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O regime militar e a questão da resistência: memória e história

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Apresentação em tema: "O regime militar e a questão da resistência: memória e história"— Transcrição da apresentação:

1 O regime militar e a questão da resistência: memória e história
História do Brasil Independente II Marcos Napolitano

2 A questão da resistência
Conceito de “resistência”: gênese histórica e sentido ético-político (resistência antifascista na II Guerra) Resistência e identidades políticas (liberais, católicos progressistas, comunistas e socialistas) Amplitude da resistência Resistência estratégica Resistência global Resistência conjuntural Resistência pontual

3 A questão da resistência
Formas da resistência: Resistência armada Resistência civil organizada Resistência individual (“coragem civil”) Resistência a partir de “ações de massa” Atores e espaços da resistência: Partidos e grupos políticos; Organizações profissionais e confessionais; movimentos sociais e sindicais; movimentos artísticos e culturais; instituições;

4 Resistência política no Brasil (pós-1964)
1964 – 1967 – Surgimento de uma oposição liberal e da esquerda (comunista-pecebista), marcada pela tentativa de formação de uma frente de resistência. Deslegitimação do regime e ruptura da coalizão golpista. Resistência armada ( ) – Nacionalista (MNR), dissidências pecebistas (ALN, MR-8), VPR-VAR, maoistas (PC do B) Resistência civil ( ) – a) várias estratégias– eleitoral-parlamentar, institucional, artístico-cultural, sindical, movimentos sociais, imprensa) – b) leque ideológico amplo (de liberais-conservadores à extrema-esquerda); c) dificuldades na formação de uma “frente”, sobretudo após 1980. Tensão entre Igreja Católica e regime (a partir de 1968, ganhando uma faceta institucional a partir de 1973) Movimentos Sociais (urbanos) e Movimentos sindicais

5 Luta Armada ( ) Luta armada e debate interno das esquerdas pós-golpe de 1964 Dinâmica das ações armadas ( ) “Massismo” ou “militarismo”? Sentido da resistência armada: revolução socialista ou democracia “como valor universal”? Autocrítica das organizações e memória da derrota – “vanguardismo”, “isolamento político” e “voluntarismo” Debate historiográfico: Jacob Gorender (1967), Daniel Aarão Reis Filho (1990, 2000), Marcelo Ridenti (1993)

6 Principais organizações armadas da esquerda
Organizações-matrizes: PCB (Partido Comunista Brasileiro, 1922, POLOP (Política Operária, 1961), Partido Comunista do Brasil (1962), grupos trotskistas (1930), AP-Ação Popular (1961) Dissidências do PCB: Ação Libertadora Nacional (ALN), Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8) Dissidências do nacionalismo trabalhista: Movimento Nacional Revolucionário, Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares (VAR) PC do B

7 Táticas e Estratégias das Organizações Armadas
Forma de organização: Partido, fração política ou grupo de ação? Lugar da luta: Campo ou cidade? “Ações armadas” pontuais ou “guerrilha” generalizada? Operários ou camponeses? Ações de vanguarda, ações de massa ou “guerra popular” de longo prazo?

8 Ciclos e atores da resistência civil no Brasil
Primeiro ciclo de manifestações de massa ( ) – Movimento Estudantil, Movimento Sindical, Setores Médios Derrota eleitoral do regime Segundo ciclo de manifestações de massa ( ) - Movimento Estudantil, Movimento Sindical (“Novo Sindicalismo”), Movimentos sociais urbanos Organizações da sociedade civil: Ordem dos Advogados do Brasil, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Associação Brasileira de Imprensa Intelectuais (Universidades, CEBRAP)

9 Resistência cultural Conceito de “resistência cultural”
Linhagens da resistência cultural no Brasil: Liberais Comunistas (PCB) Católicos de esquerda Movimentos de Vanguarda/Contracultura A estratégia do “Frentismo cultural” e sua crise.

10 Resistência e memória Resistência ativa e passiva, colaboração/adesão ao regime e indiferença política (“zona cinzenta”) A construção do mito da resistência e da “sociedade oprimida” pelo Estado Resistência e “deslegitimação” do regime militar A reconstrução das identidades políticas pós-1979 e o mito da resistência democrática

11 Resistência e Memória Axioma a ser examinado: os militares perderam a ‘batalha da memória’ ? – Triunfo da memória calcada na “resistência”? Importância da memória social e histórica para a legitimação política, o consenso ideológico e a neutralização do dissenso durante a “redemocratização”. Relação entre batalha da memória sobre o regime e memória da resistência democrática Regime militar brasileiro: período histórico marcado por uma ‘memória hegemônica’, construída ainda nos anos 1970 e ausência de uma ‘história oficial’ Memória ressentida; memória heróica; memória crítica

12 Resistência, memória e história
Memórias e tensões ideológicas dentro do campo da “resistência” (liberais e esquerdistas, luta armada e ação civil, movimentos de elite e movimentos populares) Revisionismo ideológico e revisão historiográfica sobre a questão da resistência – descontruindo o mito da unidade e da “sociedade vítima” do Estado autoritário. Memória e transição política – a questão da “justiça de transição” – memória e verdade histórica A afirmação de uma “memória hegemônica” sobre o regime e sua crítica Novas tendências: “teoria dos dois demônios” em versão brasileira; inculpação e desculpação dos atores; esquerda como co-responsável pelo golpe; desconstrução dos mitos da resistência e afirmação dos colaboracionismos; revisão do conceito/vocabulário de ditadura e regime autoritário; revisão do ano-chave de 1979 e do papel da Anistía na reconstrução de identidades políticas e ideológicas.


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