplo clássico utilizado para a explicação das inflamações granulomatosas, devido principalmente ao seu aspecto histórico (essa lesão já vem sendo descrita há muito tempo). É causada principalmente pelo Mycobacterium tuberculosis (existem ainda o M. bovis e o M. tubercolusis avis, também causadores da tuberculose, mas em menor escala), um bacilo aeróbico com alta resistência a fagocitose. A via de penetração desse bacilo é pelo trato respiratório, trato gastrointestinal ou pele, esses dois últimos mais raramente observados. Existem duas formas da doença: a tuberculose primária e a secundária. Aa tuberculose primária ocorre quando o indivíduo entra em contato com o bacilo pela primeira vez e não necessariamente manifesta a doença; na maioria dos casos, a forma primária é facilmente curável, estando muitas vezes restrita a um local do pulmão. Já a tuberculose secundária ocorre por uma reinfecção ou pela recidiva da primeira doença, assumindo uma evolução de cura mais difícil; nessa forma, a disseminação da doença para outros órgão, como rins, intestino etc. é mais observada. A forma primária é caracteristicamente granulomatosa; já na forma secundária a destruição tecidual é mais intensa. O indivíduo, quando em contato com o bacilo, desenvolve uma defesa específica para o microorganismo, na maioria das vezes bem eficiente, capaz de evitar uma reinfecção. Existem também vacinas compostas por formas inativas do bacilo, que suscitam o desenvolvimento natural da imunidade. Contudo, as vacinações nem sempre são eficientes. No Brasil, atualmente, estamos vivendo epidemias constantes de tuberculose, principalmente no estado de São Paulo e Rio de Janeiro.

39 Exemplos de Inflamação Granulomatosa
Tuberculose Primária Desenvolve em pessoa não exposta Primeiro contato na periferia do pulmão Necrose caseosa envolta por tecido fibroso, com áreas de calcificação (foco de Ghon)

40 No primeiro contato a micobactéria causa lesão na periferia do pulmão, próximo a pleura,
causando necrose tecidual caseosa, envolta por tecido fibroso, com áreas de calcificação. É chamado foco de Ghon Neste primeiro contacto, o bacilo geralmente se localiza no ápice do lobo inferior ou na base do lobo superior do pulmão (portanto na região média), na região sub-pleural.

41 T. miliar: disseminação pelo sangue e linfáticos
T. miliar: disseminação pelo sangue e linfáticos. As lesões são pequenas, amarelo-esbranquiçadas e quase invisíveis (milho pequeno). Alguns tecidos são resistentes a disseminação: coração, músculo estriado, tireóide, pâncreas. Locais preferidos: medula óssea, gânglios, fígado, baço, rins, suprarenais, meninges, fundo de olho Cura na maioria dos casos....rara tuberculos miliar IMPORTANTE A tuberculose é uma doença infecciosa, crônica, causada por uma micobactéria. É claro que a simples exposição ao bacilo não é suficiente para provocar a doença. Diversos fatôres são responsáveis pela evolução da infecção tuberculosa. De um lado a resistência do indivíduo infectado, de outro o número de bacilos infectantes e a sua virulência. A tuberculose prolifera onde quer que haja pobreza, malnutrição e falta de cuidados médicos adequados (Robbins). A pobreza influi nas condições de habitação (superpopulação facilita a propagação do bacilo), nas condições de alimentação e na dificuldade em obter cuidados médicos. A nutrição inadequada contribui para a diminuição da resistência do indivíduo. A falta de cuidados médicos permite a progressão da doença e, nos casos em que o tratamento é iniciado e interrompido, a multiplicação de casos resistentes à terapia. O Mycobacterium tuberculosis é um parasita intracelular facultativo, aeróbio, que mede cerca de 3 micra (três milésimos de milímetro), imóvel e de crescimento lento. É amplamente distribuído no mundo inteiro. Estima-se que um terço dos habitantes do globo estejam contaminados pelo bacilo da tuberculose. Geralmente o bacilo penetra em nosso organismo por via inalatória, alcançando os pulmões. Neste primeiro contacto, o bacilo geralmente se localiza no ápice do lobo inferior ou na base do lobo superior do pulmão (portanto na região média), na região sub-pleural. A primeira resposta inflamatória é inespecifica e ineficiente; com o passar dos dias, macrófagos derivados dos monócitos do sangue se acumulam no foco inflamatório. Inicialmente estes macrófagos não "treinados" são incapazes de destruir os bacilos, não conseguindo completar a fagocitose. Com o passar dos dias há o desenvolvimento de uma resposta imunológica mediada por células T e os macrófagos tornam-se eficientes na destruição dos bacilos. Muitos macrófagos sofrem modificações: o citoplasma se torna amplo, pálido e eosinófilo. O núcleo torna-se vesiculoso e alongado. Estas são as células epitelióides, assim chamadas por causa de uma vaga semelhança com células epiteliais. Alguns macrófagos fundem-se entre si, dando origem às células gigantes do tipo Langhans. Em torno deste acúmulo de células, há linfócitos e fibroblastos. A este arranjo nodular de macrófagos, macrófagos modificados (células epitelióides e células gigantes), linfócitos e fibroblastos, damos o nome de granuloma. Com o aparecimento do fenômeno da hipersensibilidade (10 a 14 dias), ocorre uma forma peculiar de necrose no centro do granuloma, chamada de necrose caseosa. A tendência, na maior parte dos indivíduos, é para a cura espontânea da lesão. Com o passar do tempo a lesão vai se tornando menos celular, envolta por fibrose densa, ocorrendo até mesmo a calcificação da lesão (que pode ser vista radiologicamente). Bacilos podem permanecer viáveis no interior destas lesões por muitos anos. Esta lesão é chamada de nódulo de Ghon ou nódulo primário. Como a resposta inflamatória inicial é pouco eficiente, bacilos podem alcançar os linfonodos do hilo pulmonar e provocar aí lesões idênticas àquelas do pulmão. Quando o indivíduo apresenta a lesão pulmonar e a lesão ganglionar satélite, dizemos que êle apresenta o complexo de Ghon ou complexo primário da tuberculose. Uns poucos bacilos podem alcançar órgãos distantes e aí permanecer quiescentes e em determinado momento proliferar e causar lesões típicas da tuberculose, mesmo na ausência de doença pulmonar ativa (tuberculose de órgão isolado).

42 Exemplos de Inflamação Granulomatosa Tuberculose Secundária
M.O do foco primário ou neoadquirida Ápice do lobo superior (Foco de Assmann) Subclínica ou progressiva Fibrose, necrose caseosa e calcificação, com M.O viável Cavitação Bacilos podem cair na circulação, causando Tb em órgãos isolados como rins, cérebro, meninges, osso A tuberculose secundária (também chamada do adulto, pós-primária ou de reativação), ocorre por reativação do foco primário (por queda da imunidade) ou por reinfecção exógena (o indivíduo entra uma vez mais em contato com o bacilo da tuberculose). A lesão da tuberculose secundária localiza-se no ápice do lobo superior, sob forma de uma consolidação pequena . Com o passar do tempo novos granulomas vão se formando e a necrose pode confluir, formando áreas de destruição pulmonar. Em casos favoráveis, ocorre a cicatrização da lesão e cura do paciente. Surge no hospede previ sensibilizado, surge da reati de lesoes prima latentes decadas depos. Fica mais no ápice devido a alta tensao de oxigenio q promove o cresci do mo. Devido a pre exoste de uma hiperesen aos bacilos , os bacilos geram uma resposta q tende a isolar o foco, assim linfo menos envolvidos. Cavitaçao e comum A bactéria pode ser oriunda do foco primário ou neo-adquirida. Afeta o ápice do lobo superior (foco de Assmann). Há pouco envolvimento de linfonodos, devido a resposta de hipersensibilidade presente. A Tb secundária também pode ser subclínica ou evoluir para a Tb progressiva pulmonar. A secundária também sofre fibrose, necrose caseosa e calcificação, contendo bacilos viáveis. Também pode sofrer reativação (Tb fibrocaseosa reativada). Eventualmente bacilos caem na circulação, causando Tb em órgãos isolados como adrenal, rins, cérebro, meninges, osso. É diferente da T. miliar onde vários órgãos são afetados simultaneamente e os tubérculos são pequenos e não caseosos.

43 Exemplos de Inflamação Granulomatosa Tuberculose Secundária
Sintomas sistêmicos (citocinas-TNF e IL1) Indisposição Anorexia Perda de peso Febre de baixo grau Transpiração noturna A tuberculose secundaria localizada pode ser assintoma. Qndo mani aparecem sao insidiosas no inicio, sintomas sistemicos se devem as citocinas liberadas pelos macrófagos. Aparecem no inicio

44 Exemplos de Inflamação Granulomatosa
Tuberculose Secundária Envolvimento pulmonar progressivo Quantidade maior de escarro Escarro mucóide depois purulento Hemoptise Cavitação nos ápices dos pulmões

45 Alguns pacientes apresentam lesões mais extensas e graves, (tuberculose pulmonar progressiva) que destróem brônquios e vasos. O material necrótico é expelido para a luz brônquica e a cavidade resultante é denominada caverna. O material necrótico pode alcançar, no seu trajeto, outras áreas do mesmo pulmão, do pulmão contralateral ou o laringe, produzindo novas lesões nodulares ou até mesmo extensas condensações (pneumonia tuberculosa). A pneumonia tuberculosa ocorre em indivíduos muitos susceptíveis, sendo freqüentemente fatal. Era conhecida antigamente como tuberculose galopante por causa da sua evolução rápida

46 A patient with advanced pulmonary TB in a tuberculosis hospital in Mumbai, India receives a daily injection as well as oxygen. Photojournalist James Nachtwey brought us (through photography) a story this year of a new, dangerous type of tuberculosis called Extreme Drug-Resistant Tuberculosis, or XDR-TB. Tuberculosis is both preventable and curable, but inadequate treatment has been driving the emergence of XDR-TB, especially in developing nations

47 Exemplos de Inflamação Granulomatosa Tuberculose Extrapulmonar
Lesoes orais sao incomuns, ulcera cronica e inolor maio infeç secundari a lesao pulmona inicial nao se sabe se via hemato ou secreçao catarral contami. Tuberculo 1 sem envol pul e rara Although tuberculosis has a definite affinity for the lungs, it can affect any part ofthe body including the mouth. Oral manifestations of tuberculosis are usually seen secondary to infection in some other part of the body[1]. Studies of Farber et al [2] indicated that less than 0.1% of tuberculosis patients whom they examined exhibited oral lesions. According to Tiecke [3], the prevalence of oral manifestations in patients with pulmonary tuberculosis ranges from 0.8% -3.5%. Occasionally the recognition of an oral tuberculous lesion precedes the detection of pulmonary tuberculosis[. Compared with tuberculous involvement of other parts of the body, the primary occurrence of this disease in the oral cavity and jaw bones is relatively rare. Oral lesions of tuberculosis are non specific in their clinical presentation and are often overlooked by the clinician[1]. Although the pathogenesis of oral involvement is not definitely established, it appears most likely that the organisms gain entry into the mucosal tissue through a break in the surface[5] The probable importance of an intact mucosal epithelium in providing protection against the infection has support from the observation of Abbot et al [6] who were able to isolate the tubercle bacilli from mouth washings of 44.9 % of the patients with active pulmonary lesions. When the primary lesions of tuberculosis occur in the mouth, the most frequent sites of involvement are gingiva, tooth extraction sockets and the buccal folds. The systemic factors that favour the chances of oral infection in tuberculosis includes lowered host resistance [7] and increased virulence of the organisms. The local predisposing factors may be poor oral hygiene [8], local trauma [9], the presence of existing lesions like leucoplakia [10], periapical granulomas[11], dental cysts[12], dental abscess[13], jaw fractures[14] and periodontitis[15]. The systemic factors that favour the chances of oral infection in tuberculosis includes lowered host resistance [7] and increased virulence of the organisms. The local predisposing factors may be poor oral hygiene [8], local trauma [9], the presence of existing lesions like leucoplakia [10], periapical granulomas[11], dental cysts[12], dental abscess[13], jaw fractures[14] and periodontitis[15]. The common manifestation of oral tuberculosis is an ulcerative lesion of the mucosa. The lesion may be preceded by an opalescent vesicle or nodule which may break down as a result of caseation necrosis to form an ulcer. The typical tuberculous ulcer is an irregular lesion with ragged undermined edges, minimal induration and often with a yellowish granular base[1]. Tiny single or multiple nodules called 'sentinel tubercles' may also be seen surrounding the ulcer[8]. On the tongue, the common sites for atuberculous ulcer are the lateral border, tip, anterior dorsum and the ventral surface[2]. The tongue lesions are usually painful, greyish-yellow, firm and well demarcated. The palatal lesions of tuberculosis may be seen as granulomas [16] or ulcerations [17] and are usually more common in the hard palate than in the soft palate. The gingival lesions may present as exuberant and granulating or as mucosal erosions. Sometimes these lesions may be seen simultaneously with marginal periodontitis [18]. Involvement of the maxilla and mandible usually results in tuberculous osteomyelitis. Tuberculosis of the jaw bones may be secondary or primary[19] and occurs as a result of either deep extension of the gingival lesion, from an infected post-extraction socket or through hematogenous spread of the infection. The mandible shows a greater predisposition to the infection than the maxilla In a study conducted by Chapotel[20], fifty cases of tuberculous osteomyelitis involved the lower j aw bone.

48 Exemplos de Inflamação Granulomatosa Fenômeno de Koch/1981
Koch injetou o M.t em cobaias Nada evidente nos primeiros 10 dias Após nódulo no local + linfonodos ↑ Animal morreu em 8 semanas 4° semana após a injeção foi aplicado uma 2° injeção 2-4 dias necrose, eliminação da área + cicatrização Os primeiros trabalhos experimentais sobre a resposta imune do organismo infectado pelo Mycobacterium tuberculosis foram feitos por Robert Koch em demonstrando que animais de laboratório primo-infectados apresentam proteção contra novas inoculações do bacilo, sendo essa reação conhecida como fenômeno de Koch. O próprio Koch, em 1891, descreveu uma diferença de resposta quando injetava bacilo tuberculoso virulento em cobaias previamente sensibilizadas ou não; isto foi chamado de Fenômeno de Koch e considerado como sinal de imunidade. Atualmente já é certa que a infecção primária é capaz de prevenir, em certo grau, a evolução da infecção subseqüente para doença clínica. Essa imunidade adquirida é do tipo celular e se baseia fundamentalmente na capacidade de bacteriostase intracelular que se desenvolve nos macrófagos. A infecção primária artificial pode ter o mesmo efeito que a infecção natural. A vacina BCG tem por finalidade substituir a infecção natural, potencialmente patogênica, por uma primo-infecção artificial e inofensiva, ocasionada por bacilo não virulente, na esperança de que isto contribua para aumentar a resistência do indivíduo, em face de uma infecção ulterior pelo bacilo virulento. O bacilo tem lipóides em grande quantidade na sua estrutura própria. Além disso, existem muitos protídeos e hidrocarbonetos (menor importância). Tais lipóides agridem e sensibilizam o organismo. Numa infecção posterior, o organismo reconhece o lipóide e desenvolve uma reação imune contra o bacilo ( certa imunidade). Isso foi estudado por Koch da seguinte forma: Pegou-se uma cobaia normal (nunca em contato com o bacilo) e nela era injetada, na coxa, bacilos virulentos. Alguns dias depois, o ponto de inoculação desaparecia e aparecia um nódulo no lugar. Depois tal nódulo sofria ulceração e o gânglio linfático próximo torna - se aumentado. Depois havia disseminação do bacilo e a cobaia morria. Numa cobaia com tuberculose anterior fazia-se o mesmo procedimento.Entretanto, não havia nódulo e o ponto de inoculação aparentemente se curava. Tempos depois aparecia uma úlcera a qual desaparecia gruadualmente e se curava. Nesse caso, o gânglio não aumentava de tamanho e a tuberculose não se disseminava. Este processo foi chamado de fenomeno de Koch. Ele é explicado por um fenômeno alérgico que se desenvolve no idivíduo previamente sensibilizado pela tuberculose. Em 1891 Koch injetou o M.t. no subcutâneo de cobaias. Nos primeiros dez dias nada foi evidente. Posteriormente houve formação de nódulo no local injetado e os linfonodos ficaram aumentados. O animal morreu em 8 semanas. Na 4ª semana após a 1ª injeção, aplicou-se uma 2ª injeção de M.t. no subcutâneo. Em 2-4 dias houve necrose, eliminação da área injetada e cicatrização. O animal morreu de Tb devido a 1ª injeção. A evolução das alterações à 2ª injeção foi diferente porque a resposta imune já tinha se desenvolvido.

49 Exemplos de Inflamação Granulomatosa Tuberculose
Granuloma (pequeno grão tumor) Macrófago tem dificuldade de digerir M.t Macrófago sofre modificação (+colunar) Cél. epitelióides: R.E e mitocôndrias e golgi abundantes e desenvolvido Cel. de Langhans Linfócitos, fibroblastos e fibras Área de necrose central macrófago fagocita o M.t. mas tem dificuldades em digeri-lo. Pela interação com o bacilo, o macrófago sofre modificações, com diminuição da capacidade de fagocitose e de lise, tornando-se mais colunar. Estes macrófagos, lembram células epiteliais, sendo chamados de epitelióides. As células epitelióides têm mais características de célula secretora do que fagocítica. O R.E. e as mitocôndiras são abundantes, o Golgi é bem desenvolvido. Os macrófagos também formam células multinucleadas com os núcleos na periferia célula, sendo chamadas Células de Langhans. Há também presença de linfócitos, fibroblastos e fibras. Estes elementos envolvem uma área central, que por mecanismos imunológicos sofreu necrose (necrose caseosa). O conjunto tem a forma de um pequeno grão, chamado de granuloma. Granulomas também se formam na hanseníase, schistosomíase, paracoccidioidomicose, corpos estranhos. Apresentam macrófagos, linfócitos e células multinucleadas, mas não necrose caseosa. Nestes casos é possível determinar o agente agressor, fazer o diagnóstico e a inflamação é chamada de granulomatosa ou específica.

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51 Tuberculose miliar

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58 Exemplos de Inflamação Granulomatosa
Tuberculose Cultura de M.O Colonia rugosa Crescimento lento (12-28 dias) Não cromógena

59 Exemplos de Inflamação Granulomatosa Tuberculose
Teste de MANTOUX De 2 a 4 semanas após a infecção com o M.t., a sensibilização pode ser medida pelo teste tuberculínico. A proteína PPD (“purified protein derivative”) isolada do meio de cultura é injetada intradermicamente. O teste é positivo quando após 48 horas a área fica endurecida, com pelo menos 5mm de diâmetro. O teste é positivo quando do contato prévio com o bacilo, por infecção ou vacinação. Resultados falso-negativos (5%)

60 Exemplos de Inflamação Granulomatosa AIDS e Tuberculose
É progressiva e atípica Pode ser causada pelo M. avium-intracellulare Pirexia inexplicável deve-se suspeitar de Tb Extensas áreas de necrose, pobres em células e ricas em micobactérias Não respondem bem à terapêutica Em aidéticos a Tb é progressiva e atípica. Pode ser causada pelo M. avium-intracellulare. Quando o paciente apresenta pirexia inexplicável deve-se suspeitar de Tb. A Tb é epidêmica em comunidades pobres onde HIV é comum. Há extensas áreas de necrose, pobres em células e ricas em micobactérias. O diagnóstico pode ser difícil, podendo afetar gânglios, pleura e pericárdio. Geralmente os pacientes aidéticos não respondem bem à terapêutica convencional. Nos indivíduos imunosuprimidos grande parte do sistema mononuclear fagocitário pode ser comprometido pelos organismos intracelulares, como na histoplasmose disseminada. Há extensas áreas de necrose, pobres em células e ricas em micobactérias.

61 Exemplos de Inflamação Granulomatosa Tratamento da Tuberculose
Passado: repouso, 1944: estreptomicina 1950: isoniazida Penetra na bactéria Bacterias resistentes (sem algumas enzimas) A Tb era tratada com repouso, boa alimentação e ar puro. Em 1944 foi introduzida a estreptomicina e em 1950 a isoniazida. A isoniazida atua quando penetra na micobactéria e é quebrada em princípios ativos. As bactérias resistentes não produzem as enzimas que quebram a isoniazida. Na Tb sensível ao tratamento a cura ocorre em 93-98% dos casos, se o paciente completar o tratamento. Se o bacilo for resistente as chances de cura se reduzem . Cerca de 10% das pessoas com bactérias não resistentes morrem e cerca de 50% dos portadores das resistentes. Grupos de risco: desnutridos, alcoólatras, viciados em drogas, aidéticos, imunodeprimidos.

62 Exemplos de Inflamação Granulomatosa Prognóstico da Tuberculose
Tratamento recomendado pela OMS para Tb.: Fase inicial (2 meses): Isoniazida - 100mg, 3 comps/dia Rifampicina - 300mg, 2 caps/dia Pirazinamida - 500mg, 4 comps/dia Etambutol - 400mg, 3 comps/dia (suspeita de bactérias resistentes) Fase de manutenção (4 meses): Isoniazida - 100mg, 4 comps, 3x/semana Rifampicina - 150mg, 4caps, 3x/semana A Isoniazida é um derivado sintético do ácido isonicotínico. Possue ação bactericida extracelular, inibindo a síntese do ácido micólico, um componente importante da parede celular apenas da micobactéria. È considerado um fármaco de primeira escolha para o tratamento de todas as formas de tuberculose. A Rifampicina é um derivado semi-sintético da Rifamicina B, esta, produzida com resultado de processo de fermentação do Streptomyces mediterranei. Com ação em diversas bactérias Gram-negativas e Gram-positivas. O principal mecanismo de ação é a inibição da atividade RNA-polimerase DNA-dependente. Embora tenha boa ação antibacteriana, tem sido reservado para o tratamento de hanseníase e tuberculose, em associação com outros antibacterianos, causando rápida resistência, principalmente por mutação na unidade b da RNA-polimerase. Pirazinamida É um análogo químico da nicotinamida. Tem ação bacteriostática sobre o Mycobacterium tuberculosis. Age somente em meio ácido e contribui para a eliminar bacilos presentes dentro de macrófagos. Desenvolve rapidamente resistência bacteriana e deve ser empregada por poucos meses, sempre em associação com outros agentes contra a tuberculose O Etambutol é um tuberculostático sintético e micobacteriostático. As micobactérias captam rapidamente o Etambutol quando se adiciona a droga a culturas que se encontram em fase exponencial de crescimento. Todavia, o crescimento não é inibido significativamente antes de cerca de 24 horas. Embora se desconheça o mecanismo preciso de ação do Etambutol, verificou-se que a droga inibe a incorporação de ácido micólico à parede celular das micobactérias. A resistência ao Etambutol desenvolve-se muito lentamente in vitro. A resistência bacteriana à droga desenvolve-se in vivo, quando administrada na ausência de outra droga eficaz. O Etambutol não possui efeito sobre outras bactérias. A droga suprime o crescimento da maioria dos bacilos da tuberculose resistentes a isoniazida e a estreptomicina

63 Exemplos de Inflamação Granulomatosa Prognóstico da Tuberculose
Tb sensível ao tratamento a cura ocorre em 93-98% dos casos Bacilo for resistente pior prognóstico Óbito 10% das pessoas com bactérias não resistentes 50% dos portadores das resistentes Histórico: A Tb era tratada com repouso, boa alimentação e ar puro. Em 1944 foi introduzida a estreptomicina e em 1950 a isoniazida. A isoniazida atua quando penetra na micobactéria e é quebrada em princípios ativos. As bactérias resistentes não produzem as enzimas que quebram a isoniazida. Na Tb sensível ao tratamento a cura ocorre em 93-98% dos casos, se o paciente completar o tratamento. Se o bacilo for resistente as chances de cura se reduzem . Cerca de 10% das pessoas com bactérias não resistentes morrem e cerca de 50% dos portadores das resistentes. Grupos de risco: desnutridos, alcoólatras, viciados em drogas, aidéticos, imunodeprimidos

64 Exemplos de Inflamação Granulomatosa
Paracoccidioidomicose

65 Exemplos de Inflamação Granulomatosa Sarcoidose
Desordem granulomatosa multisistêmica Causa desconhecida Evidências: degradação inadequada de material antigênico Evidencias indicam degrada….com produçao de inflama granulomatosa não caseosa. A natureza do Ag nao é conhecida e provavel diversos Ag podem estar envolvidos……..resposta de defesa inadequada pode resultar de prolongada ou intensa exposi, imunodesregula genética ou secundari a outros fatores. Que impede resposta celular satisfatoria, regula defet do sistema imune

66 Exemplos de Inflamação Granulomatosa Sarcoidose
Leve predileção pelas mulheres, 2-40 década Clinicamente > dos casos se apresenta de forma aguda com dispnéia, tosse não produtiva, dor torácica, febre, mal estar, fadiga, perda de peso 20% sem sintomas (doença descoberta durante exames) Pulmões, linfonodos, pele, olhos, glândulas salivares Insidiosa nao subito…progride aos poucos Diz-se de doenças que, principiando com aparência de benignidade, só manifestam seus sintomas quando a afecção já evoluiu: o começo do câncer é quase sempre insidioso ...durante exames como rx de torax ou exames de rotina. Embora qualquer orgao possa estar envolvido os locais mas acometidos são

67 Exemplos de Inflamação Granulomatosa
Sarcoidose Manifestação cutânea em 25% dos casos: lesões crônicas, violáceas e endurecidas Nódulos eritematosos são comuns em membros inferiores Envolvimento das glândulas salivares: xerostomia e aumento de volume

68 Massa submucosa, pápulas, área granulosa
Exemplos de Inflamação Granulomatosa Sarcoidose Manifestação oral: Incomum Massa submucosa, pápulas, área granulosa

69 Placas violáceas e endurecidas

70 Macula eritematosa com com hiperceratose central na mucosa do labio inferior

71 Exibe inflama granulomatosa, agregados densos de histiocitos epitelioides circundado por maregem delinfo podem ter cel de laghans ou corpo estranho. Granilomas gerlamente contem inclusoes estreladas chamadas corpo asteróides ,,colora especia para fungos e bacter sao negativos. Teste de Kveim

72 60% dos casos sintomas resolvem espontaneamente em 2 anos
Exemplos de Inflamação Granulomatosa Sarcoidose Tratamento: 60% dos casos sintomas resolvem espontaneamente em 2 anos Corticosteróides Casos refratários: MTX, azatioprina, ciclofosfamida Agentes antineoplas

73 Referência Obrigada!


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