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Luciana Chequer Saraiva Messa

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Apresentação em tema: "Luciana Chequer Saraiva Messa"— Transcrição da apresentação:

1 Luciana Chequer Saraiva Messa
PSICOPATOLOGIA Luciana Chequer Saraiva Messa

2 ALTERAÇÕES Memória Afetividade Vontade e psicomotricidade Pensamento
Juízo de realidade Linguagem Funções psíquicas compostas: consciência, volação do eu, esquema corporal e identidade; personalidade e inteligência

3 MEMÓRIA A memória é a capacidade de registrar, manter e evocar as experiências e os fatos já ocorridos. Relaciona-se com: consciência, atenção e interesse afetivo.

4 MEMÓRIA COGNITIVA Memória cognitiva (psicológica): É uma atividade altamente diferenciada do sistema nervoso, que permite ao indivíduo registrar, conservar e evocar, a qualquer momento, os dados aprendidos da experiência. FASES: Fase de registro (percepção, gerenciamento e início da fixação) Fase de conservação (retenção) Fase de evocação (também denominada de lembranças, recordações ou recuperação)

5 FIXAÇÃO Nível de consciência e estado geral do organismo
– Atenção global e capacidade de manutenção de atenção concentrada sobre o conteúdo a ser fixado – Sensopercepção preservada – Interesse e colorido emocional relacionado ao conteúdo mnêmico a ser fixado, assim como do empenho do indivíduo em aprender – Conhecimento anterior – Capacidade de compreensão do conteúdo a ser fixado – Organização temporal das repetições – Canais sensoperceptivos envolvidos na percepção, já que, quanto maior o número de canais sensoriais, mais eficaz a fixação

6 CONSERVAÇÃO Repetição Associação com outros elementos
Em relação ao processo temporal de aquisição e evocação de elementos mnêmicos, a neuropsicologia moderna divide a memória em quatro fases ou tipos (Izquierdo, 2002):

7 FASES OU TIPOS 1. Memória imediata ou de curtíssimo prazo (de poucos segundos até 1 a 3 minutos). 2. Memória recente ou de curto prazo (de poucos minutos até 3 a 6 horas). 3. Memória remota ou de longo prazo (de meses até muitos anos). PRIMING: O priming pode ser traduzido como dicas evocadoras de lembranças mais amplas.

8 ESQUECIMENTO 1. Esquecimento normal, fisiológico.
2. Esquecimento por repressão (Freud [1915], 1974). 3. Esquecimento por recalque (Freud [1915], 1974).

9 TIPOS ESPECÍFICOS DE MEMÓRIA
A memória explícita é adquirida de forma plenamente consciente, sendo também a mais relevante do ponto de vista clínico (aqui estão incluídas as lembranças de fatos autobiográficos). A memória implícita é adquirida de forma mais ou menos automática, o indivíduo não se dá conta de que está aprendendo esta ou aquela habilidade (aqui estão incluídos os aprendizados de habilidades motoras, p. ex., andar de bicicleta, e aquisições lingüísticas, como aprender a língua materna).

10 TIPOS ESPECÍFICOS DE MEMÓRIA
Memória declarativa diz respeito a fatos, eventos e conhecimentos que são memorizados, sendo possível, inclusive, declarar verbalmente de que forma foram memorizados. A memória declarativa é sempre explícita (plenamente consciente) e diz respeito, com mais frequência, a eventos autobiográficos e conhecimentos gerais. A memória não-declarativa refere-se a hábitos e capacidades, em geral motores, sensoriais, sensório-motores ou eventualmente linguísticos (como nadar, andar de bicicleta, tocar violão, soletrar), sobre os quais é difícil declarar como são lembrados.

11 TIPOS DE MEMÓRIA CLASSIFICADOS SEGUNDO A ESTRUTURA CEREBRAL ENVOLVIDA
1. Memória de trabalho: regiões corticais pré-frontais 2. Memória episódica: regiões da face medial dos lobos temporais, particularmente o hipocampo e os córtices entorrinal e perirrinal. 3. Memória semântica: regiões inferiores e laterais dos lobos temporais 4. Memória de procedimentos: área motora suplementar (lobos frontais), os gânglios da base e o cerebelo.

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16 ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS
A hipermnésia traduz mais a aceleração geral do ritmo psíquico que uma alteração propriamente da memória. Denomina-se amnésia, de forma genérica, a perda da memória, seja a da capacidade de fixar ou a da capacidade de manter e evocar antigos conteúdos mnêmicos.

17 As alterações qualitativas da memória envolvem sobretudo a deformação do processo de evocação de conteúdos mnêmicos previamente fixados. Ilusões mnêmicas Alucinações mnêmicas Fabulações Criptominésias Ecmnésia Lembranças obsessivas Agnosias

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19 AFETIVIDADE

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21 CATATIMIA Bleuler (1942) denominou de catatimia a importante influência que a vida afetiva, o estado de humor, as emoções, os sentimentos e as paixões exercem sobre as demais funções psíquicas. A pesquisa psicopatológica tem identificado historicamente quão penetrante é a influência da afetividade sobre toda a vida mental.

22 ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA AFETIVIDADE
Alterações do humor: Distimia, em psicopatologia geral, é o termo que designa a alteração básica do humor, tanto no sentido da inibição como no sentido da exaltação. Depressão.

23 ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA AFETIVIDADE
O termo disforia, por sua vez, diz respeito à distimia acompanhada de uma tonalidade afetiva desagradável, mal-humorada. No espectro maníaco, o termo euforia, ou alegria patológica, define o humor morbidamente exagerado, no qual predomina um estado de alegria intensa e desproporcional às circunstâncias. A puerilidade é uma alteração do humor que se caracteriza pelo aspecto infantil, simplório, regredido.

24 ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA AFETIVIDADE
No estado de êxtase, há uma experiência de beatitude, uma sensação de dissolução do Eu no todo, de compartilhamento íntimo do estado afetivo interior com o mundo exterior, muitas vezes com colorido hipertímico e expansivo.

25 ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA AFETIVIDADE
Na irritabilidade patológica, há hiper-reatividade desagradável, hostil e, eventualmente, agressiva a estímulos (mesmo leves) do meio exterior. Qualquer estímulo é sentido como perturbador, e o indivíduo reage prontamente de forma disfórica.

26 ANSIEDADE, ANGÚSTIA E MEDO
O termo angústia relaciona-se diretamente à sensação de aperto no peito e na garganta, de compressão, sufocamento. Assemelha-se muito à ansiedade, mas tem conotação mais corporal e mais relacionada ao passado.

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28 ALTERAÇÕES DAS EMOÇÕES E DOS SENTIMENTOS
Apatia Hipomodulação do afeto Inadequação do afeto ou paratimia Pobreza de sentimentos e distanciamento afetivo Embotamento afetivo e devastação afetiva Sentimento de falta de sentimento Anedonia Indiferença afetiva Labilidade afetiva e incontinência afetiva Ambivalência afetiva Neotimia Medo Fobias Pânico

29 VONTADE E PSICOMOTRICIDADE
Instinto Desejo Motivação FASES: 1. A fase de intenção ou propósito; 2. A fase de deliberação; 3. A fase de decisão propriamente dita; 4. A fase de execução.

30 ALTERAÇÕES DA VONTADE HIPOBULIA/ABULIA: Geralmente, a hipobulia/ abulia encontra-se associada à apatia (indiferença afetiva), à fadiga fácil, à dificuldade de decisão, tão típicas dos depressivos graves. A abulia não se confunde com a ataraxia, que é um estado de indiferença volitiva e afetiva desejada e buscada ativamente pelo indivíduo.

31 ATOS IMPULSIVOS E ATOS COMPULSIVOS
O ato impulsivo abole abruptamente as fases de intenção, deliberação e decisão. Os impulsos patológicos são tipos de atos impulsivos, nos quais predominam as ações psicomotoras automáticas, sem reflexão, ponderação ou decisão prévias, de tipo instantâneo e explosivo. O ato compulsivo, ou compulsão, difere do ato impulsivo por ser reconhecido pelo indivíduo como indesejável e inadequado, assim como pela tentativa de refreá-lo ou adiá-lo.

32 TIPOS DE IMPULSOS E COMPULSÕES PATOLÓGICAS
Automutilação. Frangofilia. Piromania. O impulso e o ato suicida parecem ocorrer em todas as culturas.

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34 TIPOS DE IMPULSOS E COMPULSÕES PATOLÓGICAS
Impulsos e compulsões relacionados à ingestão de substâncias ou alimentos. Atos e compulsões relacionados ao desejo e comportamento sexual. Outros impulsos e compulsões: Poriomania; cleptomania; jogo patológico; compulsão por comprar; por internet e vídeo games; negativismo; automatismo, dentre outros.

35 ALTERAÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE
Agitação Lentificação Estupor Catalepsia Catalexia Estereotipias motoras Maneirismos Tiques

36 Outros tipos Alteração da marcha (quadro 17.4).
Outras alterações da psicomotricidade e apraxias. Alterações motoras relacionadas ao uso de psicofármacos e a doenças neurológicas.

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39 PENSAMENTO O pensamento se constitui a partir de elementos sensoriais, que, embora não sejam propriamente intelectivos, podem fornecer substrato para o processo do pensar: são as imagens perceptivas e as representações. O conceito, o juízo e o raciocínio. No processo de pensar distinguem-se: o curso do pensamento, a forma ou estrutura do pensamento e o conteúdo ou temática do pensamento.

40 ALTERAÇÕES DOS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DO PENSAMENTO
CONCEITO: Desintegração dos conceitos; Condensação dos conceitos. JUÍZO: Juízo deficiente ou prejudicado; Juízo de realidade ou delírio. RACIOCÍNIO: Princípio da identidade; Princípio da causalidade; Lei da parte e do todo.

41 TIPOS ALTERADOS DE PENSAMENTO
Pensamento mágico. Pensamento dereístico. Pensamento concreto ou concretismo. Pensamento inibido. Pensamento vago. Pensamento prolixo. Pensamento deficitário (ou oligofrênico). Pensamento demencial. Pensamento confusional. Pensamento desagregado. Pensamento obsessivo.

42 ALTERAÇÕES DO PROCESSO DE PENSAR
CURSO ou FORMA: lento, acelerado, bloqueio, roubo, frouxo, dissociado dentre outros. CONTEÚDO: 1. Persecutórios; 2. Depreciativos; 3. Religiosos; 4. Sexuais; 5. De poder, riqueza, prestígio ou grandeza; 6. De ruína ou culpa; 7. Conteúdos hipocondríacos.

43 JUÍZO DE REALIDADE (DELÍRIO)
Segundo Nobre de Melo (1979), por meio dos juízos o ser humano afirma a sua relação com o mundo, discerne a verdade do erro, assegura-se da existência ou não de um objeto perceptível (juízo de existência), assim como distingue uma qualidade de outra (juízo de valor). Ajuizar quer dizer julgar. Os erros são psicologicamente compreensíveis, enquanto o delírio tem como característica principal a incompreensibilidade.

44 ATENÇÃO! As crenças culturalmente sancionadas não devem ser confundidas com os sintomas psicopatológicos.

45 ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO JUÍZO
Ideias prevalentes ou sobrevaloradas (idéias errôneas por superestimação afetiva). O DELÍRIO: As idéias delirantes, ou delírio, são juízos patologicamente falsos. Dessa forma, o delírio é um erro do ajuizar que tem origem na doença mental.

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47 INDÍCIOS IMPORTANTES DO DELÍRIO
1. O doente apresenta uma convicção extraordinária (ausserge wöhnlinche Überzeugung), uma certeza subjetiva praticamente absoluta (subjektive Gewissheit). A sua crença é total; a seu ver, não se pode colocar em dúvida a veracidade de seu delírio. 2. É impossível a modificação do delírio pela experiência objetiva, por provas explícitas da realidade, por argumentos lógicos, plausíveis e aparentemente convincentes. Assim, diz-se que o delírio é irremovível, mesmo pela prova de realidade mais cabal, ele não é passível de ser influenciado externamente (Unbeeinflussbarkeit) por pessoas que queiram demover o delirante de suas crenças.

48 INDÍCIOS IMPORTANTES DO DELÍRIO
3. O delírio é, quase sempre, um juízo falso; o seu conteúdo é impossível. 4. O delírio é uma produção associal, idiossincrática em relação ao grupo cultural do doente. Geralmente se trata de uma convicção de um só homem.

49 DIMENSÕES 1. Grau de convicção. 2. Extensão.
3. Bizarrice ou implausibilidade. 4. Desorganização. 5. Pressão ou preocupação. 6. Resposta afetiva ou afeto negativo. 7. Comportamento desviante.

50 ESTRUTURA 1. Delírios simples (monotemáticos).
2. Delírios complexos (pluritemáticos). 3. Delírios não-sistematizados. 4. Delírios sistematizados.

51 OS TIPOS DE DELÍRIO SEGUNDO SEUS CONTEÚDOS
Delírios de perseguição: persecutório ou de perseguição; referência (de alusão ou auto-referência). Delírio De Influência Ou Controle (Também Denominado Vivências De Influência). Delírio de relação. De grandeza. Místico ou religioso. Ciúmes e infidelidade. Erótico. De ruína. De culpa e de auto acusação. De negação de órgãos. Hipocondríaco.

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55 LINGUAGEM

56 ALTERAÇÕES Afasia: É a perda da linguagem, falada e escrita, por incapacidade de compreender e utilizar os símbolos verbais. Parafasias: São formas mais discretas de déficit de linguagem, nas quais o indivíduo deforma determinadas palavras, como designar de “cameila” a cadeira, de “ibro” o livro, e assim por diante. Agrafia: É a perda, por lesão orgânica, da linguagem escrita, sem que haja qualquer déficit motor ou perda cognitiva global.

57 ALTERAÇÕES Alexia: É a perda, de origem neurológica, da capacidade previamente adquirida para a leitura. Disartria: É a incapacidade de articular corretamente as palavras devido a alterações neuronais referentes ao aparelho fonador, alterações estas que produzem paresias, paralisias ou ataxias da musculatura da fonação. Disfonia e disfemia: a disfonia é a alteração da fala produzida pela mudança na sonoridadedas palavras. A disfemia é a alteração da linguagem falada sem qualquer lesão ou disfunção orgânica, determinada por conflitos e fatores psicogênicos.

58 ALTERAÇÕES Dislalia: É a alteração da linguagem falada que resulta da deformação, da omissão ou da substituição dos fonemas, não havendo alterações identificáveis nos movimentos dos músculos que participam da articulação e da emissão das palavras.

59 Alterações da linguagem associadas a transtornos psiquiátricos primários
Logorréia, taquifasia e loquacidade. Bradifasia. Mutismo. Perseveração e estereotipia verbal. Ecolalia. Palilalia e logoclonia. Tiques verbais ou fonéticos e coprolalia. Glossolalia.

60 A LINGUAGEM NA ESQUIZOFRENIA
O sinal extremo da desarmonia das estruturas de pensamento e de linguagem é o desenvolvimento de uma linguagem completamente incompreensível, uma língua privada (do doente) que ninguém entende, denominada criptolalia.

61 A LINGUAGEM DO PACIENTE COM DEMÊNCIA
Alterações como as parafasias (deformações de palavras existentes; “caneira”, em vez de “cadeira”) e, mais frequentemente, a dificuldade em encontrar as palavras. Segundo Bleuler (1985), há, nesta fase, uma dificuldade em utilizar nas conversas palavras menos familiares ou de som estranho, assim como os nomes próprios. O paciente tende a usar termos vagos e inespecíficos como “o prédio” em vez de “a prefeitura” ou “o hospital”; “o homem”, em vez de “o pedreiro” ou “o médico”.

62 A CONSCIÊNCIA E A VALORAÇÃO DO EU E SUAS ALTERAÇÕES
A noção de que algo existe “fora” (o externo à criança) marca o instante de singular significação para a formação do que se entende por “consciência do Eu”.

63 ALTERAÇÕES Alteração da consciência da existência.
Alteração da consciência de execução Alterações do eu corporal (alterações do esquema corporal)

64 ALTERAÇÕES DA IMAGEM OU DO ESQUEMA CORPORAL EM ALGUNS TRANSTORNOS MENTAIS
O deprimido O maníaco Os esquizofrênicos Os anoréxicos O narcisista

65 Os transtornos de identidade
Transtornos e problemas com a identidade psicossocial estão relacionados à confusão de identidade, à desorientação em relação ao que o indivíduo é no contexto sociocultural, ao que esperam dele, como se sente, qual o seu lugar no mundo, e assim por diante.

66 PERSONALIDADE Conjunto integrado de traços psíquicos, consistindo no total das características individuais, em sua relação com o meio, incluindo todos os fatores físicos, biológicos, psíquicos e socioculturais de sua formação, conjugando tendências inatas e experiências adquiridas no curso de sua existência”.

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69 TRANSTORNOS DA PERSONALIDADE

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73 INTELIGÊNCIA A inteligência pode ser definida como o conjunto das habilidades cognitivas do indivíduo, a resultante, o vetor final dos diferentes processos intelectivos. As principais habilidades incluídas no constructo inteligência são: raciocínio, planejamento, resolução de problemas, pensamento abstrato, compreensão de ideias complexas, aprendizagem rápida e aprendizagem a partir da experiência.

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