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Disciplina farmacognosia

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Apresentação em tema: "Disciplina farmacognosia"— Transcrição da apresentação:

1 Disciplina farmacognosia

2 Referências:

3 História, Conceitos e importância da Farmacognosia, Etnofarmacologia
Profa. Daniela de Paula

4 Referências OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos da Farmacobotânica e de morfologia vegetal. 3 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2009. OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. AKISUE, M.K. Farmacognosia: Identificação de drogas vegetais. 2 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2014. ROBBERS, J.E.; SPEEDIE, M.K.; TYLER, V.E. Farmacognosia e Farmacobiotecnologia. São Paulo: Premier, 1997. SIMÕES, C.M.O. et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5 ed. Porto Alegre/Florianópolis: Editora da UFRGS/Editora da UFSC, 2004.

5 História “Materia medica” Dioscórides (grécia, século I)
Refere-se as coleções (tratados) sobre o conhecimento médico e farmacêutico do ocidente; Dioscórides (grécia, século I) 600 plantas 15 séculos

6 História Matéria Medicinal Século XIX Farmacognosia Farmacologia
Ação do princípio Farmacognosia J.Adan Schmidt, Viena, 1811 Química + Farmacologia + Botânica Final do séc. XIX Isolamento de várias substâncias naturais Início da síntese orgânica

7 História Exemplos de substâncias naturais descobertas no século XIX

8 História Cromatografia e outras técnicas de identificação
Do início à metade do séc. XX Últimas duas décadas do século XX e sec. XXI Cromatografia e outras técnicas de identificação Química de Produtos Naturais Biossíntese de produtos naturais; Síntese de produtos naturais Ascensão e queda de pesquisa da farmacognosia “Onda verde” Aquecimento de pesquisa com produtos naturais Legislação brasileira sobre fitoterápicos Aumento no consumo de fitoterápicos Pesquisa de ponta e alta tecnologia (biologia molecular, enzimologia, etc.) Inclusão de ferramentas computacionais e metodológicas; Multidisciplinar Final do século XX – avanços da orgânica

9 História

10 História da farmacognosia no Brasil
Nos relatos portugueses sobre o Brasil, os indígenas eram sadios, haviam poucas doenças e os que adoeciam recorriam ao pajé. Em 1530, chegam os primeiros médicos que trouxeram remédios que se deterioraram com o tempo e a solução foi aproveitar a flora nativa. Em 1532 chegam os negros, e em 1549 chegam os jesuítas; Neste período foram identificadas 24 espécies que eram usadas também em outros países, com destaque para nomes populares como: Artemísia, crista-de-galo, coentro, hortelã, carrapateira, mastruço, limão-bravo, capim pé-de-cabra, entre outros. Nos relatos portugueses sobre o Brasil, os indígenas eram sadios, havia poucas doenças e os que adoeciam recorriam ao pajé ,uma espécie de sacerdote, que atendia ao enfermo por meio de práticas místicas e mágicas, além da manipulação da flora nativaOs jesuitas . Alguns jesuítas haviam estudado medicina, outros foram aprendendo na prática. Esclarecidos e observadores, esses missionários adquiriram os conhecimentos da medicina indígena, identificaram os vegetais terapêuticos, cultivaram e experimentaram e exportaram ervas variadas para a Europa, sendo algumas incorporadas à farmacopéia mundial

11 História da farmacognosia no Brasil
Os viajantes sempre se abasteciam destes remédios antes de excursionarem por regiões pouco conhecidas. Importantes literaturas foram geradas sobre a flora Brasileira: Pero de Magalhães Gândavo que escreveu "História da Província de Santa Cruz (a que vulgarmente chamamos Brasil)" em 1576, Gabriel Soares de Souza, o autor de "Tratado Descritivo do Brasil", de Este denominava os produtos medicinais utilizados pelos índios de "as árvores e ervas da virtude". Georg Marcgrave, originário da Alemanha, Johannes de Laet, e o médico de Maurício de Nassau, Willem Piso. - "Historia Naturalis Brasiliae“, 1648 A contribuição de Piso consiste de quatro extensas discussões. A primeira sobre o ar, a água e a topografia do Brasil. A segunda, sobre doenças endêmicas locais. A terceira, sobre venenos e seus antídotos. E a quarta sobre plantas medicinais. Este livro representa a primeira história natural completa da América do Sul. Falar da quinina. Os primeiros médicos portugueses que vieram para o Brasil, diante da escassez, na colônia, de remédios empregados na Europa, muito cedo foram obrigados a perceber a importância dos remédios indígenas. Os viajantes sempre se abasteciam destes remédios antes de excursionarem por regiões pouco conhecidas. Os primeiros cronistas da história brasileira, para citar apenas dois, foram: Pero de Magalhães Gândavo que escreveu "História da Província de Santa Cruz (a que vulgarmente chamamos Brasil)" em 1576, e Gabriel Soares de Souza, o autor de "Tratado Descritivo do Brasil", de Este último denominava os produtos medicinais utilizados pelos índios de "as árvores e ervas da virtude". A vinda da Corte Real para o Brasil, em 1808, e o decreto de D. João VI que abriu os portos brasileiros às nações amigas. foi a partir deste decreto que começaram a chegar ao país às primeiras expedições científicas, cujo principal objetivo era dar conhecimento aos europeus da exuberância de nossa fauna e de nossa flora. A maioria dos naturalistas destas expedições veio com a incumbência de coletar espécimes de animais e de plantas para os museus europeus. Não se pode, entretanto, deixar de mencionar que a Europa já tinha conhecimento, há muito tempo, de plantas medicinais brasileiras, através da obra "Historia Naturalis Brasiliae". Três homens foram responsáveis pelo conteúdo desta obra: Georg Marcgrave, originário da Alemanha, Johannes de Laet, e o médico de Maurício de Nassau, Willem Piso. A contribuição de Piso consiste de quatro extensas discussões. A primeira sobre o ar, a água e a topografia do Brasil. A segunda, sobre doenças endêmicas locais. A terceira, sobre venenos e seus antídotos. E a quarta sobre plantas medicinais. Este livro representa a primeira história natural completa da América do Sul. Na mesma expedição científica vieram o médico e botânico Carl Friederich von Martius e o zoólogo Johann Baptist Spix, dois dos iniciadores do estudo sistemático da flora e da fauna brasileiras. Martius teve implicação direta com o início da fitoquímica brasileira. Esta afirmação é feita porque foi por sugestão de von Martius que o jovem farmacêutico alemão, Theodoro Peckolt, em 1847, veio para o Brasil para estudar a flora. “As plantas brasileiras não apenas curam: fazem milagres” (Von Martius, botânico alemão)

12 História da farmacognosia no Brasil
A vinda da Corte Real para o Brasil, em 1808, e o decreto de D. João VI que abriu os portos brasileiros às nações amigas. Expedições – naturalistas com a incumbência de coletar espécimes de animais e de plantas para os museus europeus. O médico e botânico Carl Friederich von Martius e o zoólogo Johann Baptist Spix, dois dos iniciadores do estudo sistemático da flora e da fauna brasileiras. Jovem farmacêutico alemão, Theodoro Peckolt, em 1847. Este farmacêutico pode ser considerado, pelo seu trabalho fantástico, o pai da fitoquímica brasileira. Instalou-se em Cantagalo no Estado do Rio de Janeiro, a mesma cidade onde nasceu Rodolpho Albino Dias da Silva ( ), o autor único da primeira farmacopéia brasileira, Peckolt mudou-se mais tarde para o Rio de Janeiro onde fundou a Farmácia Peckolt. Os primeiros médicos portugueses que vieram para o Brasil, diante da escassez, na colônia, de remédios empregados na Europa, muito cedo foram obrigados a perceber a importância dos remédios indígenas. Os viajantes sempre se abasteciam destes remédios antes de excursionarem por regiões pouco conhecidas. Os primeiros cronistas da história brasileira, para citar apenas dois, foram: Pero de Magalhães Gândavo que escreveu "História da Província de Santa Cruz (a que vulgarmente chamamos Brasil)" em 1576, e Gabriel Soares de Souza, o autor de "Tratado Descritivo do Brasil", de Este último denominava os produtos medicinais utilizados pelos índios de "as árvores e ervas da virtude". A vinda da Corte Real para o Brasil, em 1808, e o decreto de D. João VI que abriu os portos brasileiros às nações amigas. foi a partir deste decreto que começaram a chegar ao país às primeiras expedições científicas, cujo principal objetivo era dar conhecimento aos europeus da exuberância de nossa fauna e de nossa flora. A maioria dos naturalistas destas expedições veio com a incumbência de coletar espécimes de animais e de plantas para os museus europeus. Não se pode, entretanto, deixar de mencionar que a Europa já tinha conhecimento, há muito tempo, de plantas medicinais brasileiras, através da obra "Historia Naturalis Brasiliae". Três homens foram responsáveis pelo conteúdo desta obra: Georg Marcgrave, originário da Alemanha, Johannes de Laet, e o médico de Maurício de Nassau, Willem Piso. A contribuição de Piso consiste de quatro extensas discussões. A primeira sobre o ar, a água e a topografia do Brasil. A segunda, sobre doenças endêmicas locais. A terceira, sobre venenos e seus antídotos. E a quarta sobre plantas medicinais. Este livro representa a primeira história natural completa da América do Sul. Na mesma expedição científica vieram o médico e botânico Carl Friederich von Martius e o zoólogo Johann Baptist Spix, dois dos iniciadores do estudo sistemático da flora e da fauna brasileiras. Martius teve implicação direta com o início da fitoquímica brasileira. Esta afirmação é feita porque foi por sugestão de von Martius que o jovem farmacêutico alemão, Theodoro Peckolt, em 1847, veio para o Brasil para estudar a flora.

13 História Plantas medicinais x polêmica
Pau Brasil roubaram dos povos indígenas da região o segredo de como extrair um pigmento vermelho do Pau Brasil. A árvore que deu ao Brasil seu nome, está sendo preservada apenas em alguns jardins botânicos. Açaí Fruto da palmeira Euterpe oleracea da região amazônica que teve seu nome registrado no Japão, em Por causa de pressão de organizações não-governamentais da Amazônia, o governo japonês cancelou esta patente.

14 História Plantas medicinais x polêmica
Espinheira Santa A espinheira santa (Maytenus ilicifolia) é nativa de muitas partes da América do Sul e sudeste do Brasil. A empresa japonesa Nippon Mektron detém uma patente de um remédio que se utiliza do extrato da espinheira santa, desde 1996. Curare Usada tradicionalmente por algumas etnias indígenas da Amazônia. Alexander von Humboldt foi o primeiro Europeu, em 1800, a testemunhar e descrever como os ingredientes eram preparados. O curare começaria a ser utilizado como um anestésico em 1943, quatro anos depois que seu ingrediente ativo, o d-tubocurarine foi isolado. Curare - Usada tradicionalmente por algumas etnias indígenas da Amazônia, para envenenar as pontas de suas flechas cuja fórmula foi mantida em segredo pelos índios durante séculos, Alexander von Humboldt foi o primeiro Europeu, em 1800, a testemunhar e descrever como os ingredientes eram preparados. O curare começaria a ser utilizado como um anestésico em 1943, quatro anos depois que seu ingrediente ativo, o d-tubocurarine foi isolado.

15 História Plantas medicinais x polêmica
Jaborandi Planta (Pilocarpus pennatifolius) só encontrada no Brasil, o jaborandi tem sua patente registrada pela indústria farmacêutica alemã Merk, em 1991. Mandioca A Biolink quer patentear cumaniol, uma substância extraída de um veneno feito da mandioca selvagem, usado para pesca na Amazônia. O novo produto, de acordo com a companhia Canadense, pode ser usado para parar o coração durante cirurgias delicadas. Curare - Usada tradicionalmente por algumas etnias indígenas da Amazônia, para envenenar as pontas de suas flechas cuja fórmula foi mantida em segredo pelos índios durante séculos, Alexander von Humboldt foi o primeiro Europeu, em 1800, a testemunhar e descrever como os ingredientes eram preparados. O curare começaria a ser utilizado como um anestésico em 1943, quatro anos depois que seu ingrediente ativo, o d-tubocurarine foi isolado.

16 História da farmacognosia no Brasil
OMS, 1978, Saúde para todos no ano 2000; Atualmente 80% da população mundial utiliza como terapêutica Brasil é o pais com maior biodiversidade genética do mundo, contando com mais de espécies catalogadas ( ). Pirataria Farmacêutico é prescritor de fitoterápicos; Os primeiros médicos portugueses que vieram para o Brasil, diante da escassez, na colônia, de remédios empregados na Europa, muito cedo foram obrigados a perceber a importância dos remédios indígenas. Os viajantes sempre se abasteciam destes remédios antes de excursionarem por regiões pouco conhecidas. Os primeiros cronistas da história brasileira, para citar apenas dois, foram: Pero de Magalhães Gândavo que escreveu "História da Província de Santa Cruz (a que vulgarmente chamamos Brasil)" em 1576, e Gabriel Soares de Souza, o autor de "Tratado Descritivo do Brasil", de Este último denominava os produtos medicinais utilizados pelos índios de "as árvores e ervas da virtude". A vinda da Corte Real para o Brasil, em 1808, e o decreto de D. João VI que abriu os portos brasileiros às nações amigas. foi a partir deste decreto que começaram a chegar ao país às primeiras expedições científicas, cujo principal objetivo era dar conhecimento aos europeus da exuberância de nossa fauna e de nossa flora. A maioria dos naturalistas destas expedições veio com a incumbência de coletar espécimes de animais e de plantas para os museus europeus. Não se pode, entretanto, deixar de mencionar que a Europa já tinha conhecimento, há muito tempo, de plantas medicinais brasileiras, através da obra "Historia Naturalis Brasiliae". Três homens foram responsáveis pelo conteúdo desta obra: Georg Marcgrave, originário da Alemanha, Johannes de Laet, e o médico de Maurício de Nassau, Willem Piso. A contribuição de Piso consiste de quatro extensas discussões. A primeira sobre o ar, a água e a topografia do Brasil. A segunda, sobre doenças endêmicas locais. A terceira, sobre venenos e seus antídotos. E a quarta sobre plantas medicinais. Este livro representa a primeira história natural completa da América do Sul. Na mesma expedição científica vieram o médico e botânico Carl Friederich von Martius e o zoólogo Johann Baptist Spix, dois dos iniciadores do estudo sistemático da flora e da fauna brasileiras. Martius teve implicação direta com o início da fitoquímica brasileira. Esta afirmação é feita porque foi por sugestão de von Martius que o jovem farmacêutico alemão, Theodoro Peckolt, em 1847, veio para o Brasil para estudar a flora. Biodiversidade é a variedade existene entre organismos vivos e complexidade ecologica. Crescimento do mercado – 10 a 14% ao ano

17 História da farmacognosia no Brasil
Mercado em expansão: Elevado custo da assistência médica privada e dos medicamentos alopáticos; Falta de acesso as medicamento Insatisfação com os resultados da medicina tradicional; Efeitos indesejáveis e prejuízos acarretados pelo uso abusivo/incorreto dos medicamentos; Consciência ecológica; Crença popular: natural é inócuo

18 História da farmacognosia no Brasil Uso de plantas medicinais pela população
Empirirsmo x científico Remédio x medicamento

19 Farmacognosia É a ciência que trata da história, do tratamento, da conservação, da identificação, da avaliação e do emprego das drogas de origem animal e vegetal. Origem vegetal: seleção, cultura e colheita Origem animal: seleção e criação de animais Termo: Pharmakon – droga, medicamento, remédio, veneno Gnosis - conhecimento Outros países: Alemanha – Biologia Farmacêutica França – Matéria Médica Brasil - Biofarmacognosia

20 Farmacognosia Farmacobotânica/Farmacozoologia
Isolar, identificar, separar e quantificar os princípios ativos* Produção das drogas** Seleção Cultura/criação Colheita/obtenção Preparação/conservação Identificação e pureza das drogas Dispensação de drogas Embalagem, Rótulos, Advertências, modo de usar Estudos farmacodinâmicos e toxicológicos Uso Áreas de interface: química, famacologia, botânica, zoologia, genpetica, física farmacotécnica, química farmacêutica, controle, bromatologia * Farmacoquímica * *Farmacoergasia

21 Farmacognosia: Objetivos
Determinar a origem sistemática das espécies (planta ou animal) que as drogas são originárias. Estabelecer características morfoanatômica (microscópica e macroscópica) e organoléptico para identificação. Investigar os métodos ideais de produção de drogas: colheita, armazenamento, extração de princípios ativos, entre outros. Estabelecer a composição química da droga Obter extratos da droga contendo os ingredientes ativos. Controlar a qualidade da droga, assegurando a ausência de certos produtos químicos tóxicos e prevenção de adulteração e falsificação. Definir as propriedades farmacológicas do medicamento, ou seja, que a sua atividade. Investigar novas substâncias ativas que podem representar um ponto de partida para a concepção de novos medicamentos no futuro.

22 Conceitos farmacognósticos
Planta medicinal É todo vegetal que contém um ou vários de seus órgãos, substâncias que podem ser empregadas para fins terapêuticos ou precursores de substâncias utilizadas para tais fins. Espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos; (RDC 26/ 2014) Planta medicinal fresca: a planta medicinal usada logo após a colheita/coleta sem passar por qualquer processo de secagem; (RDC 26/ 2014)

23 Conceito farmacognóstico de drogas
Matéria sem vida que sofreu alguma transformação para servir de base para medicamento; Todo vegetal ou animal (parte ou produtos derivados) que após sofrerem processos de coleta, preparo e conservação, possuam composição e propriedades tais que possibilitam o seu uso terapêutico. Para uma matéria ser considerada droga: Ser de origem animal ou vegetal; Ter sido submetida a processo de coleta, preparo e conservação; Ter propriedades farmacodinâmicas, uso terapêutico ou ter alguma necessidade farmacêutica; Não ser obtida através de processos extrativos delicados. i) Planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos (Brasil, 2009).  ii) Droga vegetal: planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta, estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. (Brasil, 2013a). iii) Chá medicinal: droga vegetal com fins medicinais a ser preparada por meio de infusão, decocção ou maceração em água pelo consumidor (Brasil, 2014a). O chá medicinal ou a droga vegetal como produto acabado são considerados fitoterápicos. iv) Fitoterápico: produto obtido da planta medicinal, ou de seus derivados, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa (Brasil, 2009). v) Medicamento fitoterápico: é aquele obtido com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia seja baseada em evidências clínicas e que seja caracterizado pela constância de sua qualidade (Brasil, 2014a). vi) Produto tradicional fitoterápico: aquele obtido com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnico-científica e que seja concebido para ser utilizado sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de monitorização (Brasil, 2014a). vii) Fitoterápico manipulado: preparação magistral e oficinal de fitoterápico em farmácia de manipulação e em Farmácia Viva (Brasil, 2007c, 2013b). viii) Fitoterápico industrializado: pode ser considerado o produto tradicional fitoterápico e o medicamento fitoterápico (Brasil, 2014a). 

24 Conceito farmacognóstico da droga
Segundo a sua origem a droga pode ser classificada em três tipos: Droga animal Droga vegetal Planta medicinal ou suas partes, após processos de coleta, estabilização e secagem, podendo ser íntegra, rasurada , triturada ou pulverizada; Droga derivada. Produtos de extração da matéria-prima vegetal: extrato, tintura, óleo, cera, exsudato, suco, e outros. É caracterizado pela reprodutibilidade e constância de sua qualidade. Produto da extração da planta medicinal fresca ou da droga vegetal, que contenha as substâncias responsáveis pela ação terapêutica, podendo ocorrer na forma de extrato, óleo fixo e volátil, cera, exsudato e outros. (RDC 26/14)

25 Conceito farmacognóstico da droga
Fitocomplexo Conjunto de princípios ativos e inativos Princípio ativo Uma substância ou um conjunto de substâncias quimicamente conhecidas e com atividade farmacológica. Princípios ativos primários e secundários Princípio inativo Conjunto de substâncias presentes na planta sem atividade farmacodinâmica Marcador Composto ou classe de compostos presentes na matéria prima vegetal, preferencialmente tendo correlação com o efeito terapêutico que é utilizado como referência no controle da qualidade da matéria-prima vegetal e do fitoterápico

26 Conceitos farmacognósticos
Fitoterápico: É uma mistura complexa Produto obtido de matéria-prima ativa vegetal, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa, incluindo medicamento fitoterápico e produto tradicional fitoterápico, Simples, quando o ativo é proveniente de uma única espécie vegetal medicinal, Composto, quando o ativo é proveniente de mais de uma espécie vegetal; (RDC 26/ 2014) i) Planta medicinal: espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos (Brasil, 2009).  ii) Droga vegetal: planta medicinal, ou suas partes, que contenham as substâncias, ou classes de substâncias, responsáveis pela ação terapêutica, após processos de coleta, estabilização, quando aplicável, e secagem, podendo estar na forma íntegra, rasurada, triturada ou pulverizada. (Brasil, 2013a). iii) Chá medicinal: droga vegetal com fins medicinais a ser preparada por meio de infusão, decocção ou maceração em água pelo consumidor (Brasil, 2014a). O chá medicinal ou a droga vegetal como produto acabado são considerados fitoterápicos. iv) Fitoterápico: produto obtido da planta medicinal, ou de seus derivados, exceto substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa (Brasil, 2009). v) Medicamento fitoterápico: é aquele obtido com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e eficácia seja baseada em evidências clínicas e que seja caracterizado pela constância de sua qualidade (Brasil, 2014a). vi) Produto tradicional fitoterápico: aquele obtido com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnico-científica e que seja concebido para ser utilizado sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de monitorização (Brasil, 2014a). vii) Fitoterápico manipulado: preparação magistral e oficinal de fitoterápico em farmácia de manipulação e em Farmácia Viva (Brasil, 2007c, 2013b). viii) Fitoterápico industrializado: pode ser considerado o produto tradicional fitoterápico e o medicamento fitoterápico (Brasil, 2014a). 

27 Conceitos farmacognósticos
Fitoterápico industrializado: Medicamento fitoterápico: é aquele obtido com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais, cuja segurança e eficácia seja baseada em evidências clínicas e que seja caracterizado pela constância de sua qualidade (Brasil, 2014a). Produto tradicional fitoterápico: aquele obtido com emprego exclusivo de matérias-primas ativas vegetais, cuja segurança e efetividade sejam baseadas em dados de uso seguro e efetivo publicados na literatura técnico-científica e que seja concebido para ser utilizado sem a vigilância de um médico para fins de diagnóstico, de prescrição ou de monitorização (Brasil, 2014a). Fitoterápico manipulado: preparação magistral e oficinal de fitoterápico em farmácia de manipulação e em Farmácia Viva (Brasil, 2007c, 2013b).

28 Conceitos farmacognósticos
Planta medicinal Fitocomplexo Planta medicinal fresca Droga Vegetal Droga derivada Fitoterápico Industrializado Medicamento Produto tradicional fitoterápico Manipulado Matéria-prima vegetal

29 Importância dos produtos medicinais de origem natural
Papéis importantes na medicina moderna: Fornecer medicamentos de síntese difícil Ex.: digoxina, morfina, antibióticos Servir de base para medicamentos semissintéticos Ex.: variações das moléculas de morfina Uso como protótipos ou modelos para medicamentos sintéticos; Ex.: procaína Alguns produtos naturais inativos podem servir como base para produtos de uso terapêuticos. Ex.: taxol sintetizado a partir da bacatina III Ex.: estigmasterol do óleo de soja para produção de hidrocortisona e outros corticosteróides.

30 Importância dos produtos medicinais de origem natural – Exemplos:
Substância Natural Derivado semi-sintético Derivado sintético Sumatriptano Em 1980, farmacologista inglês Patrick Humphrey sintetizou o composto AH25086, obtido por modificação da estrutura da serotonina Diidroergotamina Em 1943, Arthur Stoll e Albert Hoffman ( ), obtiveram, pela hidrogenação parcial do ácido lisérgico Ergotamina Micotoxina 1918

31 Importância dos produtos medicinais de origem natural – Exemplos:
Substância Natural Derivado semi-sintético Derivado sintético

32 Sistemática Vegetal BARROSO, G.M. et al. Sistemática de angiospermas do Brasil. 2 ed. Viçosa: Imprensa Universitária da Universidade Federal de Viçosa, v.1, 2002. OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos da Farmacobotânica e de morfologia vegetal. 3 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2009

33 Sistemática vegetal A Sistemática ou Taxonomia Vegetal
É um ramo da Biologia Vegetal que estuda a diversidade das plantas com base na variação morfológica e nas relações evolutivas, produzindo um sistema de classificação, o qual permite estabelecer uma identificação ideal para as plantas.

34 Sistemática

35 Histórico Diversidade dos organismos (1,5 milhão descritos):
ampla variedade biológica. Diversos sistemas de classificação foram elaborados Ordenação das espécies em grupos Diferentes conjuntos de atributos

36 Histórico Classificação por hábitos das plantas
Sistemas fundamentados no hábito das plantas - arbóreas, arbustivas, subarbustivas e herbáceas - Outros cientistas da época: Dioscórides, Albertus e Magnus PAI DA BOTÂNICA (ARISTÓTELES)

37 Histórico Classificação por ação
Idade Média: Herbalistas (Brunfels, Bock, Fuchs) Propriedades medicinais das plantas Fornecem descrições e ilustrações: Facilitar a identificação

38 Histórico Classificação sistemática
Sistemas poucos elaborados que evoluiram para uma classificação sistemática, dividida em três grupos: Natural, Artificial e filogenético Classificação Natural Agrupa elementos com base num único caráter, ou em poucos caracteres 24 classes Nº de estames e pela sua posição da flor e pistilos Principal representante: Carl F. Linnaeus (Linné) ( ) – “Species Plantarum” (1753) que ficou conhecida como o “sistema sexual”.

39 Histórico Classificação sistemática
Artificial Filogenética Agrupa os elementos com base no somatório de caracteres exibidos. As plantas eram organizadas em grupos afins, pela existência de características comuns. Durou até o surgimento do Darwinismo e teoria da evolução Baseiam-se na evolução, relacionando os diversos grupos vegetais com a filogênese. Existência de um ancestral comum Jussieu - Dividiu as flores em Monocotiledôneas e Dicotiledôneas Baseia-se na variabilidade das espécies (devido a aceitação das teorias de Darwin). Relações genéticas. Leva em consideração: vegetais atuais como os de outras eras. Se firma na teoria da evolução. Obs. Sistema Filogenético ≠ Taxonomia Taxonomia: caracteres das plantas Filogenética: às mudanças desses caracteres. Alguns autores: nenhum sistema é filogenético. Termo poderia ser reservado pra tempos futuros – fatos da evolução mais esclarecidos. Ex: Cronquist, APG – avalia suas relações genéticas, leva em consideração as plantas atuais e de outras eras geológicas. August Wilhelm Eichler ( ) dividiu o Reino Vegetal em Phanerogamae e Cryptogamae Lamarck Jussieu

40 Sistemática Vegetal Taxonomia e classificação hierárquica
A taxonomia é um aspecto importantíssimo da sistemática, devido a sua função de identificar, atribuir nomes e classificar as espécies de plantas, animais e minerais. Identificação se baseia na determinação de um táxon (plural: TAXA ou TAXONS) como idêntico ou semelhante a outro já conhecido.

41 Sistemática Vegetal Taxonomia e classificação hierárquica

42 Sistemática - Taxonomia

43 Sistemática Vegetal Taxonomia e classificação hierárquica
Para a gataria, o nome genérico é Nepeta, o epíteto é o cataria, e o nome da espécie é Nepeta cataria.

44 Sistemática Vegetal Taxonomia e classificação hierárquica
Espécie Mentha sativa Hortelã pimenta Mentha piperita Hortelã verde - Mentha spicata Poejo- Mentha pulegium Hortelã Crespa - Mentha crispa Hortelã doce- Mentha arvensis Gênero Mentha Família Lamiaceae Ordem Lamiales Classe Magnoliopsida Divisão Magnoliophyta Reino Plantae

45 Sistemática Vegetal Taxonomia e classificação hierárquica
Formas de representação (itálico ou sublinhado): Erythroxylum coca Lam. ou Erythroxylum coca Lam. Autor que descreveu a espécie pela primeira vez: Coffea arábica L. Além disso, quando uma espécie muda de gênero, o nome do autor referente ao primeiro nome dado a espécie (Basiônimo) deve ser citado entre parênteses, seguido pelo nome do autor que fez a nova combinação. Por exemplo: Tabebuia alba (Cham.) Sadw.; Basiônimo: Teocoma alba Cham. negrito

46 Sistemática Vegetal Taxonomia e classificação hierárquica

47 Sistemática Vegetal Taxonomia
Viola papilonaceae Viola tricolor Viola tricolor var. hortensis

48 Sistemática vegetal Importância
Nomenclatura botânica: espécie (gênero + epíteto específico); Nomenclatura botânica completa: espécie, autor do binômio, variedade, quando aplicável, e família; Farmacopéia Brasileira: Nome oficial Nomes comuns/ nomes vulgares: Babosa, Aloe de Barbados, Aloe do Curaçao, Sábila, Zabira, Aloe del Mediterrâneo, Erba babosa, Erva de azebra, Laloi, Bamboo, Caraguatá. O nome Aloe vera seria originário do hebráico halal ou do arábico alloeh (= substância amarga, brilhante) e do latim vera (= verdadeira). Ao que tudo indica, ela é considerada uma planta poderosa há muito tempo. Antigos muçulmanos e judeus acreditavam que a babosa representava uma proteção para todos os males e, por isso, usavam as folhas até penduradas na porta de entrada da casa. Alexandre, o Grande, teria conquistado as Ilhas de Socotorá, no Oceano Índico (século IV a.C.), porque lá vegetava abundantemente um tipo de babosa que produzia uma tinta violácea. Há quem diga, entretanto, que na verdade, o conquistador conhecia os poderes cicatrizantes da babosa e seu principal interesse nas ilhas era ter plantas suficientes para curar os ferimentos dos seus soldados após as batalhas. Sendo que personagens importantes na história, como Cleópatra e Alexandre, o Grande, eram seus admiradores (VIANA, 1997). Desde a antiguidade, as plantas medicinais já eram utilizadas para a cura de inúmeras doenças. Registros históricos de 5 mil anos mostram que os sumérios já usavam ervas para fins medicinais. O primeiro livro sobre ervas já registrado data de 2700 A.C e vem dos chineses com uma lista de 365 plantas (BIAZZI, 2003). Atualmente, a

49 Sistemática vegetal Importância
Nome vulgar: Erva cidreira Indicação: calmante, dores musculares, dores de cabeça, insônia. Espécies: Melissa officilallis Lippia alba Cymbopogon citratus

50 Sistemática Vegetal Sistema de classificação de EICHLER
Segundo Erchler, o reino vegetal é dividido em dois grandes subconjuntos: baseado na presença ou ausência de órgão reprodutovos bem visíveis. O primiero, Crytogamae (não possui flor), o segundo Phanerogamae (possui flor). A gimnosperma apresenta sementes nuas, e as angiospermas, sementes nos frutos (e ainda podem ser divididas em monocotiledoneas e dicotiledoneas). Atualmente, as thallophytas foram excluidas do reino plantae. Cryptogamae Phanerogamae


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